Em pleno Século 21, diante de macro impasses que envolvem milhares/milhões de pessoas, em certas decisões para políticas públicas e de decisões judiciárias para atender as demandas em tempo hábil sem ferir os direitos humanos de indivíduos em coletivos e em grupos arregimentados, cada vez mais é necessária a intervenção de uma equipe técnica especializada na área de saúde, principalmente, para impedir erros judiciais, com decisões monocráticas, além dos erros e descasos processuais que entopem varas em fóruns e tribunais.
Por mais boa vontade e equilíbrio que tenha um magistrado ou magistrada, e queira se basear na confiança de um perito, numa forma antiga, que depois a parte vitimada tem que entrar com recursos para defender com a própria contra perícia etc. Arrastam-se anos sem solução apropriada e com a propagação da injustiça, e permanece acolhida a criminalidade dentro dos espaços que deveriam defender os mais necessitados, em contendas desiguais, mediante a hipossuficiência e a falta de defensorias públicas bem treinadas para este fim.
Atualmente, há o impasse de um cancelamento via judicial de uma ação civil pública, solicitada pelo próprio Ministério Público que concedeu a sentença, a favor de atendimentos a autistas para educação em escolas mais especializadas, alegam que é muito caro para o Estado de São Paulo, e que há uma lei federal para atender crianças nos CAPS e CAPSIS, que nada tem ver uma coisa com a outra, obviamente. E, óbvio que o Estado não precisa deste valor mínimo.
O impasse bem demonstra a falta de união das especialidades nos mais diversos segmentos da área da saúde e de educação para parecer e acompanhamento técnico de um coletivo, evitando-se assim, uma arbitrariedade do judiciário e do Ministério Público e de gestores da parte econômica do Estado de São Paulo, que atingirá um número expressivo de vidas humanas, principalmente, indefesas, e que buscam a mínima condição para atingirem um índice de autonomia e capacidade vital, que são os autistas em sua maioria.
Para entender mais a complexidade de certas pessoas em liderança, e/ou em abuso de poder em cargos estatais etc., assim como as situações anormais de certos grupos, que mais objetivam atingir fins terceiros a preço que custar, mesmo que prejudiquem inocentes, trazemos hoje uma pesquisa muito interessante para um pouco de conhecimento da alma humana, e o que há de distúrbios, e até mesmo nos problemas coletivos e nos cuidados e tratamentos coletivos. Os malefícios da saúde psicológica e mental quando não tratados, tanto afeta o indivíduo, quanto a célula familiar, a sociedade e até o regimente governamental. Isto porque pelo descaso com os mais desfavorecidos dentro de políticas de governos, é algo abusivo e discriminatório, até mesmo, pode-se considerar como um ato de eliminação de indivíduos a mingua por falta de assistência, enfim...
Há na nesta pesquisa a transcrição de um discurso de um antigo psiquiatra que contribui, não só como parte histórica, mas também, analisa e bem reflete o que isto se refere atualmente, nos comportamentos de governantes e seus assessores em áreas públicas.
As empresas já possuem metodologias de estudo para descobrir os malefícios de decisões de pessoas em seu meio que estejam afetadas de algum desvio comportamental, assim, avaliam o que afeta nas questões econômicas, sucessórias, motivação de grupo o etc.
Todavia, isto não está ainda comtemplado nas esferas governamentais. O acesso a muitas oportunidades lícitas e ilícitas, e o acesso ao poder transforma muitas pessoas, quem não entra no jogo passa a um sistema de exclusão, assédio e perseguição etc. e tudo isto é um dano psíquico muito grande, a uma ou mais pessoas, e se não diagnosticado e tratado, daí novos tipos de doenças laborais do Século 21.
Para que haja justiça, sendo um magistrado, advogados etc. especializados no campo do direito tem que reconhecer que precisa de um assessoramento técnico multidisciplinar para alguns casos de área de saúde, principalmente, quando há decisões para coletivos, ou atinge grande numero de indivíduos, mesmo que seja de uma a uma pessoa, a soma de tais atos vergonhosos é grande - um coletivo (vítimas de grandes grupos).
Além de tudo é o corporativismo contumaz, dar força ao coleguismo, e permanecem acostumados a praticar os erros e não cumprem sentenças, suas obrigações, e mantêm suas vitimas, sem indenização, ou sequer corrigem o mal feito praticado. Assim são grupos corporativistas que protegem e danificam outros grupos coletivos, ou de um a um indivíduo, que aos milhares, são exilados de seus direitos de cidadania, pelo abuso de poder e incompetência gerados dentro das entranhas do Estado, e sem avaliação psicológica de seus quadros funcionais.
O principal meio para que tudo se resolva é, sem dúvida, pela interlocução entre as partes envolvidas e criação de consensos comuns por equipes multidisciplinares em avaliação conjunta, do contrário, não se faz justiça, e, a injustiça é a continuidade dos crimes contra os direitos humanos dos vitimados, premiando os violadores s dos direitos de cidadania de mais frágeis. Como considerar justiça se o sistema permite este tipo de “desvios mentais”?
Peço perdão aquelas pessoas que têm boa fé que querem colaborar, não sabem como, e sequer têm ainda onde colaborar, mas que ainda não tiveram a coragem de se arregimentar e enfrentar o sistema desequilibrado em tantas esferas públicas; a inércia e a omissão é a mãe e avó do “vale tudo público“ que não chega a ter fim, e violenta milhões de pessoas.
Esperamos que a pesquisa traga algumas informações interessantes, cujas possam ser debatidas em escolas, empresas, templos, condomínios, sindicatos etc. ampliadas em pesquisas até mesmo, etc. e queremos destacar para exemplifica este primeiro texto, que demonstra a preocupação das empresa (mundo corporativo) em treinar suas equipes e lideranças, mostrando as consequências desastrosas de gerenciamentos neuróticos, quiçá até “grupos paranoicos” que trazem grandes danos as pessoas, equipes, organização empresarial etc. e que deve servir de exemplo para que o aparato do Estado verifique se o mesmo não está acontecendo em suas entranhas, e busquem meios de correção, evitando que decisões monocráticas ou mal assessoradas por peritos sem experiência no caso, e sem um parecer multidisciplinar, possam “torturar em massa cidadãos indefesos, quem em coletivo ou de uma a um, aos milhares.” Afinal, estamos no Século 21, já é tempo de humanizarem-se!
Receba nossa pesquisa e um fraternal abraço numa expectativa que haja paz para o coração dos familiares dos autistas, por decisões humanas de bons magistrados/boas magistradas, e as assessorias de governantes. Elisabeth Mariano.
Primeira sugestão de leitura citada acima: “Sete Estilos de uma Gestão Neurótica” Um estilo neurótico gerencial tem consequências indesejáveis para indivíduos, equipes e organização.
Autor: Por Kurt Motamedi, PhD
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