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Edição nº 112 - de 15 de Abril de 2015 a 14 de Maio de 2015

Olá Leitoras! Olá Leitores!

A injustiça promove a intolerância social

Diante dos impasses fabricados por alguns grupos sócio-políticos, cuja missão não tem clareza e nem objetiva algo transformador, e que demonstra explorar a falta de conhecimentos políticos-jurídicos e constitucionais de certos grupos inconformados, e sob liderança de egos inflamados, por sentimentos não expostos a luz do dia, atos de intolerância estão sendo apregoados, e não contemplam democraticamente o que seja justiça social.

A falta de respeito aos diferentes e excluídos sociais, cujos são seus serviçais, em maioria frequentadores até mesmo da casa e família, (cuidadores desde seus bebes até seus doentes e idosos atuam como empregadas, faxineiras, motoristas, zelador de prédios, segurança etc.)

Uma sub-lógica atualmente está sempre agindo de forma crítica: pois se houver ou fizer atendimento aos carenciados é exploração, se não o fizer é omissão... e, tudo servirá para o ”saco d e pancadas e o saco de risadas, que os hilários no escoro atrás de bastidores se divertem com a fabricação de ”bodes expiatórios” (e até já dizem “cabra expiatória porque há mulheres, em mais destaque do que eles, doe-lhes a insuportável e incurável dor de terem sido ultrapassados). O fato de que algumas pessoas que se consideram muito importantes têm consciência coletiva de que jamais conseguirão certos méritos que algumas mulheres alcançaram, e “a mãe de tudo isto é a inveja, é coisa maléfica parida em qualquer parte, logo ela gera os filhos de ódio.” Totalmente desatualizadas são tais atitudes, que não é aceita nem mesmo junto a silvícolas, ou analfabetos, pois essas classes sócias menos favorecida de todas, ainda se deixam guiar pelos bons preceitos humanos e morais em respeito até mesmo a própria família e aos que lhes rodeiam.

Triste momento, quando tantos conseguiram graduar-se academicamente, mas perderam o sentido da justiça social, até para quem lhe serve de apoio familiar e lhe serve o alimento cozido todos os dias. Conseguem tais doutores e doutoras avaliar o impacto social que causam com seus discursos vazios, sem as mão cheias de obras piedosas? A intolerância gritada e exalada, maldita e fabricada, a inércia e a omissão, a fabricação de maldades contra gente que nunca lhes importunou, recai sobre a cabeça de quem produz obras malditas e injustas, aquilo de atos maléficos que semeiam, colherão a maldição da injustiça por gerações inteiras. O maior pecado está na semeadura da injustiça. Porque da Fonte Eterna, a sede só será saciada e produzirá a energia em tudo na terra, e só jorrará nos terrenos férteis, quando houver a prática das boas obras, cujas estarão sem exclusões e omissões, sem conluios e opressões as pessoas menos favorecidas ou enfraquecidas socialmente.

A justiça social feita será a moeda comprovatória para que novamente se alcance a vitória em qualquer área da vida, quem não pratica o acolhimento das pessoas fragilizadas, e não semeia a paz social, viverá aqui a “maldição”, colherá diariamente o fruto de suas maldades até o fim.

É hora de refletir e agir de forma que as emoções de construção humana sejam viáveis em qualquer plano de ação concreta da vida de cada um.

Trazemos uma pesquisa que revela o lado da importância da justiça político-social e da justiça do mundo jurídico – judicial. Esperamos que seja útil para suas palestras, pesquisas, e estudos. Apenas rogamos que citem as fontes e seus autores/as. A pesquisa foi feita via buscador GOOGLE. Receba o fraternal abraço de Elisabeth Mariano.

Intolerância Social Na Corrupção

“O preço a pagar pela tua não participação na Política é seres governado por quem é inferior” - Platão (428 a.C. - 347 a.C.)

A reprovabilidade social em relação aos atos de corrupção foi mencionada como o mais importante instrumento de combate à disseminação dessa prática, durante evento que marcou o Dia Internacional Contra a Corrupção, promovido pelo Ministério Público de Rondônia, em parceria com a Rede de Controle do Estado.

Durante a solenidade, que reuniu instituições de controle e fiscalização, o Promotor de Justiça da Probidade Administrativa, Geraldo Henrique Ramos Guimarães, fez uma reflexão sobre o amadurecimento da população, destacando a importância do desenvolvimento do senso de cidadania critica que vem surgindo no seio social, uma mentalidade que, segundo ele, precisa ser cada vez mais estimulada nas escolas, especialmente junto às crianças.

Ao palestrar sobre a Corrupção como Ilícito de Natureza Difusa, o membro do MP-RO falou dos danos da conduta corrupta a pessoas e bens jurídicos diversos e discorreu sobre a importância da intolerância social como relação àqueles que transgridem a lei. Uma conduta ilícita, além de ferir a lei, deve atacar a tolerância social, deve provocar um sentimento de injustiça e isso passa pela formação ética e cultural de cada povo. Acredito que o Brasil vem percorrendo esse caminho, afirmou.

Ética

Platão, como Sócrates combate o relativismo moral dos sofistas. Sócrates estava convencido que os conceitos morais se podiam estabelecer racionalmente mediante definições rigorosas. Estas definições seriam depois assumidas como valores morais de validade universal. Platão atribui a estes conceito ético-políticos o estatuto de Ideias (Justiça, Bondade, Bem, Beleza, etc.), pressupondo destes logo que os mesmos são eternos e estão inscritos na alma de todos os homens. A sua validade é independente das opiniões que cada um tenha dos mesmos. Para Platão a Justiça consiste no perfeito ordenamento das 3 almas e das respectivas virtudes que lhe são próprias, guiadas sempre pela razão. A felicidade consiste neste equilíbrio.

No Brasil, de um lado o Estado institui respostas improfícuas e meramente ornamentais para a Corrupção, negligenciando a complexidade desta prática, ignorando o que está além do seu caráter delituoso e, de outro lado, os cidadãos simplificam a corrupção à caricatura da figura política de hábitos escusos, mas diferentemente do que se comumente pensa, a Corrupção "não é um fenômeno circunscrito a uma elite política perversa e sem ética, mas revela valores fortemente arraigados na população brasileira" (ALMEIDA, 2007, pág. 109), desde o começo da construção do Brasil pois foi marcada por corrupções, políticos e pessoas influentes usam do dinheiro ou de suas vantagens politicas para conseguir certos favores visando o beneficio próprio.

(Fonte: http://intoleranciasocial2013.blogspot.com/2013/11/a-reprovabilidade-social-em-relacao-aos.html)

Ingrid Haas: "a intolerância política está relacionada a sentimentos de incerteza"

Pesquisa feita por universidade dos Estados Unidos mostra que a intolerância de uma pessoa em relação a ideias diferentes das suas varia de acordo com o estado de suas emoções

Por Letícia Duarte

Se o seu nível de tolerância nas discussões políticas anda em baixa, talvez esteja na hora de rever suas emoções.

Pesquisa feita pela Universidade de Nebraska-Lincoln, nos Estados Unidos, mostrou que a intolerância de uma pessoa em relação a ideias diferentes das suas varia de acordo com o quanto seguro, incerto ou ameaçado ela se sente diante dessa oposição. A seguir, a coordenadora do estudo, Ingrid Haas, professora-assistente de ciência política, fala sobre suas conclusões:

Seu estudo mostra como a incerteza afeta a tolerância política. Qual a principal conclusão?

Nós descobrimos que a incerteza não é sempre ruim quando se trata de política. Às vezes, o sentimento de incerteza pode levar as pessoas a ter a mente mais aberta e tolerante com os outros. Entretanto, a incerteza pode não ter esse mesmo efeito se as pessoas se sentirem ameaçadas. Na verdade, quando as pessoas sentem incerteza e ameaça, isso tem o efeito contrário, levando a uma diminuição global na tolerância. Assim, a mensagem que fica é que a incerteza pode ser boa para a tolerância e o debate político, mas apenas se for possível minimizar sentimentos negativos ou ameaçadores que podem vir junto com essa incerteza.

Como o estudo foi produzido? Como se medem emoções?

Usamos um modelo experimental em que os participantes são levados a um laboratório da universidade, e influenciamos as emoções que sentiam, fazendo -os escreverem ou imaginarem situações específicas. Depois de os participantes completarem as tarefas emocionais, medimos o nível de tolerância política. Então, podemos ver se a influência nas emoções das pessoas tinha efeito sobre os níveis de tolerância. Esses tipos de tarefas têm sido muitas vezes usado em pesquisas de psicologia ou política para estudar mais diretamente os efeitos da emoção. Assim, embora as manipulações de laboratório possam sofrer por ser menos “realistas”, permitem um maior controle experimental. Em outras palavras, este tipo de projeto de pesquisa nos permite estudar a relação de causa e efeito com mais cuidado.

De acordo com o seu estudo, o nível de tolerância varia de acordo com o quanto sentimos segurança, incerteza ou ameaça ao considerarmos pontos de vista opostos. Que tipo de reações podem ser categorizadas como incerteza ou ameaça?

A incerteza pode se referir a situações em que não temos informações suficientes sobre um problema ou um tema político específico, ou em que não temos certeza como nos sentimos em relação a essa questão. Esse sentimento de incerteza pode ser independente de quão ameaçados ou negativos nos sentimos sobre a situação. Ameaça remete mais a sentimentos de medo ou negatividade sobre o assunto, com a sensação de que a sua opinião não é amplamente compartilhada ou que os outros estão ativamente contra você, seu grupo, suas ideias.

Qual a maior contribuição do estudo para a análise da intolerância na contemporaneidade?

Acreditamos que o estudo ajuda a explicar quando a incerteza pode conduzir a resultados positivos ou negativos no que diz respeito à tolerância. A incerteza pode levar a resultados positivos, mas os sentimentos de ameaça devem ser minimizados, se possível. Estratégias como controle emocional ou incentivo para que as pessoas afastem seus próprios egos da situação pode ajudar.

(Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2014/10/ingrid-haas-a-intolerancia-politica-esta-relacionada-a-sentimentos-de-incerteza-4613255.html)

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O Princípio da Nulidade da Lei Inconstitucional e sua Aplicação

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