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Edição nº 117 - de 15 de Setembro de 2015 a 14 de Outubro de 2015

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Idosos e pessoas com deficiências além de ótimo mercado econômico precisam ter atendimento com dignidade

Considerando-se como direito fundamental da pessoa humana, a DIGNIDADE é algo inerente a cada ser humano, independente de sua idade, tipo físico origem e condição social, portanto a saúde está inclusa neste conceito, assim sendo os portadores de deficiência (física ou mental, originados por nascença ou adquiridas, ou por longevidade) precisam ter a proteção do Estado, o acesso a uma vida digna (sem exclusões), incluindo-se a assistência na saúde, educação, trabalho, (ou familiar quando alguém lhe for dependente),e além disto, a proteção para sua segurança. Tais obrigações no campo da segurança são extensivas e obrigatórias a todas as pessoas jurídicas e físicas, cujas tenham em seu recinto pessoas nessas condições em algum tipo de portabilidade de deficiência, tanto na condição de trabalhador ou de cliente consumidor.

Percebe-se que os segmentos econômicos que “exploram o mercado” está entre os fornecedores de equipamentos e veículos adaptados, medicamentos, e os serviços de educação e saúde, recentemente há uma abordagem para a recepção de turistas adaptando-se a hotelaria (incluindo-se treinamento com selos de qualidade - sem citar que não se respeita a ética e oportunismo encontrados muitas vezes, na prevalência dos negócios), porém são raras as citações (com assessorias de atendimento no sistema em Braile ou Libras) em relação a receptividade de agências de turismo, restaurantes, áreas de lazer, acesso a repartições públicas, bancos etc. o mesmo ocorre com os lojistas, taxistas, empresas da área da comunicação em geral (que aliás, em muitas vezes em programações, propagandas e publicidades, “humor”), acabam por perder a oportunidade de agirem politicamente corretos, sem discriminação, além de não acessarem a esta economia de considerável faturamento e na totalidade do retorno de divulgação de imagem, audiência, respeito a cidadania e as leis sem exclusões etc.

Trazemos nesta edição alguns tópicos que pesquisamos que bem poderá demonstra em parte uma Luz sobre o assunto, cujo ainda sofre grande falta de dados estatísticos, e transparência.

Esperamos que sejam respeitadas em sua dignidade, sem qualquer tipo de exclusão a parcela significativa de 46 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência e os 21 milhões de idosos no Brasil. O que não se pode aplaudir são os atos de imoralidade, falta de ética, exploração e discriminações de qualquer gênero e grau, porque a “esperteza” pode acabar tendo que pagar vultuosas indenizações, isto, porque os crimes que ferem a dignidade Humana, são crimes contra os Direitos Humanos, portanto, imprescritíveis, inafiançáveis e intransferíveis. Pensem bem nisto!

Estatísticas:

As últimas estatísticas do IBGE informam que o “Brasil possui 46 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 24% da população”. Ainda, devem se considerados em soma, “os 21 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e, conforme estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) até 2025, o Brasil ocupará o sexto lugar no mundo em número de idosos, ou seja, com mais de 32 milhões de pessoas idosas”, cujas também precisam das mesmas estruturas de acessibilidade voltadas para as pessoas com deficiência.

Economia do segmento das PcD’s:

Calculou-se recentemente que há no mercado de produtos e serviços ofertados para Pessoas com Deficiências (PcD’s) um faturamento anual em torno de R$ 5,5 bilhões. As estatísticas informaram que este mercado é composto por 42% das classes A e B, 44% da classe C e 14% D e E.

Acesso ao trabalho

Desde o ano de 1991, o Brasil possui a Lei de Cotas, que estabelece a obrigatoriedade da contratação de pessoas com deficiência por empresas que tenham mais de 100 funcionários. Mas, a verdade é que há muitas controvérsias, no quesito das contratações, nos treinamentos e profissionalização e na acolhida dos colegas, e, são raros os mapas de controle de promoções.

Produtos e serviços voltados para este público

Entre os dias 9 a 12 de abril deste ano ocorreu a 14ª Reatech | Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (com 52 mil visitantes e 300 expositores); e, segundo os dados informados pelos organizadores (*)

Investimentos federais

Muitas autoridades se fizeram presente na cerimônia de abertura, dentre eles o Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, elogiou a realização do evento. “Esta feira dá oportunidade para que as pessoas mostrem seu potencial, conheçam produtos e tecnologias que facilitem suas vidas. É um espaço de integração para um público que também adquiriu condições de consumo nos últimos anos”. Ele destacou que “desde a implantação do programa Viver sem Limite – Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, por meio do Decreto presidencial 7.612 de 2011, já foram investidos cerca de R$ 15 bilhões para melhorias no acesso à saúde, educação, moradia e equipamentos que facilitam o cotidiano das pessoas com deficiência. O plano tem ações desenvolvidas por 15 ministérios e a participação do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade). “Nosso objetivo é garantir autonomia para que todos possam viver com dignidade. Hoje já existem 580 conselhos municipais voltados ao atendimento das pessoas com deficiência”, enfatiza o secretário. De acordo com ele, 1.500 prefeituras já aderiram ao programa e 45 mil escolas em todo o País acessaram os recursos para se tornarem inclusivas arquitetonicamente, com a construção de rampas, quadras esportivas e banheiros adaptados.”

O QUE ESTAVA NA EXPOSIÇÃO: Os visitantes tiveram “ acesso a uma grande diversidade de aplicativos, adaptações veiculares, cadeiras de rodas elétricas, próteses e órteses, aparelhos auditivos, produtos ortopédicos e materiais hospitalares, além de acesso a distribuidores de produtos, associações educacionais, entidades públicas e privadas, entre outros, numa ampla oportunidade de negócios e relacionamento entre empresas do segmento, profissionais do setor e consumidores.

Dentre os destaques as mais recentes adaptações veiculares que permitem maior conforto ao usuário; controle de comandos como seta, faróis, lavadores e limpadores de para brisas e buzina, onde o usuário aciona estes comandos sem tirar as mãos do volante; encostos e almofadas ergonômicas que promovem adequação postural na cadeira de rodas; plataforma interativa de reabilitação; escâner com voz e videoampliador; reprodutor em áudio de livros eletrônicos; relógios táteis ou falantes; dispositivo eletrônico, semelhante a uma caneta, que identifica objetos pré-etiquetados e mini aparelhos auditivos resistentes à água, entre outros.”(*) (*)

Leia informações completas no link original, veja fotos e imagens em <http://www.reatech.tmp.br/reatech-2015-a-melhor-edicao-de-todos-os-tempos/>

A seguir as pesquisas que buscamos trazer para as pessoas que possam estar na condição de PcDs ou de pessoas idosas, assim como para a seus familiares, ou a quem interessar-se possa sobre o tema. Faltam muitas informações, mas estas, trazem um panorama de como o tema está sendo tratado cientificamente, na área de deficiências físicas, dentre outras abordagens.

Esperamos ter “levantado o questionamento de como você está atendendo este público em seus ramos de negócios ou prestações de serviços, pergunte-se: Tratei esta pessoa como uma cidadã, ou a tratei de forma indigna? Qual a nota que me concedo por não discriminá-la? E, afastei este público consumidor de minha empresa, escola etc. e ainda me expus a riscos indenizatórios? O que eu posso fazer para agir e tratar as pessoas com dignidade em suas diferenças”?

Parabéns a quem não discrimina e não desprotege as pessoas mais fragilizadas em sua idade, condição de saúde física ou mental! Receba nosso fraternal abraço, orgulhamo-nos de você!

Elisabeth Mariano

Rogamos que citem as autorias, fontes e links com datas de acesso. A pesquisa foi feita por meio do buscador Google.

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Pessoa com Deficiência

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