Edição nº 39 - de 15 de Março de 2009 a 14 de Abril de 2009

Olá Leitores!

Atendimento a mulher vítima da violência por instituições governamentais em São Paulo

Quando se analisa o teor do artigo escrito pela Dra. Teresinha Carvalho há 8 anos atrás sobre A IMPORTANCIA DAS DELEGACIAS DE POLICIA DE DEFESA DA MULHER, observa-se que, praticamente a realidade não mudou neste lapso de tempo, as dificuldades são quase as mesmas, os comportamentos também, embora haja aumento de denuncias.

Em reportagem recente, temos a noticia que a 1ª DDM, fez cem atendimentos em fevereiro no Centro de Referência (o qual conta com 15 profissionais, tem como objetivo oferecer para as vítimas de violência doméstica, atendimento médico, jurídico, psicológico e social, além de cursos para geração de renda).

Apresentar o GUIA DE DEFESA DAS MULHERES CONTRA A VIOLÊNCIA, elaborado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, e estudar AS NOVAS LEIS EM DEFESA DA MULHER, apresentadas pela SPM, sendo quatro destas relativas a maternidade, uma para a saúde e outra contra a violência, e observar que se considera isto como “um ganho para a população feminina no prazo dos últimos 5 anos”, ainda é muito pouco.

Pois, cada mulher tem assegurado todos os direitos constitucionalmente, os quais não são empregados, por dependerem de fracionamentos de regulamentação e, além disso, uma demora para a implementação, isto sem contar com a desobediência e as fraudes, e a demora para as punições, mediante manobras de brechas processuais etc.

Não obstante tudo isto, aqui trazemos as informações com as respectivas Fontes, na expectativa de que as pessoas (homens e mulheres) compreendam o quanto é necessário difundir o conhecimento dos direitos das mulheres, e exigi-los na prática, desde a pessoa que está sendo abusada, com a ajuda de seus familiares ou colegas, até as instituições públicas e o judiciário, em forma conjunta ou isolada, mas que se vise implementar as leis, em favor das vítimas.

Na expectativa de que esta pesquisa possa colaborar para que pessoas, e principalmente, junto às mulheres que atuam em ONGs religiosas, de bairros, nas áreas de periferia, nas escolas etc. a fim de que possam difundir o conhecimento, e buscar o que é direito das mulheres, sacramentado nas leis.

Com um abraço fraternal, Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

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