São muitas as palestras, debates, críticas, e até mesmo interferência de alguns homens que dão palpites e querem ironizar, ou impor normas na vida privada e íntima das mulheres.
Chega a impressionar a “fixação” de algumas pessoas sobre o tema, aliás, muitas vezes, sequer são da área da saúde, ou pertencem a alguma entidade em torno do tema, ou quiçá façam parte de cargos públicos neste sistema, enfim, não são absolutamente nada, e querem se envolver no assunto, parece até para “pegar carona” e, “palpitar sobre a vida alheia das mulheres” mesmo que seja “indo contra” ao que se refere ao mundo feminino.
Muitas mulheres em ONGs de mulheres e entidades classistas em seus departamentos femininos acabam por preocuparem-se (e algumas ficam até assustadas) pelas abordagens em torno de questões de aborto, a criminalidade deste, e com “ameaças subliminares” como se promovessem a “mortalidade de fetos” etc. em defesa da vida, com assuntos totalmente desinformados, e fora de propósitos até mesmo.
Todavia, quem defende a vida dos seres humanos, deve em primeiro lugar defender a vida das mulheres, impedindo tantos assassinatos impunes (principalmente, se o assassino for alguém de classe alta, ou na categoria de poder elevado), e, o que dizer na morte de mulheres em erros médicos, em partos mal atendidos muitos dos quais morrem mãe e bebê...
Isto sem citar no direito que todas as mulheres têm numa vida saudável, de sua livre escolha que a faça feliz, conforme suas convicções, opções, buscas, sonhos, liberdade de consciência, ou dentro de árduas realidades pelo abandono nos atendimentos de saúde, medicamentos, terapias de apoio etc.
Diante de tanta falta de conhecimentos sobre o tema, e a inoportuna intervenção na vida íntima e privada das mulheres, muitas das quais, sem dúvida, necessitam de educação, orientação e até mesmo de políticas públicas para suprir suas carências sociais, ou familiares, trazemos uma pesquisa sobre o tema: “DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS DAS MULHERES” com várias fontes, que apresentam desde tratados, convenções, leis, sistemas governamentais, e outros artigos sobre fatos de abusos de mídia, até as inovações cientificas e avanços da área da saúde das mulheres.
Esperamos que seja uma coleta de informações útil, a qual poderá ser expandida em novas estatísticas e fontes, que permitam palestras, artigos, pesquisas, trabalhos acadêmicos, reforma de leis e aprovação de algumas, e, principalmente o respeito as leis existentes, sem tanta interferência em algo que é o direito humano de cada mulher, independente de religiões, costumes, condições sócio-econômicas-partidárias, raciais e étnicas, de procedência nacional etc.
E, quiçá sejam informações que possam orientar também os homens para não fazerem interferências desastrosas na vida íntima e privada das mulheres. Até este momento, desconheço a existência de homens, que façam tantas exigências para outros homens
(sequer perguntam se eles são adúlteros, ou não – quiçá como agem em suas vidas íntimas) ao atendê-los como seus clientes, ou tornar-se professor ou aluno deles, assim sendo cabe perguntar, por que tantas intromissões na vida íntima das mulheres? Será que Freud ainda explica tudo isto em pleno século 21?
Afinal já estamos há 15 anos após os compromissos firmados pelos governos na IV PLATAFORMA DE AÇÃO DA ONU, Beijing 95, e é vergonhoso tanto atraso nas políticas públicas.
Todavia, parabenizamos a todos os governantes de nosso país, que tenham se esforçado para melhorar as condições de qualidade de vida das mulheres, assim poderá exibir de forma notória suas políticas públicas diante das Metas do Milênio/ONU.
Receba nosso fraternal abraço, Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER.
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Direitos Sexuais e Reprodutivos das Mulheres
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