Muito recente são algumas reportagens que analisam a situação econômica dos consumidores da classe média e baixa, com especialistas em economia doméstica orientando a população para administrar seus parcos recursos e “ sobreviver” a falta das garantias de cidadania, diante de todos os tipos de abuso de poder.
Na verdade quem aquece a economia são estes pequenos valores que ainda de algum modo representam alguns bilhões que geram os impostos recolhidos dos micros e pequenos empresários/as, empréstimos bancários consignados, e micros seguros, dentre alguns benefícios conquistados pelos novos empregos com seus salários achatados, enquanto complementa com algum “caixinha de bicos extra”.
Um dia destes dialogava com algumas pessoas que representam os segmentos de classes mais favorecidas e, entre amigos concordavam que “não se pode perder a pose”, que estão enfrentando algumas dificuldades pessoais para “não baixar o padrão”, e que já fazem algumas economias, em cortes supérfluos, na área do lazer, por exemplo.
O incrível é que algumas senhoras estavam bastante apreensivas que são muito dependentes dos rendimentos de seus maridos ou filhos e, não possuem experiência, prática ou aptidões para exercer qualquer profissão remunerada, principalmente as acima de 45 anos, que inclusive grande parte confessava não dominar bem a área da informática, tão necessária no momento.
Assim, ao lermos os textos que forma pesquisados para esta edição sobre o ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E DE GRANDES EMPRESAS, poder-se-á compreender “que por aí, muito se mantém a pose”, e que, mesmo com os economistas e financistas formados em grandes centros de ensinos mundiais,
ou nas melhores universidades do país, inda assim, só a teoria não basta.
O segmento de bancos que administra a “fortuna” do país, e o das “bolsas” que recompensam as apostas de investimentos, assim como no exterior, no Brasil,
têm enfrentado algumas adversidades, mesmo que por meio de fusões e alianças.
E, aqueles que mais “lucram” muitas vezes são so que mais tem reclamações da população pó estar sentindo lesada no seu direito de consumidora, enganada, e, subjugada em alguns processos com resultados duvidosos, “que bons advogados comprometidos com a verdade e a justiça” sempre comprovam “as farsas contábeis, documentais” dentre outras. Além das “caixas pretas” dos empréstimos consignados, juros sobre juros, seguros refinanciados, constantes “erros de sistemas”, que os incautos e desprevenidos, sequer com conhecimento suficiente podem compreender porque se lhes retiram tanto dinheiro de suas contas.
Ou seja, sem dúvida, é bem fácil contabilizar-se um balanço favorável assim.
A ciranda financeira continua sem explicações em muitos setores de nossa economia, assim como em muitas outras partes do mundo, talvez seja provável, principalmente, no Brasil, porque as estatísticas apresentam um número absurdo de 27 milhões de eleitores analfabetos. (*)
Ter consciência do que ocorre no endividamento público e como são “aplicados”, quem decide e quem impede, o quanto pesa a não transparência e a falta de engajamento dos cidadãos e das cidadãs, sem apurar a verdade do que ocorre na administração pública nas três esferas de governo.
Na hora das campanhas eleitorais em que tantos pedem votos, e que eleitores/as exigem transparência dos/das políticos/as é bom se fazer o mesmo com os outros poderes públicos e nos segmentos dos grandes grupos econômicos também.
Também é válido ficar-se atentos as instituições que arem oportunidades para que as cidadãs e os cidadãos brasileiros possam ter acesso para explicações, compreensão de fatos, exigir prestações de contas, e/ou denunciar os abusos, sem sofrer perseguições e descasos por “algumas autoridades solapadoras do dinheiro público”, cujas se esquecem que recebem seus proventos mediante a arrecadação dos recursos de contribuintes de classes sociais menos favorecidas.
A pesquisa traz informações com números surpreendentes e esclarecedores, e que podem conduzir-nos a tomar a decisão participativa do que sucede na gestão pública, seguindo-se o recente exemplo da ação popular em todo o pais que resultou na “LEI DA FICHA LIMPA”. Só há democracia quando há a participação ativa da cidadania, fazendo seu papel de fiscalizadora também.
Esperamos que aprecie esta nossa pesquisa, e reflexão.
Enviamos fraternal abraço, com votos de muito sucesso, Elisabeth Mariano
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Um em cada cinco eleitores brasileiros é analfabeto ou não frequentou a escola. Número de eleitores que não sabem ler e escrever diminuiu em relação a 2006. Em 2010, o número de eleitores que se declararam analfabetos ou que...
PPS - 22 de Julho de 2010
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Quem mais deve neste país? Só a classe média e os pobres?
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