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Edição nº 85 - de 15 de Janeiro de 2013 a 14 de Fevereiro de 2013

Olá Leitoras! Olá Leitores!

“Dono de casa” – realização familiar e melhor vida sexual

“As mulheres dizem sentir mais atração sexual e afeto pelos maridos se estes participarem nas tarefas do lar”.

A divisão de tarefas domésticas em maioria dos lares sempre foi motivo de polêmica, deboches de maridos e lamentos de esposas, e discursos sócio- políticos, com busca de leis parlamentares.

O termo “dona de casa”, particularmente, em minha vida foi apregoado duas vezes, em âmbito judicial como se fosse algo de menor valor, e de menosprezo a minha condição de cidadã, que buscava amparo legal para os crimes que cometiam contra a minha pessoa (isto por erro médico, e por perseguição de concorrentes da área da imprensa). Talvez, o maior motivo seja o discurso feminista em torno do tema, e, uma forma de diminuir o valor da dor sofrida, e da competência, que uma mulher possa enfrentar em sua existência, ao assumir a família, opcionalmente, e não as baladas em que apareça seminua, ou diante de câmeras televisivas com exibição quase nudista.

O incrível é a posição “machista” de juízas, que são tão retrógadas, quanto velhos homens ultrapassados, cujos ignoram as novas ocupações das mulheres, as quais com sua competência, podem dividir o tempo entre os cuidados do lar e da família, simultaneamente, no mesmo local, em pequeno ambiente, com o uso da tecnologia, demonstrar a própria capacidade e eficácia profissional.

Quase dez anos se passam em torno do 1º processo judicial que promovi, e fecha-se o tempo de quase 8 anos para a segunda ação judicial (em que uma dona de casa ousou fazer processos por danos morais – tendo sido chamada pelo grupo da imprensa, até mesmo de “mulher sem dignidade”). Junte-se a isto, os malabarismos de assédio judicial, manobras fraudulentas etc. a fim de que seja envergonhada, e não “sirva de exemplo para que outras façam o mesmo”, afinal está citado no processo de defesa pela imprensa “o bode expiatório”, além de ridicularizar a grafia de sobrenome dando conotações de masculinidade, a quem sempre teve um comportamento feminino, e tão mulher, que sabe defender os próprios direitos de mulher, além dos das outras.

Causa espanto tais informações, sem dúvida, para quem um mínimo de lucidez, conhecimento legal, e espírito de justiça e solidariedade humana, e que principalmente, compreenderá não tratar-se de uma ação para enriquecimento ilícito. Pois, quem fica promovendo danos a saúde de outra pessoa com perda irreparável de órgãos (é que fazendo atentado a saúde, e tortura física e psíquica, pratica crimes inafiançáveis). E, também, quem fica causando danos a honra e com perseguição política e de concorrência desleal, são os que se locupletam com ganhos ilícitos, conjuntamente com atitudes que promovem outras ações desonestas, (e até justificam a morosidade e as mazelas judiciais atípicas, não comuns, e em desrespeito as leis e a ordem, com impunidade).

A verdade apresentada é um relato da vida real em pleno século 21, onde se prova que o termo “dono de casa” parece ser algo de menos valia para uma mulher, agora, imaginem-se os conceitos dessa ”gente atrasada socialmente” o que pensam de homens que colaboram com as atividades domésticas familiares, e até já se enquadram dentro do termo “Dono de Casa” ou “Homem do Lar”. Aliás, também, já podem se beneficiar das leis que foram feitas para as mulheres “Dona de Casa”!

Nesta edição trazemos pesquisa sobre as queixas, divergências, leis, pesquisas, comportamento do marketing, e até da melhoria da vida sexual familiar, quando o home e o colaborador das tarefas domésticas, ou as assume diretamente. E, também demonstramos os pensamentos religiosos (encontramos apenas de duas religiões), sobre o comportamento masculino diante da esposa e dos filhos. Tais conceitos até surpreendem, de algum modo, tanto positiva como negativamente, porém, sem dúvida, é preciso debater-se mais sobre este papel homem-mulher, e as responsabilidades e influências na família, e no lar que dividem, seu tempo de vida, missão e “sonhos”.

Os tempos mudaram, as atitudes diárias estão se modificando, contudo o sistema de julgamento de processo judicial precisa, também, se adaptar aos novos tempos, para não praticar a injustiça E, além disto, servir de estímulo a continuidade das violências contra a mulher com impunidade (seja esta mulher do grupo social dos magistrados, ou advinda de periferia, independentemente de situação financeira e cultural, seja tratada com a dignidade proclamada a todas as pessoas, no artigo 5º da Constituição Brasileira. Não seja o judiciário o continuador de estereótipos e preconceitos, além de discriminar as mulheres no país.

Na expectativa de que esta pesquisa possa ser algo que eleve a felicidade dos homens e mulheres, compreendendo-se, e respeitando-se mais na modernidade, e que seja também um alerta para “o banimento” dos tratamentos retrógados, com “ranço vencido de machismo” dentro do sistema do judiciário, assim como em todas as esferas de poder...

Com humildade de uma “dona de casa, e mãe-avó assumida, e mulher” a serviço do que é justo, na defesa dos direitos humanos de todas as pessoas, entrego-lhe as pesquisas que buscamos para você, sobre este tema nesta edição.

Fraternal abraço, Elisabeth Mariano

ATENÇÃO: informe sempre o nome de autor, fonte e data de acesso. As pesquisas foram promovidas por meio do buscador http://www.google.com.br

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

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