Portal Espaço Mulher - Ensino à Distância


Edição nº 88 - de 15 de Abril de 2013 a 14 de Maio de 2013

Olá Leitoras! Olá Leitores!

A Mídia na observação de sua influência, e, diante de punições inesperadas

Recentemente foram noticiadas as “punições com três multas aplicadas pelo PROCON de São Paulo por abusos relacionados à publicidade infantil. Entre 2007 e 2009, Sadia, Del Valle e Nestlé foram multadas por promoções que, no entendimento do órgão de defesa do consumidor, abusavam da falta de capacidade de julgamento das crianças para aumentar as vendas. “A Justiça de São Paulo anulou três multas aplicadas pelo PROCON de São Paulo O PROCON ainda pode recorrer.”

E, também no mesmo segmento “A empresa Cereser do Brasil foi multada em R$ 1,1 milhão por comercializar a bebida Spunch, voltada às crianças. Segundo o PROCON do Paraná e o Ministério Público, o produto induziria o público infantil ao consumo de álcool, pois sua embalagem tem forma de garrafa de espumante, com direito a rolha. Também foi determinado o recolhimento da mercadoria dentro de 24 horas.”

A partir de discursos inflamados em áreas de educação, onde se debate a invasão noticiosa sobre uma onda de crimes, que segundo alguns especialistas desencadeia, e incentiva e até ensinam como cometer os crimes, tamanha as particularidades da divulgação do crime, cuja notícia se repete inúmeras vezes, na mesma emissora, ou igualmente em todas as emissoras, em chamadas, como se fora para um espetáculo. Costuma-se inclusive considera que os índices de aumento de violência nas escolas são motivados por notícias, e por filmes, novelas etc. onde crianças e adolescentes têm acesso em horários livres, ou ficam sem a guarda dos pais, sob cuidados de empregados.

Buscamos pesquisar quais são os crimes, que sabe-se aprendidos nos estudos acadêmicos, e que costuma ser mais cometidos por alguns grupos e áreas da comunicação, e, observamos na pesquisa que, muitas vezes, são crimes repetidos, que se tornam a “práxis” de alguns grupos e, lamentavelmente, não encontramos artigos com exemplar punição, lamentavelmente.

A pesquisa destaca em primeiro lugar este pertinente trabalho acadêmico intitulado: “As crianças e a violência na Televisão” de autoria de Ana Lúcia de Oliveira Morais (4º Ano do Curso de Comunicação Social) e, que tomamos a liberdade de transcrever a Introdução, seguindo logo após o link de acesso, parte do trecho, que serve para a justificativa de toda a pesquisa realizada.

1 - CARACTERÍSTICAS DA VIOLÊNCIA NOS MEDIA

1.1-    A MENSAGEM DOS MEDIA

Há uma ligação óbvia entre a ocorrência de violência na Sociedade e a tematização e representação da mesma nos media. Mas qual a natureza da ligação? Que causalidade é envolvida? Os media espelham simplesmente a violência real da sociedade? Ou causam-na e contribuem para ela?

Uma mensagem preocupante que a Televisão nos vende progressivamente é a de que a violência é aceitável. A Televisão diz que a violência é trivial, lugar comum, de todos os dias, mundana. Faz parte da vida, é normal. É parte da nossa cultura moderna. E também pode ser divertida (de uma forma doentia e irónica).

A Televisão também ensina algo ainda mais corruptível – que a inteligência está fora de moda e que a força bruta é que está a dar. A moralidade está ultrapassada. Os polícias são estúpidos e os criminosos é que são os espertos. Há uma selva lá fora, envolvendo homens, mulheres e crianças e, no entanto, está tudo bem.

Vivemos numa era de crimes progressivos de violência contra pessoas e propriedades, desde o abuso de crianças a esposas (ou maridos), violência nos jogos de futebol, vandalismo contra idosos ou outras pessoas indefesas por um simples punhado de moedas.

A Televisão é simplesmente a nossa maior influência. Muitos jovens praticaram milhares de crimes representados na Televisão quando atingiram a idade de 18 anos. Não é despropositado assumir, fazendo um balanço de probabilidade, que esta preocupação com a violência está intimamente ligada a efeitos prejudiciais.” (continua, leia mais no link: http://www.ipv.pt/forumedia/3/3_fe5.htm)

Esperamos que esta pesquisa possa ser muito útil sobre o tema, sirva para debates, estudo para as várias áreas multidisciplinares da educação, comunicação e direito, inclusive da psicologia, sociologia etc. e, para autoridades governamentais, para que compreendam que a veiculação de qualquer notícia deve ser de interesse público, sem ferir o coletivo, que as propagandas (nãos sejam enganosa ou incentivadoras de maus hábitos), que o lazer, diversão etc. tudo e todos devem em primeiro lugar respeitar o direito do consumidor (somos todos consumidores d o que nos é oferecido pelos meios de comunicação, merecemos o respeito, incluindo-os para as nossas crianças e adolescentes brasileiros). Certos temas e “liberdades de expressão” podem estar em canais apropriados para este fim, ou em horários que não perturbem a ordem pública. Assim como certas imagens, propagandas etc. podem estar em impressos adequados para respectivos segmentos. Não é questão de moralismo, mas sim de ordem pública, e serem os primeiros a respeitarem as leis, assim com certeza terão acre cimo de leitores, ouvintes, telespectadores etc. por realmente serem empresas social e politicamente responsáveis. As pesquisas com variados artigos e fontes indicam mudanças...

Na expectativa de sua apreciação, envio-lhe cordial abraço, Elisabeth Mariano

As pesquisas sobre o tema foram feitas pelo buscador: http://www.google.com.br

Na utilização ou reprodução educacional dos textos cite sempre os autores, e fontes, com links e data de acesso.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Publicidade Enganosa

    Baixe o arquivo da aula em formato Adobe PDF (*.PDF).