Eis aqui a primeira edição, trazendo para todas as pessoas a nossa alegria de colaborarmos com as nossas inspirações literárias.
O ano 2001 se finda recheado de notícias inesperadas pelos atos terroristas, pela queda das bolsas, pela recessão norte-americana e a sua influência mundial; pelo racionamento de energia e pelas greves que se prolongaram.
Porém, levamos para o novo ano a experiência da formação de alianças, da cooperação internacional, da ajuda humanitária da ONU e da Cruz Vermelha, dentre outras.
E, além disso, aprendemos a ser criativos, econômicos, solidários, colaboradores. Quer nos parecer que o ano 2002 será ótimo para todas as pessoas e todos os setores, pois há um amadurecimento social e empresarial, além da cooperação internacional. Especialmente, tenho muito a agradecer, para inúmeras pessoas, durante este ano de 2001, e, também, rogo perdão por erros involuntários e provocados por situações inesperadas, e, fica o compromisso de buscar novas soluções para o benefício de todos.
Finalizo desejando a todas as pessoas que recebam milhares de vezes, tudo o que me desejam e proporcionam.
Espero que apreciem esta iniciativa lítero-cibernética, e espero sua opinião a respeito. Rogo bênçãos de Deus para todos nós, neste ano 2002.
Abraço.
Elisabeth Mariano
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Com tantas datas comemorativas à área da comunicação queremos deixar aqui o abraço a todos os profissionais, estudantes, professores e empresários de todos os segmentos da área da comunicação,e, em especial a nossa pequenina e valorosa equipe ESPAÇO MULHER, com esta poesia de minha autoria.
"Dar o dízimo de si é, conscientemente, dar uma décima parte do seu tempo, de suas atividades, distribuindo conhecimentos, colaboração junto a outras pessoas ou a causas que construam o bem da comunidade. Dar o seu tempo e o seu conhecimento é dar o Dízimo de si mesmo. É o seu EU doado."
"Ninguém é tão pobre que nada possa dar e nem tão rico de que nada precise receber." (Dom Paulo Evaristo Arns)
No ano de 2001, proclamado como o ANO DO VOLUNTARIADO, pela ONU - Organização das Nações Unidas, ao reler este texto de minha autoria e publicado há 13 anos, observo como se desenvolvem as atividades de voluntariado, hoje, apresentadas como Terceiro Setor e ONG's - Organizações Não-Governamentais, e, principalmente, pelo fato de que estudo este tema na Pós-Graduação em Política Internacional (a qual concluo este ano), sinto uma grande necessidade de rever e agradecer a oportunidade de ter sido útil como voluntária em tantas e em boas causas.
Desde a adolescência fui atuante nos movimentos de pastorais de Igreja e militante na área de Comunicação, de 1981 até 1987, recebi muitas condecorações, troféus, diplomas que foram entregues por clubes de Lions, Rotarys, entre outros, incluindo o troféu conferido pela Secretaria de Turismo e Desportos de São Paulo, em 1986. Para as causas que envolviam crianças excepcionais carentes até idosos, foram muitas horas dedicadas, inclusive por meio de comunicação, numa revista, de minha propriedade, na área de beleza, além de muitas outras participações, incluindo a TV Educativa e outros canais. Desde 1987, tenho dedicado-me a publicar, gratuitamente, os valores e as realizações das obras filantrópicas e de voluntariado das entidades femininas, no Jornal ESPAÇO MULHER, durante 14 anos, mais de 800 entidades foram divulgadas, gratuitamente, com um total aproximado de 400 mil exemplares, nas 49 edições.
Dediquei-me a causa das mulheres, porque verifiquei que elas são as que mais participam nas entidades filantrópicas e beneficentes, daí a grande missão, destacá-las, valorizando seus objetivos, metas, campanhas, auxiliando-as a prosseguirem, a conquistarem novos horizontes não só com este apoio, e também com o de nossas leitoras.
Também foram valorizados e destacados homens que contribuem para causas que não excluem e não discriminam as mulheres, quer seja profissional ou socialmente.
Tive a oportunidade de receber muitas condecorações por parte de entidades femininas, pelo Kiwanis Club International, pelas Associações as mais diversas (inclusive pela Associação Paulista de Imprensa).
Assim, diante da experiência de tantos anos envolvida no voluntariado, contribuindo com o meu talento profissional e tempo, encontrei ótimas pessoas que colaboraram muito com a missão de que está imbuído o Projeto ESPAÇO MULHER, sob minha direção.
Porém, foram encontrados grandes obstáculos e atos discriminatórios e de violência, porque para muitas pessoas, infelizmente, o que vale é o quanto pode faturar, e, não, o quanto pode ajudar a ajudar. Creio que é porque ainda desconhecem o que é praticar a solidariedade e colaborar.
Observo, também, neste meu pequeno voluntariado de comunicação que nestes 20 anos houve muito progresso: há médicos que praticam horas de atendimento gratuito aos carentes; há advogados trabalhando em causas sociais e advogando para pessoas sem recursos, há contadores auxiliando documentação de micro e pequenas empresas; há engenheiros participando de mutirões de casa para os empobrecidos; há professoras e professores, ministrando aulas, alfabetizando adultos, fazendo reforço escolar, preparando para exames, os menos favorecidos; nas Igrejas há atendimentos gratuitos para toxicômanos, alcoólicos, neuróticos, suicidas, mães solteiras, mulheres abandonadas, crianças prostituídas, e tantas outras causas assumidas por gente de boa-vontade e rica de dons em prol dos outros.
Hoje há publicitários que fazem as campanhas grátis para entidades beneméritas e filantrópicas e a grande mídia começa a destacar algumas causas e obras.
Porém, infelizmente, ainda se encontram áreas que poderiam contribuir mais e não o fazem. Como disse Dom Paulo Evaristo Arns e, também creio, não há ninguém no mundo que não precisou ser ajudado ou amparado em alguma vez na vida, por mais rico e famoso que seja. Também creio que ninguém ficará mais pobre ou mais rico, se der uma oportunidade a outrem, se praticar a tolerância, se ajudar uma pequena obra, pequena empresa, ou entidade ou causa. Doar 10% do seu tempo ou faturamento ou matéria-prima ou produto, não deixará ninguém mais pobre e não será com isto que ficará mais rico.
Isto é algo que precisa ser trabalhado, porque são pessoas que só pensam nestas entidades, ou nos outros, como oportunidade de lucro, de um emprego, de um salário a mais, não como uma oportunidade de ser útil, não como a oportunidade de servir como voluntário, não como doar o dízimo de si.
Não há lei, por mais retrógrada ou atualizada que seja, que faça valer sua força, diante do ato de um colaborador, um voluntário, alguém que quer construir ou lutar por uma boa causa.
Se todas as pessoas de todas as áreas, incluindo as da comunicação (à qual ao divulgar o bem, em voluntariado, pratica o bem duas vezes), pudessem compreender o valor do dízimo de si, estaríamos todos contribuindo de algum modo e com muita boa-vontade para os que estão próximos de nossa ajuda e apoio, e estaríamos construindo uma nova sociedade, mais humana, mais justa, sem exclusão social, sem discriminações, sem competições, sem agressão moral, com muito respeito às fragilidades dos que nos rodeiam e seríamos todos muito felizes em nossa riqueza de saber se doar.
Quando me refiro às condecorações recebidas não é por este motivo que trabalhei como voluntária até aqui, cito-as em gratidão aos que as conferiram, e também para ter como prova o tempo de dedicação, em formato materializado.
O que valeu foi saber que fui e sou útil, não obstante aos obstáculos e as incompreensões, valeu para mim e valerá muito para cada pessoa que dê o dízimo de si".