Comemorar o nosso primeiro aniversário aqui trouxe-nos muitas alegrias e oportunidades e reflexões.
Quando vemos alguns profissionais da área de comunicação em debates, referindo-se a não-formação universitária do novo Presidente brasileiro e a validade ou não do diploma em nível superior para ser ou não jornalista, e em defesa aparecem os que apontam o preconceito como agente das críticas.
Preconceito! E quando nas escolas universitárias na área de ensino da Comunicação Social, e quando nas entidades associativas e sindicais, os próprios jornalistas diplomados se referem aos pequenos veículos de comunicação como "imprensa nanica", valorizando apenas a "grande imprensa", é preconceito?
E, se somarmos todos os exemplares das pequenas mídias no país, a tiragem delas supera ou não a tiragem de qualquer um grande veículo de imprensa?
Quem mais demite hoje é a grande ou pequena empresa de comunicação?
Recentemente, li que estavam oferecendo cursos para aperfeiçoarem jornalistas para as veiculações do terceiro setor, e temia-se a falta de preparo e vivência nas áreas sociais para saber noticiá-las. Além do que, estão sendo lançados livros para auxiliar a compreensão destes segmentos alternativos. Porque será que há pouca participação? Será que é melhor queixar-se do desemprego ou reciclar-se no tempo, mudando seus valores, conhecimentos e oportunidades de trabalho? Ou será que é uma decisão difícil porque será necessário rever os conceitos e preconceitos no exercício profissional na área da imprensa? É falta de cultura ou de currículo, as faculdades de comunicação estimularem os alunos a encontrarem novos horizontes nos mercados segmentados, alternativos? Enfim, reciclar é preciso nos tempos atuais!
Com votos de sucesso, envio-lhe um abraço fraternal.
Elisabeth Mariano
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