Quando observo todas as manifestações das entidades sociais e as agremiadoras, tais como a ABONG e outras, fundos de solidariedade e outras, que acompanho em noticias desde a sua ser constituição, assim como todos os prêmios de responsabilidade social, e outras manifestações e em notícias de veículos de comunicação, cursos e palestras, obras que são editadas etc. até aos megaeventos mundiais, tais como o Fórum Social Mundial, no qual participei em sua primeira edição em Porto Alegre, sinto uma certa nostalgia existencial.
Recordações de todas as peripécias pelo pioneirismo e a audácia em sonhar com uma realidade em que algumas as entidades classistas, associativas, acadêmicas culturais, clubes de serviços e outras áreas assistenciais pudessem se reunir em projetos e causas comuns, mediante campanhas que eu promovia há tantos anos atrás e as documentava em meus “veículos segmentados” que servem de acervo histórico, me fazem avaliar o valor de minha missão nesta curta existência humana.
Em 2011 tenho a alegria de comemorar os 49 anos de atividades sociais voluntárias, dos quais 30 estão dedicados na área de comunicação integrada, divulgando multidisciplinarmente as questões de gênero e os direitos humanos.
São 30 anos em tentativas de construção de mídia própria segmentada dos quais 24 anos dedicados ao ESPAÇO MULHER, com criação em projetos descritos em livro com o mesmo titulo, arquivados na Biblioteca Nacional e na Library off Congress/EUA, assim com registros de marcas, e edição de jornais, centenas de eventos e campanhas culturais,sociais, políticas, e de apoio a parlamentares. Cada dia exige renovação, pois o que é vivo se transforma, e encontra “parasitas e piratas” em meio do caminho, principalmente, se é algo muito valioso para causas sociais, e há os/as que usam a minha criação intelectual de forma indevida, abusiva, e discriminante.
Busquei chegar até aqui nesta longa jornada existencial com a missão vocacional para implementar o conceito da obra concebida, e doravante, com a ajuda de especialistas que não mais duvidam da capacidade realizativa desta proposição, estarei tomando todas as providências que possam ser necessárias, para que permaneça e aumente cada vez mais a participação em prol do ESPAÇO MULHER/ESPAÇO PARA A MULHER. não só pelo respeito aos direitos autorais, marcáríos etc, mas para que se respeite os direitos humanos e de gênero feminino. Será nova batalha, será nova fase? Ou, será apenas a segunda fase da minha própria história existencial, cuja modesta vida e destino pertencem ao Criador Celestial.
Buscarei os diálogos e a compreensão, mas os especialistas e as autoridades se encarregarão da parte delas.
Nestes 30 anos comemoro junto com todas as pessoas amigas, que tanto me incentivaram, dos quais 24 anos por meio da criação ESPAÇO MULHER, e por ter aprendido há 49 anos atrás, ainda adolescente com pessoas muito humanas, a importância de ser defensora dos direitos de todas as mulheres, inclusive os meus.
Muita grata a todos os homens e a todas as mulheres que com seus ensinamentos e orientações me ajudaram chegar até aqui pronta para uma segunda fase existencial.
Fraternal abraço, Elisabeth Mariano.
Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.
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Em manifestação espontânea da platéia, a deputada Luiza Erundina foi aplaudida de pé durante cerimônia de posse do novo Ministro da Justiça, que a agradeceu e homenageou em seu discurso de posse.
Leia mais em: http://www.luizaerundina.com.br/index.php?option&com_content&view=article&id=522&catid=1&Itemid=77
Em entrevista ao site Congresso em Foco, a Exmª deputada Federal Luiza Luiza Erundina lembrou a Exmª Presidenta da Republica drª Dilma Roussef que a sociedade é mais tolerante com os erros dos homens e aconselha a presidenta a transformar eventual discriminação contra as mulheres em luta.
Leia mais: http://www.luizaerundina.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=527&catid=1&Itemid=77
Várias organizações - Cerca de 300 pessoas participaram, entre 4 e 7 de fevereiro, do Encontro de Lideranças Guarani e do Conselho de Articulação do Povo Guarani no Rio Grande do Sul. Foram 200 indígenas e mais 100 outros participantes entre simpatizantes da causa, movimentos sociais e grupos de apoio. (...)
As lideranças de 23 aldeias Guarani do Rio Grande do Sul se reuniram juntamente com o Conselho de Articulação do Povo Guarani – CAPG/RS, nos dias 4 a 7 de fevereiro de 2011, no município de São Gabriel. Nesta data nós lembramos o massacre de milhares de nossos parentes e da morte Sepé Tiaraju praticados por soldados espanhóis e portugueses, no ano de 1756. Lá nossos Karaí e Kunhã karaí (líderes religiosos) rezaram a Ñhanderu pelos parentes que morreram lutando por nossa terra.
No encontro discutimos várias questões que preocupam nossas comunidades, como a demarcação de nossas terras, as mudanças na gestão do atendimento à saúde indígena, a reestruturação da FUNAI, os impactos de grandes empreendimentos sobre nossas terras e comunidades a exemplo das duplicações das BRs 116 e 290, a educação diferenciada em nossas aldeias, e as políticas de apoio à agricultura e sustentabilidade às nossas famílias.
Em todas estas questões, após avaliarmos a situação de nossas aldeias, sentimos que ainda falta muito para garantir nossos direitos definidos pela Constituição Federal, pelos tratados internacionais e leis direcionadas aos povos indígenas. O principal atraso continua sendo a demarcação de nossas terras. Vivenciamos desde processos já concluídos no papel, mas que as aldeias continuam com problemas porque a Funai não retira os ocupantes das nossas terras, até realidades em que as famílias estão em situações muito precárias, obrigadas a morar em barracos de lonas, acampadas em beira de estradas. E, além disso, sempre somos ameaçados de despejo por empreendimentos de desenvolvimento da economia não indígena. Isso tudo porque o governo não demarca as nossas terras.
E isso tudo acontece para nosso povo que antes tinha um grande território, mas que foi transformado em cidades e nos estados das regiões sul, sudeste e centro oeste do Brasil, e nos países da Argentina, Paraguai, Bolívia e Uruguai. Dividiram o território e dele nos expulsaram. Hoje estamos apertados pelas cidades e fazendas em todos os lugares. Essa situação nos causa muita tristeza.
Estamos cansados de viver na beira das estradas. Estamos cansados de ver nossas crianças, nossas mulheres, nossos velhos arriscarem a vida para buscar água, para lavar roupa, para vender o artesanato nos acostamentos das rodovias. Estamos cansados de viver sem a nossa terra. Exigimos respeito. Dissemos isso aos representantes da Funai, da Funasa e da Secretaria da Atenção Especial à Saúde.
Em resumo, necessitamos e exigimos rapidez no reconhecimento e demarcação de nossas terras e no atendimento de políticas diferenciadas em saúde, educação. Exigimos também que as propostas que pretendem elaborar, sobre as políticas para o nosso povo, sejam, antes de tudo, discutidas com nossas comunidades e lideranças. Não vamos mais aceitar e esperar calados, porque é nosso direito participar das decisões que nos dizem respeito.
Apesar de tudo isso, temos esperanças que os não indígenas reconheçam a gravidade de nossos problemas e os poderes públicos cumpram com suas responsabilidades. Nossos Karaí e as nossas Kunhã Karaí nos alertam e nos orientam para que a gente se articule cada vez mais e cobre das autoridades que as leis, que os brancos criaram, sejam respeitadas e cumpridas.
São Gabriel, 7 de fevereiro de 2011.
O presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, reclamou nesta segunda-feira (7) maior representatividade para as nações africanas em instituições multilaterais, como o Conselho de Segurança das Nações Unidas e o G-20, o grupo de países ricos e em desenvolvimento. Wade participou do Fórum Social Mundial na mesa de debates "A África na geopolítica mundial", ao lado do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
O Fórum Social Mundial (FSM) que está sendo realizado em Dacar foi precedido por uma série de encontros ao longo do ano passado, que confirmaram sua posição única como espaço de discussão dos grandes problemas mundiais e das propostas para resolvê-los. Tem um significado singular o fato de, pela segunda vez, o FSM centralizar suas discussões em um país africano e pela primeira vez em um país africano de fala francesa.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (7) que as nações africanas deveriam apostar no desenvolvimento agrícola como forma de garantir soberania alimentar e gerar riquezas por meio da exportação dos produtos. Em sua primeira viagem internacional após deixar a presidência do Brasil, Lula foi ao Senegal para participar do Fórum Social Mundial em uma mesa de debates sobre "A África na geopolítica mundial", na qual falou ao lado do presidente senegalês, Abdoulaye Wade.
O senegalês de origem tunisiana Taoufik Ben Abdallah afirma, em entrevista, a importância de se realizar o FSM pela segunda vez na África, destaca que todo povo é capaz de fazer sua revolução, e que as contribuições com os valores universais não são monopólio dos países ricos. Para Abdallah, os acontecimentos no Egito e na Tunísia colocam em xeque uma linha da diplomacia ocidental.
Pela segunda vez na África, o Fórum Social Mundial pretende focar na história de resistência e luta dos povos africanos. Esta edição do FSM 2011 que acontece em Dacar, no Senegal, tem um dia dedicado à diáspora. Um FSM negritado, com suas vozes ecoando por todo continente, dizendo que a igualdade racial é possível. Um momento para todos e todas que foram sequestrados de suas terras possam encontrar suas raízes, rever desafios e possibilidades para a reparação de nossa população negra escravizada
A resistência africana é o grande tema do Fórum Social Mundial de 2011, que acontece em Dacar, no Senegal. Assim definiu um de seus organizadores, o marroquino Hamouda Soubhi, do Fórum Social de Maghreb. “Escravidão, diáspora e imigração, entre outros temas, serão fortes nesta edição do FSM, assim como em Belém (AM), o principal era a Amazônia”, diz.
Mobilizações no Norte da África e Oriente Médio inspiram participantes do FSM 2011 na busca por alternativas e pela superação de governos tiranos; aberto neste domingo (6), no Senegal com forte presença das mulheres africanas, Fórum deverá reunir cerca de 50 mil pessoas de 123 países, e contará nessa segunda-feira com a presença do ex-presidente Lula, que estará na mesa "A África na geopolítica mundial" ao lado do presidente senegalês.
Salvar a humanidade e o planeta. Essa foi a principal mensagem de Evo Morales aos participantes da marcha da abertura do Fórum Social Mundial 2011, que aconteceu na tarde do domingo, dia 6. Para o presidente boliviano, que falou no encerramento da caminhada, é preciso “defender os interesses da mãe Terra para defender a todos”.
Ele criticou os resultados das últimas rodadas das reuniões sobre clima – realizadas em Copenhague e em Cancun – e chamou os movimentos sociais à mobilização sobre o tema. “Temos que nos preparar para o próximo encontro. Os povos da África devem forçar seus governos a se somar à luta pelo planeta. Para tanto, é preciso mudar o modelo de desenvolvimento econômico”, defendeu.
Neste domingo, 6, teve início em Dacar o Fórum Social Mundial de 2011. Cerca de 50 mil pessoas participaram da marcha de abertura do evento, que partiu da sede da Radio Television Senegalaise (RTS) e foi até a Universidade Cheik Anta Diop, onde acontece o FSM. Ativistas e militantes altermundistas percorreram uma distância de cerca de quatro quilômetros sob um forte sol.
A polícia americana está investigando a morte de uma mulher após receber injeções de silicone nas nádegas em um hotel da Pensilvânia. Claudia Seye Aderotimi, de 20 anos, havia viajado de Londres, na Grã-Bretanha, onde vivia, para realizar o procedimento nos Estados Unidos.
Segundo policiais, ela teria sentido dores no peito e falta de ar e chegou a ser levada a um hospital, mas acabou morrendo na terça-feira. A causa da morte ainda não foi divulgada. As informações são do jornal Folha de Londrina.
Relatos publicados na mídia britânica dizem que Claudia, que seria de nacionalidade nigeriana, sonhava com uma carreira dançando em videoclipes de rap, mas acreditava que precisava ter um traseiro maior para ser bem sucedida. Ela já teria viajado aos Estados Unidos em novembro para receber injeções de silicone e queria receber uma nova aplicação.
Segundo os investigadores no caso, Aderotimi e outras três pessoas estavam hospedadas no Hotel Hampton Inn, perto do Aeroporto Internacional da Filadélfia.
Lá, na segunda-feira, ela teria recebido as injeções de silicone, numa negociação que teria sido organizada pela Internet, mediante o pagamento de mil libras (R$ 2,7 mil) pelas injeções.
Os investigadores também estudam a possibilidade de que o material injetado em Claudia tenha sido silicone industrial, normalmente usado como selante, e não o silicone médico, usado em implantes cirúrgicos.
De acordo com o cirurgião plástico Paul Harris, do Royal Marsden Hospital, em Londres, "o aumento de nádegas não é muito comum na Grã-Bretanha, mas está se tornando cada vez mais popular". No procedimento correto, segundo ele, "a paciente teria que estar anestesiada e ter implantes de silicone, como os usados para o aumento de seios, colocados nas nádegas".
As injeções de silicone são muitas vezes oferecidas ilegalmente como uma opção mais barata.