Depois de 168 anos de jornalismo o o tabloide "News of the World" deixou de circular por causa de um “escândalo em que é acusado de grampear ligações telefônicas de celebridades, membros da realeza britânica e parentes de vítimas de terrorismo”. Chamou a atenção a atitude de seu dono, principalmente por sua importância mundial.
No Brasil embora haja a Lei no 9.296, de 1996, que “afirma que somente a polícia e o Ministério Público podem recorrer a interceptações telefônicas quando houver "indícios razoáveis" de envolvimento em crime punível com prisão e se a prova não puder ser obtida de outra forma.” Na verdade o grampeamento clandestino em nosso país serve para vários fins: desde a concorrência desleal, espionagem industrial, política, comercial e criminal, até o emprego desse sistema por trabalhadores na mídia, que querem ser os primeiros a publicar (“o furo”) a notícia. As celebridades, políticos, lideranças, e pessoas com destaque ou acesso ao poder são vitimas constantes. Há quem venda a “tranqüilidade da intimidade “de seu patrão, vizinho, colega etc. por qualquer dezenas de reais para instalar um sistema de escuta clandestina no poste, no aparelho interno de um equipamento, em móvel dentro de casa, etc. até mesmo além dos grampeamentos, há as filmagens com câmeras clandestinas. Trata-se de uma “gang” a serviço de espionar a vida alheia, enfraquecer o concorrente ou buscar meios para intimidação, ameaças etc.
Os dispositivos tecnológicos possuem preços baixos e são vendidos descaradamente (até sem nota fiscal) em pleno centro da cidade.
A tecnologia espiã atinge até os telefones celulares, dente outras formas utilizadas em computadores também.
Embora a legislação brasileira informe na Lei no 9.296, de 1996, que cabe apenas a polícia e ao Ministério Público o grampeamento por motivos de suspeita de crime, e haja punição de 2 a 4 anos de detenção para quem infringir este direito sem o mandado judicial, também ficam consideradas ilegais e sem nenhum valor as conversas grampeadas sem autorização legal, podendo provocar a prisão do/a autor/a da gravação ao apresentá-las.
Enfim, estamos diante de um paradoxo lamentável. Um vale tudo, onde não há mais privacidade e a vida de qualquer pessoa pode ser acompanhada por centenas de câmeras espalhadas em seu trajeto, enquanto se dirige para o trabalho ou lazer com sua família, sendo espionado por autoridades ou por criminosos, que se valem das imagens clandestinas, a título de segurança nos prédios ou nas lojas, etc.
Diante da perplexidade atual provocada pelo mau uso da tecnologia da espionagem, buscamos trazer-lhes notícias e pesquisas de segmentos produtivos de nossa sociedade e que trabalham para o progresso da sociedade e do país, não obstante as violências morais e econômicas que sofra. Um fraternal abraço, com muita gratidão as pessoas amigas leais e colaboradoras. Elisabeth Mariano
Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
De 12 a 15 de novembro, estaremos reunidos, debatendo temas de relevância para a política cultural brasileira e para os direitos do escritor.
Grandes nomes da literatura brasileira já estão confirmados.
Inscreva-se. Participe. Nossa premissa é esta: sem o escritor, não há cadeia produtiva do livro e da literatura.
Acontecerá entre os dias 23 e 26 de agosto de 2011, no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo.
Para quem não conhece, eis o maior e mais prestigiado evento de Ciências Criminais do Brasil, organizado anualmente pelo instituto com a presença de destacados professores internacionais e brasileiros.
Neste ano teremos a participação dos seguintes professores estrangeiros:
Para acessar o site do IBCCRIM, clique aqui.
Coordenação do Projeto Monitoramento em Direitos Humanos convida todos/as para participar das OFICINAS ESTADUAIS DE MONITORAMENTO EM DIREITOS HUMANOS, a ser realizada em todos os estados e no Distrito Federal.
As Oficinas têm como finalidades: discutir a prática do monitoramento em direitos humanos – o que é, formas de realizá-lo, processo histórico de construção, aprendizados, desafios; levantamento de subsídios para a construção do III Contra Informe (elaborado pela sociedade civil) a partir dos últimos quatro anos (2007-2011); formação de Comitês Estaduais de Monitoramento do PNDH-3 e coleta de imagens e depoimentos sobre casos e situações de violações aos direitos humanos nos Estados.
Para alcançar esses objetivos, espera-se contar com a participação de organizações e movimentos com trajetória na luta por direitos humanos nos estados que, ao final da Oficina, deverão construir uma dinâmica que dê continuidade ao processo de articulação da sociedade civil que vise o monitoramento das recomendações do Pacto Internacional dos Direitos Humanos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC), do qual o Brasil é signatário e do Plano Nacional de Direitos Humanos - PNDH 3.
Eu criei um workshop de apenas três horas com uma mescla de teatro (psicodrama) e biodança (dança terapia) que irá despertar todo o potencial criativo dos participantes proporcionando uma nova conscientização do corpo e da mente em movimentos de dança e dramatização.
Será dia 31/07. Duas opções de horarios, manhã ou tarde. Vagas limitadas, reserve já a sua. Mais informações em http://www.multiplasterapias.com/workshop_99.html
Debate sobre Fundos Independentes e sobre Cooperação Internacional para o Desenvolvimento será realizado em São Paulo
Em 19 e 20 de julho, em São Paulo, a ABONG realizará, em parceria com a Articulação D3, evento sobre a sustentabilidade das organizações da sociedade civil.
No primeiro dia (19/7), o foco temático será “Os Fundos Independentes e o Marco Regulatório”, em debate proposto e conduzido por Fundos Independentes que discutem políticas e mecanismos de apoio a organizações sociais. Os Fundos contam com apoio da plataforma política D3 – Diálogo, Direitos e Democracia.
Já em 20 de julho, sob a coordenação da Abong, o tema será “As Organizações da Sociedade Civil e a Cooperação Internacional para o Desenvolvimento – rumo a Busan”. Este debate é parte de um amplo processo de consulta internacional sobre a efetividade da atuação das organizações da sociedade civil e da ajuda para o desenvolvimento praticada pela cooperação internacional. A consulta brasileira possibilitará fortalecer a incidência da sociedade civil no IV Fórum de Alto Nível sobre Efetividade da Assistência ao Desenvolvimento, que acontecerá em Busan, Coréia do Sul, em novembro de 2011. Confira aqui a programação completa, disponibilizada na página da ABONG.
Para fortalecer a participação das pessoas e organizações interessadas, está também disponibilizado na página da ABONG um material de referência (acesse abaixo).
Acesse aqui a programação.
- Tendencias globales de la Cooperación. Relatorio RoA 2010 (ESP) (Acesse aqui).
- Por otros caminos. Tendencias de la CID al 2010. Rubén Fernández (ESP) (Acesse aqui).
- Mensagens chaves para o IV Foro de Alto Nivel – Busan. BetterAid y Open Forum (ESP) (Acesse aqui).
Uma propaganda da rede de lanchonetes Habibs para promover seu bolinho de bacalhau não foi bem recebida pela comunidade portuguesa, que acionou órgãos de defesa do consumidor. A campanha diz que o preço do produto é "uma piada" e faz brincadeiras jocosas. "Como se chama um homem inteligente em Portugal? Turista!" - suscita um dos motes da campanha.
Uma das piadas no papel das bandejas é: "Qual é o único português que serve para alguma coisa? O Manuel de instruções".
Lê-se ainda que "as piadas são uma homenagem; afinal, o dono do Habibs também é português".
O Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo diz que recebeu ao menos dez denúncias. "Trata-se de discriminação contra o consumidor", diz seu presidente, José Geraldo Tardin. Ele afirma que entrou com representação no Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária), que não confirmou o recebimento.
O material publicitário foi distribuído para as 340 lojas da rede, em 17 Estados. A campanha durou um mês, e os folhetos já começaram a ser trocados.
O Habibs afirma que a decisão não tem relação com as queixas, que não recebeu reclamações e que não há "conotação pejorativa". (Com informações da Folha de S. Paulo)
A obesidade é uma doença multifatorial – envolvendo aspectos psicológicos, genéticos e clínicos diversos – e disso todos já sabem. E um estudo brasileiro inédito acaba de achar mais uma pista que pode ajudar no combate a essa condição que leva a diversos outros problemas de saúde, impactando o indivíduo, sua família e a sociedade. De acordo com os pesquisadores, o cérebro de pessoas obesas parece ter traços de inflamação e isso faz que órgão responda de forma diferente às informações sobre a gordura corporal, gasto calórico e ingestão alimentar.
A pesquisa feita por Simone van de Sande-Lee, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e publicada no periódico Diabetes, partiu da observação da atividade cerebral de um grupo de indivíduos obesos. Esse grupo, mais tarde, participou de cirurgias de redução de estômago, o que serviu de dado comparativo. Além disso, indivíduos que não estavam em risco para obesidade também participaram, como grupo controle, da pesquisa.
“A coleta de dados durou aproximadamente um ano. Por meio de exames de ressonância magnética funcional – ou RMf – pudemos medir a atividade cerebral dos grupos de pessoas que participaram do estudo. E o que observamos foi que o hipotálamo de pessoas que estavam obesas tinha um menor nível de atividade. Essa estrutura do cérebro é responsável pelo controle do peso corporal, regulando fome e gasto calórico”, explica Sande-Lee.
Após a cirurgia de redução de estômago, os mesmos indivíduos que estavam obesos no início da pesquisa voltaram ao laboratório. E um efeito já conhecido pelos pesquisadores, mas somente observado anteriormente em modelos animais, foi comprovado em humanos.
“Já sabíamos que o cérebro de indivíduos obesos parece sofrer um tipo de inflamação. Isso já havia sido comprovado em pesquisas com modelos animais. E essa hipótese foi corroborada em humanos a partir da nossa coleta de dados, observando o nível de substâncias anti-inflamatórias encontradas nesses indivíduos após a perda de peso. Ou seja, após iniciarem um processo de emagrecimento – o que inclui mudança de hábitos alimentares também – o corpo pareceu combater a inflamação”, diz a pesquisadora.
Essa inflamação no cérebro dos indivíduos obesos é um dos principais fatores para que o processo de obesidade se instale. Normalmente a gordura corporal é monitorada pelo cérebro por meio da medição do nível de uma substância chamada leptina. Quando há excesso dessa substância, o hipotálamo controla a ingestão calórica, ficando mais sensível à saciedade, por exemplo. Mas quando há um processo inflamatório cerebral, o hipotálamo tem dificuldades de fazer essa relação entre ingestão calórica e saciedade.
Como foi observado no próprio estudo de Sande-Lee, pessoas obesas que ingeriam alimentos altamente calóricos – ricos em glicose, por exemplo – tinham fome mais rapidamente do que indivíduos magros. E os pacientes que haviam perdido muito peso após as cirurgias bariátricas se mostraram em um nível intermediário de sensação de saciedade, ou seja, em processo de recuperação dessa sensibilidade.
De acordo com Lício Augusto Velloso, supervisor do estudo feito por Sande-Lee – junto com Fernando Cendes e Li Li Min –, dados de pesquisas anteriores demonstram que a principal causa de diabetes no mundo é a obesidade. Cerca de 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2 desenvolvem a doença em decorrência da obesidade.
“Sabemos que o hipotálamo também tem um papel central no metabolismo de glicose. Um dos próximos passos seria observar, por exemplo, se há diferenças no padrão de funcionamento do hipotálamo entre pacientes obesos diabéticos e pacientes obesos não diabéticos”, indicam os pesquisadores.
* Publicado originalmente no site O que eu tenho.
A cidade de São Paulo subiu 11 posições e tornou-se a 10ª mais cara do mundo para um estrangeiro viver. O Rio de Janeiro, por sua vez, subiu 17 postos e está na 12ª posição. O levantamento é da consultoria Mercer, que comparou o custo de 200 itens (que incluem moradia, transporte, alimentação, vestuário, utilidades domésticas e entretenimento) em 214 cidades espalhadas por todo o mundo.
A pesquisa é desenvolvida para auxiliar empresas multinacionais e governos a definirem os subsídios aos seus funcionários enviados a outros países.
Posição |
Cidade | País |
1° |
Luanda |
Angola |
2° |
Tóquio | Japão |
3° |
NDjamena | Chade |
4° |
Moscou | Rússia |
5° |
Genebra | Suíça |
6° |
Osaka | Japão |
7° |
Zurique | Suíça |
8° |
Cingapura | Cingapura |
9° |
Hong Kong | Hong Kong |
10° |
São Paulo | Brasil |
A terceira cidade brasileira que figura na lista é Brasília, que passou da 70ª posição (em 2010) para a 33º neste ano.
A líder do ranking das cidades mais caras é Luanda (Angola) pelo segundo ano consecutivo, seguida por Tóquio, N’Djamena (Chade), Moscou e Genebra. A mais barata é Carachi (Paquistão).
São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades mais caras de todo o continente americano, batendo, inclusive, as dos Estados Unidos.
“Em geral, as taxas de câmbio na América do Sul permanecem relativamente estáveis, com exceção do real brasileiro, que teve significativo fortalecimento diante do dólar americano, e, por isso, as cidades brasileiras subiram no ranking”, afirmou Nathalie Constantin-Métral, pesquisadora sênior da Mercer, ouvida pelo saite Uol.
A inflação alta sobre mercadorias e serviços fez com que Caracas também subisse no ranking, da 100ª posição em 2010 para a 51ª. La Paz (212º) e Manágua (213ª), na Nicarágua, são as cidades mais baratas na América do Sul.
Na 32ª posição, Nova York é a cidade mais cara dos Estados Unidos. Los Angeles (77º) e Chicago (108º) caíram significativamente no ranking (22 e 17 posições, respectivamente).