Elisabeth Mariano Apresenta


Edição nº 121 - de 15 de Fevereiro de 2012 a 14 de Março de 2012

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Discernir para decidir sem ferir

Talvez a mais difícil tarefa intelectual e espiritual da existência humana, é quando tem que usar o discernimento (*). Pesar os prós e os contras, “separar o joio do trigo”, prever os impactos e repercussão de uma atitude a ser tomada, poderão definir o ato como covardia e omissão, ou, coragem e decisão a favor do que é o mais correto. Mas pode-se decidir na base do “doa a quem doer”? Ou, o discernimento também poderá ser uma virtude, a qual nos oriente como decidir sem ferir, ou seja, apenas defendendo o que é de direito e permitindo a outra parte violadora a oportunidade de se redimir, corrigir seu erro, por exemplo? Como agir quando grupos querem impor atos violadores, na base da idéia “depois desta, vai querer pegar algum dinheiro se mandar daqui”? Falta na decisão desses grupos o discernimento quando decidiram conjuntamente ferir pessoas e violar leis em grupo? O discernimento está apenas nas decisões individuais ou nas coletivas também? E, se em meio a tudo isso houvesse uma pessoa que use de seu discernimento pessoal, moral e espiritual para decidir sem ferir a sua própria imagem, a de seu grupo, e da pessoa que se foi escolhida para ser o “bode expiatório”? Quando alguém chega a discernir e decidir sem ferir estará em um estágio mais elevado de sua missão humana? Qual será a imagem dessa pessoa ao deixar a vida terrena, será lembrada como alguém com discernimento, que soube ser justa e ponderada, ou de que fez parte de um “bando de calhordas e de covardes”?

Enfim, além da riqueza material está a intelectual e moral, e saber “discernir e decidir sem ferir “está no tesouro de poucas almas humanas, que deverão se reverenciadas.

Vale refletir sobre o tema, e usar de discernimento nas estratégias e tomadas de decisões.

Gratidão eterna as pessoas colaboradoras, apoiadoras e voluntárias em nossa missão conjunta. Votos de muita paz, sabedoria e bom uso do discernimento. Abraço de Elisabeth Mariano.

(*) Verbo Discernir: do Latim: Discernere - Distinguir uma coisa de outra, assinalando a diferença existente entre elas. diferençar; distinguir; separar; apreciar; medir. Discernimento seria a prática destes procedimentos.

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

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Educação: Dever dos Meios de Comunicação

Proposta de Emenda à Constituição Nº 24/2008 de 17/06/2008

“A emenda dá nova redação ao art. 205 da Constituição Federal, para deixar expresso que a educação é dever também dos meios de comunicação social.

Por que a emenda: Os meios de comunicação hoje são praticamente onipresentes no cotidiano de todos nós. Durante boa parte do dia ouvimos – em especial, os mais jovens – toda sorte de informações sobre os mais variados assuntos seja via televisão, seja via internet ou através de outras mídias hoje existentes. Sendo assim, parece adequado que os responsáveis pelos meios de comunicação sejam mais exigidos no que diz respeito à necessidade de educarmos as nossas crianças e jovens. Na verdade, é um reforço ao que já diz a Constituição, que prevê, em seu artigo 211, inciso I, que a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão devem atender de preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.”

(Fonte: http://www.cristovam.org.br/leis/?cat=4)

CONAR julga 366 processos em 2011

Total de representações abertas foi o menor desde 2006

(*) Alexandre Zaghi Lemos - 06 de Fevereiro de 2012 • 10:30

“O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) fechou seus números de 2011, ano em que foram instaurados 325 processos e julgados 366 representações – não é incomum o número de julgamentos ser maior, pois muitos processos instaurados em um ano só são discutidos no exercício seguinte. Apesar de casos de grande repercussão, como os de Gisele Bündchen nos comerciais de Hope, dos Pôneis Malditos da Nissan e das Mulheres Evoluídas de Bombril – todos arquivados sem alterações nas campanhas – darem a impressão de um ano de mais trabalho para o Conar, o total de processos abertos em 2011 foi o menor desde 2006. Também caiu o número de julgamentos, que totalizaram 402 em 2010.”

(Fonte: http://meioemensagem.com.br/home/meio_e_mensagem/em_pauta/2012/02/06/Conar-julga-366-processos-em-2011.html)

São Paulo iniciou Conferência Virtual

O Estado de São Paulo está realizando desde esta segunda-feira (23), a sua Etapa Virtual da Consocial, preparatória à Conferência Estadual.

Após a realização de um ciclo de quatro palestras interativas no twitter, com convidados especiais debatendo sobre os eixos temáticos da Consocial, abre-se um espaço virtual para a participação e manifestação de ideias e opiniões relativas à temática da transparência e controle social.

Até o dia 06 de fevereiro, cada pessoa poderá apresentar no site estadual, no link: http://www.consocial.sp.gov.br/envio-diretrizes/formulario-conferencia-virtual.html até cinco diretrizes/propostas sobre cada um dos eixos temáticos da Conferência.

Outras informações sobre os objetivos, funcionamento e calendário da Consocial Virtual, podem ser acessados em http://www.consocial.sp.gov.br.

A 1º CONSOCIAL Estadual está marcada para acontecer entre os dias 30 de março e 1 de abril

Participe!!!

Maria Isabel Grázia dos Santos - Analista de Finanças e Controle

NAP-SP - Núcleo de Ações de Prevenção da Corrupção

Tels. (11) 3376-1976/2113-2510/2113-2890

Controladoria-Regional da União no Estado de São Paulo

Controladoria-Geral da União

Av. Prestes Maia, 733, 14º Andar, Luz, CEP 01031-001, São Paulo, SP

e-mail: cgusp-nap@cgu.gov.br

Visite o nosso site: http://www.cgu.gov.brhttp://www.cgu.gov.br/consocial

(Fonte: convite de Lucrecia A. Gomes – da POLICIDADANIA)

Social Media Week começa segunda-feira (13/02) em São Paulo

Evento é realizado simultaneamente em 12 cidades do mundo; na capital paulista, os debates ocorrerão até dia 16 de fevereiro no MIS.

“A partir de segunda-feira (13/02), São Paulo abriga mais uma edição do Social Media Week, evento sobre mídias sociais que acontece simultaneamente em 12 cidades do mundo. Em pauta, está a maneira como as novas redes estão mudando o comportamento de governos, corporações e sociedade e os impactos delas nos negócios das empresas, marketing e publicidade.

Esta edição está recheada de figuras importantes no universo das mídias sociais, como Caroline McCarty (editora de Trends e Insights do Google), Alice Bonasio (diretora de marketing e comunicação do Badoo), Gina Gotthilf (gerente de internacionalização do Tumblr), entre outros. Emicida, Leonardo Tristão (Facebook) e Fabio Coelho (Google e IAB Brasil) são alguns dos destaques nacionais.

O evento será dividido em 4 palcos: Think Tank Stage (auditório principal onde serão realizadas as discussões, palestras e debates mais profundos e provocadores); Learning Stage (espaço para compartilhamento de ideias, experiências, dados e insights); Brainstorm Room (para discussões intimistas sobre pilares da social media: planejamento, criatividade, meios e conteúdo); e Practice Room (com workshops sobre social media).

As palestras serão realizadas até o dia 16 de fevereiro, das 15 às 22 horas, no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo. O evento é gratuito mas, para garantir o seu lugar, é necessário fazer uma inscrição aqui. Caso não consiga aparecer por lá, ainda é possível acompanhar os principais momentos na web, já que muitas palestras serão transmitidas online no site oficial do evento.”

Serviço

Social Media Week

Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

Endereço: Av. Europa, 158 - Jardim Europa - São Paulo/SP

Telefone: (11) 2117 4777

Datas e horários: 13 a 16 de fevereiro de 2012, das 15 às 22 horas

Entrada gratuita

http://www.socialmediaweek.org/saopaulo

(Fonte: Olhar Digital - http://www.feirasdobrasil.com.br/)

Abertas inscrições para Congressos de Língua Portuguesa

“Estão abertas as inscrições para o 14º Congresso Brasileiro de Língua Portuguesa e o 5º Congresso Internacional de Lusofonia que acontecem nos dias 26 e 27 de abril, com o tema ”Língua Portuguesa e Lusofonia: das tradições quinhentistas à infotecnologia do século XXI”. Os sócios do SINPRO-SP têm desconto.

Dirigidos a professores de Língua Portuguesa, graduandos, pós-graduandos e profissionais na área de Linguagem, os congressos têm como objetivos divulgar pesquisas na área, ampliar as reflexões sobre as atuais tendências dos estudos, promover a participação dos professores do ensino fundamental e médio na comunidade acadêmica, além de contribuir para o aperfeiçoamento dos professores de Língua Portuguesa.

O SINPRO-SP é co-realizador. Por isso, os professores têm direito ao abono de falta para participar dos congressos, como garantem as convenções e acordos coletivos em vigor.”

(Fonte: http://www.sinprosp.org.br/noticias.asp?id_noticia=1525)

Concurso de Poesia - Edição 2012

A coordenação do Movimento Cultural Brasil Casual lança o Concurso de Poesia - Edição 2012, que selecionará os melhores textos - 02.02.2012

“O prazo de inscrição é até 30 de maio de 2012. O tema é livre, os trabalhos não precisam ser inéditos. Há uma taxa de inscrição de R$ 10 (dez reais) por cada 2 trabahos enviados (limite de cada participante é de 4 poesias). Mais informações poderão ser obtidas com Emerson Maciel dos Santos, Av. Augusto Franco, 3753- Edifício Lyon 801, Ponto Novo, 49047-040, Aracaju-SE”.

(Fonte: http://www.ube.org.br/noticias-detalhe.asp?ID=482)

Pela Participação Popular nas decisões sobre os Sistemas de Comunicações Brasileiro – evento ocorrido em 10 de fevereiro

Paula de Andrade (*)08/02/2012

"O Estado brasileiro deve adotar medidas de regulação democrática sobre a estrutura do sistema de comunicações, a propriedade dos meios e os conteúdos veiculados, de forma que diferentes grupos sociais, culturais, étnico-raciais e políticos possam se manifestar em igualdade de condições no espaço público midiático." Isso requer diversas medidas. Entre elas: "O Estado precisa garantir as condições para a participação popular na tomada de decisões acerca do sistema de comunicações brasileiro, no âmbito dos poderes Executivo e Legislativo."

O trecho acima, adaptado da Plataforma para um novo Marco Regulatório das Comunicações no Brasil, é o “coração” do debate que o SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia, as Loucas de Pedra Lilás e a Abong se propõem a animar durante o Encontro Nacional sobre o Direito à Comunicação (ENDC), precisamente na tarde do dia 10 de fevereiro, quando acontecem as atividades autogestionadas.

Apesar de uma conjuntura bastante adversa para os movimentos sociais, “o pulso ainda pulsa” e a Oficina“Vamos mudar a política no Brasil! Pela participação popular nas decisões sobre o sistema de comunicações brasileiro” pretende partir de uma perpepção bastante assentada entre as análises sobre a direito à comunicação no Brasil: os visíveis pontos de confluência entre a atual estrutura e organização dos meios de comunicação e o perfil de parlamentares do Congresso Nacional.

Não é de hoje que percebemos como essas estruturas se retroalimentam na manutenção de uma hegemonia e de pensamentos conservadores. No contexto atual, pelo perfil majoritariamente conservador de parlamentares do Congresso Nacional, o contexto parece nos impor o enfrentamento do descrédito na política como uma prioridade. Isso porque trata-se, cada vez mais, de um descrédito que interessa às oligarquias políticas que se mantém no poder e porque tem sido intensamente reforçado a partir da estrutura de mídia da qual dispõem. De maneira muito ampla, podemos falar de muitas ações que, mesmo sem um foco no enfrentamento desse descrédito, fortalecem esta perspectiva, propondo a política como um exercício de cidadania, um exercício de todas e de todos. Neste sentido, temos a criação do Fórum Social Mundial, o Fórum de Mídia Livre, as diversas experiências de Cúpulas dos Povos, as diferentes ações LGBT contra a heteronormatividade... E, mais recentemente, os protestos contra a transposição do São Francisco e a implantação da central hidrelétrica de Belo Monte, as Marchas das Vadias mundo afora, as manifestações Occupy, a articulação mundial contra a implantação do S.O.P.A. (Stop Online Piracy Act) e o P.I.P.A (Protect IP Act), a cobertura na Internet da barbárie ocorrida em Pinheirinho (São Paulo), além de inúmeras manifestações locais, como os protestos da população do Recife contra o aumento das passagens...

Em todos estes atos estamos agindo para evitar que outros e poucos, decidam por nossas vidas ou definam como devemos viver. Participamos politicamente e semeamos a democratização do poder a partir de muitas expressões. Mas, no caso em questão, o que fazer? Para enfrentar os problemas que visualizamos, nós dos movimentos sociais juntamos nossas forças, trocamos ideias e saberes, e também aproveitamos a oportunidade de uma oficina no ENDC para refletir sobre como atuar - coletivamente - para transformar a relação entre os mecanismos da democracia representativa e os entraves à democratização da comunicação no país. O esforço de pensar sobre isso ganhou novo impulso desde 2005, quando foram realizados seminários e debates reunindo várias organizações da sociedade civil, que resultaram numa compreensão mais ampla sobre a reforma do sistema político que desejamos. Foi neste processo que entrou em cena o eixo da democratização da comunicação na Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político.

Desde então, diversas organizações têm trabalhado para enfrentar os entraves à participação política atacando o que consideram ser as estruturas do sistema político. Atualmente, a prioridade dos movimentos sociais reunidos na Plataforma é a luta por uma reforma política que amplie, no parlamento, a representação das mulheres, da população negra, do povo indígena, das pessoas em situação de pobreza, da população do campo e moradoras/es da periferia urbana, da juventude e da população homoafetiva, entre outro grupos sociais.

Para o SOS Corpo, as Loucas de Pedra Lilás e a Abong, esta perspectiva precisa ser discutida no plano do direito à comunicação, pelas conexões que já citamos entre a democracia representativa e os obstáculos à democratização da comunicação. Não basta nos reunirmos ou reunirmos organizadamente nossas propostas, como aconteceu na I Conferência Nacional de Comunicação. Para avançarmos, acreditamos ser necessário que mais pessoas estejam convencidas que não será possível aprofundarmos a democracia sem uma ampla reforma do sistema político que leve em conta a democratização da comunicação. E que todas/os que por ela lutam também articulem com as mudanças necessárias no plano da democracia representativa. No dizer da Plataforma, isso significa, por exemplo, “garantir o poder do povo para revogar mandatos parlamentares, acabar com os privilégios de férias de 60 dias, 14º e 15º salários e o uso do mecanismos de imunidade parlamentar em situações que só servem para promover a impunidade.” Além disso, precisamos de uma nova regulamentação dos instrumentos de democracia direta: plebiscito, referendo e projeto de iniciativa popular, que possibilite a participação popular nas decisões, não apenas nos momentos eleitorais.

No Brasil, o Executivo precisa assumir a pauta por um novo marco regulatório das comunicações e provocar o Legislativo. E para que nossos anseios sejam acolhidos, o Legislativo precisa ser democratizado de forma que todos os segmentos da população estejam representados, incluindo os mesmos “diferentes grupos sociais, culturais, étnico-raciais e políticos” que não conseguem se manifestar em igualdade de condições no espaço público midiático. Com as regras atuais do sistema político brasileiro, isso não é possível. As eleições “repõem” nas casas do Legislativo inúmeros parlamentares que, em sua maioria, representam as elites: donos de bancos, de terras e de veículos de comunicação.

Na Oficina, durante o ENDC, pretendemos debater: frente a estes entraves, o que temos feito em nossa cidade e na nossa organização para fortalecer sujeitos políticos envolvidos na luta por democratização da comunicação e a reforma do sistema político? Com “esse” Congresso, democratizaremos a comunicação no Brasil? O que está proposto no Projeto de Lei de Iniciativa Popular para a Reforma Política?

Durante o ENDC, estará no horizonte do nosso debate: "como ampliar o poder do povo nas decisões no plano da democratização da comunicação? Participe conosco, se você se sente conectado/a com esta pauta. Envie desde já suas ideias e suas experiências, pois podemos continuar esta reflexão em outros momentos e via outras articulações. Nossos contatos: comunicacao@abong.org.br, loucas@loucas.org.br,sos@soscorpo.org.br. Esperamos você na oficina “Vamos mudar a política no Brasil! Pela participação popular nas decisões sobre o sistema de comunicações brasileiro”. Até o Encontro!

(Fonte: Comunicação - ABONG [comunicacao@abong.org.br] de 08.02.12)