Aos profissionais, homens e mulheres, que escrevem música, dá-se o nome de compositor (feminino: compositora).
A excelência desse sistema é que permite que esta criação possa ser executada por outros músicos, nas mais diferenntes variações e gêneros musicais, reconhecidos em qualquer parte do mundo, nas mais diversas culturas, que interpretam o que o compositor escreveu.
Quase sempre o/a compositor/a também é musicista e possui os direitos autorais da música, alem dos direitos de compositor/a, onde deverá receber os royalties sempre que uma nova gravação comercial ou execução pública ocorra.
No Brasil o termo "compositor" - “compositora” refere-se a qualquer gênero musical, erudito ou popular. Quem compõem a letra também poderá ser chamado de “letrista”. E aquela pessoa que interpreta suas próprias canções é chamado de "cantor e compositor”, ou de “cantora e compositora”.
Um dos precursores brasileiros a defender os direitos autorais de compositores, de arranjadores musicais, letristas, intérpretes cantores/as etc. em todos os gêneros musicais, foi o advogado e maestro-compositor, pianista MARIO ALBANESE, também autor de um novo ritmo, denominado JEQUIBAU, pelo qual obtém o reconhecimento internacional de sua criação. A quem enviamos nossos parabéns representando a todo este segmento de compositores/as brasileiros/as.
Nosso abraço a você por mais esta oportunidade de estarmos juntos na primeira edição de 2013, com a expectativa de que aprecie esta seleção de notícias que pesquisamos.
Elisabeth Mariano
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“A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), estará presente, no dia 11 de janeiro de 2013, na cerimônia de posse do novo secretário municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, Rogério Sottili. Ao comparecer à solenidade, a ministra das Mulheres iniciará a articulação com o órgão na área de igualdade de gênero, com enfoque em direitos humanos.
Na tarde de sexta-feira, a ministra Eleonora se reunirá com Denise Dau, que será empossada secretária municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo na segunda-feira, para tratar das possibilidades de trabalho de cooperação entre as pastas. São destaques do encontro: Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2012-2015, políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres e promoção da autonomia econômica feminina.
Menicucci destaca a importância do ato do prefeito Fernando Haddad em instituir, pela primeira vez, um órgão com status de secretaria dedicado às questões de gênero. Quando candidato, o prefeito assumiu o compromisso com a ministra em criar a Secretaria. “É no município que as políticas se efetivam e têm impacto na vida das mulheres. Portanto, é lá onde as mulheres têm seus direitos garantidos, onde podem fazer uso dos serviços e exercer, de fato, a cidadania. A cidade mais populosa do país ganha em igualdade ao ter uma Secretaria de Políticas para as Mulheres”, afirma a ministra Eleonora.
Na segunda-feira, dia 14 de janeiro, a ministra da SPM é convidada da solenidade de posse da secretária Denise Dau. O ato terá a presença do prefeito Fernando Haddad e da vice-prefeita Nádia Campeão. Em seu discurso, Menicucci abordará os avanços das políticas para as mulheres em todo o Brasil, com enfoque nas ações desencadeadas pela SPM nos seus 10 anos de criação.”
Informações para a Imprensa em SP:
Nei Bomfim - coordenador de Comunicação SPM-PR
8 de janeiro de 2013
Dez defensores de direitos humanos sob proteção especial do Governo brasileiro contam suas histórias em uma publicação lançada no final de 2012 pelas Nações Unidas no Brasil em parceria com a Embaixada do Reino dos Países Baixos, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a Delegação da União Europeia no Brasil.
A série de entrevistas, reunidas no documento “Dez faces da luta pelos direitos humanos”, apresenta denúncias na voz dos defensores de direitos humanos do País, as motivações de luta e os percalços inerentes à atuação de cada um.
As histórias desses homens e mulheres representam as experiências de todos os defensores incluídos e acompanhados pelo Programa Nacional e pelos Programas Estaduais de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. As atuações cobrem áreas distintas: direito à terra, à vida, à um tratamento adequado e não violento, ao meio ambiente, à manutenção de comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas e de pescadores.
A publicação é uma iniciativa inspirada na Declaração sobre Defensores dos Direitos Humanos, de 9 de dezembro de 1998, quando os países afirmaram a responsabilidade de todos no que diz respeito a promoção e a proteção dos direitos humanos.
Clique aqui para acessar a publicação.
Após a Declaração de 1998, os brasileiros foram os primeiros e únicos no mundo a contar com um Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, executado pelo governo desde 2004. Ligado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, reconhece a importância dos defensores para a efetivação dos direitos.
Em 2007, outro grande avanço aconteceu com a instituição da Política Nacional de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. Atualmente, está presente em oito estados brasileiros: Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Ceará.
O defensor é atendido por equipes técnicas estaduais ou federais, são monitorados, têm o risco e a situação de ameaça em que se encontram avaliados periodicamente. Visitas no local de atuação do defensor, atendimento psicossocial, acompanhamento das investigações e denúncias fazem parte do Programa, além de articular medidas de proteção com órgãos de defesa e segurança. Excepcionalmente, é feita a retirada provisória do defensor do seu local de atuação em casos de grave ameaça ou risco iminente.
11 de janeiro de 2013
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) concedeu a Frei Betto o Prêmio Internacional José Martí 2013, por sua ”contribuição excepcional” para a construção de uma cultura universal de paz, justiça social e direitos humanos na América Latina e no Caribe. A escolha do brasileiro foi feita através da recomendação de um júri internacional.
“O laureado foi escolhido em reconhecimento a seu trabalho como educador, escritor e teólogo; por sua oposição a todas as formas de discriminação, injustiça e exclusão; e sua promoção de uma cultura de paz e direitos humanos”, disse (11) a agência da ONU em um comunicado de imprensa.
O Prêmio Internacional José Martí foi criado em novembro de 1994 pelo Conselho Executivo da UNESCO por iniciativa do Governo de Cuba e homenageia organizações e indivíduos que se destacaram na causa da unidade e integração da América Latina e Caribe, com base no respeito às tradições culturais e valores humanistas. Também foi criado para aumentar a conscientização sobre os direitos humanos e a igualdade, particularmente entre os tomadores de decisão.
Autor de mais de 50 livros, Frei Betto nasceu em Belo Horizonte, em 1944. Durante o tempo da ditadura militar no Brasil foi preso duas vezes, em 1964 e novamente de 1969 a 1973.
O Prêmio homenageia o político e pensador cubano José Martí, importante figura na independência de Cuba da Espanha. O Prêmio será entregue dia 30 de janeiro na cidade de Havana.
09/01/2013
O filme “Perdão, Mister Fiel”, ganhador de 14 prêmios no Brasil e no exterior, estreia no próximo dia 17 de janeiro no Brazilian Endowment for the Arts-BEA, em Nova Iorque, ocasião em que o diretor Jorge Oliveira será homenageado com a exibição de mais dois de seus documentários: "Mestre Graça", sobre o escritor alagoano Graciliano Ramos, e "O Poeta e o Capitão", documentário que resgata a história dos comunistas Pablo Neruda e Luiz Carlos Prestes, quando ambos estiveram juntos em São Paulo na década de 1940.
6 de Janeiro de 2013 - 17h03
A prefeitura de São Paulo vai elaborar um banco de dados sobre violência contra as mulheres na cidade, sistematizando informações de órgãos estaduais e municipais. Segundo a assessoria de imprensa do prefeito Fernando Haddad (PT), a decisão foi tomada no sábado (5) durante reunião com os secretários das áreas de promoção da cidadania.
O banco de dados ficará sob responsabilidade da Secretaria de Políticas para Mulheres, cuja titular é Denise Motta Dau. Também participaram da reunião Rogério Sotilli (Direitos Humanos e Cidadania), Marianne Pinotti (Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida) e Netinho de Paula (Igualdade Racial).
De acordo com a assessoria, Haddad determinou a essas secretarias que elaborem ações conjuntas e integradas aos programas do governo federal – algo que pouco aconteceu na gestão José Serra (PSDB)/Gilberto Kassab (PSD) entre 2005 e 2012
Com a reunião de Sábado, o prefeito encerrou o primeiro ciclo de conversas com os quatro comitês de gestão criados por ele – e que envolvem Ordenação Territorial e Urbana; Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvimento Social; e Cidadania.
Na reunião de sexta (4), com o comitê de Desenvolvimento Sustentável, ficou definido que a secretaria de Assistência Social, em parceria com a secretaria da Saúde, irá identificar e cadastrar mais de 225 mil potenciais beneficiários do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada que estão à margem dos programas federais.
Haddad também orientou a secretaria de Desenvolvimento Urbano a mapear os equipamentos, de forma a serem usados em atividades multidisciplinares.
Aldeias de Guajará- mirim, RO, contam apenas com Ensino Fundamental. Com formação superior, indígenas pretendem melhorar a Educação
Moradores de aldeias diferentes, mas com um objetivo semelhante: melhorar a qualidade da educação indígena nas localidades em que moram. Essa é a meta da maioria dos indígenas de Guajará-Mirim (RO), que consegue ingressar na Universidade Federal de Rondônia (Unir). O município possui uma população de 41 mil habitantes e cerca de quatro mil são indígenas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Meu sonho é ter o nível superior para trabalhar na aldeia. Cidade para mim é tempo limitado. É triste chegar à escola e não ter professor formado, preparado. Me formar, concluir a universidade e voltar para aldeia será uma vitória”, diz a indígena Rosana Macurap, 35 anos, da aldeia Baia da Coca, localizada na margem do Rio Guaporé, em Guajará-Mirim, estudante do segundo período do curso de letras na Unir.
Para Rosana, terceira melhor colocada no vestibular para o curso de letras, não foi difícil disputar uma vaga com candidatos não índios. “Gosto de estudar, não foi difícil fazer o vestibular. Estava preparada”, destaca a indígena que antes do vestibular já dava aulas na aldeia através do Projeto Açaí, iniciado em 1996. O projeto oferecia ensino médio profissionalizante, com licença para o magistério aos indígenas que aceitassem lecionar nas aldeias.
O sonho de Rosana é reflexo da uma vida de luta em busca dos estudos. Segundo ela, somente foi possível estudar além da 5° série, ensino oferecido na aldeia, devido ao convite de uma missionária, que a levou para morar e estudar em Belém, no Pará. Apesar da distancia dos familiares, a indígena conseguiu concluir o ensino fundamental.
Edimilson Oronao, 35 anos, da aldeia Capoeirinha, localizado na margem do Rio Pacaas Novas, em Guajará- Mirim é estudante de licenciatura em educação básica intercultural, curso de graduação da Unir, voltado para indígenas, com aulas semestrais no campi da de Ji-Paraná, a 700 quilômetros de Guajará.
Edimilson relembra as dificuldades para concluir o ensino fundamental. “Eu precisa remar de cano a mais de uma hora, pelo Rio Pacaás Novas, até a aldeia Tanajura, onde funcionava a escola. Se não fosse meu pai falar para eu continuar estudando, teria desistido. Ele foi meu grande incentivador”, relembra Oronao, que atualmente é professor na aldeia onde mora.
“Meu sonho era ser soldado, mas fui dispensado pelo Exército. Entrei na educação porque faltava professor numa aldeia, que fica longe cerca de dois a três dias de viagem de rabeta pequena embarcação com motor]. Encontrei muita dificuldade, não estava preparado. Por isso, pretendo me formar”, destaca Edimilson que pretende se especializar em linguística.
Dorival Oronao, 37 anos, da aldeia Tanajura, localizada na margem do Rio Pacaas, atualmente mora na área urbana de Guajará-Mirim, mas pretende retornar para a aldeia, quando concluir o ensino superior. Dorival também é estudante do curso de licenciatura em educação básica intercultural da Unir e trabalha na Secretaria Indígena de Ensino, órgão ligado a Representação de Ensino do Estado, em Guajará-Mirim, que faz a ponte entre as aldeias e o governo de Rondônia.
“Estamos estudando porque quando o não indígena, que dá aula na aldeia, volta para cidade, não tem quem fique no lugar dele. A partir do momento que nos formarmos, nos especializarmos, cada um sua área: matemática, ciência, português, vamos ter professores específicos voltados para a comunidade indígena”, argumenta Dorival Oronão.
Dorival, que estudou o ensino fundamental na própria aldeia e o ensino médio através do Projeto Açaí, participou dos movimentos de reivindicação pelo direito do indígena ao acesso a universidade. Segundo ele, no inicio do ano 2000, o ensino superior para indígenas já era uma realidade em outros estados, apenas em Rondônia que não funcionava.
“Foi uma grande luta das lideranças indígenas para conseguir o beneficio do ensino superior. Eles [governo do estado] dificultavam, não passavam verba, não tinha quem assumisse fazer o projeto. Até que um dia, uma professora do Projeto Açaí fez um projeto, apresentou em Brasília e conseguiu que fosse aprovado pelo MEC [Ministério da Educação]”, relembra o indígena.
A preocupação com a baixa qualidade no ensino e falta ensino médio nas aldeias chama a atenção para o fato de que cada vez mais jovens indígenas migram para a cidade para estudar. “Longe da proteção dos pais, alguns acabam se envolvendo com drogas e álcool. Outros precisam trabalhar em troca de um teto. Eles passam por dificuldades financeiras, de moradia e até de alimentação”, alerta Dorival Oronao.
Nas aldeias, a estrutura das escolas também não são as melhores. Segundo o professor indígena Edimilson Oronao, na aldeia Capoeirinha os alunos estudam em duas salas de aula sem parede, uma coberta com telas de alumínio e outra com palhas. “Quando vem a chuva tem que parar a aula. Nos dias de sol também é muito quente. Nossa esperança é que no próximo ano o governo construa uma escola na aldeia”, afirma.
Na Terra Indígena 7 de Setembro, em Cacoal, o indígena Chicoepab Surui, 32 anos, se prepara para defender sua tese de mestrado na Universidade de Brasília (UnB), em janeiro. Chicoepab tem dois cursos superiores, teologia e gestão ambiental. A tese do suruí é sobre o uso sustentável da floresta. “Em relação à preservação das florestas da nossa aldeia, quero saber se houve alguma mudança de pensamento do nosso povo e se estão visando à alternativa econômica”, diz Chico.
Segundo o indígena conseguir a vaga no mestrado não foi fácil. “Durante a seleção eram apenas 13 vagas, para 150 concorrentes. Consegui me classificar na 8ª colocação”.
O curso foi oferecido através do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Brasília.
De acordo com a associação indígena Metareilá, Cacoal tem 1,4 mil indígenas da etnia suruí, que vivem em 25 aldeias na Terra Indígena 7 de Setembro, distante aproximadamente 60 quilômetros da cidade.
Atualmente, nove indígenas estudam em faculdades do município. Pilatos Mopidgoe Surui, 20 anos, cursa o 2º período de processos gerenciais, e diz que tem percebido as mudanças de visão educacional dos indígenas. “Há pouco tempo nós vivíamos da caça e da pesca, hoje não conseguimos mais sobreviver somente dessa forma. Com tanta tecnologia, precisamos nos reciclar para conseguirmos avançar intelectualmente”, avalia Pilatos.
05 de novembro de 2012
Inscrições abertas de 5 de novembro de 2012 até 5 de fevereiro de 2013
As inscrições para o Prêmio Culturas Indígenas 4ª Edição – Raoni Metuktire estão abertas a partir desta segunda-feira, 5 de novembro, até o dia 5 de fevereiro de 2013. Serão premiadas 100 iniciativas de todo o país que tenham como objetivo o fortalecimento das expressões culturais dos povos e comunidades indígenas. O concurso terá um investimento total de R$ 1.650.000,00.
A cada edição o Prêmio é realizado por uma organização indígena em parceria com o Ministério da Cultura. Neste ano, a organização indígena proponente é a Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul – ARPINSUL. A premiação é realizado com o patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Rouanet.
O edital realizado pelo MinC, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, foi publicado no dia 16 de outubro, no Diário Oficial da União (Seção 3, páginas 17 a 19).
Assista o vídeo do edital.
Leia a matéria na íntegra.
(Ascom/MinC)
Cinema Cinemas: Escultura homenageia mulheres indígenas da etnia terena em MS.
Imagem simboliza trabalhadoras que vendem produtos das aldeias do estado. Obra tem cerca de três metros de altura e foi inaugurada nesta segunda (10/12/12).
Segundo uma pesquisa realizada pelo Pro Teste, os incensos possuem substâncias cancerígenas. Um único incenso vale por quase 3 cigarros!
Então se você tem costume de usar incenso, troque-o por essências em óleo, ou acenda e locais arejados.