A Anistia Internacional tem sido a maior referência mundial na defesa dos que sofrem todos os tipos de violações, quer seja para um indivíduo ou grupos, e, independente de quem seja o ofensor, mesmo que os governos. Esta frase citada pelo secretário Geral da Anistia Internacional, Salil Shetty, nos impressionou e motivou muito: “BRASIL QUER REIVINDICAR O RECONHECIMENTO DE SER UM LÍDER GLOBAL.”
Diante de todo o texto, que é bastante longo (e segue o link para sua leitura total), destacamos este seguinte trecho:
(...) “Dia 9 de agosto foi o Dia Internacional dos Povos Indígenas. Em um mundo melhor, estaríamos celebrando o que podemos aprender com essas diversas comunidades que estão espalhadas por todo o mundo. Em vez disso, em praticamente todos os continentes, as comunidades indígenas, como as que visitei no Brasil, estão sob ameaça.
O Brasil quer reivindicar o reconhecimento de ser um líder global. Ele precisa ganhar esse reconhecimento. Este governo tem a oportunidade de fazê-lo agora. Ele pode resolver o problema de restituição das terras - tekoha, para usar a linguagem guarani para quem a terra é sagrada. E pode fazê-lo de uma forma que seja justa e equitativa. Pode garantir que os ataques contra as comunidades indígenas, do passado e do presente sejam investigados. E pode enviar uma mensagem ao mundo de que as comunidades indígenas podem ser pequenas, elas podem ter um poder econômico reduzido - mas elas têm valor - possivelmente mais valor do que podemos imaginar hoje quando estamos diante de futuro incerto.” (...)
Leia o artigo completo em: http://anistia.org.br/direitos-humanos/blog/vergonha-do-brasil-dor-de-seus-povos-ind%C3%ADgenas-2013-08-12
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Quem nunca desejou estar em dois lugares ao mesmo tempo? Essa cena parece futurista, mas engenheiros da computação formados pela Universidade São Judas Tadeu provavam que isso é possível.
Em 2011, Igor Radames, Fernando Rego, Fernando Sardinha, Felipe Martino e Rafael Alvares criaram o BuddyBot como trabalho de conclusão de curso. O robô permite, por meio da telepresença, interagir com pessoas e lugares a distância.
O principal objetivo do grupo com o BuddyBot é oferecer às pessoas com mobilidade restrita uma oportunidade de interação social por um preço baixo. Só no Brasil, existem 13,2 milhões de pessoas com dificuldades motoras. Isso equivale a 7% da população. Dessas pessoas, apenas 932 mil frequentam escolas, de acordo com dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo Igor Radames, o diferencial do projeto é justamente tornar mais acessível esta ferramenta no país. “Usamos tecnologias livres e o usuário não precisa instalar nada ou dispor de uma infraestrutura específica. Qualquer pessoa no mundo pode usar. Basta ter acesso à internet”.
Isso fez com que o valor final do protótipo ficasse em 4,5 mil reais. Esse valor é bem diferente dos robôs vendidos nos Estados Unidos, por exemplo, onde é possível comprar uma máquina por 10 mil dólares. Alguns robôs mais sofisticados usados na área médica são alugados por 5 mil dólares por mês.
O usuário pode controlar o robô remotamente ao acessar o site criado pelo grupo e usar as setas do teclado. A imagem e o som são captados e transmitidos em tempo real por meio de conexão Wi-Fi ou 3G. O carregamento da bateria é feito em uma tomada comum.
Rafael Alvares afirmou que o grupo pretende, agora, fazer melhorias no robô, como colocar sensores para evitar colisões com pessoas e obstáculos e instalar câmeras para captar uma visão mais ampla do ambiente. Os engenheiros também cogitam a possibilidade do robô se encaixar automaticamente a uma estação de carregamento quando a bateria estiver fraca.
Não é de hoje que este conceito vem ganhando espaço no mercado e cada dia mais na América Latina, que registrou o segundo maior crescimento regional no quarto trimestre de 2012, com alta de 8,8% em relação a 2011, segundo estudo da IDC.
Para o professor da USJT Píer Ricchetti, que sugeriu o tema do trabalho, a telepresença está se tornando cada vez mais comum no cenário tecnológico atual porque possibilita ao usuário a liberdade de estar virtualmente em qualquer lugar, com controle de ações e movimentos.
Está disponível no portal Filmes que voam o guia de cinema e vídeo para cegos e surdos. A iniciativa apresenta sugestões de acessibilidade para produtores e distribuidores de cinema, programadores de computador, professores de informática, pais e estudantes com deficiências auditiva e visual.
Segundo o Censo Brasileiro de 2010, há cerca de 15 milhões com alguma deficiência. O desafio é atingir esse público que poderia ter acesso a filmes brasileiros mais facilmente.
O guia vem para ajudar e tratar de assuntos que vão desde dicas para lidar com deficientes visuais e a cultura e linguagem dos surdos e até normas técnicas de acessibilidade na TV e na web. O guia também traz diretrizes para audiodescrição e de como fazer um roteiro.
O material está disponível para download no site FilmesQueVoam.
http://www.blogdaaudiodescricao.com.br/2013/08/guia-de-cinema-e-video.html
Com essas, serão 4 CPIs na Câmara; oposição pede CPI da Petrobras. Pelo regimento interno, podem funcionar simultaneamente até 5 CPIs.
Publicado por ExpressoMT - A Notícia em Primeira Mão (extraído pelo JusBrasil)
“O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), determinou nesta segunda-feira (12) a abertura de duas novas comissões parlamentares de inquérito: a CPI do Ecad, para apurar o sistema de arrecadação e distribuição de direitos autorais, e a CPI do Trabalho Infantil, para investigar a exploração do trabalho de crianças no país.
O regimento interno da Câmara determina que não podem funcionar simultaneamente mais que cinco comissões parlamentares de inquérito. Atualmente, há duas CPIs em atividade na Casa: a do tráfico de pessoas e a da exploração de crianças.
Como havia espaço para mais três comissões, partidos oposicionistas pressionaram nesta segunda-feira para que Henrique Alves autorizasse a instalação de uma CPI da Petrobras, em razão de denúncia publicada neste final na revista "Época".
Mas, segundo o secretário-geral da Mesa Diretora, Mozart Viana, a consultoria jurídica da Câmara está concluindo parecer sobre o pedido de criação da CPI dos Precatórios que, assim, se tornaria a quinta CPI em funcionamento. Não há prazo para Henrique Alves se manifestar sobre a criação ou não dessa comissão.
Sugerida pelo deputado Leonardo Quintão, a CPI da Petrobras teria o objetivo de investigar diversas denúncias veiculadas pela imprensa nos últimos meses relacionadas à empresa.
Neste final de semana, reportagem publicada pela revista “Época” trouxe à tona denúncias do ex-diretor da BR Distribuidora e engenheiro de carreira da Petrobras João Augusto Henriques. Ligado ao PMDB, ele revelou um suposto esquema de pagamento de propina a partidos políticos com recursos obtidos com operações internacionais da estatal do petróleo. De acordo com a reportagem, João Augusto afirmou que todos os contratos da Petrobras no exterior passavam por ele, que cobrava “pedágio” de empresários interessados.
Mesmo que a CPI dos Precatórios não seja criada, a eventual CPI da Petrobras teria de aguardar a análise de outros 11 requerimentos de criação de CPIs que, pela ordem cronológica, estão na frente. Além disso, após decisão do Supremo Tribunal Federal sobre as regras de duração das comissões parlamentares de inquérito, as CPIs podem se estender por tempo indeterminado durante os quatro anos da legislatura.
Com o eventual fechamento da cota de cinco CPIs, restaria à oposição apenas a possibilidade de apresentar um projeto de resolução propondo a criação da comissão. Sem contar com acordo entre os líderes, essa alternativa seria demorada, na medida em que a proposta teria de tramitar pelas comissões temáticas da Casa antes de ser submetida ao plenário.”
O objetivo do evento é promover discussões acerca do pensamento de Pierre Bourdieu, promover trocas entre profissionais e estudantes, além de produzir e disseminar conhecimento das ciências em sua incidência sobre saúde mental.
Local: Faculdade de Saúde Pública/USP – Sala Fernando A. Guimarães - Av. Dr. Arnaldo, 715 – 1º andar - São Paulo - SP (Próximo a Estação Clínicas do Clínicas do Metro).
Coordenador: Alberto Olavo Advincula Reis – Faculdade de Saúde Pública/USP
Será fornecido certificado aos inscritos e participantes do evento
Não haverá estacionamento disponível na FSP/USP
Obs: É possível participar de mais de uma palestra, basta enviar as datas escolhidas para o e-mail indicado.
Palestrante convidado: Felipe Lessa de Fonseca
Tema: Introdução ao pensamento de Pierre Bourdieu
Horário: 14h às 15h15
Intervalo: 15h15
Discussão: 15h30 às 16h
Palestrante convidado: Claudia V. Fontenele
Tema: Economia das Trocas Simbólicas
Horário: 14h às 15h15
Intervalo: 15h15
Discussão: 15h30 às 16h
Palestrante convidado: Maria da Graça Setton
Tema: Teoria da Ação - Conceitos
Horário: 14h às 15h15
Intervalo: 15h15 - Discussão: 15h30 às 16h
Palestrante convidado: Denice Catani
Tema: Subjetividade e Objetividade na pesquisa
Horário: 14h às 15h15
Intervalo: 15h15
Discussão: 15h30 às 16h
Palestrante convidado: Ana Paula Hey
Tema: Dominação Masculina e Violência
Horário: 14h às 15h15
Intervalo: 15h15
Discussão: 15h30 às 16h
Palestrante convidado: Fabiola Zioni
Tema: Teoria da Ação Social um contra-ponto à Bourdieu
Horário: 14h às 15h15
Intervalo: 15h15 Discussão: 15h30 às 16h
Prof. Alberto Olavo Advincula Reis; Camila Junqueira Muylaert; Patricia Delfini; Moacyr Miniussi Bertolino Netto; Maria Fernanda Barcelos de Oliveira; Isabella Bastos; Tatiane Guimarães
Realização e apoio: Comissão de Cultura de Extensão da Faculdade de Saúde Pública/USP - Departamento de Saúde Materno-Infantil da FSP/USP -
Prof. Ms. Luciano Sanfilippo de Macedo; Laboratório de Saúde Mental Coletiva (LASAMEC) saudementaleducacao@ig.com.br