Elisabeth Mariano Apresenta


Edição nº 146 - de 15 de Março de 2014 a 14 de Abril de 2014

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Faculdades de comunicação, marketing, propaganda e publicidade e a falta do ensino da disciplina do direito

Fizemos uma pesquisa em cinco faculdades, das mais comuns em anúncios e em tamanho de turmas e alunos nos cursos de Graduação e pós-graduação em COMUNICAÇÃO: MARKETING, PROPAGANDA E PUBLICIDADE, valendo-nos do estudo das Ementas e dos Conteúdos programáticos, e pudemos constatar a falta do ensino da disciplina do direito.

Talvez isso justifique toda a gama de profissionais no mercado que vice plagiando e se valendo da concorrência parasitária, e competição desleal em criações intelectuais e invadindo os direitos autorais até mesmo quando protegidos por registros obrigatórios para os autores/as.

É impressionante a incapacidade de criação, e de pasmar ver como se utilizam de slogans d e outros produtos em áreas de serviços, tanto em peças culturais, sociais, políticas e etc. é um “salve-se quem puder”

Temos procurado notificar o anunciante informando que está sendo lesado pelo publicitário/a ou marqueteiro/a, e que está em vias de receber um processo de plágio e/ou de concorrência desleal mediante tal citação em anúncio, campanha publicitária etc. e, que por favor, escolham melhor os seus profissionais para que não os levem a erro, pela incapacidade de criarem algo, e ficarem copiando o trabalho intelectual das outras pessoas, ou seja ” querem bancar os nobres e fazer sucesso com a coroa de outro rei ou rainha”.

Acreditamos que se houvesse o ensinamento jurídico como disciplina, incluindo os direitos e deveres, as responsabilidades contratuais desses profissionais, junto a sua clientela e os riscos que as levam por erro profissional, os danos morais e materiais acionados contra uma empresa, podem ser feitas depois para o profissional desonesto, além de levarem a publicidade enganosa para o consumidor etc.

Fica aqui o nosso alerta, uma legislação urgente e eficiente, porque os abusos e as violações de direitos autorais e intelectuais são tão grandes: VIA Internet, lançamentos em impressos, rádios e jornais, e que penalizam aos autores a gastos excessivos para defender o seu próprio direito e propriedade, enquanto ficam desonerados e livres nessa criminalidade contumaz e impune.

Verificar o sistema de ensino, até aos meios de filiação em entidades com provas de qualificação, que verifiquem a formação correta desse futuro profissional, incluindo o campo legal de sua profissão, é evitar que haja mais um “violador irresponsável dos direitos alheios, solto por aí!” Afinal a lei foi feita para ser aprendida e a serviço do que é justo e correto.

Temos recebido muitas denúncias de violações de direitos autorias e intelectuais, marcários etc. por parte das mulheres que estão empresariado suas profissões ou são empreendedoras além do que nós mesmos temos muitas reclamações a fazer, incluindo do sistema governamental que não corrige estes tipos de situações, e sequer as previne nas faculdades.

Agradecemos imensamente todo o apoio recebido neste primeiro trimestre, são muitas as novidades para o ano 2104, com a prova de que a bondade humana sempre é a moeda vencedora nas adversidades. Com abraço de gratidão, Elisabeth Mariano.

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Notícias e novidades do boletim: assistiva.org

INCOR desenvolve dispositivos de assistência cardíaca para crianças.

Pesquisadores do Instituto do Coração (Incor) estão desenvolvendo Dispositivos de Assistência Ventricular (DAVs) capazes de servir de “ponte” enquanto os pacientes pediátricos aguardam o transplante.

(Fonte: http://www.assistiva.org.br/noticia/0075696-incor-desenvolve-dispositivos-de-assistencia-cardiaca-para-criancas)

Aplicativo Arianna ajuda cegos a andar em ambientes fechados.

A vida de uma pessoa com deficiência visual não é fácil mas na verdade existem centenas de aplicativos para smartphones que ajudam o acesso de cegos principalmente a espaços fechados.

(Fonte: http://www.assistiva.org.br/noticia/0075230-aplicativo-arianna-ajuda-cegos-andar-em-ambientes-fechados)

Tecnologia permite voz normal a pessoa com doença cerebral.

VocaliD proporciona uma voz personalizada com base em qualquer ruído emitido pela pessoa inapta a falar.

(Fonte: http://www.assistiva.org.br/noticia/0075091-tecnologia-permite-voz-normal-pessoa-com-doenca-cerebral)

Google desenvolve lentes de contato para controle do diabetes.

Novas lentes de contato do Google serão capazes de medir glicemia usando um sensor em miniatura e um microchip sem fio.

(Fonte: http://www.assistiva.org.br/noticia/0075892-google-desenvolve-lentes-de-contato-para-controle-do-diabetes)

“Rene” e o português “Zeca” ajudam crianças com autismo.

Robôs são desenvolvidos em Portugal e Croácia a fim de melhorar a vida social de crianças autistas.

(Fonte: http://www.assistiva.org.br/noticia/0075841-rene-e-o-portugues-zeca-ajudam-criancas-com-autismo)

Cientistas mostram técnica de “impressão” de células oculares que poderá combater a cegueira.

Nesta pesquisa os cientistas utilizaram a técnica para imprimir células ganglionares, responsáveis por transmitir sinais dos olhos ao cérebro, e células gliais, que ajudam a proteger e a nutrir neurônios.

(Fonte: http://www.assistiva.org.br/noticia/0075059-cientistas-mostram-tecnica-de-impressao-de-celulas-oculares-que-podera-combater - Boletim <boletim-bounces@assistiva.org.br>; em nome de; Vilma vilma@educacaoadistancia.org.br de 29/01/2014)

III Seminário Internacional: Infância e Relações Étnico-Raciais

Universidade Federal de São Carlos - Data: 17 a 19 de março de 2014

O evento tem como objetivo promover um diálogo com pesquisadores internacionais sobre temas ligados à infância.

Clique aqui para conhecer a programação do evento e fazer sua inscrição

Local: Auditório Bento Prado – UFSCar

(Fonte: http://www.sinprosp.org.br/acontece.asp?evento=512)

15º Congresso Brasileiro de Língua Portuguesa

IP PUC-SP - Data: 28, 29 e 30 de abril de 2014

Nos dias 28, 29 e 30 de abril de 2014 acontece em São Paulo o 15º Congresso Brasileiro de Língua Portuguesa e o 6º Congresso Internacional de Lusofonia que têm como tema “Língua Portuguesa: História, Cultura e Sociedade ”.

A programação inclui mesas redondas, minicursos e sessões de comunicação. As inscrições estão abertas e devem ser feitas no site http://www.ippucsp.org.br. Os sócios do Sindicato têm desconto.

O SINPRO-SP é co-realizador. Por isso, os professores têm direito ao abono de falta para participar dos congressos, como garantem as convenções e acordos coletivos em vigor.

(Fonte: http://www.sinprosp.org.br/acontece.asp?evento=512)

XV Congresso de Educação Inclusiva - AEE

Data: 28 a 30 de março de 2014

Local: Aparecida do Norte - SP

Investimento: R$ 200,00 ATÉ 10/03, APÓS R$ 280,00

Hospedagem (pensão completa para os três dias):R$ 240,00

Mais informações e contatos com palestrante: Dra MARIA DOLORES FORTES ALVES. Acesse:

M.Dolores Fortes Alves https://www.facebook.com/adidatica?ref=ts&fref=ts

3º Congresso do SINPRO-SP - dias 22, 23 e 24 de maio

Interessados têm até o dia 10 de março para enviar proposta de trabalho. Congresso acontece nos dias 22, 23 e 24 de maio e tem como tema “O ensino na educação infantil e fundamental I – reflexões e desafios”. Saiba mais

(Fonte: http://www.sinprosp.org.br/conpe3/trabalhos.asp)

Desemprego atinge quase 8 milhões de jovens na América Latina, revela OIT

Agência Brasil - 13/02/2014 13h38 Brasília

Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco

“Pesquisa divulgada hoje (13) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que 7,8 milhões de jovens latino-americanos entre 15 e 24 anos estão desempregados, o que equivale a 13,9% do total da força de trabalho nesta faixa etária, estimada em 56 milhões de pessoas. Segundo o relatório Trabalho Decente e Juventude na América Latina: Políticas para Ação, 27 milhões de jovens trabalham na economia informal e 21,8 milhões não estudam, nem trabalham. Os dados da pesquisa referem-se a 2011.

De acordo com a OIT, a situação de crescimento econômico com emprego registrada nos últimos anos na América Latina não foi suficiente para melhorar a oferta de trabalho para os jovens, que continuam enfrentando um cenário pouco otimista em que persistem o desemprego e a informalidade.

“Sabemos que existe preocupação com a situação do emprego dos jovens. É urgente passar da preocupação à ação. É evidente que o crescimento [econômico] não basta”, disse a diretora regional da OIT para a América Latina e Caribe, Elizabeth Tinoco. “Estamos diante de um desafio político que demanda uma demonstração de vontade na aplicação de políticas inovadoras e de efetividade para enfrentar os problemas da precariedade laboral.”

Na América Latina, existem cerca de 108 milhões de jovens, dos quais cerca de 56 milhões fazem parte da força de trabalho, isto é, têm emprego ou estão buscando uma ocupação. Os jovens representam 43% do total de desempregados da região, segundo o relatório. A taxa de desemprego juvenil, de 13,9%, é o dobro da taxa geral e o triplo da dos adultos, diz a OIT. O estudo também destaca a gravidade da situação das mulheres jovens, entre as quais a taxa de desemprego alcança 17,7%. Entre os homens jovens, os desempregados são 11,4%.

Sobre a qualidade do emprego, o relatório informa que 55,6% dos jovens latino-americanos ocupados somente conseguem empregos informais, o que geralmente implica baixos salários, instabilidade laboral e carência de proteção de direitos sociais.

Além disso, somente 37% dos jovens na região contribuem para a seguridade social e apenas 29,4% para o sistema de aposentadoria. De todos os jovens que são assalariados, apenas 48,2% têm contrato assinado, enquantos os assalariados nessa condição somam 61%, diz a organização.

“Não é casual que os jovens sejam defensores dos protestos de rua quando suas vidas estão marcadas pelo desalento e pela frustração por causa da falta de oportunidades. Isso tem consequências sobre a estabilidade social e inclusive sobre a governabilidade democrática”, afirmou a diretora da OIT.”

(Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2014-02/desemprego-atinge-quase-8-milhoes-de-jovens-na-america-latina-revela)

Grupo propõe medidas de proteção a profissionais de comunicação

Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro 11/03/2014 20h37 - AGENCIA BRASIL

“O Grupo de Trabalho Direitos Humanos dos Profissionais de Comunicação no Brasil, vinculado ao Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, propôs hoje (11) a criação de um Observatório da Violência contra Comunicadores. Se aprovado, o observatório será fruto de cooperação entre a Organização das Nações Unidas (ONU), o Ministério da Justiça e a SDH, com vistas a garantir a defesa de profissionais de comunicação, que sofram violências em virtude da natureza do trabalho.

A proposta do Grupo de Trabalho - criado em outubro de 2012, e conhecido como GT Comunicadores - é que o observatório tenha uma unidade de recebimento de denúncias, além de mecanismos de proteção aos comunicadores e acompanhamento das investigações, para assegurar punição aos criminosos. A sugestão é motivada pelo levantamento feito pelo GT Comunicadores sobre os casos de violência contra jornalistas e demais comunicadores.

De 2006 a fevereiro de 2014 foram registrados 321 casos de violência. Entre eles estão agressões, ameaças de morte, perseguições e homicídios. No período analisado, foram 18 mortes, 168 agressões e 29 ameaças de morte, dentre outras ocorrências.

A reunião foi encabeçada pela ministra da SDH, Maria do Rosário. Ela explicou que existem ocorrências em diversos contextos, como grupos de extermínio, envolvimento de autoridades nos crimes, envolvimento do crime organizado e casos de violência durante manifestações populares. Para tirar as ideias do papel, a ministra conta com o esforço dos órgãos correspondentes.

“A sensibilização de todos esses órgãos é fundamental. Por isso, o contato direto com o Ministério da Justiça, o trabalho com o Ministério Público e com cada esfera tem sido bastante importante. Citaria ainda a Câmara dos Deputados e o Poder Judiciário, porque nós não podemos ver a impunidade dos crimes contra comunicadores como algo recorrente”.

Além do Observatório da Violência contra Comunicadores, o GT Comunicadores também fez outras recomendações como a criação de um programa de proteção específica para profissionais de jornalismo. Ainda está em estudo como seria feito o programa, semelhante àqueles de proteção a vítimas testemunhas, mas articulado de forma que a vítima possa continuar trabalhando.

A partir de agora, as recomendações feitas pelo GT serão encaminhadas para cada órgão e entidade citados no relatório. “As diretrizes serão repassadas para cada órgão, para que sejam cumpridas. Elas funcionam como diretrizes éticas de direitos humanos, e orientam também a formação de leis, de diretrizes no âmbito da atuação das polícias, e podem ser incorporadas a outros órgãos com características normativas, como o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público”, explicou a ministra da SDH.”

(Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2014-03/grupo-de-trabalho-propoe-medidas-de-protecao-profissionais-de)

Ministro da Justiça defende federalização dos crimes contra jornalistas

“Após reunião nesta terça-feira, 18 de fevereiro, com entidades ligadas à imprensa, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu a possibilidade de federalizar investigações de crimes contra repórteres, fotógrafos e cinegrafistas, entre outros profissionais de comunicação. Participaram do encontro o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Thomas Traumann, e representantes da Associação Brasileira de Rádio e TV (Abert) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Segundo Cardozo, a ideia deverá ser discutida com o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, e com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, entre outros interlocutores do governo interessados na questão. Ainda não há consenso se a legislação em vigor permite a federalização das investigações de crimes contra jornalistas ou se seria necessário uma modificação na lei sobre o tema.

O Governo decidiu rediscutir ações contra violência depois do assassinato do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, que morreu depois de ser atingido por uma explosão durante uma manifestação no Rio de Janeiro. O Ministro deve acertar nos próximos dias com os secretários de Segurança Pública o texto final do manual de procedimentos das polícias militares em grandes manifestações.

O manual de procedimentos das polícias deverá conter um capítulo especial sobre a relação dos policiais com jornalistas. Deverá ser proibido que a polícia apreenda câmeras ou celulares que registrem imagens das manifestações. Segundo Cardozo, muitas imagens são importantes para se comprovar eventuais excessos. Também deverá ser criado um Observatório, uma comissão especial encarregada de acompanhar de perto agressões contra jornalistas em qualquer parte do país. Uma das ideias é que o Observatório tenha a atribuição de propor a federalização das investigações de crimes contra jornalistas.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slavieiro, a federalização seria uma medida muito importante para diminuir a impunidade e, com isso, reduzir a violência contra profissionais da imprensa. Segundo ele, hoje muitos crimes contra jornalistas não são devidamente investigados porque a apuração dos casos quase sempre fica a cargos das polícias que são alvos das investigações. A partir da federalização, a Polícia Federal poderia assumir o controle das investigações que, hoje, ficam a cargo das polícias civis. “Com o aparato da inteligência da Polícia Federal você tem uma força maior para identificar agressores”, disse Slavieiro.

Repórteres Sem Fronteira

A organização internacional com sede na França Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou nesta terça-feira, 18 de fevereiro, um comunicado pedindo apuração às autoridades brasileiras dos dois assassinatos de jornalistas ocorridos na última semana. No dia 13, o dono de jornal Pedro Palma foi baleado na porta de sua casa no município de Miguel Pereira, no Rio de Janeiro. No domingo, o cinegrafista José Lacerda da Silva foi morto em Mossoró, no Rio Grande do Norte, em frente a um supermercado.

Na publicação, uma das dirigentes da entidade, Camille Soulier, solicita “às autoridades brasileiras que façam tudo o que esteja ao seu alcance para identificar e julgar os autores e mandantes desses dois homicídios. Ambos assassinatos representam mais uma triste demonstração da insegurança que afeta a profissão”.”

*Com informações do G1 e jornal O Globo. 18/02/2014

(Fonte: http://www.abi.org.br/ministro-da-justica-defende-federalizacao-dos-crimes-contra-jornalistas/)

Relatório da CPJ aponta os lugares mais perigosos para jornalistas

Por Igor Waltz* - 10/01/2014

“O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgou nesta semana seu relatório anual sobre os lugares mais perigosos do planeta para o exercício da profissão de jornalista. Os dados são referentes ao período de 1992 a 2013 e colocam o Brasil como o 11º país mais violento do mundo, com a morte de 27 profissionais, entre jornalistas e funcionários de veículos de comunicação.

Ao todo, desde 1992, foram registradas pelo CPJ 1.040 mortes com motivos confirmados. De acordo com o relatório, 44% dos jornalistas foram assassinados, enquanto 36% foram mortos em combate ou fogo cruzado, e 20% foram vitimados por algum outro tipo de trabalho perigoso. Cerca de 30% eram repórteres de veículos impressos, enquanto 24% eram de rádio e TV.

Com 161 mortes com causas confirmadas, o Iraque foi considerado o país mais violento. A CPJ relata que outros 56 trabalhadores de mídia teriam morrido no país, enquanto a causa da morte de 27 jornalistas ainda está sendo investigada.

As Filipinas aparecem em segundo lugar, com 76 óbitos no total. A Síria, o lugar mais letal para os comunicadores em 2013, é o terceiro mais perigoso desde que os registros do CPJ começaram em 1992, com 61 mortos. Completam a lista Argélia (60), Rússia (56), Paquistão (53), Somália (52), Colômbia (45), Índia (32) e México (29).

Balanço do ano de 2013

O ano de 2013 registrou a morte de pelo menos 70 jornalistas em todo o mundo, a maior parte na Síria, de acordo com o relatório. As mortes de outros 25 jornalistas ainda estão sendo investigados pelo CPJ para determinar se eram ou não relacionadas com o trabalho. Brasil foi o sétimo país mais violento com três mortes.

O documento aponta que “a Síria continua a ser o lugar mais mortal para jornalistas em 2013, enquanto o Iraque e Egito vêm registrando um aumento do número de mortes violentas”. No total, o Oriente Médio respondeu por dois terços das mortes de jornalistas no ano passado.

O CPJ adverte, no entanto, que estes números não demonstram todo o perigo para os jornalistas. De acordo com o Comitê, cerca de 60 jornalistas foram sequestrados pelo menos brevemente em 2013, com 30 profissionais ainda dados como desaparecidos no ano passado.

Na semana passada, o CPJ também anunciou que 2013 tinha sido o segundo pior ano da história para os jornalistas sendo presos com a Turquia, Irã e China respondendo por mais da metade de todos os jornalistas presos em todo o mundo no ano passado. Até o dia 1º de dezembro de 2013, 211 jornalistas haviam sido presos por seu trabalho, em comparação com 232 em 2012.””

*Com informações do The Guardian e do CPJ.

(Fonte: http://www.abi.org.br/relatorio-da-cpj-aponta-os-lugares-mais-perigosos-para-jornalistas/)

Pronunciamento à Nação da Presidenta da República, Dilma Rousseff, em cadeia nacional de rádio e TV, por ocasião do Dia Internacional da Mulher

08/03/2012 às 19h10 - Palácio do Planalto, 08 de março de 2012

Queridos brasileiros, queridas brasileiras,

“Hoje, Dia Internacional da Mulher, é uma data ideal para uma presidenta falar com suas irmãs brasileiras, de coração aberto, de mulher para mulher.

Sinto alegria de chefiar um governo que tem o maior conjunto de programas de apoio à mulher na nossa história. Mas sei que governo e sociedade precisam fazer muito mais para a valorização plena da mulher.

Não é exagerado dizer que cada mulher ainda tem algo a dever a si mesma, e cada homem tem algo a dever à mulher que está a seu lado. Nós, mulheres, vamos continuar em dívida com a gente mesmo se aceitarmos passivamente certa herança negativa que ainda temos sobre os ombros. Cada homem vai continuar em dívida consigo mesmo se não olhar com igualdade, com respeito e com amor sua mulher, sua mãe, sua irmã ou sua filha. A luta pela valorização da mulher é, portanto, um dever de todos: brasileiras e brasileiros de todas as classes, de todos os credos, de todas as raças e de todas as regiões do país.

Minhas irmãs brasileiras,

Minha chegada à Presidência significou um momento único de afirmação da mulher na sociedade brasileira. Não esqueço isso um só minuto, e sei que nenhuma de vocês esquece disso quando olha para mim. Minha eleição reforçou, em alguns setores da sociedade, uma tendência de enaltecimento da força da mulher. Não podemos aceitar o falso triunfalismo, mas também não devemos nos render ao amargor derrotista.

Sei que uma mulher que chegou à Presidência com milhões de votos de brasileiros e de brasileiras não poderá jamais ter uma atitude ressentida contra os homens. Mas sei, muito especialmente, que uma presidenta não pode ter uma política tímida, ultrapassada e meramente compensatória para as mulheres.

Hoje somos, no Brasil, 97 milhões de mulheres, ou seja, 51% da população. Quarenta por cento das nossas famílias são chefiadas atualmente por mulheres, quando, dez anos atrás, não passavam de 25%.

Nos últimos anos, a taxa de desemprego feminino vem caindo com mais força, mas ocupamos apenas 45% das vagas de trabalho disponíveis, e continuamos recebendo menos que os homens pelo mesmo trabalho realizado. Isso tem que melhorar.

O pior é que, em certas circunstâncias, a mulher continua sendo a mais pobre dos pobres, a mais sofredora entre os sofredores. Mas até aí nos surpreende a força da mulher, porque mesmo quando está em uma dura condição de pobreza, a mulher é a principal mola de propulsão para vencer a miséria. Sabe por quê? Porque ela é o centro da família. Porque quando uma mulher se ergue, nunca se ergue sozinha, ela levanta junto seu companheiro, ela levanta junto seus filhos, ela fortalece toda a família.

Vem daí a importância que damos à mulher, nos nossos programas sociais. Noventa e três por cento dos cartões do Bolsa Família estão, por exemplo, em nome de mulheres, são mais de 19 milhões de mulheres que vão ao banco todo mês buscar e administrar recursos para ajudar no sustento da família. Quarenta e sete por cento dos contratos da primeira etapa do Minha Casa, Minha Vida foram assinados por mulheres. Esse percentual será ainda maior no Minha Casa, Minha Vida 2. Nele, a escritura dos apartamentos populares será feita em nome da mulher.

Minhas amigas e meus amigos,

A mulher é um ser empreendedor, precisa, portanto, de oportunidades. A mulher é uma pessoa, antes de tudo, dedicada e trabalhadora, precisa, portanto, de emprego e de capacitação para o trabalho. Temos estimulado programas de capacitação, microcrédito e igualdade no emprego. Temos procurado apoiar a luta das mulheres em todas as áreas, sejam elas cientistas, profissionais liberais, operárias ou empregadas domésticas.

O Programa Mulheres Mil está garantindo formação profissional e tecnológica para a inserção de milhares de mulheres no mercado de trabalho até 2014. E para dar mais autonomia de trabalho às mães pobres do Brasil, estamos construindo, até 2014, seis mil novas creches e pré-escolas.

A mulher é, por natureza, fonte de vida e de energia, mas para cumprir este destino, ela precisa de boa saúde. O nosso governo tem dado, e vai continuar dando, uma atenção toda especial à saúde da mulher e da criança. Criamos o Rede Cegonha, que já beneficiou 930 mil gestantes, em mais de 1.500 municípios. Para atingir esta meta já liberamos R$ 452 milhões para a assistência materno-infantil.

Em 2011, foram realizadas 20 milhões de consultas pré-natais pelo SUS, um aumento de 133% em relação ao ano de 2003. No ano passado, as gestantes e as nutrizes de baixa renda passaram a ser beneficiárias do Bolsa Família. Em apenas cinco meses, 241 mil delas já foram beneficiadas.

Temos conseguido bons resultados também com os programas de prevenção e diagnóstico do câncer do colo de útero e de mama.

Minhas amigas e meus amigos,

Em todo o mundo a voz da mulher se sobressai na defesa da paz, do amor e da justiça. A mulher brasileira merece, portanto, cada vez mais, justiça, amor e paz. E isso deve começar em cada lar.

Desde 2006 temos, na Lei Maria da Penha, um instrumento poderoso para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Há poucos dias, o Supremo Tribunal Federal fortaleceu o combate à violência doméstica ao decidir que se um homem agredir uma mulher será processado, mesmo que ela não apresente denúncia e mesmo que ela retire a queixa.

Nesta área, o governo federal está fazendo também a sua parte. Ainda este ano vamos ampliar para 1.100 unidades os serviços de atendimento à mulher em situação de violência. E vamos reforçar o Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra a Mulher que já articula, com êxito, ações nos 27 estados brasileiros.

Minhas irmãs brasileiras,

Quero estreitar cada vez mais os laços entre nós. Quero, antes de tudo, que vocês sejam os olhos e o coração do meu governo, sejam a minha voz e o meu ouvido. Porque você, minha irmã, é quem mais sente na pele as deficiências do serviço público: quando leva seu filho ao hospital, você vê como está o atendimento de saúde; você acompanha a escola do seu filho; você vê no supermercado se o preço da comida está subindo; você sente medo nas ruas escuras, quando volta do trabalho sozinha, sem segurança.

Quero abrir vários canais de escuta da população, em especial com as mulheres. Pedi ao Ministério da Saúde que, a partir de agora, telefone para todas as parturientes que foram atendidas pelo SUS e perguntem o que elas acharam do atendimento. Quero saber de tudo para melhorar, para poder estimular o que está bem e corrigir o que está mal.

Vou ter também, no meu gabinete, monitores ligados a câmeras, para que eu e meus assessores possamos ver como está o atendimento nos principais hospitais e como vai o andamento das grandes obras. É assim que nós, mulheres, gostamos de cuidar das coisas: vendo todos os detalhes, tintim por tintim.

É fundamental que todas vocês me ajudem nesse trabalho. Acreditem, como eu acredito, que a participação é o melhor caminho para mudar o país. Participem da vida do seu bairro, da sua cidade, do seu estado e da sua nação. Se mobilizem. Já disse que este é o século das mulheres, mas não é o século das mulheres contra os homens, é o século da mulher trabalhando ao lado do homem, de igual para igual, batalhando com fé e amor por sua família e por seu país.”

Viva o Dia Internacional da Mulher! Viva a mulher brasileira!

Obrigada. Boa noite.

(Fonte: http://www2.planalto.gov.br/imprensa/discursos/pronunciamento-a-nacao-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-em-cadeia-nacional-de-radio-e-tv-por-ocasiao-do-dia-internacional-da-mulher)