Costumo às vezes questionar-me porque certas situações perduram e não são agilmente cumpridas conforme determina alei, e por qual motivo certas lideranças nada fazem e até mesmo ocultam das pessoas em geral, de autoridades do país e de órgãos tais como ONU e OEA, e de outras lideranças em segmentos de poder econômico, religioso, acadêmico etc. certas situações que as/os profissionais da área de jornalismo e os ativistas estão sofrendo barbáries com a total violação de seus direitos humanos.
“Fechar os olhos e fazer de conta que nada sabe”, e, ou “tentar empurrar o problema com a barriga” realmente, é insano, pois enquanto tentam fazer de conta que nada acontece e ainda abandonam as vítimas ou até mesmo também perseguí-las e intimidá-las para que nada falem do descaso e omissão, de nada valerá, pois há grupos internacionais muito sérios, que agem como olheiros e estão fazendo os levantamentos dos fatos que sucedem enumerando-os junto as organizações humanitárias internacionais, cujos violadores são também investigados, não apenas denominados como perseguidores, violadores etc.
Sem dúvida o futuro da comunicação no país está na base da educação acadêmica, onde tais fatos devem se tornar disciplinas e deverão fazer parte do conteúdo programático, não apenas como alerta do que sucede na área de jornalismo e ativismo, mas também como um meio de se organizarem e agirem junto as entidades que são defensoras dos Direitos Humanos internacionais e exigirem que aja dento do país o respaldo necessário para todas as pessoas habilitadas em tal atividade profissional (não só algumas que são preferidas de certos grupos, pois na exclusão há discriminação, e isto é desrespeitar os direito humanos também).
Sugerimos aqui duas leituras a seguir: a noticia sobre Margaret Sekaggya da ONU, e o relatório da ARTICLE 19, com o título: -Graves violações à liberdade de expressão de jornalistas e defensores dos direitos humanos no Relatório anual 2012 que define bem certos conceitos para melhor compreensão.
Receba o abraço fraternal com milhões de agradecimentos pelo apoio neste ano 2014 e, que possamos construir muitas oportunidades, para que o ano 2015 possa ser melhor e em paz. Feliz ano 2015!
Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.
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Brasília – “Os jornalistas e ativistas políticos são as principais vítimas dos governos autoritários no mundo. O alerta é da relatora especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Margaret Sekaggya. A advertência foi feita durante a reunião do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidos (ONU), na Suíça, depois dos assassinatos de dois jornalistas na Síria – que há um ano vive sob o clima de guerra.
De acordo com a relatora, os jornalistas e ativistas são feridos, ameaçados e mortos porque trabalham com informações sobre violações de direitos humanos. Para a relatora, é fundamental que os Estados assegurem o trabalho dessas pessoas.
"Os defensores dos direitos humanos têm direito à proteção. A responsabilidade é do Estado para garantir essa proteção, de modo que os defensores possam realizar o seu trabalho importante e legítimo em um ambiente propício", disse a relatora.
Margaret Sekaggya discursou durante sessão no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça. "O trabalho [que fazem] é de extrema importância na responsabilização dos governos. Mas esses governos [costumam] reprimir [essas ações] por meio de ameaças, perseguições, prisões, detenções, e, no pior dos casos, mortes."
Para a relatora, os protestos nos países muçulmanos ajudaram a “chamar a atenção mundial sobre os riscos” que sofrem os defensores dos direitos humanos nessas regiões. Segundo ela, um dos principais receios que têm é que o Estado e seus agentes são “supostamente” os autores de muitas das violações cometidas contra esses defensores.
"A história nos mostra que a juventude e os estudantes têm desempenhado um papel fundamental na promoção dos direitos humanos e na colocação de novas ideias sobre a agenda de direitos humanos”, disse Margaret Sekaggya. "Suas vozes merecem ser ouvidas e não devem ser ameaçadas”, acrescentou”.
Renata Giraldi Repórter da Agência Brasil 06/03/2012 - 9h21 Internacional
Edição: Juliana Andrade
Os cursos são ministrados pelo Instituto Inter-regional das Nações Unidas para Pesquisas sobre Crime e Justiça (UNICRI) e acontecem na sede do mesmo, em Turim, na Itália.
O Instituto Inter-regional das Nações Unidas para Pesquisas sobre Crime e Justiça (UNICRI), com sede em Turim, na Itália, está organizando dois novos cursos sobre ameaças emergentes contra Estados e cidadãos. O objetivo da iniciativa é promover um conhecimento aprofundado de questões específicas, como crimes cibernéticos e crimes contra o meio ambiente. Os cursos são adaptados para jornalistas e comunicadores, oferecendo uma oportunidade única de interagir com renomados especialistas internacionais.
Os palestrantes são experientes jornalistas internacionais, especialistas de instituições acadêmicas e de pesquisa nacionais e internacionais, e profissionais de organizações internacionais que lidam com crimes cibernéticos, as questões ambientais, internet e governança sustentável.
O curso “Investigando Crimes contra o Meio Ambiente” será realizado nos dias 30 e 31 de março de 2015. Veja mais informações clicando aqui.
O outro, intitulado “Aula Magistral sobre Ameaças Cibernéticas”, acontece entre 9 e 11 de abril de 2015. Informações sobre o curso, inscrições e custos estão disponíveis aqui.
Mais de 700 jornalistas foram mortos simplesmente por fazer o seu trabalho. E o pior: a cada dez casos de violência contra os profissionais de mídia, nove permanecem impunes.
Uma imprensa livre e aberta é parte integrante da base da democracia e do desenvolvimento. No entanto, nos últimos dez anos, mais de 700 jornalistas foram mortos simplesmente por fazer o seu trabalho. E o pior: a cada dez casos de violência contra os profissionais de mídia, nove permanecem impunes.
É por isso que, entre outras ações práticas, a ONU declarou 2 de novembro como o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas. As Nações Unidas também criaram um plano de ação, que já está sendo discutido e implementado em diversos países – incluindo no Brasil.
“Nenhum jornalista, em nenhum lugar, deve ter de arriscar a vida para divulgar informações. Juntos, defendamos os jornalistas e lutemos por justiça”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em sua mensagem para a data.
No final de novembro, informações detalhadas de investigações sobre o assassinato de jornalistas serão divulgadas pela diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, quando ela apresentará o 4º Relatório sobre a Segurança de Jornalistas e o Risco da Impunidade para o Conselho Intergovernamental do Programa Internacional para o Desenvolvimento da Comunicação (IPDC), nos dias 20 e 21 de novembro, em Paris.
Confira neste vídeo a mensagem de Ban Ki-moon e saiba mais sobre o tema – incluindo o plano de ação da ONU na íntegra, em português – neste site especial da UNESCO e do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) de sobre o tema: http://www.segurancadejornalistas.org
Saiba mais sobre a data em http://www.un.org/en/events/journalists
Já a chefe da UNESCO alertou que, em média, um jornalista é morto por semana e, enquanto fatalidades incluem correspondentes estrangeiros, a grande maioria das vítimas são locais, cobrindo histórias locais, vivendo em um ambiente de impunidade. “Isso permite que os criminosos continuem os ataques sem restrição, minando ainda mais o fluxo livre de informações. A impunidade é venenosa – e leva à autocensura por medo de represálias –, privando ainda mais a sociedade de fontes significativas de informação”, disse Bokova.
Por sua vez, o relator especial da ONU para a Promoção e Proteção da Liberdade de Opinião e Expressão, David Kayne, solicitou aos governos que tomem medidas para prevenir os ataques contra jornalistas e que levem à justiça aqueles que cometem estes atos.
No primeiro Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, o especialista lembrou que a responsabilização e a cultura do respeito pela transparência e o jornalismo são elementos críticos para reduzir o ataque contra esses profissionais.
“Os dados mostram que estamos no meio de uma crise muito grave. Não são ataques isolados; dezenas de jornalistas foram mortos e centenas presos ou ameaçados nos últimos anos. No entanto, os perpetradores quase nunca são condenados”, disse Kayne.
Só em 2014 ao menos 40 jornalistas foram mortos no exercício de suas funções, segundo o Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ). A maioria dessas fatalidades aconteceu de forma deliberada, em conexão com denúncias dos profissionais de casos de crimes ou corrupção.
A Assembleia Geral da ONU também instou seus membros a monitorar e informar sobre ataques a jornalistas e assegurar que os representantes governamentais – incluindo agentes da lei e segurança – entendam o papel crítico dos jornalistas no acesso a informação e condenem publicamente estes ataques.
Para o relator, se estes atos de violência contra os jornalistas persistirem, as vítimas não serão apenas os jornalistas, mas “sociedades como um todo que poderão ficar privadas de informação crítica”.
A Aldeia Mata Verde Bonita, construída no início de 2013, no município de Maricá, abriga cerca de 20 famílias da etnia Guarani Mbyá, originárias de Paraty, no sul fluminense. No local, a língua franca é a variedade mbyá do guarani, um idioma indígena do tronco tupi-guarani, falado por milhares de indígenas (e até não indígenas) no Sul e no Centro-Oeste do Brasil e em países vizinhos, como a Bolívia e o Paraguai.
Das coisas mais simples, como pedir um objeto, às mais elaboradas, como a prática de rituais e festas, tudo é feito por meio do guarani. “A gente só usa o português para fazer contato com o que a gente chama, na linguagem indígena, de juruá ou homens brancos. Usar o guarani é uma maneira que a gente achou de reforçar nossa raiz”, afirma Darcy Tupã, uma das lideranças da aldeia.
Outra liderança da aldeia, Miguel Veramirim, diz que a primeira língua aprendida pelas crianças é o guarani. Apenas quando elas têm 5 anos ou 6 anos, elas começam a aprender o português, seja por causa da televisão seja pelo contato com visitantes.
“A gente está muito perto da cidade. Se a gente estivesse na Amazônia, seria mais fácil [evitar o contato com o português]. Mas aqui perto da cidade, a gente tem que lidar com outra língua. Para quem mora perto da cidade, é importante saber falar a outra língua [o português] também. Mas ao mesmo tempo, é aí que mora o perigo de perder nossa língua”, diz Veramirim, que também aprendeu a língua portuguesa por meio da televisão e do convívio com os juruás.
Além disso, segundo Veramirim, há palavras da língua portuguesa que tiveram que ser incorporadas ao léxico guarani porque não há correspondentes na língua indígena, como geladeira, papel, caneta e banheiro. “A gente tem que usar a língua portuguesa para se referir a palavras como 'banheiro'. Não adianta a gente inventar uma palavra, porque não existe. A gente não tinha essas coisas antigamente. Para artesanato, por exemplo, eu posso usar ajaka, na nossa própria língua, porque isso já existia [na nossa cultura]”, diz.
Por enquanto, as crianças não frequentam a escola. A ideia dos guaranis é trazer uma escola para dentro da aldeia, mas a unidade terá que ser diferente das demais unidades da rede pública, para se adequar às demandas da comunidade.
Para Tupã, a maior ameaça para a perda da língua e da identidade indígena como um todo é a perda da terra. “O grupo tem que estar estruturado em um lugar onde ele possa ter oportunidade e tranquilidade de preservar e praticar nossa cultura. Se a comunidade indígena não tiver uma área adequada, uma área saudável, acredito que ela não terá essa oportunidade de sempre usar sua língua materna, sua cultura e seus rituais”, diz.”
A Polícia Federal, preocupada em criar novas formas de contato com a sociedade e em atenção ao grande público conectado à Internet, criou perfis oficiais em três redes sociais (Twitter, Facebook e Youtube).
A Agência de Notícias da PF, site onde são divulgadas as operações da corporação, agora conta com canal no Twitter (@agenciapf ).
Já no Facebook foi criado um canal institucional oficial onde serão divulgadas ações e conteúdos institucionais, além de manter o relacionamento direto com a sociedade.
E a rede de vídeos Youtube conta com o canal “PFnaTela” onde são disponibilizados vídeos institucionais e material jornalístico com imagens do trabalho desenvolvidos pelos profissionais da instituição.
Com essas ações a PF procura, além de divulgar as suas ações, manter um relacionamento direto com toda sociedade, que usa cada vez mais a Internet para fazer contato com os órgãos governamentais.
Para denunciar, escolha um dos temas abaixo e entre em contato (no e-mail indicado):
Basta preencher o formulário em: http://denuncia.pf.gov.br/
Denuncie! Crimes Contra os Direitos Humanos na Internet?
Pornografia Infantil | Crimes de Ódio | Genocídio | Tráfico de Pessoas
O preenchimento do formulário acima é o meio mais rápido para fazer a sua denúncia. Se o crime que você tem conhecimento não foi cometido por uma página da internet, utilize o serviço Disque 100 ou procure a Delegacia mais próxima.
“Paulo Speller é psicólogo e doutor em ciência política, e passou a substituir o espanhol Álvaro Marches.
A OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura) nomeou, no dia 27 de agosto, o brasileiro Paulo Speller como secretário-geral para o período de 2015 a 2018.
Na 12ª Assembleia Ordinária da organização, realizada ontem na Cidade do México, foi aprovada, por unanimidade, a nomeação de Speller em substituição ao espanhol Álvaro Marchesi, que esteve no cargo nos últimos oito anos.
Na reunião, o secretário mexicano da Educação, Emilio Chuayffet, foi designado presidente do Conselho Diretivo da OEI para o mesmo período. O México foi escolhido como sede da próxima assembleia geral, em 2018.
A OEI integra 19 Estados latino-americanos, mais a Espanha, Portugal e Andorra.
Paulo Speller é psicólogo e doutor em ciência política. Foi reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira de 2010 a 2013. Atualmente é secretário de Educação Superior do Ministério da Educação.”
O Papa Francisco pediu perdão pelas perseguições cometidas pelos católicos aos pentecostais, durante viagem à cidade de Caserta (no sul da Itália) onde se reuniu com seu amigo e pastor evangélico Giovanni Traettino. A visita (em 28/07/14) já foi qualificada como histórica, pois é a primeira vez que um Papa viaja do Vaticano para se encontrar com um pastor protestante.
"Entre as pessoas que perseguiram os pentecostais também houve católicos: eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo", afirmou o pontífice. Francisco esteve em Caserta, em 26 de julho, para celebrar uma missa em honra à padroeira Santa Ana diante de 200 mil católicos.
Desta vez Francisco retornou para se reunir com a comunidade de pentecostais da cidade ao norte de Nápoles e com 350 protestantes vindos de todas as partes do mundo. Ele pediu que os cristãos se unam na diversidade. "O Espírito Santo cria diversidade na Igreja. A diversidade é bela, mas o próprio Espírito Santo também cria unidade, para que a Igreja esteja unida na diversidade: para usar uma palavra bonita, uma diversidade reconciliadora", assinalou.
O Papa também pediu que os cristãos ajudem os mais fracos e os necessitados, e que caminhem ao lado de Deus. "Não compreendo um cristão que está quieto, o cristão deve caminhar. Há cristãos que caminham ao lado de Jesus, mas em alguns momentos não caminham na presença de Jesus. Isto é porque são cristãos que confundem caminhar com andar, são errantes", ponderou.
Após o ato, que durou cerca de hora e meia, o Papa almoçou com a comunidade, divulgou a Santa Sé em comunicado. Francisco saiu esta manhã de helicóptero da Cidade do Vaticano e aterrissou em Caserta às 10h15 (05h15 de Brasília), no heliporto da Escola de Suboficiais da Aeronáutica Militar italiana no Palácio Real de Caserta e seguiu de carro até a casa do pastor.
Após esta conversa privada, os dois religiosos foram de carro à igreja evangélica da reconciliação de Caserta, onde alguns fiéis curiosos aguardavam a chegada do papa.
Francisco os cumprimentou antes de entrar na igreja, onde a reunião aconteceu longe das câmeras.”
O XXI Congresso Pan-Americano da Criança e do Adolescente como um órgão do Instituto Interamericano da Criança e do Adolescente (IIN), cujas sessões ocorrem a cada 5 (cinco) anos, é produto da Resolução CD/RES 05 (88-R/13), aprovada durante a 88ª Reunião Ordinária do Conselho Diretivo (16 e 17 de setembro de 2013, em Medellín, na Colômbia.)
Além disso, possui caráter de Conferência Especializada Interamericana, de acordo com a Resolução AG/Res 2836, aprovada na 44ª Assembleia Geral da OEA.
Com o objetivo de promover o intercâmbio de experiências e conhecimentos, assim como formular recomendações que promovam o bem-estar da infância e da adolescência das Américas, de 10 a 12 de dezembro de 2014, os Estados Membros da Organização de Estados Americanos (OEA) se reuniram em Brasília, Brasil, no XXI Congresso Pan-Americano da Criança e do Adolescente.
O tema central foi a violência contra as crianças e os adolescentes sob o título “Infância e adolescência: construindo ambientes de paz”.
O Congresso se centrou-se em 3 temas fundamentais:
Os dois últimos tópicos sobre violência estão referidos no Plano de Ação 2011 – 2015 do Instituto Interamericano da Criança e do Adolescente (IIN-OEA).
Neste Congresso, espera-se que a participação das delegações dos Estados seja formada por: um Chefe de Delegação, Delegados substitutos, Assessores técnicos especialistas em infância e adolescência; bem como a presença de adolescentes entre 12 e 17 anos de idade. Também contou-se com a presença de convidados especiais e especialistas em matéria de infância, assim como organismos da sociedade civil na qualidade de observadores no evento.
De maneira prévia a este Congresso, realizar-se-á a 89º Reunião Ordinária do Conselho Diretivo do IIN-OEA, para depois disso, haver três dias de trabalho, compostos por conferências, painéis de especialistas e exposição dos Estados em espaços de diálogo e reflexão.
O objetivo destas atividades é emitir uma resolução unificada que estabeleça propostas e alinhamentos que sirvam de apoio aos Estados para continuar seu trabalho a favor dos direitos das Crianças e dos Adolescentes da Região, no marco dos temas tratados durante o XXI Congresso Pan-Americano da Criança e do Adolescente.
Durante este evento, também ocorreu o II Fórum Pan-Americano da Criança e do Adolescente, um espaço para a expressão das opiniões de crianças e adolescentes da região, em respeito às reflexões e decisões que se consensuaram entre as altas autoridades da infância reunidas no Congresso.
Ademais, a realização de um Fórum prévio com a Sociedade Civil nos dias 12 e 13 de agosto, em San Salvador, El Salvador, teve como finalidade gerar recomendações para consideração das Delegações Nacionais e Autoridades, em preparação ao XXI Congresso, caracterizado como um marco de diálogo e consenso com os colaboradores das instituições do Estado e do IIN-OEA na promoção e proteção dos direitos da criança e do adolescente, destacando-se a participação de agências internacionais reconhecidas.
O Congresso Pan-Americano é um órgão do Instituto Interamericano da Criança e do Adolescente (IIN), cujas sessões ocorrem a cada 5 (cinco) anos, com o objetivo de promover o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre os Estados Membros do Sistema Interamericano em temáticas especializadas, a fim de estabelecer uma agenda regional para o avanço na promoção e proteção da infância nas Américas e no Caribe.
A história do Congresso Pan-Americano da Criança e do Adolescente remonta ao princípio do século XX, quando começaram a se realizar na Europa congressos internacionais para tratar de temas relativos à infância, prática que mais à frente se estendeu também à América.
Em 1910, celebrou-se em Buenos Aires, Argentina, o Congresso Científico Internacional, no qual que se aprovou a proposta para a realização do Congresso Americano da Criança, sob os auspícios da Sociedade Científica Argentina.
Em 30 de outubro de 1915, na mesma cidade, uma Assembleia Extraordinária de aderentes resolveu que se convocaria o Primeiro Congresso Pan-Americano da Criança, que teve sete sessões: direito, higiene, psicologia, educação, assistência à mãe e à criança, sociologia e legislação industrial.
Desde 1916, os Congressos Pan-Americanos têm sido instâncias de diálogo, reflexão e comunicação nas quais se fazem visíveis os avanços realizados no cumprimento dos direitos da infância e da adolescência alcançados pelos Estados do hemisfério.
Um acontecimento de caráter político e técnico que permite a análise das Políticas Públicas, os planos, os projetos e os programas dos distintos governos de cada um dos Estados Membros da OEA, assim como destacar os avanços e identificar desafios pendentes das políticas para crianças e adolescentes nas Américas.
No último século, a Organização de saúde para o continente americano da ONU, foi responsável pelo aumento de 35 anos na expectativa de vida, o declínio da mortalidade infantil, a erradicação da varíola e da poliomelite e a redução de muitas outras doenças.
No alvorecer do século 20, a peste, a malária e a febre amarela mataram dezenas de milhares, ameaçando o futuro de projetos ambiciosos como o Canal do Panamá. A média de vida nos Estados Unidos era inferior a 50 anos. Ainda assim o otimismo prevaleceu e uniu as Américas para enfrentar novos desafios, especialmente em saúde. Foto: OEA
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) celebra, nesta terça-feira (2) de dezembro, seu 112º aniversário como a organização internacional de saúde mais antiga do mundo. Nos últimos 100 anos, a OPAS teve um papel-chave em importantes conquistas na área da saúde, como o aumento de 35 anos na expectativa de vida, o declínio da mortalidade infantil, a erradicação da varíola e da poliomelite, e a redução de muitas outras doenças.
A OPAS continua cooperando tecnicamente com seus estados-membros para enfrentar desafios que ainda persistem – como as desigualdades em saúde – bem como para avançar em direção à cobertura universal e ao acesso universal à saúde.
Veja aqui uma galeria de fotos sobre o trabalho centenário da Organização da ONU.