De 14 a 16 de maio, no Grand Hyatt hotel , em São Paulo, mais de mulheres de vários Países do mundo debatem a condição econômica e de lideranças conquistadas atualmente.
Estou atuando com jornalista credenciada no evento e depois informarei sobre os debates em continuidade. Pelo momento, uma notícia extraído do site Terra. Agradeço toda a atenção e apoio recebido, enviando-lhe cordial abraço, com seleção de noticias que fizemos para você nesta edição.
Elas procedem de vários países e possuem diversas culturas, idiomas, idades e crenças, mas as mil participantes da Global Summit of Women têm algo em comum: todas são mulheres e dirigentes.
Conhecida como o "Davos das mulheres", a Cúpula reúne a partir desta quinta-feira em São Paulo 30 ministras, 45 diretoras executivas e centenas de diretoras de empresas de quatro continentes que olham para o topo da pirâmide laboral, onde os postos de comando são ocupados geralmente pelos homens.
"Nossa meta não é só ser a base da economia. É sermos líderes", ressaltou a presidente da Global Summit of Women, a filipina Irene Natividad, na abertura da Cúpula, que há 25 organiza encontros no mundo todo.
Da mesma forma que no Fórum de Davos, políticas de primeiro nível, diretoras de empresas e empreendedoras discutem algumas das preocupações mundiais e intercambiam experiências para melhorar a direção das companhias e da economia.
Mas ao contrário do Fórum suíço, o Global Summit of Women desliza sobre a agenda um debate que preocupa sobretudo as mulheres: são necessárias as cotas dentro dos conselhos de administração? É possível estabelecer uma verdadeira conciliação entre a família e o trabalho?
É que apesar do aumento da presença feminina e da redução da lacuna de desigualdade, as mulheres ainda são minoria na primeira linha da política e da economia, uma situação que, segundo a ministra brasileira da Secretaria de Políticas para a Mulher, Eleonora Menicucci, é o resultado de uma "sociedade patriarcal e machista".
"Necessitamos romper com essa cultura para que as mulheres possam ter protagonismo", disse a ministra, que considerou "lamentável" que haja apenas 10,2% de parlamentares no Brasil.
O argumento é partilhado pela presidente de Conciliação Local e Arbitragem da Cidade do México, Darlene Rojas, que chegou ao encontro para se inspirar em ideias "bem-sucedidas" em outros países e incorporá-las ao programa da capital mexicana.
"Apesar de serem adotadas políticas públicas para diminuir a lacuna de desigualdade as mulheres em postos de alta direção, nós continuamos sendo muito poucas", disse Rojas.
Além da representação política, o fórum também conta com empresárias e diretoras procedentes de cerca de 60 países que buscam um espaço para intercambiar ideias.
Entre elas figura uma delegação espanhola composta por 35 mulheres pertencentes a diferentes setores da economia e que, diferentemente de outros congressos, vêem na Global Summit of Women "a oportunidade de falar".
"É uma Cúpula de mulheres, mas as experiências obtidas não só vão nos beneficiar, mas vão beneficiar todas as empresas", disse Gloria Lorenzo, uma das principais diretoras da Oracle, um dos maiores fabricantes de software do mundo.
Lorenzo, da mesma forma que outras companheiras da delegação espanhola, considera que a crise econômica na Europa obrigou aos governos a abrir mão de políticas públicas centradas no papel da mulher.
Um retrocesso, segundo algumas das participantes. E como ressaltou a presidente do Global Summit of Women, "o mundo necessita da inovação e da criação da mulher para melhorar o crescimento econômico".
Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.
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(Genebra, 26 de março de 2015) - Os membros do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas deram hoje um importante passo nos esforços globais de proteção da privacidade em geral e, em especial, na Internet, disse a Human Rights Watch. O Conselho aprovou por unanimidade a nomeação de um novo relator especial das Nações Unidas sobre o direito à privacidade.
"Uma das questões mais urgentes hoje é a proteção digital da privacidade", disse Eileen Donahoe, diretora de assuntos globais da Human Rights Watch. "Nossa esperança é que essa resolução do Conselho de Direitos Humanos marque o início de uma resposta séria, em nivel global, à vigilância em massa e seus efeitos".
A decisão do Conselho é fruto dos esforços contínuos de Brasil e Alemanha para chamar a atenção às ameaças à privacidade na Internet. A presidente Dilma Rousseff mencionou a importância da privacidade no ambiente digital na Assembleia Geral da ONU em 2013, após relatos de que tanto a própria presidente como a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, tinham sido vítimas de espionagem dos EUA. Após o discurso de Dilma, órgãos das Nações Unidas se debruçaram ativamente sobre o tema, com duas resoluções da Assembléia Geral, uma comissão de alto nível no Conselho de Direitos Humanos, e um relatório da então Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay.
O avanço na tecnologia digital teve muitos efeitos sociais positivos. Mas esse movimento inexorável rumo à digitalização da informação também fez com que os governos tivessem maior capacidade para monitorar cidadãos, censurar discursos, bloquear ou filtrar o acesso a informações e acompanhar as comunicações, disse a Human Rights Watch.
Defensores dos direitos humanos, em particular, enfrentam cada vez mais ameaças, insegurança e ataques como resultado da vigilância digital e coleta de seus dados pessoais, disse a Human Rights Watch. A privacidade é um direito básico que afeta a capacidade de exercer quase todos os outros direitos, em particular a liberdade de expressão e a liberdade de reunião e de associação.
"Quando tudo o que você diz ou faz pode ser interceptado, monitorado, ou ser objeto de vigilância, há um efeito inibidor sobre o que as pessoas se sentem à vontade para dizer, sobre onde elas se sentem livres para ir e sobre com quem elas decidem estar", disse Donahoe. "Para os defensores dos direitos humanos, essas são questões críticas, porque muitas vezes elas tem a ver com problemas ou questões que os governos preferem não tratar publicamente. Não só a capacidade desses defensores de fazerem o seu trabalho é colocada em risco, mas também a sua segurança básica e a segurança de vítimas e testemunhas”.
O novo relator especial tem um amplo mandato para cobrir todos os aspectos da privacidade e deverá ser capaz de trabalhar estas questões de diversas maneiras, como:
"A nomeação de um perito da ONU sobre a privacidade na era digital significa que agora temos alguém para observar aqueles que estão nos observando", disse Donahoe.
A nova rede social "AreaCatolica” pretende possibilitar que milhões de fiéis se reúnam num só espaço, inteiramente dedicado ao catolicismo. Na rede, após um registro gratuito, é possível criar um perfil pessoal e através dele encontrar ou convidar amigos, conversar sobre doutrina, acontecimentos da Igreja, declarações do Papa, além de trocar informações sobre paróquias, arquidioceses e comunidades. Com a nova ferramenta, deve ser possível criar e participar de eventos; criar postagens inserindo fotos e vídeos; compartilhar os posts da "AreaCatolica” com o Facebook, Twitter e Google+; debater em fóruns sobre os mais variados assuntos e acompanhar os perfis de personalidades e instituições de destaque no meio católico.
Esses perfis serão destaques na rede, todas as postagens destes perfis alcançarão 100% de seus seguidores e terão a disposição uma área especial que permitirá a construção de textos mais longos e complexos, exatamente como se fosse um blog dentro da rede social!
A "AreaCatolica” tem o apoio do site católico "O Catequista” (http://www.ocatequista.com.br), eleito o melhor site de religião do Brasil no prêmio TopBlog 2014 e reconhecido pelo estilo despojado de fazer catequese.
Esse apoio deve permitir ampliar as ações de caridade e missão ligadas ao site e à Igreja.
A infraestrutura do projeto é realizada pela empresa MACIV Tecnologias, companhia brasileira de comunicação em produtos tecnológicos. Acesse o "AreaCatólica” em http://www.areacatolica.com.
Ao publicar em meio impresso, favor citar a fonte e enviar cópia para: Caixa Postal 131 CEP 60.001-970 Fortaleza Ceará Brasil
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi proclamado pelas Nações Unidas em 1993, que delegou à UNESCO a liderança de sua promoção para denunciar crimes e agressões contra jornalistas em todo o mundo.
Um evento no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (04), marcou o dia Mundial da Imprensa, comemorado globalmente em 3 de maio. O encontro, organizado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e pela Representação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil, contou com a presença do secretário de Comunicação Social da Presidência da República, ministro Edinho Silva, do presidente da ABI, Domingos Meirelles, do vice-presidente da Associação, que também preside a Comissão de Liberdade de Expressão e Direitos Humanos da entidade, Paulo Jerônimo de Souza e do coordenador de Comunicação e Informação da UNESCO no Brasil, Adauto Soares, entre outros.
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi proclamado pelas Nações Unidas em 1993, que delegou à UNESCO a liderança de sua promoção para denunciar crimes e agressões contra jornalistas em todo o mundo, exigir investigação célere e rigorosa sobre os casos e punição para os responsáveis. Inspirada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a data evidencia a necessidade de independência da mídia como princípio democrático.
Estão abertas as inscrições para o Seminário que reunirá Gestores Culturais de todas as regiões brasileiras e dos países Colômbia, Espanha, França e Uruguai, além de representantes de Pontos de Cultura, Conselheiros de Políticas Culturais, artistas, produtores, parlamentares e sociedade em geral.
O encontro tem como objetivo refletir sobre política e gestão cultural, com ênfase no fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura, a partir de experiências internacionais e nacionais.
O secretário municipal da cultura Belchior Cabral irá participar da Mesa 4 – Rodas de Conversa e Troca de Experiências sobre Sistemas Estaduais e Municipais de Cultura, com a exposição e debate da experiência de Uruaçu na implementação do Sistema Nacional de Cultura (SNC) / Sistema Uruaçuense de Cultura (SUC).
A sua participação será importante. Faça sua inscrição: http://culturadigital.br/sisc/
Com Informações do MinC
O pedido de doação feito por Neymar soma-se ao esforço global do UNICEF em arrecadar 50 milhões de dólares para as ações humanitárias no Nepal.
O jogador de futebol Neymar Jr. gravou um vídeo em que pede para o público brasileiro contribuir para as ações de emergência que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) está coordenando no Nepal. Desde o dia do terremoto, o UNICEF está atuando na emergência e garantindo água, nutrição, vacinação e outros serviços básicos a centenas de milhares de crianças e famílias.
O pedido de doação feito por Neymar soma-se ao esforço global do UNICEF em arrecadar 50 milhões de dólares para as ações humanitárias no Nepal.
O terremoto do último dia 25 de abril derrubou mais de 130 mil casas e afetou diretamente a vida de 4,2 milhões de pessoas. Mais de 1,7 milhão de crianças precisam urgente de assistência humanitária.
Cerca de 24 mil pessoas estão vivendo em 13 acampamentos de desabrigados em Katmandu. Em um país onde mais de 40% das crianças têm déficit de crescimento, os riscos de desnutrição aumentaram drasticamente. Pelo menos 15 mil crianças com desnutrição aguda severa necessitam de alimentação terapêutica com urgência.
Há também uma necessidade urgente de se criar condições para que as crianças dos 12 distritos mais afetados voltem à sua rotina normal, com o estabelecimento de espaços amigos da criança, a abertura de escolas e o acesso a serviços básicos, como saúde e água.
Os brasileiros também podem contribuir para essa mobilização global. Os recursos arrecadados no Brasil serão integralmente utilizados para atender crianças, adolescentes e famílias mais afetados na tragédia.
Um dos maiores festivais do país sobre a cultura e o esporte indígena acontece em Bertioga, entre os próximos dias 17 e 19. O Festival Nacional da Cultura e Esporte Indígena, realizado pela Prefeitura de Bertioga, por meio da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura, e Comitê Intertribal – Memória e Ciência Indígena vai reunir cerca de 400 índios de cinco etnias, além dos anfitriões, Guarani.
Representantes das etnias Kayapó, Paresi halíti, Pataxó, Karajá e Bororo e os Guarani, de Bertioga, vão apresentar toda a beleza da cultura, esporte e culinária de suas tribos. Cada etnia vai mostrar os rituais e danças praticados nas aldeias, o significado da pintura corporal e seus costumes. A interação com o público será total, inclusive com a pintura corporal.
Um dos pontos altos da programação será a realização do Fórum Social Ambiental Indígena, onde são propostas discussões em torno de assuntos de interesse da comunidade indígena em todo país. Este ano, o Fórum acontece no dia 18, a partir das 8h30. O tema será ‘Jogos Mundiais dos Povos Indígenas e os Compromissos com a Qualidade de Vida’ e os palestrantes serão Kairo Bernado, representante da Prefeitura de Palmas, cidade do estado de Tocantins que sediará os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que acontecem em setembro deste ano; Carlos Terena, coordenador Geral dos Jogos e Luís Lobo, Consultor do Ministério do Esporte para os Jogos.
Como parte das atrações estão as apresentações esportivas. O empolgante futebol de cabeça revela a incrível destreza dos índios, que dão verdadeiros mergulhos no chão para cabecear as bolas rasteiras. Já a corrida de tora mostra a força e integração entre os membros da tribo, que correm carregando toras de até 100 quilos.
Os Guarani vão apresentar sua culinária durante o Festival Nacional da Cultura e Esporte Indígena. Eles vão preparar o palmito tipo pupunha e juçara assado e também cru. A iguaria é servida pura ou com mel. Durante os três dias do evento o público vai poder apreciar o artesanato indígena que utiliza muita madeira, palha e plumagem.
O Festival, que acontece desde o ano de 2001, será realizado na Praça de Eventos, na Praia da Enseada, ao lado do Forte São João, onde será montada uma tenda com arquibancada. Grande parte da programação também vai acontecer no Parque dos Tupiniquins.
Também conhecidos como Ava-Chiripa, Ava-Guarani, Xiripa ou Tupi-Guarani, é considerado um dos povos mais populosos do Brasil, somando mais de 30 mil índios. Em Bertioga estão na reserva indígena Rio Silveira, na divisa com o município de São Sebastião, mas existem reservas espalhadas por todo país. Os Guarani vivem basicamente da agricultura, através do plantio do arroz, da mandioca, entre outros alimentos. Suas danças, cantos e rituais são direcionados ao Deus Tupã, pedindo proteção às pessoas e à natureza.
Os Kayapó vivem no Mato Grosso (MT) e Pará (PA) em aldeias dispersas ao longo do curso superior dos rios Iriri, Bacajá, Fresco e de outros afluentes do rio Xingu. As aldeias são relativamente grandes em relação ao padrão amazônico: se uma aldeia indígena costuma variar entre 30 e 80 pessoas, entre os Kayapó, esse número flutua entre 200 e 500 habitantes. Os rituais Kayapó são numerosos e diversos, mas sua importância e duração variam fortemente. Dividem-se em três categorias principais: as grandes cerimônias de confirmação de nomes pessoais; certos ritos agrícolas, de caça, de pesca e de ocasião – por exemplo, aqueles realizados quando de um eclipse solar ou lunar – e, enfim, os ritos de passagem.
Os Paresi têm uma antiga história de contato com os não-índios. As primeiras referências feitas a eles datam do fim do século XVII e, desde então, o contato foi se intensificando e gerando consequências muitas vezes devastadoras para o povo. Atualmente, os Paresí mostram-se preocupados em manter seus costumes e com a recuperação de outros aspectos que consideram importantes para a manutenção das suas práticas socioculturais, tendo em vista todas as consequências sofridas ao longo da sua história com os não-índios.
Habitantes da região sul da Bahia, o histórico do contato desses grupos com os não-indígenas se caracterizou por expropriações, deslocamentos forçados, transmissão de doenças e assassinatos. A terra que lhes foi reservada pelo Estado em 1926 foi invadida e em grande parte convertida em fazendas particulares. Apenas a partir da década de 1980 teve início um lento e tortuoso processo de retomada dessas terras, cujo desfecho parece ainda longe, permanecendo a Reserva sub-judice.
Habitantes seculares das margens do rio Araguaia nos estados de Goiás, Tocantins e Mato Grosso, os Karajá têm uma longa convivência em sociedade, o que não os impediu de manter costumes tradicionais do grupo como: a língua nativa, as bonecas de cerâmica, as pescarias familiares, os rituais, os enfeites plumários, a cestaria e artesanato em madeira e as pinturas corporais, como os característicos dois círculos na face. Ao mesmo tempo, buscam a convivência temporária nas cidades para adquirir meios de reivindicar seus direitos territoriais, o acesso à saúde, educação bilíngue, entre outros.
O termo Bororo significa, na língua nativa, ‘pátio da aldeia’. Não por acaso, a tradicional disposição circular das casas faz do pátio o centro da aldeia e espaço ritual desse povo, caracterizado por uma complexa organização social e pela riqueza de sua vida cerimonial. A despeito de hoje terem direito a um território descontínuo e descaracterizado, o vigor de sua cultura e sua autonomia política têm atuado como armas contra os efeitos predatórios do contato com o ‘homem branco’, que se estende há pelo menos 300 anos.