Esta citação sem dúvida ela é muito marcante. Leva-nos a refletir sobre certos momentos em que queremos desistir dos sonhos, e quando estamos cansados de tentar e querer acertar mas parece que nada dá certo, são muitas barreiras para suportar e atravessar por obstáculos inesperados. Há até quem fique depressivo e desista mesmo de seus sonhos...
Todavia quando podemos observar, por exemplo, em um /a para atleta, o quanto de persistência e esforço de repetição até vencer e dominar o próprio corpo em um centímetro de possibilidades para melhorar a performance, com os olhos no futuro da participação, e sequer com a certeza de que será um/a campeão.
Apenas, acredita, independente da dor do esforço e superação de limites, acredita e nos contagia com sua crença e alegria de cada pequena vitória. Superar-se será sempre preciso, ultrapassar limites e desafiar as leis da gravidade e das probabilidades é o desafio que alegra, e motiva. É algo que faz com que se anime, mas principalmente, que contagie a todas as pessoas com esta sua animação.
É ter prazer e alegria em conviver consigo próprio, é fazer de si mesmo a melhor parceria para supera-se, é contar todos os dias as pequenas vitórias, no final a grande medalha será conquistada.
Isto é se presentear, e tornar o seu presente o melhor presente para si mesmo, é a alegria que possa se construir a cada dia.
É a felicidade de ultrapassar-se que contagia a todas as pessoas que lhes rodeiam se alegremente.
Vamos refletir, vamos nos superar!
Minha gratidão eterna a quem tanto nos apoia e inventiva, são valiosas essas verdadeiras e leais amizades são pedras preciosas de valores incalculáveis, que estão guardadas no cofre da vida. Fraternal abraço de Elisabeth Mariano que pesquisou mais informações para você nesta edição.
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“As mulheres devem estar no centro da nova agenda de desenvolvimento, se queremos que esta seja verdadeiramente transformadora, já que se elas prosperam, todos nós avançamos”, afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na abertura da 59ª Sessão da Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW59). O encontro se iniciou na segunda-feira (9), na sede da ONU, em Nova Iorque. Mais de 8 mil pessoas participam das atividades.
“As mulheres e meninas fortalecidas são o melhor motor para o crescimento, a melhor esperança para a reconciliação e a melhor barreira contra a radicalização da juventude e a repetição dos ciclos de violência”, assinalou Ban.
Este ano a sessão da CSW tem como foco a análise do cumprimento das metas da Plataforma de Ação de Pequim, que completa 20 anos em 2015.
O secretário-geral sinalizou que desde a adoção da plataforma foram produzidos avanços, embora inaceitavelmente lentos. Para ele, urge trabalhar para o alcance da igualdade d egênero durante o prazo estabelecido pela nova agenda de desenvolvimento pós-2015. E completou: “o objetivo deve ser alcançar a paridade de 50-50 até 2030”, finalizou.
Transferência de tecnologia entre Brasil e África por meio da Cooperação Sul-Sul é destaque de conferência na Etiópia.
Para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), países em desenvolvimento precisarão aumentar o acesso a ciência, tecnologia e inovação (C&T).
Nesse contexto, o governo brasileiro e o PNUD, por meio do Centro Rio+, promoveram o painel Ciência, Tecnologia e Inovação em Apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, evento paralelo à programação da III Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento (13 a 16/07), em Addis Abeba, na Etiópia.
O painel teve como moderador o assessor sênior do PNUD Brasil, Haroldo Machado Filho, que na ocasião também representava o Centro RIO+. Ele lembrou que o evento foi organizado pelos parceiros, considerando a crença que une a todos de que “uma maior cooperação na área de ciência, tecnologia e inovação no contexto dos ODS pode ter um papel catalisador para a transformação requerida pela agenda do desenvolvimento sustentável”.
O painel contou com as considerações iniciais do diretor do Departamento de Assuntos Financeiros e Serviços do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Embaixador Carlos Márcio Bicalho Cozedey; e do diretor de Política Estratégica do Departamento de Política e Programa de Apoio do PNUD, Dr. Pedro Conceição.
A transferência de tecnologia por meio da Cooperação Sul-Sul foi destaque no painel técnico realizado ontem. O papel central da C&T na transição para o desenvolvimento sustentável foi reconhecido pela primeira vez em 1992, na Cúpula do Rio, e reiterado mais recentemente na Conferência Rio+20, em 2012. Para ilustrar a contribuição da C&T no desenvolvimento sustentável, destacam-se os exemplos da cooperação Sul-Sul brasileira na África.
“O baixo nível de produtividade em alguns setores da indústria africana se deve, em parte, à falta de avanços e investimentos na área tecnológica”, ressalta o oficial de programa em Cooperação Sul-Sul do PNUD Brasil, Daniel Furst. Dessa forma, “a maioria dos 98 países beneficiados com a cooperação técnica brasileira nos últimos anos estão na África e na América Latina”, complementa.
Entre 2002 e 2013, a maior parte Cooperação Sul-Sul brasileira foi direcionada às áreas de saúde, educação, agricultura, proteção social, meio ambiente, criação de empregos e, principalmente, ciência e tecnologia.
Assim, no evento, um exemplo muito concreto foi apresentado. Rodrigo Carvalho, da Agência Brasileira de Cooperação, e José Geraldo Di Stefano, da Embrapa, apresentaram o programa Cotton-4, como experiência brasileira no fornecimento de especialização tecnológica na indústria de produção de algodão para a África. Para apresentar a experiência do país receptor, o representante do Instituto de Economia Rural do Mali, Fagaye Sissoko, apresentou o Cotton-4 na perspectiva do país beneficiário.
O evento de ontem na Etiópia ressaltou, igualmente, a importância do fortalecimento das estruturas existentes e de criar um mecanismo integrado com as Nações Unidas para facilitar a cooperação de C&T, especialmente para países em desenvolvimento.
No último bloco do evento, foram apresentadas as Perspectivas sobre a Criação de um Mecanismo de Facilitação Tecnológica no Âmbito da ONU. Considerando o papel do Brasil e da França como co-facilitadores na construção de consenso sobre a proposta de sua criação, a ideia do mecanismo foi explicada pelo diretor geral do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento, da França, embaixador Jean-Marc Chataigner, e pelo embaixador brasileiro Carlos Márcio Bicalho Cozendey.
A proposta será considerada na Conferência em Addis Abeba nos próximos dias.
Desenvolvimento Sustentável - Cooperação Sul-Sul - ODS
Ministério do Esporte, PNUD, ITC, Governo do Tocantins e Prefeitura de Palmas lançam a primeira edição do torneio dentro da programação de congresso que discute modalidades e regras dos jogos.
“Aqui no Brasil vai nascer o COI [Comitê Olímpico Internacional] Indígena”, profetizou o presidente do Comitê Intertribal de Memória e Ciência Indígena (ITC), Marcos Terena, na cerimônia de lançamento da primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), na Tribuna de Honra do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, nesta terça (23).
A afirmação de Terena resume o clima da cerimônia, onde todos se mostravam dispostos a fazer dos JMPI o marco de um novo capítulo na história de povos indígenas de todo o mundo. Para o ministro do esporte George Hilton, “a realização do primeiro Jogos Mundiais Indígenas é uma iniciativa tão grandiosa quanto a que transformou os Jogos Olímpicos em realidade no século XIX”, quando o Barão de Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI).
A presidente da República, Dilma Rousseff, presente no evento, afirmou em seu discurso que os jogos indígenas são uma lição para se acabar com a intolerância entre povos, gêneros e religiões: “Os I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas são a afirmação de um mundo diferente, no qual, por meio do esporte, as pessoas possam conquistar a sustentabilidade e a inclusão social”.
O lançamento contou com a presença de mais de 300 pessoas, dentre elas representantes indígenas de mais de 23 países e 30 guerreiros indígenas brasileiros. Apresentações culturais e pronunciamentos de autoridades fizeram parte da programação que abriu o Congresso Técnico a ser realizado entre hoje e amanhã (24 e 25/06) para discutir regulamentos, modalidades e materiais esportivos que serão utilizados nos jogos, além das peculiaridades de cada povo para recepção das diversas etnias.
A preservação da cultura dos povos indígenas e o respeito e valorização das diversidades foram temas de destaque durante o lançamento. A presidente observou que “o Brasil é admirado por sua característica multiétnica. Devemos também ser admirados por saber respeitar as diversidades das diferentes culturas”. Dilma Rousseff, em seu discurso, que encerrou a cerimônia oficial, lembrou-se de agradecer ao PNUD, nominalmente, pelo apoio à organização dos Jogos.
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, salientou que “a diversidade é uma imensa riqueza deste país e deste planeta que devemos valorizar, enaltecer e promover. O que há de mais belo na raça humana é poder aprender com o outro, conviver com as diferenças, respeitá-las, valorizá-las e produzir novos conhecimentos a partir dessa interação.”
A vice-governadora do Tocantins, Claudia Lelis, que representou, no evento, o governador Marcelo Miranda, lembrou que “os Jogos Indígenas têm um papel muito maior do que possa parecer inicialmente, que envolve o resgate da autoestima, da integração e da troca de experiências das etnias brasileiras e comitivas de outros países”. O ministro do Esporte, em seu discurso, afirmou que “este evento não é apenas um marco de celebração cultural e artística, mas também um encontro pela paz”.
O prefeito de Palmas, Carlos Amastha, justificou que a cidade é o local ideal para a realização dos jogos: “O principal deles porque é a capital mais nova no Brasil. É localizada no centro geodésico do Brasil. Treze mil habitantes da cidade são indígenas de sete etnias. Palmas é uma cidade que mostra claramente que é contra o preconceito e está disposta a mostrar para o Brasil e para o mundo que, nesse coraçãozinho do Brasil, estamos criando um novo paradigma de sociedade”.
O lançamento dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas contou também com atrações artísticas, como a declamação de poema pelo ator Marcos Frota, mestre de cerimônia do evento; apresentação da cantora Margareth Meneses – filha de negros e índios, foi nomeada a madrinha dos Jogos – que cantou Um Índio, de Caetano Veloso; ritual de agradecimento do cacique Narciso Kazoizayce, da etnia Paresi-Haliti, do Mato Grosso; execução instrumental em forma de chorinho do Hino Nacional pelo músico Hamilton de Holanda; dança de representantes da etnia Paresi-Haliti; e apresentações de vídeos sobre os jogos, sua logomarca e seu mascote, Kalí.
Com o lema “O importante não é ganhar, e sim celebrar”, a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas – que acontecerão em Palmas (TO) de 23 de outubro a 1º de novembro de 2015 - pretende aplicar a convivência já instituída na edição nacional entre os diferentes grupos étnicos, dando oportunidade para que os povos se conheçam, interajam e se socializem com seus costumes hábitos e culturas, por meio de atividades esportivas e culturais.
Os jogos são uma iniciativa indígena, realizada por uma parceria entre o governo federal, por meio do Ministério do Esporte, o Comitê Intertribal de Memória e Ciência Indígena, o PNUD, o Governo do Tocantins e a Prefeitura de Palmas. A contribuição do PNUD para os JMPI se dará por meio da estruturação do evento, a contratação de consultorias especializadas, além da condução de projetos paralelos de inclusão social, sustentabilidade e acessibilidade.
Noventa e um por cento dos jovens brasileiros acreditam que podem mudar o mundo. Eles estão mais preocupados com as questões sociais do que com as pessoais. Dentre os temas mais importantes para eles, estão: segurança/violência (43%); emprego/profissão (34%); saúde (26%); educação (23%); drogas (18%); crise econômica/financeira (18%); família (17%), assuntos pessoais (8%). Apesar disso, apenas 13% desses jovens declaram que gostariam de discutir direitos humanos e cidadania com os amigos.
Esses são dados da Agenda Brasil: Pesquisa Nacional sobre o Perfil e Opinião dos Jovens – realizada pela Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), em abril e maio de 2013, por meio de 3.300 entrevistas com jovens de 15 a 29 anos de idade, em 187 municípios das 27 unidades da Federação.
Com base nesses dados e o objetivo de aproximar a justiça da juventude, contribuindo para o desenvolvimento da cultura de direitos humanos no Brasil, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) – parceiro do PNUD para o alcance das metas do milênio por meio do projeto O MP e os ODM – lançou a campanha João Cidadão.
A campanha, cujo slogan é Seja grande como seus direitos, é dirigida aos jovens de 13 a 18 anos, utilizando o Facebook como plataforma de comunicação e de diálogo com esse público. A proposta é divulgar conteúdo formativo e informativo sobre os direitos de todos os cidadãos, por meio de uma abordagem bem-humorada e dinâmica, apta a aproximar a sociedade - principalmente os jovens - do debate sobre a cidadania.
Para transmitir as informações da campanha e interagir com os usuários, criou-se o personagem João Cidadão, jovem de 17 anos, bem-humorado e atento aos assuntos relacionados à cidadania e à atuação do Ministério Público. João Cidadão terá um perfil próprio nas redes sociais e fará postagens periódicas com situações concretas vividas no cotidiano. As postagens serão criadas com humor e informação, numa linguagem descontraída e direta.
Para tornar o tema dos direitos humanos mais atrativo para os jovens, o procurador-geral da República e presidente do CNMP, Rodrigo Janot, defende que o foco da campanha seja a educação.
“Se quisermos uma mudança de paradigma, temos que começar pela educação. Por isso, o foco desta campanha é esclarecer a nossa juventude dos direitos e deveres fundamentais e, assim, estaremos plantando o que queremos para a sociedade do futuro. Essa foi a ideia da campanha: possibilitar a mudança de paradigma para as novas gerações”, afirmou o procurador-geral.
Nesse sentido, o projeto acredita no jovem de hoje como principal agente de transformação social. Além de publicados no Facebook do João Cidadão, as informações e o conteúdo explicativo sobre os temas abordados também estarão disponíveis em breve no Facebook e no hotsite da campanha.
Cidadania - Jovens - Direitos Humanos