Queremos destacar os valores femininos de duas grandes mulheres, que historicamente, se registraram nas marcas de suas vidas, para além séculos, apenas viviam conforme os preceitos de uma crença em algo superior além das dificuldades que ocorrem no cotidiano e das mazelas provocadas, e que se interpõem diante de quem tem um grande ideal.
Fiz o trabalho de conclusão em ESPANHOL com a tradução/versão em português/ espanhol, sobre a história da Vida da doutora e Santa Tereza D’Ávila, e ali pude verificar que no século XVI, todo o tormento épico que ela viveu, os sofrimentos que lhe impuseram, e como ela, uma precursora do feminismo, soube se superar nos sofrimentos e punições que lhe impuseram, e como ela soube se superar, na oração. Era iluminada, e conseguia antever situações, que lhe rendiam textos filosóficos e soluções que acabaram promovendo a Reforma da Igreja. As poesias dela, que traduzi um livro em trabalho de conclusão também, são emocionantes e dignificantes para alma humana.
E, nos trabalhos e pesquisas para conclusão de outro pós graduação, em que debati a “Declaração Universal de Direitos Humanos” e os Direitos Humanos das Mulheres, lá estava a poderosa líder política e a humilde servidora devota na defesa dos direitos aos mais desfavorecidos. Eleonora Roosevelt é um exemplo atual, e é a patrona das Mulheres DEFENSORAS DE DIREITOS HUMANOS.
Ofertamos estas duas pesquisas para você, e as notícias e artigos desta edição.
Neste mês, especialmente, tenho que agradecer muito a todo o apoio e massagens recebidas, é a sua solidariedade é que ilumina o caminho para continuarmos sendo solidárias. Fraternal abraço, Elisabeth Mariano.
Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Eleonora Roosevelt, em 1946, foi nomeada como delegada às Nações Unidas, líder da Comissão dos Direitos Humanos, ela foi decisiva na formulação da Declaração Universal dos Direitos do Homem, que apresentou à Assembleia Geral das Nações Unidas com estas palavras:
“Encontramo-nos hoje no umbral de um grande evento tanto na vida das Nações Unidas como na vida da humanidade. Esta declaração pode converter-se na Magna Carta internacional para todos os homens em todos os lugares.”
Denominada “Primeira-dama do Mundo” pelo presidente Truman pelas suas realizações humanitárias ao longo de toda a sua vida, Eleonora Roosevelt trabalhou até ao final da sua vida para conseguir a aceitação e implementação dos direitos estabelecidos na Declaração. O legado das suas palavras e do seu trabalho aparece nas constituições de grande número de nações e num corpo de lei internacional em evolução que agora protege os direitos dos homens e das mulheres por todo o mundo.
Nada te perturbe, nada te amedronte.
Tudo passa, a paciência tudo alcança.
A quem tem deus nada falta.
Só deus basta!
Santa Tereza D' Ávila
A escolha não foi fácil. Apresentaram-se mais de 40 trabalhos procedentes de 9 países: Espanha, Portugal, Itália, Romênia, Alemanha, Eslováquia, Brasil, Argentina e México. Estes trabalhos relacionaram a figura e o pensamento de Santa Teresa com as grandes tradições religiosas: judaísmo, islamismo, hinduísmo, budismo, assim como diversos trabalhos em relação com a espiritualidade ortodoxa.
Leia mais em http://www.ataendi.com.br/?cat=3
Por ocasião dos 500 anos de nascimento de Santa Teresa D'Ávila, patrona do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) e doutora da Igreja, somos solicitadas a imitá-la no amor a Deus, que se manifesta na paixão do ‘Da mihi animas cetera tolle’ (Dai-me almas e ficai com o resto), na educação preventiva e na coragem da esperança, como queria Dom Bosco, muitas foram as comemorações, que duraram o período de um ano.
A doutora Santa Tereza D´Avila é Patrimônio da Humanidade, segundo o título do Congresso Internacional Teresiano que será celebrado em Ávila, de 21 a 27 de setembro de 2015. Com sua espiritualidade ela desperta o mundo para a autêntica relação com Deus, para a mística e a profecia do amor”.
Santa Teresa de Ávila fez 500 anos de nascimento no dia 28 de março deste ano de 2015. A mística espanhola nascida no século XVI, fundadora da Ordem do Carmelo Descalço e escritora genial desperta interesse.
No dia 27 de setembro de 1970, o então Papa Paulo VI proclamou Santa Teresa de Ávila como Doutora da Igreja, junto com Santa Catarina de Sena. Uma declaração assim nunca acontecera antes, jamais uma mulher havia sido oficial e universalmente reconhecida como professora da fé.
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Publicado em 07/11/2015 Atualizado em 07/11/2015
“Em todas as regiões do mundo, defensores dos direitos humanos são alvos, ameaçados e arbitrariamente detidos, torturados ou mortos”, afirmou o relator especial da ONU para o tema, Michel Forst; pesquisa pode ser respondida em espanhol, francês e inglês até 30 de novembro.
O relator especial das Nações Unidas sobre a situação dos defensores dos direitos humanos, Michel Forst, lançou na semana passada uma pesquisa mundial para identificar iniciativas e práticas capazes de proteger os defensores dos direitos humanos. Os resultados do mapeamento serão discutidos em reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em março de 2016.
“Em inúmeros países, por todas as regiões do mundo, defensores são alvos, são ameaçados e arbitrariamente detidos, torturados ou mortos”, afirmou o relator especial da ONU. O especialista destacou que agressões são perpetradas tanto por atores estatais quanto não estatais, bem como grupos armados e religiosos e companhias transnacionais. Segundo Forst, a pesquisa vai jogar luz sobre ações positivas e concretas que dão auxílio aos ativistas.
“É importante expor as violações contra defensores, mas também é importante mostrar boas práticas que apoiam e protegem ativistas”, disse o relator. “O objetivo da pesquisa é demonstrar para governos céticos que há modos encorajadores pelos quais eles podem defender os ativistas de uma forma melhor.”
Observações e iniciativas podem ser enviadas até o dia 30 de novembro – em espanhol, inglês ou francês – por meio dos links disponíveis em http://bit.ly/1RYvShu
Aprova a Política Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos - PNPDDH, define prazo para a elaboração do Plano Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos e dá outras providências.
Em julho de 2010, a Assembleia Geral da ONU criou a ONU Mulheres, a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres.
Ao fazê-lo, os Estados-Membros da ONU deram um passo histórico para acelerar a implementação das metas da Organização sobre a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.
A criação da ONU Mulheres surgiu como parte da agenda de reforma das Nações Unidas, reunindo recursos e mandatos para gerar mais impacto. A instituição agrega e constrói sobre o importante trabalho de quatro setores prévios distintos do Sistema das Nações Unidas, que se centravam exclusivamente na igualdade de gênero e no empoderamento das mulheres:
Apoiar os organismos intergovernamentais como a Comissão sobre o Status da Mulher na formulação de políticas, padrões e normas globais, e ajudar os Estados-membros a implementar estas normas, fornecendo apoio técnico e financeiro adequado para os países que o solicitem, bem como estabelecendo parcerias eficazes com a sociedade civil.
Ajudar o Sistema ONU a ser responsável pelos seus próprios compromissos sobre igualdade de gênero, incluindo o acompanhamento regular do progresso do Sistema.
Durante muitas décadas, a ONU fez progressos significativos na promoção da igualdade de gênero, nomeadamente através de acordos internacionais, como a Declaração de Pequim e sua Plataforma de Ação e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW).
A igualdade de gênero não é apenas um direito humano básico, mas a sua concretização tem enormes implicações socioeconômicas. Empoderar as mulheres impulsiona economias mais prósperas, estimulando a produtividade e o crescimento.
No entanto, as desigualdades de gênero permanecem profundamente arraigadas nas sociedades. Muitas mulheres não têm acesso a um trabalho decente e ainda têm que enfrentar as disparidades salariais ocupacionais de segregação e de gênero. Muitas vezes lhes são negados o acesso à educação básica e saúde. Mulheres em todas as partes do mundo sofrem violência e discriminação. Eles estão sub-representadas nos processos decisórios na política e na economia.
Por muitos anos, a ONU tem enfrentado sérios desafios nos seus esforços para promover a igualdade de gênero no mundo, incluindo financiamento inadequado e nenhuma representação única reconhecida para dirigir as atividades da ONU em questões de igualdade de gênero.
A ONU Mulheres foi criada para resolver tais desafios. A agência é uma instância forte e dinâmica voltada para as mulheres e meninas, proporcionando-lhes uma voz poderosa a nível global, regional e local.
Fundamentada na visão de igualdade consagrada na Carta das Nações Unidas, a ONU Mulheres, entre outras questões, trabalha para:
Mais informações em UN Women Brochure
Relator especial da ONU destaca importância da coleta de informação para combater o racismo e a discriminação. Para Mutuma Ruteere, a falta de informação sobre grupos discriminados “impede a construção de políticas nos níveis nacional, regional e internacional e promove a impunidade”.
Como relator especial da ONU, Mutuma Ruteere é independente de qualquer organização ou governo.
O relator especial das Nações Unidas sobre formas contemporâneas de racismo, Mutuma Ruteere, destacou em uma apresentação na Assembleia Geral da ONU a importância da coleta de dados para o combate à discriminação. “O direito de ser livre de discriminação inclui o direito de acessar informações que poderiam servir como evidência para provar a discriminação”, explicou.
Para Ruteere, a falta de informação específica, levando em consideração as minorias, tem limitado a identificação efetiva dos grupos da população que estão sofrendo de discriminação. “Ela também impede a construção de políticas nos níveis nacional, regional e internacional e promove a impunidade”, acrescentou.
“A coleta de dados separados etnicamente pelos indicadores econômicos, sociais, culturais, civis e políticos é pré-requisito se quisermos identificar padrões de discriminação e brechas existentes”, afirmou o especialista, ressaltando que um melhor agrupamento de informações pode proteger melhor e dar mais visibilidade aos grupos discriminados.
A igualdade está no centro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) recentemente aprovados pelos países da ONU. O objetivo 17 pede o agrupamento de informações desagregadas para mensurar o progresso e promover a não discriminação na trajetória para o alcance da universalidade dos direitos humanos.
Como relator especial da ONU, Mutuma Ruteere é independente de qualquer organização ou governo.
A 21ª Conferência do Clima (COP 21) será realizada em dezembro de 2015, em Paris, e terá como principal objetivo costurar um novo acordo entre os países para diminuir a emissão de gases de efeito estufa, diminuindo o aquecimento global e em consequência limitar o aumento da temperatura global em 2ºC até 2100. A partir da elaboração da Convenção durante a Rio-92, veja a seguir os principais destaques sobre o tema ao longo desses 23 anos
Lideranças indígenas e de populações tradicionais do mundo todo reunidas em conferência na Suíça apresentaram as visões de seus povos sobre seu papel e o de suas florestas na discussão climática no contexto do Acordo de Paris. E a demanda é unânime: o reconhecimento de seus territórios e a defesa de seus direitos
Os I Jogos Mundiais Indígenas (I JMPI) superaram expectativa de público ao promover intercâmbio entre 24 etnias, contou com a presença de 1.129 indígenas. Destes, 566 indígenas eram de origens internacionais: Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Etiópia, Filipinas, Finlândia, Gambia Guatemala, Guiana Francesa, México, Mongólia, Nicarágua, Nova Zelândia, Panamá, Paquistão, Paraguai, Peru, Rússia e Uruguai.
Os I JMPI ganharam a atenção do mundo, com cerca de 300 jornalistas credenciados, de 21 países, como Itália, França, China, Chile, Inglaterra, EUA, Alemanha, Japão, México, entre outros.
Cerca de 1.700 atletas nacionais e estrangeiros se reuniram para celebrar a cultural indígena. A proposta dos jogos era que os atletas indígenas nacionais e internacionais tivessem a oportunidade de realizar intercâmbio de cultura e tradições e não apenas competir.
Na cidade de Palmas até o dia 30 de outubro, o evento recebeu
104.856 visitantes, o correspondente a uma média de 13 mil pessoas por
dia. Na Arena Verde, local de provas esportivas e apresentações
culturais, haviam registros de 51.492 visitantes, uma média de 7,3 mil
pessoas por dia. A maior movimentação nos JMPI foi no dia 30, com 20,7
mil visitantes. Já o público recorde da Arena Verde foi registrado no
dia 29, com 9,4 mil espectadores. A feira de artesanato, a Oca da
Sabedoria e os torneios desportivos foram os principais atrativos de
público e muito alegrou e motivou a equipe organizadora, e aos
participantes e visitantes. Assim, indígenas de várias partes do Brasil
e do mundo também se prepararam para regressar a suas aldeias, muitos
deles orgulhosos das medalhas que conquistaram e, principalmente, por
ter tido a oportunidade de mostrar ao mundo a riqueza de sua cultura. Saiba mais clicando aqui.
O papel da mídia para legitimar as agressões contra as mulheres e as formas que os meios de comunicação podem contribuir para combater a violência de gênero foram tema do segundo dia do 1º Seminário Internacional Cultura da Violência contra as Mulheres, em São Paulo.
A regulação dos veículos de informação e propaganda foi defendida pelo assessor de comunicação e informação para o Mercosul da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Guilherme Canela, que participou dos debates.
O modelo ideal, na opinião de Canela, é um misto de autorregulação, com normas e órgãos que façam esse trabalho a partir do Estado. “Onde a autorregulação pode funcionar, ótimo. É menos custo para o Estado e mais participação. Mas nem sempre ela funciona”, afirmou, ao citar o exemplo do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Segundo ele, a entidade, formada essencialmente por representantes de entidades de classe da comunicação, algumas vezes falha ao evitar a veiculação de peças publicitárias agressivas à mulher.
“É preciso criar instrumentos. Quando a autorregulação não funciona, é preciso que haja outros mecanismos, sempre em linha com os padrões internacionais”, destacou o assessor. Ele afirmou que é necessário cautela para que a regulação não seja usada para fazer censura. “É possível regular os meios sem cair em práticas censórias”, disse.
Em relação aos meios de comunicação, em especial às concessões públicas de TV e rádio, Canela acredita que a melhor maneira de manter o equilíbrio é permitir a diversidade de veículos. “As regras de regulação, que ajudam muito, são as que aumentam a pluralidade dos meios. Quanto mais meios a gente tiver, mais possibilidade nós vamos ter de desconstruir os discursos, que são rasos”, destacou.
A diretora da organização feminista inglesa Object, Roz Hardie, acha importante que as pessoas se organizem e usem o poder de consumo para atingir empresas e entidades que façam publicidade abusiva. “Como consumidores, devemos usar o nosso poder econômico para refletir nossa musculatura como cidadãos”, disse. após citar uma série de campanhas publicitárias em todo o mundo, que vendem produtos e serviços apresentando a mulher como objeto.
Nesse contexto, a internet abre espaço para organização e difusão de informações alternativas, na avaliação da pesquisadora do Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença da Universidade de São Paulo Beatriz Accioly. De acordo com ela, as redes sociais permitem a divulgação de informações sobre direitos e cidadania de uma forma que não era possível há poucos anos. “As redes sociais, mais do que as mídias tradicionais, têm esse potencial subversivo de resistência e empoderamento, das mulheres se reunirem em redes”, analisou.
O homem é o lobo do homem é uma frase tornada célebre pelo filósofo inglês Thomas Hobbes que significa que o homem é o maior inimigo do próprio homem.
Esta afirmação apresenta a transfiguração do homem como um animal selvagem, consiste em uma metáfora que indica que o homem é capaz de grandes atrocidades e barbaridades contra elementos da sua própria espécie.
A frase original é da autoria do dramaturgo romano Platus e faz parte de uma das suas peças. Em latim, esta frase é traduzida como homo homini lupus.
No entanto, esta frase ficou mais conhecida por estar incluída na obra intitulada Leviatã, da autoria de Thomas Hobbes que foi publicada em 1651. Neste livro, Thomas Hobbes argumenta que a paz civil e união social só podem ser alcançadas quando é estabelecido um contrato social com um poder centralizado que tem autoridade absoluta para proteger a sociedade, criando paz e uma comunidade civilizada.
É possível concluir que o Homem tem um grande potencial para o bem mas também para o mal, especificamente quando procura apenas os seus próprios interesses, não se importando com o seu próximo. Muitas vezes, essa atitude de lobo é revelada através da frase "os fins justificam os meios".
Segundo Hobbes, em um estado natural, o individualismo do ser humano o compele a viver em guerra uns com os outros. Esta frase expressa o conflito entre os homens, indicando que de todas as ameaças que um ser humano pode enfrentar, a maior delas é o confronto com outras pessoas.
Vemos que os maiores desafios que enfrentamos como espécie são criados por nós próprios, porque vemos que para o ser humano é comum os mais fortes explorarem os mais fracos, quando deveriam protegê-los. Isso revela que o Homem é o predador do próprio homem, sendo um vilão para ele próprio.
Os fins justificam os meios é uma famosa frase erradamente atribuída a Nicolau Maquiavel, que significa que qualquer iniciativa é válida quando o objetivo é conquistar algo importante.
Apesar de não ter proferido a frase em si, algumas pessoas fizeram essa interpretação com base na sua obra O Príncipe, onde Maquiavel indica que para manter o poder o Príncipe deve desenvolver características tidas como "não éticas", como a crueldade e hipocrisia.
Esta frase é comumente associada ao autor italiano graças a este trecho do capítulo XVIII da sua obra O Príncipe:
"...Nas ações de todos os homens, em especial dos príncipes, onde não existe tribunal a que recorrer, o que importa é o sucesso das mesmas. Procure, pois, um príncipe, vencer e manter o Estado: os meios serão sempre julgados honrosos e por todos louvados, porque o vulgo sempre se deixa levar pelas aparências e pelos resultados, e no mundo não existe senão o vulgo..."
Também no capítulo XVIII, Maquiavel revela que existem duas formas de combater: uma através das leis e outra através da força. A primeira forma é relativa aos homens e a segunda é adequada aos animais. Logo depois, o autor do livro afirma que um príncipe deve saber usar o seu lado homem e o seu lado "animal", ou seja, usar as leis e usar a força.
Muitas pessoas criticaram Maquiavel indicando que ele defendia a prepotência e abuso de poder. No entanto, alguns autores descreveram o livro O Príncipe como uma obra satírica que retrata o cinismo de uma nação governada por uma só pessoa.
Quando uma pessoa afirma que os fins justificam os meios, isso significa que ela está disposta a fazer qualquer coisa para conseguir algo que ela deseja alcançar.
Inicialmente essa frase era mais usada no contexto político, mas depois foi transposta para as outras áreas da vida, onde pessoas acreditam que tudo é permitido quando você quer fazer alguma coisa importante. Muitas das coisas que são feitas por essas pessoas são consideradas reprováveis no âmbito da ética e moral.
O famoso escritor inglês Aldous Huxley afirmou que os fins não podem justificar os meios, porque os meios usados determinam a natureza do fim que é alcançado.
Exemplo de uso da frase Os fins justificam os meios
Vejamos um exemplo de uma pessoa que acredita que os fins justificam os meios.
Em uma empresa, abre uma vaga no Conselho de Administração. Depois de várias entrevistas, a escolha fica entre dois candidatos: A e B. O candidato A tem uma família para sustentar e aquela vaga vai possibilitar dar uma vida melhor para os seus filhos. No dia da entrevista final, ele esvazia os pneus do candidato B durante a noite, impossibilitando-o de ir à entrevista. Como consequência, o candidato A consegue o emprego.
O candidato A pode dizer que tinha um objetivo bom, que era dar uma vida melhor para os filhos. Neste caso, para ele os fins justificam os meios, porque para conseguir o emprego ele fez algo que é considerado errado para muitas pessoas.