Ressaltamos a importância do dia 21 de junho, em que se comemora o "Dia Internacional da Educação Não-Sexista". Embora na sociedade brasileira ocorram algumas mudanças que favorecem as questões de Direitos Humanos, ainda muitas pessoas se esquecem que as reivindicações do gênero feminino também fazem parte dos Direitos Humanos.
Por tal motivo a educação não-sexista é de suma importância, o que requer uma revisão de hábitos até aos planos de aula do professorado, quer seja do ensino universitário quer seja do pré-jardim de infância. Aliás, os primeiros anos escolares contam com mais mulheres no ensino, portanto, todas têm um grande acesso às raízes do processo educativo não-sexista.
Alguns livros já trazem até os modelos de correspondência comercial, discursos políticos, relações internacionais com redações e uso gramatical politicamente correto para que se use uma linguagem não-sexista. Portanto, isto não é modismo ou oportunismo, é uma ciência política com recursos legais com base nos Direitos Humanos.
A edição 17 traz, além desta reflexão, uma reportagem sobre os movimentos indígenas, sugestões de livros e uma nova seção intitulada Espiritualidade, pois são muitas as notícias religiosas que recebemos, e por respeito aos Direitos Humanos, daremos as notícias de todas, indistintamente.
Um abraço fraternal com muitos votos de sucesso de Elisabeth Mariano.
Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.
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Índios promovem reivindicações, criam ONGs e têm um plano de ação "para assegurar os direitos sagrados do nascimento das crianças e os direitos da juventude indígena" (Tlahto Kan Aztlan, Encuentro Tradicional Del Pueblos Indígenas).
Em São Paulo, recentemente, ocorreu o Seminário "Povos Indígenas e a Cidade de São Paulo", organizado pela Coordenadoria da Participação Popular do Governo Municipal, com a presença da Profª. Aldaíza Sposati, Secretária Municipal de Assistência Social e com a soma de esforços, estudos e depoimentos de outras secretarias, sub-prefeituras e entidades governamentais (federais, estaduais e municipais) e ONGs.
A realidade indígena de São Paulo, revela que eles são uma população de 1.771 habitantes, derivados de 405 famílias pertencentes aos povos Guarani e Pankararu, muitos destes ainda vivem só de doações. Faltam políticas diferenciadas de saúde e de educação, foram expulsos de suas terras e hoje estão nas terras demarcadas, insuficientes para o cultivo de alimentos, sem condições para viver suas tradições, com falta de saneamento, transporte e emprego.
No Nordeste, recentemente, foi criada uma espécie de federação das organizações indígenas locais, devendo chamar-se: "Coordenação das Organizações Indígenas do Ceará". Durante um evento que durou dois dias, foi discutido os estatutos da entidade por oito etnias indígenas (Tabepa, Tremembé, Pitaguary, Jenipapo-Kanindé, Potiguar, dentre outras). Eles irão buscar o apoio da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), da FUNASA (Fundação Nacional da Saúde), da Pastoral Indigenista, entidade de Direitos Humanos, dentre outras.
De 12 a 23 de maio, ocorreu o II Foro Permanente de Questões Indígenas, promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), e nesta ocasião foi apresentado o Plano de Ação, para assegurar os direitos sagrados do nascimento das crianças e os direitos da juventude indígena, o qual foi adotado unanimemente por Tlahto Kan Aztlan, no "Encuentro Tradicional Indígena". Objetivando que seja reconhecido a importância da Convenção Sobre os Direitos das Crianças, e a necessidade para a sua ratificação e implementação completa por todos os Estados, dentre outras reivindicações, nos 21 itens, e vários sub-itens. Sendo que no artigo 21 está: "Apoiar e recomendar, fortemente, a participação completa e efetiva dos Povos Indígenas, por meio de seus representantes, em todas as iniciativas propostas neste Plano de Ação."
Deste modo, concluímos que os indígenas brasileiros já estão, de algum modo, assumindo sua própria luta e busca de ações políticas, de modo participativo e atuante.
"Terceiro Setor e a Questão Social: crítica ao padrão emergente da intervenção". Autor: Carlos Montaño, São Paulo Editora.
De Marx aos contemporâneos, de modo cientifico e analítico, Montaño desvenda a realidade do "terceiro setor" e a "responsabilidade social", tão apregoados no momento; e também o papel das ONGs, fundações, associações etc.
"Padrões de Manipulação na Grande Imprensa", um ensaio inédito do jornalista Perseu Abramo (1929 / 1996), com posfácio de Aloysio Biondi
A apresentação de José Arbex Jr. E prefácio do Professor Hamilton Octávio de Souza. Editora Perseu Abramo.
Obra importante para quem quer conhecer a realidade, se há e de que forma a manipulação da notícia pode ocorrer e até afetar a opinião da sociedade em relação aos fatos veiculados.
- O Setor de Comunicação da CNBB está distribuindo o material litúrgico, referente ao 37° Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado em 1° de junho.
- A Pastoral Rodoviária é uma Pastoral Vicentina, que reza missa em postos rodoviários, desde 1976. os dados estão no site: http://www.pastrodo.com.br.
- Fundação Centro Teosófico Raja, dia 15, pela manhã exibe vídeos e comentários e a tarde realiza o Painel sobre o tema: "O Resgate da Tradição Esotérica Cristã", coordenado por Miguel Angel Batet - membro da Sociedade Teosófica na Argentina e Bispo da Igreja Católica Liberal da Argentina e do Brasil.