O noticiário mundial em torno de Hilary Clinton e a sua espetacular performance, embora não eleita, é a Mulher que mais conseguiu oposição em maioria a um eleito como presidente nos Estados Unidos e no mundo. Estudos de gênero incluindo experts femininas fazem comparação a performance de Hilary Clinton e de Angela Merkel sob o ponto de vista de lideranças máximas mundiais no campo político e decisório em governos.
As Jovens mulheres foram as que menos aceitaram e sofreram com a derrota de Hilary, todavia as mais Idosas, provavelmente, sem muito mundo externo na via de negócios, profissionais, acadêmicos e até de exercício em lideranças influentes, elas podem até ter comemorado a derrota parcial de Hilary.
As comparações para serem válidas entre o velho e o novo mundo (Alemanha fundada em 23/05/1949 e os Estados Unidos 04/07/1772) é preciso estudar e mostrar as diferenças entre as culturas, economias, e, a política, além do acesso econômico e respeito aos direitos das lideranças femininas.
Sem dúvida as Mulheres estão longe de equipararem-se aos HOMENS quer seja no campo industrial com toda a parafernália de tecnologia e acordos internacionais desde produção, comercialização e punições etc. Não há criação expressiva de empresas mega-mundiais, que se destaquem em todo o mundo criadas e administradas com a maioria mulheres... Longe do setor econômico financeiro, fica longe também o acesso a conquista de lideranças e de decisões de políticas nacionais e mundiais, desde ocupar cargos indicativos até eletivos.
No Brasil as Mulheres na atual eleição conseguiram aproximarem-se dos 30% das cotas, mas não ocorreram eleitas expressivas, nem levaram investimentos mínimos, e muitas sequer sabiam que “foram citadas como candidatas em alguns partidos” assim, elas sequer votaram em si próprias...
Brasil, o “pais dos escândalos de cada dia” - no “poder” é assim agora: burlam-se as leis, e são prejudicadas quaisquer inciativas ou conquistas de Mulheres...
Também é preciso rever que o exercício do poder da liderança, não é apenas teórico, mas prático (estilo laboratório experimental). Para isto as próprias mulheres devem criar suas ONGs etc. e fazer empresas coligadas (associadas/parceiras) etc. com o exercício de liderança deste grupo votado entre elas, com minúsculas campanhas até, para que possam exercer em rodízio a presidência e outros cargos para se “treinarem no exercício de liderar e administrar”.
Com esta sugestão especialmente queremos agradecer às/aos nossas/os Voluntárias/os conferencistas e as pessoas que se permitiram entrevistar por nós, em todos os meses.
E, em destaque aos nosso colaborador-mor na área Técnica digital. Agradecer, agradecer, e agradecer, só assim serei justa...
Espero que aprecie a seleção de notícias que fiz o para você aqui. Fraternal abraço e "beijo no coração" de quem junto de nós tanto colabora há tanto tempo.
Elisabeth Mariano.
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Anna Sauerbrey
Em Berlim (Alemanha)
03/11/201606h02
Frank Augstein/AP
Como alemã, acho que não é da minha conta, mas, mesmo assim, estou empolgada com Hillary Clinton. Como mulher, sinto que ela está lá também por mim. Se tudo correr bem, pela primeira vez na história, uma mulher, uma de nós, governará o mundo. Vamos, Hillary! Consiga o cargo por nós!
Mas aparentemente minha empolgação não é compartilhada por muitas de minhas contemporâneas, americanas ou alemãs. Com certeza, Hillary aumentou sua vantagem entre as mulheres eleitoras desde que se tornaram públicos os comentários sexistas de Donald J. Trump e as acusações contra ele de assédio sexual.
Mesmo assim, as pesquisas também mostram que falta um entusiasmo real. Muitas mulheres dizem nas pesquisas que é ótimo que uma mulher em breve será presidente, mas por que tem de ser essa mulher?
A reação delas me recorda 2005, quando Angela Merkel se tornou a primeira mulher chanceler da Alemanha. Após sua vitória eleitoral, expressões imaculadas de entusiasmo por parte das mulheres foram raras.
Alice Schwarzer, a feminista mais conhecida da Alemanha, foi basicamente a única a considerar o fato "um verdadeiro sinal para as mulheres na Alemanha", um momento histórico comparável a "uma pessoa negra na Casa Branca".
Acho que ela estava certa, mas muitas outras mulheres apontaram para o retrospecto ambíguo de Merkel como ministra das mulheres e da juventude nos anos 1990, sua falta de uma agenda feminista e sua postura "desapaixonada".
Essas críticas pareciam injustas. O que há de errado em ser uma mulher e fria e refletida? Mas não houve tempo para discutir isso, porque os alemães rapidamente passaram ao debate histérico sobre o fracasso do marido da nova chanceler em acompanhá-la em sua primeira viagem ao exterior e aos possíveis danos que a falta de uma primeira-dama (me perdoem, primeiro-cavalheiro) poderiam causar na política externa da Alemanha. (A primeira visita de Merkel foi ao presidente francês na época, Jacques Chirac, que, a propósito, beijou galantemente a mão dela, o que também desconcertou algumas pessoas.)
Há dois motivos para essa falta de entusiasmo e se aplicam tanto a Merkel quanto a Hillary Clinton. Muitas mulheres ainda sentem que mulheres poderosas de alguma forma não são "uma de nós".
Merkel ascendeu ao poder superando os homens ao seu redor. Ela assumiu o comando da União Democrata Cristã ao marginalizar seu mentor, o ex-chanceler Helmut Kohl (que costumava chamá-la de "mein Mädchen", minha garota). Em 2005, ela derrotou o macho chanceler Gerhard Schroeder, um homem conhecido por considerar a emancipação das mulheres como "Gedöns", baboseiras.
Merkel o fez aplicando sua habitual inteligência política assim como o velho maquiavelismo, que levou uma autora de políticas do Partido Verde a reclamar, após a primeira eleição de Merkel, que a nova chanceler era "o melhor homem dos democratas cristãos".
A decepção com Angela Merkel e Hillary Clinton ecoa aquela estranha ideia dos primórdios do feminismo, a de que se mulheres governassem, sendo aquelas que dão à luz e portanto naturalmente boas e protetoras, o mundo seria um lugar melhor e diferente.
A forma como as mulheres foram criadas, mesmo na minha geração, instila em nós uma desconfiança da ação estratégica. Nós achamos que precisamos ser sempre "autênticas", nossas ações estejam em união com nossos corações o tempo todo, e que o destino nos tratará com justiça se assim formos.
Mas vamos superar isso. É hora de percebermos que as Merkels e Hillarys do mundo realmente são "uma de nós" e que muitas de nós poderiam ser elas.
O segundo motivo para nosso fracasso em abraçar o momento é nossa deprimente falta de solidariedade.
Nos últimos meses, Berlim foi sacudida por um escândalo no partido de Merkel. Uma mulher jovem, representante de um dos conselhos distritais de Berlim, publicou uma carta aberta na qual descrevia o sexismo que enfrentou durante sua breve carreira política, sendo chamada de "camundonga bonitinha" por um senador de Berlim e tendo que suportar fofoca constante a respeito de com quem ela estaria dormindo para poder avançar.
Apesar de ninguém ter contestado os fatos básicos de seu relato, não demorou muito para ser questionada sua motivação e caráter, principalmente por outras mulheres. Como resultado, perdemos a oportunidade de ter uma verdadeira conversa sobre ser uma mulher na política alemã.
A solidariedade feminina é frágil, na melhor hipótese. Isso não significa que nunca cooperamos. Há muitas redes femininas na política e nos negócios na Alemanha, principalmente em Berlim, e foram importantes, por exemplo, no estabelecimento de cotas obrigatórias de mulheres nos conselhos diretores de grandes empresas de capital aberto.
Mas com frequência carecemos de uma verdadeira lealdade no campo de batalha político umas com as outras, a causa comum que supera as rivalidades mesquinhas, os ciúmes e desacordos. É o destino que recai sobre as gerações que surgem nas fases posteriores de uma revolução. Há uma falsa sensação de que podemos nos dar ao luxo de nos dividirmos.
As restrições que acompanham ser uma mulher parecem menos existenciais hoje do que quando Hillary Clinton e Angela Merkel eram jovens. Mas ainda há muito o que fazer, de remuneração igual a verdadeira escolha, e persiste o risco de retrocesso.
E Merkel fez a diferença. Apesar de ter sido inteligente em não concorrer com uma agenda feminista (o partido dela já tinha dificuldade o bastante em aceitar uma mulher; uma feminista teria feito os conservadores saírem correndo), ela apoiou várias ministras feministas com fortes agendas feministas ao longo dos anos, e seus gabinetes promoveram importantes mudanças nas políticas para mulheres e homens, como melhorias na licença maternidade e paternidade.
É ainda mais importante reconhecermos e entendermos os momentos de vitória que nos unem e celebrar grandes líderes. Assim, se nada der errado em 8 de novembro, estourem champanhe, irmãs, e demonstrem algum orgulho!
*Anna Sauerbrey é editora da página de opinião do jornal "Der Tagesspiegel"
Papa Francisco abre a porta santa da caridade - OSS_ROM
10/11/2016 11:28
Cidade do Vaticano (RV) – Cinco portas abertas e uma fechada: este é o Jubileu do Papa Francisco no que se refere a este símbolo de conversão e purificação.
A primeira Porta Santa aberta foi a de Bangui, na República Centro-Africana, por ocasião de sua primeira viagem à África. Seguiram-se as da Basílica Vaticana, a de São João de Latrão, a da Caridade e a de Santa Maria Maior. Destas, o Pontífice fechará somente uma: a da Basílica de S. Pedro no dia 20 de novembro, encerramento oficial deste Ano Jubilar.
Um ano atrás, a reportagem do Programa Brasileiro foi até o Albergue da Cáritas ao lado da Estação Termini de Roma, onde foi instalada a Porta Santa da Caridade. Esta Porta será fechada solenemente no sábado, 12 de novembro, pelo Cardeal-Vigário da Diocese de Roma, Agostino Vallini.
A Rádio Vaticano voltou ao local para ouvir dos funcionários o balanço deste Ano da Misericórdia.
O engenheiro Fulvio Ferrari é o responsável pelos serviços gerais da Caritas de Roma. Ele fez uma leitura interessante do motivo pelo qual o Papa não fechará a Porta Santa da Caridade e diz que, com esta experiência, a Cáritas contou com a colaboração de 10 mil novos voluntários:
Papa Francisco: A porta da caridade nunca se fecha
Publicado em 28/10/2016 Atualizado em 31/10/2016
País foi eleito ao lado de Arábia Saudita, Egito, Iraque, China e outros nove países. Mandato brasileiro começa no dia 1º de janeiro de 2017 e tem duração de três anos.
Os países-membros da ONU elegeram nesta sexta-feira (28), durante votação na Assembleia Geral, os novos integrantes do Conselho de Direitos Humanos, cuja sede é em Genebra.
Foram 18 países candidatos para 14 vagas, representando várias regiões do mundo. Eram duas cadeiras para candidatos da América Latina e do Caribe e os escolhidos foram Brasil e Cuba, país reeleito. Guatemala era o terceiro concorrente. No total, o Conselho é composto por 47 membros.
O mandato começa no dia 1º de janeiro de 2017 e tem duração de três anos. Para o bloco da África, foram escolhidos Egito, Ruanda, África do Sul e Tunísia. Representando a Europa do Leste, Croácia e Hungria.
Já Reino Unido e Estados Unidos ficaram com as duas vagas para Europa Ocidental e Outros Países. Para Ásia-Pacífico, os novos membros do Conselho serão China, Iraque, Japão e Arábia Saudita.
O Conselho de Direitos Humanos é formado por 47 países-membros, eleitos de forma individual e secreta pela Assembleia Geral. Fica com a vaga quem tem a maioria dos votos.
Neste ano, o Conselho de Direitos Humanos comemora uma década desde que foi criado, com o objetivo de reforçar a promoção e a proteção dos direitos humanos pelo mundo, debater violações e fazer recomendações aos países.
Acompanhe notícias de direitos humanos e o funcionamento da estrutura da ONU em http://www.dudh.org.br.
(com informações da Rádio ONU em Nova York)
Publicado em 31/10/2016 Atualizado em 07/11/2016
Evento ‘Por um Planeta 50-50 em 2030: Mulheres do Amanhã’ reuniu ativistas, pesquisadoras e ‘youtubers’ para uma tarde de debates sobre a condição atual da mulher no Brasil. Entre as convidadas, Djamila Ribeiro, Helen Ramos, do canal HelMother, Kenia Maria, da página ‘Tá bom pra você?’, e Monique Evelle, do Desabafo Social.
Ativistas, pesquisadoras, blogueiras, “youtubers” e artistas agitaram o Museu do Amanhã, na última sexta-feira (28), para celebrar o empoderamento feminino e questionar estereótipos que afetam negativamente as mulheres. Organizado pelo centro cultural, pela ONU Mulheres e outros parceiros, o evento “Por um Planeta 50-50 em 2030: Mulheres do Amanhã” debateu obstáculos ainda existentes à igualdade de gênero.
A pesquisadora em filosofia política e secretária-adjunta da pasta municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, Djamila Ribeiro, alertou que “não se pode pensar gênero sem pensar raça”. “Nos últimos dez anos, aumentou em 54,8% o assassinato de mulheres negras”, disse.
A especialista criticou o racismo institucional que atravessa a sociedade brasileira e faz com que pessoas negras se sintam “inadequadas” em determinados espaços — de ensino, lazer e tomada de decisão — majoritariamente ocupados por brancos.
Ressaltando que no Brasil mulheres afrodescendentes vivem em contextos com os piores Indicadores de Desenvolvimento Humano (IDH) e enfrentam as maiores taxas de violência e também de mortalidade materna, a ativista afirmou que “nenhuma luta séria no país pode existir sem ter a questão racial como um nexo prioritário porque a gente está falando da maioria da população”.
Monique Evelle, fundadora do Desabafo Social, projeto criado em Salvador para a promoção dos direitos humanos em ambientes de ensino, lembrou que era a única estudante negra de sua classe na escola privada onde estudou.
Discriminação e machismo fizeram com que ela passasse grande parte da sua vida com receio de expressar suas opiniões e de se relacionar com os outros. “Racismo não é bullying. Relacionamento abusivo não é prova de amor. Eu nunca fui tímida, fui silenciada”, disse.
Monique lembrou ainda que o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking global de feminicídio e que, por dia, 13 mulheres são mortas violentamente no país. “Até o final da minha fala, daqui a dez minutos, uma mulher terá sido estuprada”, alertou.
Ivo Herzog, diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog, chamou atenção para o papel da educação na eliminação da violência. Segundo o especialista, escolas não devem apenas alfabetizar ou ensinar estudantes a fazer conta. Centros de formação devem difundir direitos humanos.
“A gente tem que trabalhar com a criança, desde a creche, o ensino fundamental, para ela entender a riqueza que é a questão da diversidade, a questão do respeito. Entender que a pessoa que é diferente por gênero, religião, raça, cor, isso é uma coisa que agrega à comunidade dela”, afirmou. “A gente não tem que ter medo de nenhuma educação.”
O evento no Museu do Amanhã foi realizado pela ONU Mulheres em parceria com o Twitter, a agência Heads e o Grupo Boticário. A tarde de conversas teve ainda apresentações da artista Adriana Rolin e do bloco do Carnaval carioca, Mulheres Rodadas. Celebrações foram encerradas com show da cantora Hananza.
Durante o evento, a agência de publicidade Heads divulgou dados sobre a representação da mulher e do negro em campanhas brasileiras.
Analisando pouco mais de 8 mil filmes publicitários exibidos em canais de televisão, a empresa descobriu que apenas 26% deles tinham mulheres como protagonistas. Oitenta e quatro porcento dessas personagens eram brancas e apenas 12% eram negras.
Quando homens eram as figuras centrais dos anúncios — em 33% dos casos analisados —, apenas 7% eram afrodescendentes. Nas outras peças publicitárias estudadas, os personagens eram ou os próprios produtos ou a sociedade em geral ou grupos com homens e mulheres.
A atriz Kenia Maria, que conduziu as atividades do “Planeta 50-50”, lamentou a ausência de determinados grupos na TV brasileira, meio de comunicação ao qual 97% da população tem acesso. “Eu nunca vejo famílias negras ou gays em comerciais de margarina por exemplo”, disse.
Para ela, empresas devem estar atentas à falta de diversidade, pois a representatividade é boa para as sociedades e também para os negócios. Com apoio da família e amigos, Kenia criou uma página no YouTube — o “Tá bom pra você?” — onde recria comerciais para dar visibilidade aos afrodescendentes brasileiros e criticar padrões publicitários hegemônicos.
A também “youtuber” Helen Ramos, do canal HelMother, discutiu como os estereótipos de gênero são perpetuados pela educação que mães, pais e pessoas próximas dão a crianças em casa.
“Desde pequeno, os meninos são ensinados que eles não podem ser sensíveis, que eles têm que fazer algum esporte, e as meninas, que elas têm que brincar com coisas rosas, serem princesas”, disse a blogueira que é mãe de Caetano, de apenas dois anos de idade.
“Você conhece um super-herói que não seja fortíssimo, ou que não caia numa luta, numa batalha? A gente tem algum super-herói que cai no choro, que é sensível, que o super-poder dele é estudar ou ajudar a mãe?”, questionou.
Em sua página no YouTube, Helen mostra como a romantização da maternidade acaba tornando invisíveis os problemas enfrentados por mães e gestantes durante a criação dos filhos.
“Eu queria que as pessoas entendessem que, ao se falar sobre isso, não é porque você está com depressão ou porque você não gosta de ser mãe. Não, eu amo o meu filho, mas é preciso trazer à tona os problemas, as dificuldades da maternidade para que, assim, as pessoas tomem consciência e possam ajudar”, explicou.
Outra participante do “Planeta 50-50”, a jovem Kamila Brito apresentou o projeto Barco Hacker, liderado por ela e outras mulheres para levar capacitação tecnológica a comunidades ribeirinhas vivendo em ilhas e regiões afastadas da vida urbana na Amazônia.
No setor de tecnologia, “existe o machismo, existem os eventos que você vê (serem compostos por) 100% homens palestrando”, lembrou.
Kamila contou que já foi demitida de alguns empregos por coordenar o Barco Hacker, mesmo se envolvendo com a iniciativa apenas nos finais de semana e fora do horário de trabalho. A empreendedora afirmou que não desistiu do projeto, pois não queria abrir mão do compromisso de empoderar as pessoas.
Segundo a criadora do Barco, a igualdade de gênero começa com o acesso à informação. “E hoje em dia, o principal canal de informação é tecnológico, então não tem como você desvincular essas áreas.”