Ano 2017, comemoramos 30 anos de implementação de Espaço Mulher/Espaço para a Mulher, e vibramos porque já são 31 anos de reconhecimento a nossos direitos autorais e criação intelectual (além de marcas e domínios ao longo do tempo).
A cada pessoa que ao ler esta mensagem sente que colaborou de algum modo voluntariamente conosco, externamos nossa gratidão eterna e nossos votos de que seja sempre feliz e abençoada.
Tínhamos um sonho, um ideal, uma missão, e tudo se tornou realidade porque somamos com esta sua colaboração.
A todas as pessoas que ao lerem esta edição sintam também nossos agradecimentos pelo apoio em prestigiar-nos. Saiba que em cada 4ª, quartas feiras de cada mês temos orações por nossos/as colaboradores/as e apoiadores/as.
Esperamos que as notícias pesquisadas possam ser de alguma valia. Fraternal abraço Elisabeth Mariano.
Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
17 de janeiro 2017 – Por meio da resolução 70/162 do Conselho de Direitos Humanos da ONU, com sede em Genebra, o Escritório de Direitos Humanos da ONU (ACNUDH) está com consulta aberta até dia 3 de fevereiro sobre segurança dos jornalistas e outros profissionais de mídia e sua relação com a questão da impunidade.
O objetivo é produzir um relatório, em consulta com os governos, agências da ONU, sociedade civil e demais interessados, para avaliar o tema.
Um questionário sobre o tema deve ser enviado ao email indicado no edital até o prazo mencionado. Detalhes em http://bit.ly/2iDAVs2.
Fonte: ONU Brasil
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30 de novembro, 2016
Um grupo de especialistas das Nações Unidas afirmou na semana
passada (25) que as mulheres que trabalham para defender seus direitos
enfrentam grandes obstáculos em meio a uma tendência global de fundamentalismo e populismo.
“Em face ao crescente populismo, fundamentalismo e aos retrocessos deploráveis na agenda dos direitos humanos das mulheres, precisamos mais do que nunca unir forças para preservar o espaço democrático onde as defensoras dos direitos das mulheres representam um contrapoder essencial e uma força colossal de ação”, afirmaram as especialistas.
Em comunicado, os relatores declararam que as mulheres que trabalham para defender seus direitos e pela igualdade enfrentam desafios únicos, impulsionados pela discriminação profundamente enraizada.
Eles observaram que muitas defensoras são mortas devido à sua atitude corajosa e outras sofrem violência, atitudes misóginas, ameaças de agressão sexual, proibições de viagem, falta de proteção e de acesso à justiça, prisão, leis que violam os seus direitos, difamação com base no gênero, entre outros.
“A cada dia, mais mulheres se identificam como defensoras dos direitos das mulheres e se comprometem individual e coletivamente a empreender ações em busca de justiça, igualdade de gênero, paz e direitos humanos para todos”, disseram.
“No entanto, essa participação é limitada pela discriminação que afeta as mulheres no mundo todo. O próprio conceito de feminismo é muitas vezes incompreendido, denegrido e desacreditado, até mesmo por alguns da comunidade de direitos humanos”, acrescentaram.
Segundo os especialistas, as defensoras que denunciam a violência contra as mulheres, especialmente as que vivem em áreas rurais e semiurbanas, também enfrentam altos riscos, assim como aquelas que vivem em regiões de conflito e que sofrem estigma social devido à etnia, idade, preferência sexual ou deficiência.
“Esta discriminação inibe e desencoraja as mulheres agentes de mudança que, por medo de represálias, nem sequer se atrevem a se identificar como defensoras dos direitos humanos.”
Eles pediram que todos os Estados ratifiquem e apliquem integralmente a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e a resolução marco de 2013 da Assembleia Geral da ONU sobre a proteção das mulheres defensoras dos direitos humanos.
Os especialistas da ONU que assinam o comunicado são: Alda Facio, presidente-relatora do Grupo de Trabalho sobre a questão da discriminação contra as mulheres na lei e na prática; Michel Forst, relator especial sobre a situação dos defensores de direitos humanos; e Dubravka Šimonoviæ, relatora especial das Nações Unidas sobre a violência contra a mulher, suas causas e consequências.
Fonte: ONU Brasil
Leia a nota na íntegra (em espanhol)
O sensor também é capaz de detectar o vírus da AIDS em apenas uma semana
A pesquisadora brasileira Priscila Kosaka desenvolveu um método para detecção precoce de Aids e de outras doenças, inclusive câncer. Graduada pelo Instituto de Química da Universidade de Brasília, hoje a pesquisadora trabalha no Instituto de Microelectrónica de Madrid (Espanha).
Para conhecer mais sobre o sensor e a história da pesquisadora, o Revista Brasil convidou a pesquisadora do Instituto de Microelectrónica de Madrid Priscila Monteiro Kosaka para uma entrevista.
Ela irá comandar o recém-criado Ministério dos Direitos Humanos no Governo Michel Temer
A desembargadora baiana Luislinda Valois foi escolhida para comandar o recém-criado Ministério dos Direitos Humanos no governo de Michel Temer. Autointitulada primeira juíza negra do Brasil, Valois é filiada ao PSDB e era secretária de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Justiça. O Revista Brasil desta sexta-feira(3) conversou com a desembargadora sobre os desafios que irá enfrentar como Ministra dos Direitos Humanos.
“Eu quero melhorar esta estrada, continuar este caminho para que muitos negros cheguem ao ápice das pirâmides dos três poderes da república. Eu quero ver negros desembargadores, ministros dos tribunais superiores, dentistas, procuradores, promotores, fisioterapeutas, enfim, quero negro com a vassoura e pano no chão, mas não somente com isso. Eu quero negro ajudando, colaborando, participando do desenvolvimento socioeconômico do Brasil que precisa tanto de nós", afirmou durante a entrevista.
clicRBS
Tornaram-se mais individualistas e narcisistas, mas são os filhos... divorciados é quase duas vezes maior do que o número da geração dos seus pais. (6,7%).
Nascidos entre 1925 e 1945, eles têm hoje entre 64 e 84 anos. É a geração que viu suas famílias enfrentando uma grande guerra e passando pela depressão econômica americana, que deixou rastros pelo mundo. Com os países arrasados, precisaram reconstruir o mundo e sobreviver, por isso passaram a valorizar demais o emprego e se tornaram funcionários obedientes. São pessoas práticas, dedicadas, que gostam de hierarquias rígidas, e ficaram (alguns ainda estão trabalhando) bastante tempo na mesma empresa. Tiveram de se sacrificar para alcançar os objetivos. A Segunda Guerra Mundial foi um marcos do período.
Nascidos entre 1946 e 1964, eles têm hoje entre 45 e 63 anos. Seus integrantes tiveram a influência do rock, de uma época de rebeldia e prosperidade econômica. Tornaram-se mais individualistas e narcisistas, mas são os filhos do pós-guerra, que romperam padrões e também lutaram pela paz. O rock de Elvis Presley é emblemático desses anos. Em 2005, 68,8% dos Baby Boomers estavam casados e outros 14,2% divorciados. A porcentagem dos Baby Boomers divorciados é quase duas vezes maior do que o número da geração dos seus pais (6,7%). Em 2030, eles terão entre 66 e 84 anos e vão compor 20% da população.
Já não conheceram o mundo destruído e, mais otimistas, puderam pensar em valores pessoais e boa educação para os filhos. Tem relações de amor e ódio com os superiores, são focados e preferem agir em consenso com os outros.
Nascidos entre 1965 e 1977, eles têm hoje entre 32 e 44 anos. No Brasil, estudiosos consideram desta geração os nascidos entre 1965 e 1980, que teriam hoje entre 29 e 44 anos. Esta turma viu mudanças nas relações familiares, com mães saindo de casa para trabalhar e conquistando Independência financeira. O idealismo utópico foi trocado por um realismo pragmático, cético e consumista em pleno período de Guerra Fria. Em meio ao desenvolvimento das tecnologias de comunicação, tentaram e ainda tentam equilibrar vida pessoal e trabalho. Como as famílias enfrentaram crises violentas, como a do desemprego na década de 80, tornaram-se um pouco superprotetores com os filhos. Também são conhecidos como “geração Coca-Cola”, como cantou Renato Russo, um dos ícones desta geração no Brasil: “Somos os filhos da Revolução, somos burgueses sem religião, somos o futuro da nação...” A Geração X assistiu ao início da decadência de antigos padrões sociais e viveu a adolescência com a meta de crescer, arranjar um emprego e virar “classe média”. A maioria nasceu depois da chegada do homem à Lua, viu surgir o videocassete e o computador pessoal. Uma das referências mundiais é a queda do muro de Berlim.
Nascidos entre 1978 e 1995, eles têm hoje entre 14 e 31 anos. No Brasil, estudiosos consideram desta geração os nascidos entre 1981 e 1995, que teriam hoje entre 14 e 28 anos. Esta tribo está escorada na segurança que os pais forneceram, pois foi um período de valorização intensa da infância, é muito ligada em tecnologia (pode passar horas jogando videogame, conversando no MSN ou twittando e carrega o celular para todos os cantos), preocupa-se com o meio ambiente, com os direitos humanos e tem forte consciência social. Seus integrantes sentem-se desafiadores, priorizam a qualidade de vida, o contato com amigos e a família, e o emprego precisa ser atraente e se adaptar a todas essas necessidades. O atentado às Torres Gêmeas, em setembro de 2001, é o sinal desse tempo. Foi assistido por esta geração ao vivo, em tempo real pela TV ou internet.
Eles crescerem usando e acompanhando a evolução da internet, do computador e de outras tecnologias e receberam uma educação mais sofisticada que as gerações anteriores. Ganharam autoestima e não se sujeitam a atividades que não fazem sentido a longo prazo. Sabem trabalhar em rede e não conseguem ver as relações de trabalho em termos hierárquicos. São capazes de se subordinar a vínculos não a cargos e o critério de julgamento é a consciência e não a obediência.
Nascidos a partir de 1996, eles têm hoje, no máximo, 13 anos. São ainda mais ligados à alta tecnologia num mundo globalizado e interconectado e são menos deslumbrados que a Geração Y, pois sentem-se integrados à tecnologia.
Podem ser definidos como geração digital. A letra “Z” vem do termo zapear, que ao pé da letra significa mudar freneticamente os canais de TV, hoje digital e interativa. Essa garotada muda de um canal para outro, vai da internet para o telefone, do telefone para outro aparato tecnológico qualquer e retorna novamente à internet – já que estudo, diversão e até relações se constroem virtualmente –, e assim como troca de canal também pode mudar sua visão de mundo. Garotas e garotos da Geração Z, na maioria, nunca conceberam o planeta sem computador, internet e celular. Mas eles acreditam num mundo de igualdade e creem que homens e mulheres são, de fato, iguais em direitos.