Quando admiramos alguém pelos seus talentos, que se destaca, logo pensamos que tal pessoa seja muito rica, cercada de mordomias e homenagens em festas, tudo muito animado, e com muitas pessoas colaborando com esta pessoa “nossa ídola /nosso ídolo” construído em nosso “mundico faz de conta”.
A realidade, sequer é suspeita por quem assim acredita! Quanto mais uma pessoa se dedica as causas sociais e politicas, “mais ela não quer ser exposta publicamente”. Mas, por qual motivo assim age? Por que dedicar-se a uma causa, é dedicar-se contra algo que prejudica uma ou muitas pessoas, é tentar minimizar estes impactos no grupos prejudicados, quer com suas competências ou atos voluntários de colaboração.
Tais pessoas voluntárias, defensoras de causas, fazem suas tarefas não com o objetivo de enriquecer, de se tornar “badalável frente câmeras”, por exemplo.
Eis aí, provavelmente razão de seu sucesso! É pelo seu jeito de ser! Não que não tenhas necessidades essenciais básicas, porem sua opção será sempre pelo que é necessário, indispensável, ao que seria em excesso, ela distribui seus dons materiais ou não, as pessoas que ainda mais precisam.
É um direito desta pessoa ter também a sua privacidade e as escolhas pessoais respeitadas.
Posto, que principalmente ela jamais terá tempo ocioso para se intrometer na vida de outras pessoas, irá sempre respeitá-las mesmo que tenham outras forma opcionais de existir, de ser, de viver, e de sobreviver as intempéries existenciais.
Fica aqui a justificativa de algumas pessoas que “crescem sem eu interior meditativos” para distribuir riquezas emocionais, e afetivas até à distancia!
A “regra de ouro” apregoada por fundamentalistas a religiosos de todas as Nações é: “FAÇA AOS OUTROS AQUILO QUE QUERES QUE TE FAÇAM!”
Pense nisto! E, descubra dentro de você, todas as riquezas para um bem viver, em paz, e em crescimento interior. Isto também é riqueza!
Meu abraço pessoal e fraternal a todas as mulheres e a todos os homens, que ao longo desta “construção sócio-política” são nossos alicerces.
Nossa gratidão e nossas orações por todo o bem e amizade que nos dedicaram e nos dedicam continuadamente!
Elisabeth Mariano
Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
11 de dezembro de 2017
Resolução aprovada pela ONU para promover a segurança de jornalistas têm gerado algum impacto positivo sobre a integridade das mulheres na profissão
Um webinar sobre segurança de jornalistas mulheres foi oferecido em 18 de dezembro de 2017 pelo Global Forum for Media Development (GFMD) em parceria com a International Women’s Media Foundation (IWMF) e a Associação Mundial de Jornais (WAN-INFRA).
O webinar teve um debate sobre temas como assédio, intimidação, ameaças e violência contra jornalistas mulheres, bem como os efeitos que a progressiva descrença nos meios de comunicação tem tido sobre o trabalho das repórteres. A discussão também abordou medidas como a publicação de um relatório da IWMF sobre violência de gênero na imprensa e a resolução aprovada pela ONU em setembro daquele ano para promover a segurança de jornalistas têm gerado algum impacto positivo sobre a integridade das mulheres na profissão.
Compareceu à atividade a diretora-executiva da IWMF, Elisa Lees Munoz, e, como mediadora, a diretora do programa voltado a mulheres na mídia da WAN-INFRA, Melanie Walker. Jornalistas foram convidados a participar.
Segundo levantamento da IWMF, realizado a partir de entrevistas com mil pessoas em todos os continentes, 47,9% das mulheres que atuam no jornalismo já foram assediadas no trabalho, 64,8% já ouviram ameaças e intimidações e 21,6% foram vítimas em alguma situação de violência física. Outra pesquisa divulgada neste ano pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) constatou que uma a cada duas mulheres já sofreu algum tipo de discriminação de gênero na profissão. Os tipos mais comuns de violência registrados foram assédio verbal (63%), violência psicológica (41%) e assédio sexual (37%).
45% dos assédios relatados pelas mulheres entrevistadas pela FIJ vieram de pessoas de fora das redações, como fontes, políticos, leitores ou ouvintes. Chefes e supervisores de trabalho protagonizaram 38% dos episódios. Além disso, dois terços das entrevistadas nunca registraram queixa formalmente ou denunciaram o abuso em alguma instância. Entre as que o fizeram, apenas 12,3% ficaram satisfeitas com o resultado.
No Brasil, a pesquisa “[Mulheres na mídia http://mulheresnojornalismo.org.br/]”, realizada pela Abraji em parceria com a Gênero e Número, constatou que 86,4% das jornalistas passaram por pelo menos uma situação de discriminação de gênero e 70,2% presenciaram ou tiveram conhecimento de uma colega sendo assediada no ambiente de trabalho. Os dados foram obtidos com base em entrevistas com 500 mulheres que trabalham nas redações de todo o país. Para mais informações sobre a pesquisa, leia a reportagem da Gênero e Número.
5 de dezembro de 2017
Uma em cada duas jornalistas sofre violência de gênero no trabalho. Mais de 65% não apresentam denúncia formal sobre os casos
Quarenta e oito por centro das mulheres jornalistas sofreram violência de gênero no ambiente de trabalho. Esse é um dos resultados de uma enquete da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), que conversou com quase 400 profissionais de 50 países. Os números são alarmantes e revelam que em 85% dos casos nenhuma atitude foi tomada contra a violência e seus praticantes. As informações são do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo.
O levantamento foi realizado na véspera do Dia mundial de Combate à Violência contra Mulheres, lembrado em 25 de novembro. Os dados mostram que as formas mais comuns de violência de gênero sofrida pelas jornalistas são: abuso verbal (63%), abuso psicológico (41%), assédio sexual (37%), exploração econômica (21%) e violência física (11%). Os atacantes são na maioria de fora do local de trabalho (45%) – como fontes, políticos, leitores e ouvintes-, chefes ou superiores (38%) ou anônimos (39%). Apenas 26% dos locais de trabalho têm uma política que abrange violência de gênero e assédio sexual.
Além disso, a enquete mostra que 66% das respondentes não apresentem denúncia formal sobre os casos de violência. Das que denunciam, 84,8% não consideram que foram tomadas medidas adequadas em todos os casos contra os infratores. Outras 12,3% ficaram satisfeitas com o resultado final dos casos. Para a co-presidenta do Comitê de Gênero da FIJ, Mindy Ran, jornalistas de 50 países contam a mesma história e apontam para um caso de violência de gênero generalizada no mundo do trabalho. “Precisamos de ações urgentes para ajuizar os infratores e fazer com que as mulheres jornalistas se sintam confiantes o suficiente para denunciarem esses abusos”.
O presidente da FIJ, Philippe Leruth, chama a atenção para o cenário preocupante. “O fato de que as mulheres se sintam livres para falar sobre os abusos que sofrem devria incentivar a implementação ou o reforço dos regulamentos, mas acima de tudo a sua implementação para pôr fim à violência e ao assédio sexual das mulheres. Além disso, mesmo nos empregos em que a igualdade de remuneração é garantida através de um acordo coletivo, uma política igualitária de promoção, livre de assédio dos trabalhadores, deve ser ativada para superar a violência econômica de que também são vítimas nossas colegas jornalistas”.
No Brasil, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) também falou sobre o assunto em função do Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. Em longo texto, a entidade afirma que sua comissão de mulheres vai se unir às mulheres vítimas das violências no ambiente de trabalho. “Precisamos urgentemente encontrar formas de criar redes de apoio e solidariedade às vítimas para que se quebre o silêncio sobre estas violências também entre nós jornalistas que sempre cumprimos o dever de denunciar todas as formas de preconceito, discriminação e abusos contra a dignidade humana. É necessário que o façamos também no ambiente em que precisamos de estabilidade para cumprir esta determinação do nosso compromisso ético e profissional”.
Para ver a íntegra do texto da Fenaj, clique neste link.
Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas diz que a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são garantias constitucionais, mas, na prática, há muita repressão e retaliação contra quem exerce esses direitos
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) divulgou pesquisa que revela dados alarmantes para os profissionais da imprensa: somente em 2015, 8 jornalistas foram assassinados, 64 agredidos e 44 ameaçados ou ofendidos. Em razão disso, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados promoveu debate sobre o exercício jornalismo na última quarta-feira, 12.
O evento foi sugerido pelo deputado Paulão (PT-AL), que criticou a falta de segurança dos profissionais da imprensa e o desrespeito à liberdade de expressão. “O Brasil é o quinto país com mais ataques aos jornalistas, à frente, inclusive, de países em guerra civil, como o Iêmen”, destacou.
A audiência foi dividida em duas mesas com temáticas diferentes. Na primeira, os debatedores fizeram um panorama da comunicação no Brasil e discutiram sobre concentração de propriedade na mídia, censura judicial e perseguição no jornalismo.
A presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Maria José Braga, criticou a violência contra repórteres que trabalham nas ruas e ameaças ou intimidações que outros jornalistas sofrem em redes sociais ou até mesmo onde moram. “Eles sofrem desde agressões verbais até agressões físicas. Jornalistas e radialistas estão apanhando nas ruas e isso é mais comum do que se possa imaginar”, destacou.
Maria José Braga disse que a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são garantias constitucionais, mas afirma que, na prática, há muita repressão e retaliação contra quem exerce esses direitos. “Nós não podemos falar de democratização da comunicação nem podemos falar de liberdade se esses profissionais são tratados com ameaça e violência”, concluiu.
Já o jornalista David Soares, do portal Diário do Poder, disse que sofreu repressão política e censura por denunciar fraudes de políticos em Alagoas. “Inclusive, estou proibido judicialmente de mencionar o nome de um magistrado”, destacou.
Emocionado, Soares afirmou que a liberdade de imprensa não é plenamente respeitada e que isso impede jornalistas que fazem abordagens políticas de levar informação crítica para a população. “É um efeito intimidador, a censura ganhou muita força. Mexe com o nosso psicológico e, por isso, muitos se calam”, disse.
David Soares criticou os políticos que o perseguem. “Eles são covardes, pois poderiam argumentar e se defender, mas jogam sujo e forjam um conflito ético para nos prejudicar”, afirmou.
A segunda mesa debateu novas formas de comunicação, jornalismo ativista e imprensa alternativa. Também houve discussão sobre o fim da obrigatoriedade do diploma para que as pessoas possam exercer o jornalismo.
O jornalista Clayton Nobre, representante da Mídia Ninja, afirmou que a mídia independente tem mostrado o outro lado com verdade, em oposição à mídia tradicional. Ele lembrou que nem sempre a violência em manifestações, por exemplo, é causada por centrais sindicais ou pelos manifestantes, mas sim pelos próprios policiais. “Inclusive, uma de nossas militantes da Mídia Ninja apanhou de um policial até desmaiar durante uma manifestação em Belo Horizonte”, afirmou.
Já o representante da Rede Brasil Atual, Paulo Donizetti, criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de retirar a exigência de diploma de nível superior para o exercício do jornalismo. “Houve uma precarização, e o profissional ficou desvalorizado”, avaliou.
O deputado Adelmo Carneiro Leão (PT-MG) criticou a mídia tradicional. Ele manifestou uma visão pessimista em relação à repressão aos jornalistas. “Acredito que, se as coisas estão ruins agora, vão piorar ainda mais no futuro. É preciso discutir muito sobre esse assunto”, disse ele.
Na opinião do parlamentar, quando o profissional trabalha com a verdade, “há incômodo entre as classes dominantes”.
Reportagem: Igor Caíque
Edição: Pierre Triboli
Publicado em 12/01/2018 - Atualizado em 12/01/2018
Perto de completar dez anos, o guia “Orientações Técnicas de Educação em Sexualidade”, voltado para legisladores que trabalham na elaboração de currículos escolares no mundo todo, teve esta semana sua edição atualizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Com base em uma análise das melhores práticas no mundo, o guia mostra que a educação em sexualidade ajuda os jovens a se tornar mais responsáveis em sua atitude e comportamento no que se refere à saúde sexual e reprodutiva. Também é essencial no combate à evasão escolar de meninas provocada por gravidez ou casamento precoce.
Perto de completar dez anos, o guia “Orientações Técnicas de Educação em Sexualidade”, voltado para legisladores que trabalham na elaboração de currículos escolares no mundo todo, teve esta semana sua edição atualizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Em sua nova versão, a publicação enfatiza uma educação em sexualidade mais abrangente e de qualidade, de forma a promover saúde, bem-estar, respeito aos direitos humanos e igualdade de gênero, empoderando crianças e jovens para uma vida mais saudável, segura e produtiva.
O guia foi publicado no Brasil em 2014 com o título “Orientações Técnicas de Educação em Sexualidade para o Cenário Brasileiro” (disponível aqui).
“Com base nas evidências científicas mais recentes, o guia ‘Orientações Técnicas de Educação em Sexualidade’ reafirma a posição da educação em sexualidade com base em diretrizes de direitos humanos e de igualdade de gênero”, disse a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay.
“Promove a aprendizagem estruturada sobre sexualidade e relacionamentos de uma maneira positiva e centrada no melhor interesse dos jovens. Ao enfatizar os componentes essenciais de programas efetivos de educação em sexualidade, o guia permite às autoridades nacionais desenhar um currículo abrangente que tenha impacto positivo na saúde e no bem-estar dos jovens.”
O guia técnico foi criado para apoiar as políticas públicas dos países no desenho de currículos precisos e apropriados à idade correspondente, envolvendo crianças e jovens de 5 a 18 anos.
Com base em uma análise das melhores práticas no mundo, o guia mostra que a educação em sexualidade ajuda os jovens a se tornar mais responsáveis em sua atitude e comportamento no que se refere à saúde sexual e reprodutiva. Também é essencial no combate à evasão escolar de meninas provocada por gravidez ou casamento precoce.
De acordo com a UNESCO, a educação em sexualidade é necessária uma vez que, em algumas partes do mundo, duas em cada três meninas dizem não ter ideia do que acontece com seu corpo quando começam a menstruar, e as complicações no parto são a segunda causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos.
O documento também desmente teorias segundo os quais a educação em sexualidade aumentaria a atividade sexual, o comportamento de risco e as taxas de infecção por HIV. Também apresenta evidências de que os programas de abstinência sexual não conseguem evitar a iniciação sexual precoce ou reduzir a frequência de relações sexuais e de número de parceiros entre jovens.
A publicação identifica uma necessidade urgente de educação em sexualidade abrange e de qualidade para fornecer informações e orientações aos jovens sobre a transição da infância para a vida adulta e sobre os desafios físicos, sociais e emocionais que enfrentam nesse processo.
Também analisa outras questões de saúde sexual e reprodutiva, que são particularmente difíceis durante a puberdade, incluindo acesso a contraceptivos, gravidez precoce, violência baseada em gênero, infecções sexualmente transmissíveis, HIV e AIDS.
O documento foi produzido por meio de colaboração entre Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), ONU Mulheres e Organização Mundial da Saúde (OMS).
Clique aqui para acessar a edição atualizada do guia (em inglês).
Publicado em 21/12/2017 Atualizado em 26/12/2017
Entre 22 países desenvolvidos e emergentes analisados, o Brasil lidera a concentração de riqueza nas mãos do 1% mais rico da população, segundo relatório “Panorama Social da América Latina 2017”, divulgado na quarta-feira (20) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
No Brasil, o 1% mais rico fica com 27% da renda nacional. A CEPAL citou dados da rede internacional de pesquisadores World Wealth and Income Database, que reúne informações tributárias para estimar a desigualdade de renda nos países.
Entre 22 países analisados, o Brasil lidera a concentração de riqueza nas mãos do 1% mais rico da população, segundo relatório “Panorama Social da América Latina 2017“, divulgado na quarta-feira (20) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
A CEPAL citou no relatório dados da rede internacional de pesquisadores [World Wealth and Income Database, http://wid.world/data/] que reúne informações tributárias para estimar a desigualdade de renda nos países.
Segundo informações da rede de pesquisadores, o 1% mais rico da população brasileira concentra 27,8% da renda total do país, apontam dados de 2015.
Publicado em 20/12/2017 - Atualizado em 20/12/2017
O segmento de construção e edificações precisará melhorar em 30% sua eficiência energética até 2030 para manter o planeta no caminho rumo às metas do Acordo de Paris. É o que revela um novo relatório da ONU Meio Ambiente, divulgado pela Aliança Global do setor no início deste mês (11). Levantamento aponta que essa área produtiva responde por 39% das emissões de gás carbônico associadas ao consumo e à produção de energia.