Elisabeth Mariano Apresenta...


Edição nº 193 - de 15 de Fevereiro de 2018 a 14 de Março de 2018

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Eu tenho um sonho, que os negros e os brancos andassem em irmandade e sentassem-se na mesma mesa em paz - Martin Luther King

As palavras de Martin Luther King ainda ressoam, e seus ecos, se distribuem nos ecos das balas e dos “ais” que meninos, jovens e em maioria homens são dizimados por causa, apenas da cor da pele...

As meninas, jovens mulheres, não estão baleadas ou aleijadas, mas que tristes fins, lhes destinam em maioria violentadas também.

O que é isso? Que crueldade é esta? Que falta lhe faz os ares que eles e elas respiram? O sangue que corre nas veias destas pessoas é igual ao seu!

Que governantes, que autoridades, que líderes são estes que podem se orgulhar de um sangue derramado assim tão covardemente?!

Que haja paz sobre a Terra, sem crueldades por causa de melanina na pele...

Resta orar, resta apoiar as causas defensoras, resta fazer a sua parte?

O que você irá fazer? Nada? Aceitar? Reivindicar? Apoiar as causas sociais?

Pensa e decida!

Agradeço a sua atenção e atitudes voluntárias que tanto me tem ajudado.

Nada seríamos e nada faríamos sem nossos (e nossas) colaboradores voluntários.

Que a paz de nosso Criador esteja sempre com você, hoje e sempre.

Elisabeth Mariano

Leia na íntegra a Reportagem ONU

23 mil jovens negros assassinados por ano é um escândalo”, diz Nadine Gasman, representante da ONU MULHERES

08/02/2018

A cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado no Brasil. São 63 mortes por dia, que totalizam 23 mil vidas negras perdidas pela violência letal por ano, conforme destacado pela campanha Vidas Negras, lançada pelas Nações Unidas no país em novembro de 2017

“Vinte e três mil assassinatos de jovens por ano é um escândalo. A sociedade brasileira, os governos e cada um de nós temos de fazer a nossa parte. (A campanha) Vidas Negras fala do reconhecimento da importância dos jovens negros. Chama à responsabilidade social e política de fazer algo já”, declarou Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil, em entrevista ao programa Artigo 5º, da TV Justiça, a ser veiculado na próxima terça-feira (13), às 12h.

No Brasil, 111 municípios responderam pela metade dos homicídios no país em 2015, segundo dados do Atlas da Violência. Em torno de 10% dos municípios brasileiros (5.570) registraram 76,5% de todas as mortes em território nacional.

(continua...)

Questionada sobre a informação de que 56% a população brasileira concorda com a afirmação de que “a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte de um jovem branco”, Nadine alertou para a gravidade dos resultados da pesquisa realizada pelo Senado Federal.

“Isso revela a permissividade com o racismo. O racismo se manifesta tanto nas relações pessoais quanto institucionais e termina na violência extrema que é o assassinato três vezes maior de jovens negros. São índices alarmantes. Para o assassinato de jovens negros, não tem outra justificativa a não ser a incapacidade da sociedade brasileira de dar oportunidades para todo mundo e tratar todo mundo como igual”, salientou.

(continua...)

(Fonte: http://www.onumulheres.org.br/noticias/23-mil-jovens-negros-assassinados-por-ano-e-um-escandalo-diz-nadine-gasman-representante-da-onu-mulheres/, data de acesso 10/02/2018)

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

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ONU MULHERES

Por um Planeta 50-50 em 2030

Um Passo Decisivo Pela

IGUALDADE DE GÊNERO

Pacto de mídia “DÊ UM PASSO PELA IGUALDADE DE GÊNERO”

Uma parceria para promover o empoderamento das mulheres com e por meio da imprensa A Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável adotada pelos Estados-Membros das Nações Unidas em setembro de 2015 é um roteiro universal para pessoas e o planeta, abordando os principais desafios do século 21, como a pobreza, a desigualdade e as mudanças climáticas.

O empoderamento das mulheres é reconhecido como pré-condição para que seja possível alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que estão no centro da Agenda 2030.

Os ODS incluem um objetivo autônomo transformador a respeito da igualdade de gênero e dos direitos das mulheres (Objetivo 5) que aborda as barreiras estruturais impostas ao empoderamento das mulheres em conjunto com importantes metas sobre a igualdade de gênero em outros Objetivos.

O sucesso agora dependerá de uma rigorosa implementação. Como parte dos esforços de implementação, a ONU Mulheres encoraja todos os parceiros a Darem um Passo Pela Igualdade de Gênero.

Isso inclui meios de comunicação que são atores influentes em fazer avançar a agenda da igualdade de gênero.

Baseando-se no sucesso do Pacto de Mídia Pequim+20 estabelecido com organizações de imprensa em todo o mundo no contexto do 20º aniversário da Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher, realizado em Pequim, a ONU Mulheres convida parceiros de mídia para desempenharem seu papel na implementação da Agenda de Desenvolvimento Sustentável e a focarem em igualdade de gênero e em questões de direitos das mulheres em duas frentes:

Estrutura de parceria

A ONU Mulheres convida seletas organizações de imprensa a se unirem ao Pacto de Mídia Dê um Passo pela Igualdade de Gênero (“Step it Up for Gender Equality”).

O Pacto de Mídia Dê um Passo pela Igualdade de Gênero objetiva ser um acordo mutuamente benéfico por meio do qual valorizados parceiros de mídia são convidados a intensificarem seu foco nos direitos das mulheres e nas questões de igualdade de gênero através de decisões de cobertura e de editoriais de alta qualidade, complementados por práticas empresariais sensíveis a gênero.

A ONU Mulheres convidará líderes de mídia internacionais, regionais e nacionais para se unirem ao Pacto de Mídia Dê um Passo pela Igualdade de Gênero ao se comprometerem a se tornarem defensores de gênero por meio de suas divulgações de informações, decisões editoriais e práticas corporativas.

Embora cada meio de comunicação definirá a melhor forma de implementar a parceria, o compromisso incluirá no mínimo o que segue:

  1. Defender os direitos das mulheres e as questões de igualdade de gênero por meio de artigos editoriais, reportagens especiais e coberturas noticiosas.
  2. Garantir a produção de artigos de alta qualidade com foco na igualdade de gênero e nos direitos das mulheres com frequência mínima de duas matérias por mês.
  3. Garantir a inclusão de mulheres como fonte em artigos produzidos, buscando a equidade de gênero, inclusive através de assuntos diversos, como negócios, tecnologia, ciência e engenharia.
  4. Adotar um Código de Conduta sensível a gênero em divulgações de informações.
  5. Na orientação e treinamento de funcionários, assegurar diretrizes para a divulgação de informações sensíveis a gênero.
  6. Por meio de tomada de decisões responsiva em questões de gênero, promover a igualdade nas redações, garantindo que jornalistas mulheres tenham oportunidades semelhantes aos seus colegas do sexo masculino e que possam cobrir temas diversos, da política aos negócios, da ciência, esportes à tecnologia, incentivando, ao mesmo tempo, os jornalistas do sexo masculino a também cobrirem assuntos diversificados, como direitos das mulheres e a igualdade de gênero.
  7. Garantir que as jornalistas mulheres tenham mentores e orientação para o avanço de suas carreiras.

A ONU Mulheres garantirá o seguinte para o Pacto de Mídia Dê um Passo pela Igualdade de Gênero:

  1. Listagem como parceiro no site ONU Mulheres e divulgação por meio dos canais de mídia social da ONU Mulheres.
  2. Disseminação e amplificação de conteúdos: A ONU Mulheres ampliará o conteúdo a respeito de igualdade de gênero e de direitos das mulheres escrito/produzido pelos parceiros de mídia por meio da ampla rede de canais de mídia social da ONU Mulheres e através da distribuição para nossos 90 escritórios em todo o mundo.
  3. Conteúdo gratuito: Como parte do Pacto de Mídia, os parceiros receberão conteúdo editorial com antecedência – produzido regularmente – da equipe editorial da ONU Mulheres em Nova York e seus escritórios em mais de 90 países. Esses materiais incluem textos de página frontal aos editoriais escritos por líderes de pensamento, reportagens, infográficos, narrativas em primeira pessoa, ensaios fotográficos, vídeos e muito mais. Parceiros do Pacto de Mídia Dê um Passo pela Igualdade de Gênero podem utilizar conteúdo produzido pela ONU Mulheres gratuitamente, bastando para tanto mencionar a ONU Mulheres como a fonte do conteúdo original.
  4. Acesso interno: Parceiros do Pacto de Mídia terão prioridade quando solicitarem entrevistas com altos funcionários da ONU Mulheres, em Nova Iorque e em outras partes do mundo. Como parte do Pacto de Mídia, também serão os primeiros a receber avisos prévios de eventos acolhidos pela ONU Mulheres com acesso regular à equipe de mídia da ONU Mulheres para obter informações atualizadas.
Como parceiros, terão acesso especial a eventos da organização nos escritórios da ONU Mulheres / Secretariado da ONU em Nova Iorque, ou internacionalmente, podendo, assim, realizar cobertura de bastidores de certos eventos de alto perfil e fazer entrevistas pré-evento.
  1. Foco exclusivo: Em uma ampla gama de tópicos, Especialistas da ONU Mulheres podem fornecer briefings exclusivos com fonte identificada ou de fundo. Essas interações são conversas individuais destinadas a apoiar a pesquisa e facilitar histórias em profundidade.
  2. Conectando os pontos: A ONU Mulheres tem escritórios em 90 países. A organização pode conectar os pontos e facilitar apresentações para grupos de base e colegas de campo que são especialistas nos assuntos bem como na paisagem geopolítica.
  3. Defensores da causa: Para parceiros de mídia interessados em exercer um papel que não de reportagem, a ONU Mulheres pode explorar um papel em eventos da ONU Mulheres como o de moderador e/ou palestrante.
(Fonte: http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2016/09/pacto_midia_5050.pdf, data de acesso 10/02/2018)