Elisabeth Mariano Apresenta...


Edição nº 195 - de 15 de Abril de 2018 a 14 de Maio de 2018

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Parabéns mulheres jornalistas no Dia 30 de Abril - Dia Nacional da Mulher

“Atualmente, existem cerca de 145 mil jornalistas atuando no Brasil, 64% destes são mulheres. (OU SEJA. EM TORNO DE 95 MIL MULHERES).

Nosso grande e fraternal abraço, ELISABETH MARIANO E EQUIPE ESPAÇO MULHER.

“As jornalistas mulheres são a maioria em todas as faixas de até cinco salários mínimos....”

Leia mais no link da fonte abaixo:

https://medium.com/arquivo-11/mulheres-no-jornalismo-a-trajetória-de-jornalistas-na-busca-por-reconhecimento-d08668eaf598

PESQUISA EXPÕE A ROTINA DE ASSÉDIO SEXUAL A MULHERES JORNALISTAS...

15 de fev de 2018 - Assédios, pressões e opressões são situações cotidianas com as quais as mulheres, que ainda são minorias em redações Brasil afora, são confrontadas no ambiente profissional do jornalismo, com maioria machista e muitas vezes racista. “Um dia uma repórter foi 'encoxada' na sala por um editor.”

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/pesquisa-expoe-a-rotina-de-assedio-a-mulheres-jornalistas/

PESQUISA MOSTRA QUE 77,9 % DAS MULHERES JORNALISTAS SOFRERAM ASSEDIO MORAL NO TRABALHO

Difícil encontrar um jornalista que não tenha uma história para contar sobre gritos histéricos de superiores na redação, chefes que arremessam objetos, humilham, destratam… É tão comum este tipo de comportamento que muita gente nem sabe que isso tem nome: assédio moral. A profissão de jornalista é uma das campeãs em assédio, tanto moral quanto […]

http://www.socialistamorena.com.br/mulheres-jornalistas-sofreram-assedio-moral/

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

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7 de Abril - Dia do Jornalista

Instituído pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o Dia do Jornalista é comemorado em 07 de abril.

O jornalista pode atuar em diversas mídias, como TV, Web, Jornais, Rádios e Revistas

O Dia do Jornalista, comemorado em 07 de abril, foi instituído em 1931, por decisão da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), como homenagem ao médico e jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró, morto por inimigos políticos em 1830.

Líbero Badaró, como era mais conhecido, era um oposicionista ao imperador D. Pedro I e foi o criador do Observatório Constitucional, jornal independente que focava em temas políticos até então censurados ou encobertos pelo monarca. Badaró era defensor da liberdade de imprensa e morreu em virtude de suas denúncias e de sua ideologia que contrariava os homens do poder.

A morte de Badaró alimentou ainda mais a crise que começava a se instaurar no império de D. Pedro I. A revolta de populares e políticos que eram contra a repressão do monarca tornaram sua permanência no poder cada vez mais perigosa, uma vez que atos violentos estavam acontecendo frequentemente. Esse foi um dos fatores que levaram à renúncia de D. Pedro em 07 de abril de 1831.

A CRIAÇÃO DA ABI

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) foi criada para representar e assegurar aos jornalistas seus direitos e legitimar sua profissão. A data escolhida para sua criação oficial foi o dia 07 de abril de 1908, haja vista o seu caráter histórico e importância para a liberdade de imprensa.

A ABI foi idealizada pelo jornalista Gustavo de Lacerda, que acreditava que os jornais deveriam funcionar como cooperativas com uma missão social de informar e levar conhecimento à população. Sua ideologia era contrária ao Jornalismo praticado até então, cujos veículos eram empresas que visavam ao lucro, e a notícia era apenas uma mercadoria. Tal posição fez com que a associação enfrentasse certa resistência e até boicotes por parte dos grandes empresários, fator que levou a uma maior demora na consolidação da entidade.

UMA PROFISSÃO E SUAS DIFERENTES COMEMORAÇÕES

Apesar de o dia 07 de abril ser a principal data brasileira de homenagem aos jornalistas, outros dias também homenageiam tal profissional. Confira abaixo as principais datas:

O Dia do Jornalista, assim como suas áreas de atuação, varia conforme o país. Nos Estados Unidos, por exemplo, comemora-se em 08 de agosto. Já na China a data escolhida foi 08 de novembro.

JORNALISMO NO BRASIL

O primeiro jornal brasileiro não era produzido no Brasil. O Correio Braziliense foi criado em 1º de junho de 1808 pelo jornalista Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, em Londres. Sua circulação encerrou-se em 1º de dezembro de 1822.

Os custos de produção dos primeiros jornais eram altos, e a tiragem era de poucos exemplares, já que a maior parte da população brasileira era analfabeta. O conteúdo dos semanários tinha um caráter predominantemente opinativo.

A imprensa brasileira passou a se desenvolver e se tornar mais popular com a abolição da escravatura, os avanços na educação básica, o barateamento dos custos de produção e possibilidade de inserção de imagens nos semanários, que depois se tornaram periódicos.

Graduação

Os jornalistas brasileiros não tinham formação específica até a década de 1940. Os profissionais do Jornalismo eram, em sua maioria, médicos, advogados e, posteriormente, escritores.

O primeiro curso de Jornalismo no Brasil, criado em 1947, em São Paulo, foi o da Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. A graduação nessa área ganhou força na década de 1960, e as seguintes instituições passaram a oferecer o curso: Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Faculdade Eloy de Souza (atual Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN), Universidade de Brasília (UnB) e federais de Goiás (UFG), Ceará (UFC) e Amazonas (UFAM).

O diploma para o exercício do Jornalismo tornou-se exigência em 1969, o que possibilitou o crescimento e aperfeiçoamento dos cursos de graduação e, posteriormente, especializações para os profissionais da comunicação.

A exigência do diploma de Jornalismo para exercício da profissão foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal em 17 de junho de 2009. A justificativa foi a de que exigir tal formação cerceava o direito à informação e à liberdade de expressão e que o diploma, além de servir apenas aos interesses das instituições de ensino superior, foi exigido em um período de repressão, isto é, durante o regime militar no Brasil.

O assunto voltou às pautas de discussão definitivamente em 2015, em uma tentativa de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende restituir a obrigatoriedade do diploma de jornalista.

O Jornalista

A faculdade de Jornalismo tem duração de quatro anos, que são divididos em oito períodos letivos. Ainda na graduação, o futuro comunicador pode colocar em prática as noções aprendidas em sala por meio dos estágios, que podem ser obrigatórios ou não, conforme a instituição de ensino. Ser estagiário facilita a inserção do estudante no mercado de trabalho.

O jornalista deve ter domínio de Língua Portuguesa e boas técnicas de redação; deve buscar manter-se atualizado sobre os principais assuntos, ser criativo e ter boa comunicação. O profissional pode atuar em diversas áreas e cargos, alcançando inclusive postos de chefia. Entre as mídias que contam com a participação do jornalista, estão:

Uma das áreas que mais crescem e oferecem oportunidades aos jornalistas é a web. Com a popularização da internet e das plataformas digitais, a busca pela informação instantânea e a possibilidade da interatividade aquecem o mercado para profissionais dispostos a se dedicarem ao Webjornalismo.

Outro setor que tem se destacado nos últimos anos é a Assessoria de Imprensa. O assessor é responsável pela representação de empresas, órgãos, indústrias ou personalidades em meios de comunicação e perante a sociedade. Além disso, o jornalista que atua nessa área utiliza o seu conhecimento de técnicas de redação e edição para produzir notas, notícias e reportagens para sites, revistas, jornais e até mesmo TV, assim como pode ficar a cargo da comunicação interna ou, ainda, integrada, trabalhando com os profissionais de Relações Públicas e Publicidade e Propaganda.

Por Lorraine Vilela

Equipe Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

CAMPOS, Lorraine Vilela. "07 de abril - Dia do Jornalista"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/07-abril-dia-jornalista.htm>. Acesso em 14 de abril de 2018.

(Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/07-abril-dia-jornalista.htm, data de acesso 10/04/2018)

Anistia Internacional lançou o Relatorio Aunal “O Estado dos Direitos Humanos no Mundo 2017/2018”

A Anistia Internacional lançou em 22 de fevereiro, o relatório anual “O Estado dos Direitos Humanos no Mundo 2017-2018″ e, para ampliar o debate sobre direitos humanos no Brasil, o movimento convidou pessoas com trabalhos de referência no país para um debate sobre questões que geralmente são tratadas como tabus.

O debate “7 tabus sobre direitos humanos”  foi transmitido online através das páginas ‘Quebrando Tabu’ e ‘Anistia Internacional Brasil’ no Facebook, no dia 22 de abril, a partir das 19h30. Assuntos como segurança pública, direitos sexuais e reprodutivos, racismo, polarização nas redes, demarcação de terras, política de drogas e sistema prisional serão debatidos ao longo da transmissão ao vivo, que é gratuita e aberta à participação online do público.

.Com mediação de Camila Pitanga, atriz, presidente da ONG Humanos Direitos e Embaixadora da ONU Mulheres Brasil, participam do debate Dona Raimunda Dias, do grupo de mulheres mães do socioeducativo do Ceará; Getúlio Juca, Nhanderu Kaiowá e membro do Conselho Continental da Nação Guarani – CCNAGUA; Juliana Melo, professora do Departamento de Antropologia da UFRN e pesquisadora do sistema prisional brasileiro; Sabrina Martina, integrante do projeto Movimentos; Pablo Ortellado, professor de Gestão de Políticas Públicas da USP; e Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional Brasil.

Lançamento do relatório anual: O ESTADO DOS DIREITOS HUMANOS NO MUNDO

O relatório abrange pesquisas realizadas em 159 países e territórios do mundo no ano de 2017. O capítulo brasileiro destaca os temas da segurança pública, retrocessos legislativos, defensores e defensoras de direitos humanos, entre outros. O documento completo para download gratuito estará disponível no site a partir do dia 22. Para receber a versão digital do relatório em primeira-mão, cadastre-se aqui.

(Fonte: https://anistia.org.br/noticias/tabus-sobre-direitos-humanos-e-tema-debate-de-lancamento-relatorio-anual-da-anistia-internacional/, data de acesso 10/04/2018)

“Nenhuma crise pode ser justificativa para perda de direitos”, afirma a Anistia Internacional em novo relatório

21 de fevereiro de 2017 | Terra | Violência policial

Falência das políticas de segurança pública, acirramento da violência no campo, retrocessos e ataques a direitos fundamentais já conquistados. Em 2016, a crise política nacional impactou diretamente os direitos humanos no Brasil e deixou um sinal de alerta em relação ao que está por vir. É o que revela o mais novo relatório da Anistia Internacional “O Estado dos Direitos Humanos no Mundo 2016/2017”, que será lançado no dia 22 de fevereiro.

O documento traz um panorama das principais violações e avanços no campo dos direitos humanos em 159 países. A versão brasileira traz a íntegra dos cenários regionais e uma seleção de 55 países. O capítulo brasileiro destaca graves violações no que diz respeito ao direito à vida: a violência no campo e na cidade, que afeta prioritariamente determinados grupos como jovens negros e lideranças rurais. A organização avalia que a crise política, econômica e institucional vivida no país no ano passado paralisou os debates sobre políticas públicas de promoção de direitos humanos, contribuindo para o avanço de agendas conservadoras, retrocessos e aumento das violações em determinadas áreas.

“O Estado brasileiro não pode se omitir de sua responsabilidade de propor e implementar políticas públicas que promovam e garantam os direitos humanos”, comenta Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil.

“O que vimos em 2016 foi o desmantelamento de estruturas institucionais e programas que garantiam a proteção a direitos previamente conquistados e a omissão do Estado em relação a temas críticos, como a segurança pública. Nenhuma crise – política, econômica ou institucional – pode ser usada como justificativa para a perda de direitos”, completa.

Para a Anistia Internacional, o Estado brasileiro tem falhado duplamente em seu papel de garantir o direito à vida de todas as pessoas. De um lado, mais uma vez, não apresentou um plano consistente para redução e prevenção de homicídios falhando na sua responsabilidade de proteger o direito à vida. E, de outro lado, porque os agentes do Estado, especificamente a polícia em serviço, são responsáveis por milhares de homicídios todos os anos violando diretamente os direitos de moradores de favelas e periferias.

A maior parte das vítimas de homicídios em geral e de homicídios pela polícia são os jovens negros do sexo masculino. Mas são principalmente as mulheres – mães, irmãs, companheiras das vítimas- que se mobilizam por justiça para que os casos sejam investigados e os autores responsabilizados.

“Seja no Brasil ou em outros países das Américas, vemos que essa situação se repete. As mulheres são as protagonistas na luta por justiça pelos homicídios praticados por agentes da segurança pública. Essa mobilização, no entanto, muitas vezes resulta em ameaças e ataques contra essas mulheres por parte dos policiais envolvidos nos homicídios, em uma tentativa de intimidar e impedir que a justiça seja feita”, destaca Renata Neder, assessora de direitos humanos da Anistia Internacional Brasil.

Para a organização, a mobilização é necessária para que se alcance justiça, a igualdade e a garantia de direitos.

“A mobilização é o caminho no Brasil e no mundo para resistir às ameaças de retrocesso ou ataques aos direitos humanos. São pessoas comuns como eu e você que têm o poder de chamar a atenção e canalizar a indignação em ações concretas que nos ajudam a transformar o mundo em um lugar onde todos e todas têm acesso a seus direitos”, explica Jurema.

CONFIRA ALGUNS DOS DESTAQUES DO CAPÍTULO BRASILEIRO:

Homicídios – O número de homicídios no Brasil permaneceu alto, beirando a marca de 60 mil por ano (Mapa da Violência). Mais de 70% desses homicídios são por arma de fogo e a principal vítima é o jovem negro do sexo masculino.

Protestos – A polícia, em diversos estados, manteve o padrão já identificado anteriormente, de repressão violenta a protestos, fazendo uso desnecessário e excessivo da força e das chamadas armas menos letais, detendo manifestantes arbitrariamente e deixando diversas pessoas feridas.

Homicídios pela polícia e execuções extrajudiciais – Homicídios cometidos pela polícia em serviço continuaram altos. No estado do Rio de Janeiro, um dos poucos estados que compila e divulga os dados regularmente, foram mais de 800 pessoas mortas pela polícia em 2016, um aumento significativo em relação ao ano anterior, que consolida a tendência de aumento que começou em 2014. A não investigação e responsabilização dos homicídios cometidos por policiais permaneceu a regra, o que alimenta o ciclo de violência policial e nega o direito das famílias à justiça.

Jogos Olímpicos Rio 2016 – A realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro resultou em um legado de militarização da segurança pública, aumento nos homicídios pela polícia e repressão aos protestos na cidade. A aprovação da Lei Antiterrorismo foi uma herança perigosa para o país, pois poderá ser usada no futuro para criminalizar o protesto social.

Sistema penitenciário – Superlotação, tortura e maus-tratos continuam sendo a regra em prisões brasileiras, o que culminou em rebeliões. É gravíssima a omissão do governo em relação à crise, mesmo após repetidas denúncias de instituições e organizações nacionais e internacionais, como o Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura e o relator especial da ONU para tortura e maus-tratos.

Violência no campo – Pelo menos 47 defensores de direitos humanos no campo e lideranças rurais foram mortos de janeiro a setembro de 2016 em decorrência de conflitos por terra e recursos naturais (Comissão Pastoral da Terra). Populações tradicionais, como indígenas e quilombolas, enfrentam constantemente ameaças, ataques e até assassinatos em sua luta pelo direito à terra, deixando o Brasil no topo da lista de países onde mais se mata defensores e defensoras dos direitos humanos no campo.

Pessoas refugiadas e migrantes – O Brasil falhou em dedicar recursos e esforços para solucionar demandas de pessoas refugiadas. Por outro lado, avançou na aprovação da Nova Lei de Migração na Câmara dos Deputados.

Violência contra a mulher – Estudos mostraram que houve um aumento da violência letal contra a mulher na última década. No ano passado, houve episódios brutais de estupros coletivos.

Violações dos direitos da criança e do adolescente – Houve denúncias de tortura e maus tratos dentro das unidades do sistema socioeducativo, bem como de condições desumanas e degradantes que resultaram em morte. Até o fim do ano, a proposta de redução da maioridade penal não tinha sido votada no Senado.

Ameaças legislativas – Há uma série de projetos de leis que colocam em risco direitos já conquistados, entre elas, a PEC 55 – que tramita no Senado – e atinge direitos econômicos e sociais.

Acesse o relatório completo

(Fonte: https://anistia.org.br/noticias/tabus-sobre-direitos-humanos-e-tema-debate-de-lancamento-relatorio-anual-da-anistia-internacional/, data de acesso 10/04/2018)