Elisabeth Mariano Apresenta...


Edição nº 204 - de 15 de Janeiro de 2019 a 14 de Fevereiro de 2019


Olá Leitoras! Olá Leitores!

Nossas homenagens a quem tanto nos ajudou, e, as pessoas que nos ajudam tanto!

A gratidão é um dos mais lindos sentimentos humanos, a meu ver... Em nosso caso, pessoalmente, só fomos ajudadas desde a adolescência até a esta terceira idade, por gente maravilhosa genial, e, que nos incentivavam crer nos ideais, e que nos ajudaram a energizar a vida e a potencializar as oportunidades.

Tivemos muitos percalços, sim... tivemos! Processos indevidos, dividas fraudadas, documentação roubada, sedes invadidas por farsas, denúncias criminais infundadas, e, muito além de tudo isto, até ameaças de morte e outras perseguições, danos a saúde e médicos que provocaram, que ninguém pode imaginar...

Mas tudo está devidamente documentado junto a pessoas muito sérias e idôneas que levaram as informações para pesquisadores e protetores internacionais, haja visto que aqui no Estado e no Brasil ainda não há meios legais para que se defendam e se protejam Mulheres em tais situações de “perseguição política, social e profissional!”

Porém, em contrapartida, tivemos alegrias e felicidades incomparáveis, dignas da inveja dos/das incompetentes mesmo! O abuso não foi mais forte que a solidariedade e a proteção que recebemos de gente que tem alma limpa diante da vida, que é feliz sem deturpar ou perturbar a vida alheia...

E, nosso livro de agradecimentos e reconhecimentos prossegue...

Em meio a essas maravilhosas pessoas, humanas e acolhedoras destacamos, hoje nesta edição, as duas lideranças femininas a quem muito temos a agradecer:

A sábia Prof.ª Dr.ª Georgette Nacaratto Nazo... (até em seu livro de currículos Pós-Doutorado, citou nossas modestas homenagens que fizemos para ela, e as palestras que ela fez para nós na ALESP, fatos ocorridos lá pelos idos de 1990...).

E, a sábia e destemida amiga que criou AMEUNACOR... Associação das Mulheres Empresárias Unidas na Cor e Raças... Sensacional, precursora... sábia, escritora, acolhedora com boas palavras... pioneira empresaria com cosméticos para raça negra (e sob encomenda para amarela (orientais) e sensíveis (russas, alemãs etc.)... Conferencista e orientadora, incentivadora amiga...

AMBAS já ultrapassaram há bom tempo os 80 anos de idade... próximo aos 90 anos.... FIRMES e FORTES!!!

São estes exemplos de mulheres (e de homens) que temos que nos recordar sempre como atos das vitórias, e foram muitas vezes superior aos tempos difíceis.

GLORIA A DEUS PELAS PESSOAS BONDOSAS NO UNIVERSO!!! ELAS SÃO UMA PROVA DE QUE A BONDADE E A PAZ SEMPRE VENCERÃO!!!

Fraterna abraço e gratidão eterna... ABENÇOADO E FELIZ ANO 2019 PARA TODAS E TODOS VOCES!!!...

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

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ONU Mulheres alerta para avanço de discursos que desprezam mulheres e minorias

18/12/2018

No mês em que o mundo comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, a chefe da ONU MULHERES, PHUMZILE MLAMBO-NGCUKA, alertou para o surgimento de uma nova ordem mundial, que neutraliza as opiniões contrárias e se alimenta do desprezo pelas mulheres e minorias.

Segundo a dirigente, esses discursos e posicionamentos veem os refugiados, migrantes, os povos indígenas e outros grupos como “a desordem”, como se fossem elementos menos valiosos da sociedade

No mês em que o mundo comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, a chefe da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, alertou para o avanço de discursos e posicionamentos que ameaçam essas garantias fundamentais. Dirigente vê com preocupação o que descreveu como o surgimento de uma nova ordem mundial, que silencia as vozes discordantes e se alimenta do desprezo pelas mulheres e minorias.

“É alarmante constatar atualmente como, em todo o mundo, cresce e se legitima uma ordem mundial que coloca em risco os direitos humanos básicos, uma ordem que neutraliza as opiniões contrárias e sufoca o debate, que recusa o multilateralismo e as instituições internacionais de cooperação e solidariedade e que coloca em risco as normas e os padrões universais de direitos humanos, igualdade, justiça e bem-estar”, afirmou a dirigente.

Segundo Phumzile, “essa ordem mundial se alimenta das estruturas patriarcais que subordinam as mulheres e as minorias, que silenciam vozes, que menosprezam as opiniões discordantes”.

“É uma ordem que não tem espaço para aqueles que estão lutando às margens da nossa sociedade. Ao contrário, vê esses grupos — as pessoas migrantes ou refugiadas, os povos indígenas ou qualquer um que desafie as normas sociais tradicionais — como se fossem ‘a desordem’, como se fossem elementos menos valiosos da sociedade.

Está baseada na exclusão ao invés da inclusão. Está baseada na injustiça ao invés da justiça”, completou a diretora-executiva da ONU Mulheres.

A especialista lembrou que, ao longo dos 70 anos desde a adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, a comunidade internacional se empenhou em manter uma ordem global bem distinta desse novo panorama, baseada inversamente na solidariedade, no respeito pela humanidade compartilhada e no compromisso com o bem público. Isso foi possível mesmo com as diferenças culturais, linguísticas, religiosas e políticas.

“Nesse Dia dos Direitos Humanos e nesse 70º aniversário, lembremos que todos os Estados-membros da ONU são obrigados a implementar e defender os direitos humanos fundamentais, a dignidade e o valor de todas as pessoas e a igualdade de direitos entre homens e mulheres”, afirmou Phumzile.

Países, acrescentou, também devem estabelecer as condições que mantenham a justiça e o respeito das obrigações contidas nos tratados e outras fontes do direito internacional.

Direitos humanos: responsabilidade de todos – Phumzile explicou ainda que não apenas os governos, mas todos os cidadãos têm o dever de defender os direitos humanos.

“Todos nós na sociedade temos um papel a desempenhar, manifestando-se pelos direitos humanos universais, chamando atenção para abusos e levando nossos dirigentes a responder pelos valores que eles prometeram garantir.

Cabe a todos nós defender e manter os valores sobre os quais as Nações Unidas foram fundadas, apoiar, fortalecer e integrar o trabalho vital dos movimentos solidários e amplificar as vozes de mulheres e meninas no mundo, que estão se manifestando em alto e bom som”, disse a dirigente.

“Hoje, reafirmemos o nosso compromisso com um mundo em que os direitos humanos e os direitos das mulheres sustentem a justiça, a solidariedade, a harmonia e a prosperidade para todas e todos.”

(Fonte: http://www.onumulheres.org.br/noticias/onu-mulheres-alerta-para-avanco-de-discursos-que-desprezam-mulheres-e-minorias/, data de acesso: 10/01/2019)

Há 85 anos Getúlio Vargas garantia às mulheres o direito ao voto

Por Elizângela Isaque

24/02/2017

Hoje, mais de 52% dos eleitores do Brasil são do sexo feminino, um contingente valioso para qualquer candidato que aspire a um posto político no país. Mas a participação das mulheres no processo eleitoral brasileiro é uma conquista recente, fruto de um movimento mundialmente conhecido como Sufrágio Feminino, que, aqui, teve início ainda no século 19 – muito antes da Proclamação da República, inclusive.

O Brasil foi o terceiro país da América Latina a instituir o direito das mulheres votarem e serem votadas. O primeiro foi o Uruguai, em 3 de julho de 1927. Sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas, no dia 26 de fevereiro de 1932, a alteração no Código Eleitoral Brasileiro representou uma importante vitória que as sufragistas brasileiras travaram por todo o País.

Para se ter uma ideia, o primeiro voto feminino e a primeira eleição de uma mulher no Brasil aconteceram cinco anos antes da assinatura de Vargas. Foi em 1928, no Rio Grande Norte – primeiro estado brasileiro a regulamentar o seu sistema eleitoral acrescentando um artigo que definia o sufrágio sem ‘distinção de sexo.

No município de Mossoró, a professora Celina Guimarães Viana cadastrou-se em um cartório da cidade para ser incluída na lista dos eleitores. Junto com outras seguidoras, ela votou nas eleições de 5 de abril, com base na Lei n◦ 660, de outubro de 1927, que estabelecia as regras para o eleitorado solicitar seu alistamento e participação. No mesmo processo eleitoral, a fazendeira Alzira Soriano de Souza se elegeu prefeita da cidade potiguar de Lajes.

No entanto, as eleitoras e a candidata foram frustradas pela Comissão de Poderes do Senado, que impediu a posse de Alzira e anulou os votos de todas as mulheres. A alegação foi a de que a participação feminina na eleição havia sido autorizada excepcionalmente, devido a uma intervenção do candidato a presidente da província, Juvenal Lamartine.

Consolidação dos direitos

Entre 1933 e 1934, as brasileiras puderam participar da escolha dos seus candidatos para a Assembleia Constituinte, mas o voto feminino ainda era facultativo, e reservado às mulheres casadas, com autorização dos maridos, e às viúvas e solteiras com renda própria. Somente com a promulgação da nova Carta Magna de 1934 o direito feminino de se alistar foi transformado em dever.

Assegurada após intensa campanha nacional, a consolidação do direito ao voto feminino veio com a eleição da primeira deputada federal do país, Carlota Almeida de Queirós, a primeira mulher a votar e ser votada no Brasil. Médica, escritora e pedagoga, sua atuação política foi pautada pela defesa da mulher, das crianças e de melhorias educacionais que contemplassem o público feminino.

Somente em 2015, o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil foi incorporado ao calendário oficial do governo federal, por meio de uma Lei sancionada pela primeira mulher eleita presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

(Fonte: http://www.pdt.org.br/index.php/getulio-vargas-e-o-direito-ao-voto-das-mulheres-no-brasil/, data de acesso: 10/01/2019)

Nossas homenagens a pioneira e exemplar escritora e jurista Prof.ª Dr.ª Georgette Nacarato Nazo

Possui graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1953) com Láurea em Direito Penal e Judiciário Civil e doutorado em Direito pela Universidade de São Paulo (1971). Professora Emérita e Fundadora da Faculdade de Direito de Itu -SP- FADITU. Professora aposentada da FADUSP na área de Direito Internacional e Relações Internacionais. Autora de Projetos de Leis em benefício da mulher, menor e estrangeiros. Co-Autora da Emenda Constitucional que introduziu o divórcio no Brasil em 1977. Autora da TEC de 2009 para modificação do Capitulo VII da CF/88 possibilitando o casamento transexual. Atua como consultora nas áreas de Direito Privado e Internacional.

Informações coletadas do Lattes em 04/12/2018

https://apd.org.br/academicos/

(Fonte: https://www.escavador.com/sobre/4054988/georgette-nacarato-nazo, data de acesso: 10/01/2019)

Nossas homenagens a pioneira cientista social, escritora, e empresária Maria do Carmo Nicolau Valério

Nascida em 16/07/1932

Brodowski/ São Paulo / Brasil

Maria do Carmo nasceu no dia 16 de julho de 1932 em Brodowski, São Paulo, a mesma cidade de Cândido Portinari.

Seu pai era eletricista e comerciante na cidade. Quando ele vem a falecer, sua mãe também adoece e Maria tem de sobreviver sozinha com os irmãos.

Conseguiu ingressar na escola como ouvinte, não como aluna, e depois veio a se tornar professora. Quando vem para São Paulo, trabalha como professora e dava atestado para viúvas receberem pensão.

Resolve cursar Ciências Sociais, e, mais tarde se torna fundadora da MUENE, a primeira empresa de cosméticos voltada para a mulher negra, que até hoje é muito respeitada e admirada pelo compromisso dos produtos com a qualidade e sensibilidade com a identidade negra.

(Fonte: http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/pessoa/maria-do-carmo-valerio-nicolau-16971, data de acesso: 10/01/2019)