Mais um anos que passou marca o calendário,
Antes a troca de presentes, com muitos abraços,
Festas, férias, roupa nova, alegrias, bebidas,
Tudo está em torno de comemorar laços...
No dia 1º Janeiro mais fogos, e festanças
Onde, como, quando, agora não pode mais
Há pessoas que morrem entre seus AIS..
Sós na dor, no isolamento, no fim da morte,
Cuidar-se é preciso e de outros também...
Das quarentenas podes da vida ter a sorte,
Mantenha distância, mas do olhar jamais!
TUDO está incerto, um dia será lendário,
Um único vírus ceifou milhões de vidas!
Agora só tens a ti mesmo e a fé em Deus
Criador que cuida tanto de ti e dos teus!
Ore, e se cuide, e de outras pessoas também
Doravante, certo é a hora do teu último AMÉM!
(poema de Elisabeth Mariano com gratidão)
E fraternal abraço de agradecimentos!!!
Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.
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Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Cecília Meireles
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Posted at 10:47h in Artigos by Agência Era 0 Comments
Para ele, ficar mais tempo em frente às telas diminui nossa capacidade de entender as dificuldades das outras pessoas e é empecilho para ser feliz
Quanto mais tempo passamos em frente a uma tela, menos sobra para relações interpessoais. Por isso, para Tal Ben-Shahar, psicólogo e primeiro professor do curso de Psicologia Positiva de Harvard, que se tornou um dos mais populares da história da instituição, dosar o tempo entre redes sociais e a vida real deve ser parte importante do projeto de felicidade de cada pessoa.
Em apresentação nesta manhã que precedeu a abertura do evento sobre educação GATE (Global Access Through Education, ou Acesso Global Pela Educação), o acadêmico citou uma pesquisa da norte-americana Associação para Ciências da Psicologia realizada em 2010 com mais de 14 mil jovens com até 20 anos de idade, em comparação com outra semelhante realizada duas décadas antes.
No levantamento, os jovens do nosso tempo estavam muito menos propícios a concordar com frases do tipo “Eu às vezes tento entender meus amigos melhor imaginando como as coisas são pela perspectiva deles”. Com essas e outras análises, os profissionais chegaram à conclusão de que o nível de empatia caiu cerca de 40% ao longo de 20 anos. Uma das explicações dadas foi o maior tempo que passavam em frente a telas, em videogames e computadores. De lá para cá, diz Ben-Shahar, essa tendência se intensificou, com o intenso uso de redes sociais.
“Como a empatia se desenvolve? Como aprendemos como ajudar as pessoas, a se importar com elas? É tendo contato pessoal e aprendendo com as pessoas, nos relacionando com elas”, afirma o israelense. “Quanto mais tempo passamos em redes sociais, mas sozinhos ficamos.”
O menor nível de empatia é, além de um problema para a sociedade, um impeditivo para alcançar a própria felicidade, diz o psicólogo. Na teoria criada por Ben-Shahar em Harvard, há cinco principais elementos que conduzem a busca pessoal pela satisfação com a vida, e um deles consiste no desenvolvimento de relacionamentos interpessoais.
Não se tratam apenas de relações amorosas ou amizades inseparáveis. “Os países considerados mais felizes no mundo têm uma cultura de ênfase em relacionamentos. Na Dinamarca, que é um deles, 93% das pessoas são membros de algum tipo de clube social. Seja por meio da igreja, o clube de golfe, clubes de leitura ou outros”, diz.
Ben-Shahar não defende banir as redes sociais, mas colocar limites mais estritos na sua utilização. “Não sou contra. Muitos relacionamentos começam nas redes e depois vão para o mundo físico. Mas é preciso passar menos tempo em frente às telas, principalmente no caso das crianças”, afirma.
Cinco passos para a felicidade
No seu curso em Harvard – que teve uma versão semelhante iniciada recentemente na brasileira UNB –, Tal Ben-Shahar estrutura em cinco eixos básicos a procura pela felicidade de forma consistente na vida. Veja quais são, resumidamente, os passos para uma vida mais feliz.
1 – Permitir-se ser humano
O primeiro passo para alcançar a felicidade é entender que isso não significa ser feliz a todos os momentos. “Experiências doloridas, como a tristeza e as decepções, fazem parte da vida, e não adianta afastá-las a qualquer custo. Somente dois tipos de pessoas não sentem essas emoções: psicopatas e quem já está morto”, brinca o acadêmico.
Isso significa não só refletir sobre as nossas experiências negativas, mas ter um tempo e um espaço para assimilá-las e, eventualmente, deixa-las para trás. “Seja sozinho em nosso quarto, numa terapia, conversando com amigos ou escrevendo”, diz.
2 – Lidar com o estresse
“O estresse não é uma epidemia, mas uma pandemia.” Para Ben-Shahar, é inegável que o estilo de vida atual se tornou mais estressante que os anteriores na humanidade. Mas isso não é necessariamente ruim – assim como as experiências dolorosas, o estresse é prejudicial não por si só, mas pela forma como lidamos com ele.
“Quando vamos à academia, o que fazemos com os músculos é estressá-los. Mas o problema começa quando você vai dia após dia e coloca mais, mais, mais e mais peso. E o estresse te leva a uma lesão”, compara. O problema, afirma, é a falta de tempo para se recuperar do estresse. Arrumar períodos de descanso e espairecimento é fundamental para não se deixar levar por ele.
3 – Exercício físico
Boas e planejadas atividades físicas pode ter efeito semelhante ao de remédios antidepressivos, diz o professor. A falta delas, afirma, é um dos problemas relacionados ao excessivo tempo que passamos no celular ou no computador. “Muitos médicos afirmam que ‘ficar sentado é o novo cigarro’”, alerta.
Não é preciso praticar vários esportes. “Caminhadas leves, alongamentos, sessões de 30 minutos três vezes na semana já fazem uma diferença”, diz. Uma atividade que pode ser especialmente benéfica: “dançar é uma atividade física que também é social, e sempre deixa as pessoas felizes.”
4 – Foco em relacionamentos
Relacionamentos interpessoais reais são parte fundamental da satisfação consigo próprio. Além de frear o uso de redes sociais, a prática de ações sociais, como caridade, ajuda e alivio às dificuldades de outras pessoas, pode ter grande efeito sobre a vida de alguém, para Ben-Shahar.
5 – Expressar gratidão
Agradecer pela felicidade e pelos benefícios obtidos também é importante. “Na minha infância, antes das refeições minha mãe sempre pedia para dizermos não só pelo que somos gratos, mas citar um ato de gentileza que mostre essa gratidão”, lembra.
A gratidão pode ser expressada de forma religiosa ou não. Em suas aulas, conta o israelense, um dos expedientes pedidos dos alunos era que eles escrevessem uma carta para alguém importante em suas vidas. Depois, ler o texto para a pessoa escolhida. “Quando você aprecia o bem, o bem aprecia de volta também.”