Elisabeth Mariano Apresenta...


Edição nº 228 - de 15 de Janeiro de 2021 a 14 de Fevereiro de 2021

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Mais uma edição, sendo a primeira de 2021! E comemoro os 40 anos de adoção de meu nome profissional Elisabeth Mariano

Recordo-me que naquela época ninguém entendia por qual motivo eu fazia esta separação entre nome civil e profissional. Sem dúvida, para a época era bem estranho mesmo, creio que nenhuma outra mulher naquelas temporadas fizesse o mesmo.

Contudo, eu tive a sorte de ser sempre bem orientada por excelentes professores/as e profissionais bem sucedidos em suas carreiras, e das mais variadas áreas.

Era um pouco precoce em tudo, e muito estudiosa, tinha coragem para inovar, desafiar e enfrentar, mas contava com os apoios de “mães sociais e pais sociais”, de professores a religiosos, de chefes a autoridades com quem eu buscava me informar, saber, acertar!

Com certeza errei e acertei muitas vezes, confiei em pessoas erradas, e, tive sérios aborrecimentos. Mas buscava sempre superar, porque desde muito cedo já sabia:

“O Mal e o Bem existem, e às vezes, caminham lado a lado”... é preciso ter coragem.

Não foi fácil, mas possuía muitas formações técnicas (não muito procuradas ainda por mulheres) entre elas a de radialista, e de publicitária, e de animadora de eventos... A parte editorial de revista e jornais aprendi estagiando com um tio policial/delegado que também era repórter policial. Dele a minha continuada missão na área investigativa. E de criar revistas, jornais edições em geral, aprendi a registrar marcas e registros de direitos autorais. E, a declamar poesias lindamente teatratalizadas (e a escrever, poesias, contos etc.) e a discursar... (a ponto de gerenciar cursos de oratória em parceria com professor.

Mas, o grande mestre em apoio emocional e social para aprender a enfrentar as adversidades, veio por intermédio do psiquiatra DR JOSE MARIANO (orientava-me como agir nas mais variadas e inesperadas situações, e por ele, segui caminhos de curso em ciências de desenvolvimento da mente humana... Um casal que eu considerava “mãe e pai social”, muito me valeram em apresentações para lidar com autoridades e a me sentir capaz para vencer e liderar... (casal de sobrenome Gallo, seu filho advogado muito me ajudou, e outro líder sindical também fez apoios aqui em São Paulo).

O tempo passa, as pessoas passam, as más situações e crises passam, e os bons momentos alicerçam a vida, e a gente nunca esquece. Viraram encorajamentos!

Da saudade a certeza de que vale a pena: acertar, errar, e tentar novamente... A vida é dinâmica... é desafio a cada momento, viver é se vencer. AGRADEÇO A DEUS!

Gratidão a Deus pela família que ELE me fez gerar... Pessoas bondosas e corajosas!

Feliz ano 2021 para você colaborador/a. Gratidão eterna por você existir também.

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

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Dia Mundial do Rádio - 13 de Fevereiro.

O Dia Mundial do Rádio é comemorado anualmente em 13 de Fevereiro.

A data tem o objetivo de conscientizar os grandes grupos radiofônicos e as rádios comunitárias da importância do acesso à informação, da liberdade de gênero e expressão dentro deste setor da comunicação.

Entre os meios de comunicação tecnológicos que existem na atualidade, o rádio continua a ser o que atinge as maiores audiências, continuando a adaptar-se às novas tecnologias e aos novos equipamentos. O rádio funciona seja como uma ferramenta de apoio ao debate e comunicação, na promoção cultural ou em casos de emergência social.

A rádio esteve presente acompanhando os principais acontecimentos históricos mundiais e hoje continua a ser um meio de comunicação fundamental.

Origem do Dia Mundial do Rádio

O Dia Mundial do Rádio é comemorado em 13 de Fevereiro em homenagem à primeira emissão de um programa da United Nations Radio (Rádio das Nações Unidas), em 1946. A transmissão do programa foi em simultâneo para um grupo de seis países.

A data foi criada e oficializada em 2011, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). O primeiro Dia Mundial do Rádio foi celebrado apenas em 2012.

(Fonte: https://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-do-radio/, data de acesso: 14/01/2021)

1º de Fevereiro - Dia do Publicitário

O Dia do Publicitário é comemorado anualmente em 1º de fevereiro. A data homenageia os profissionais de comunicação social que são responsáveis em pensar, criar e desenvolver campanhas publicitárias destinadas a promover ideias, lugares, empresas, organizações, produtos, pessoas e etc.

(Fonte: https://www.calendarr.com/brasil/dia-do-publicitario/, data de acesso: 14/01/2021)

Dia Mundial da Religião - Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

O dia nacional de combate à intolerância religiosa é comemorado anualmente em 21 de janeiro.

Essa data serve para alertar as pessoas sobre o problema da intolerância gerado pela desrespeito às diversas crenças existentes no mundo.

Diante disso, essa comemoração é considerada um marco pela luta ao respeito da diversidade religiosa, pois além de alertar para a discriminação no âmbito religioso, propõe a igualdade para professar as diferentes religiões.

Vale lembrar que o preconceito e a intolerância religiosa são considerados crimes no Brasil, passíveis de punição previstas no Código Penal.

Origem do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

Intolerância religiosa no Brasil

A data foi oficializada em 2007 através da Lei n.º 11.635, de 27 de dezembro, e a sua escolha feita em homenagem à Mãe Gilda, do terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, localizado em Salvador.

Esse foi o dia em que ela, vítima do crime de intolerância religiosa, faleceu com um infarto no ano 2000.

Isso aconteceu na sequência de agressões físicas e verbais, bem como de ataques à sua casa e ao seu terreiro quando Mãe Gilda foi acusada de charlatanismo por adeptos de outra religião.

Mãe Gilda tornou-se um símbolo do combate a esse tipo de intolerância, especialmente pelo fato de simbolizar religiões de matriz africana. Este grupo representa o maior número de vítimas de intolerância religiosa na atualidade.

Por esse motivo, como forma de combater a intolerância religiosa, surge um dia dedicado ao tema, cujos crimes aumentaram de forma substancial nos últimos anos.

No mesmo dia 21 de janeiro é comemorado o Dia Mundial da Religião.

(Fonte: https://www.calendarr.com/brasil/dia-nacional-de-combate-a-intolerancia-religiosa/, data de acesso: 14/01/2021)

11 de Fevereiro: Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

Desde 2015, a partir de uma iniciativa da UNESCO e ONU, comemora-se o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência em 11 de fevereiro. O Grupo de Trabalho de Mulheres na MFC preparou material sobre a data e a participação de mulheres na área.

As mulheres foram excluídas da educação formal por muitas décadas, sob justificativas pseudobiológicas, relacionando o corpo feminino a menor capacidade intelectual e cognitiva. Até hoje, a maior carga de serviços domésticos e cuidados familiares deixa as mulheres em desvantagem no meio acadêmico, gerando disparidades não só no desenvolvimento de estudos e publicação de artigos, mas também na representatividade entre pesquisadores, a qual é crucial para uma discussão mais complexa dos assuntos e diversidade dos temas escolhidos para estudo. (CONTINUA, LEIA MAIS...)

(Fonte: https://www.sbmfc.org.br/noticias/11-de-fevereiro-dia-internacional-das-mulheres-e-meninas-na-ciencia/, data de acesso: 14/01/2021)

Intolerância Religiosa

A intolerância religiosa é uma forma de preconceito por conta da religião. Geralmente, a intolerância religiosa manifesta-se por meio de discriminação, profanação e agressões.

A intolerância religiosa é o ato de discriminar, ofender e rechaçar religiões, liturgias e cultos, ou ofender, discriminar, agredir pessoas por conta de suas práticas religiosas e crenças. A intolerância religiosa está marcada na história da humanidade, principalmente porque, no passado, era comum o estabelecimento de pactos entre as religiões, em especial as institucionalizadas, como o cristianismo, e os governos.

A religião foi um meio de demarcar o poder político e controlar a população. Houve, inclusive, um período em que os cristãos foram perseguidos e criminalizados no Império Romano. Hoje, o pensamento republicano e, em especial, a democracia impedem que, ao menos teoricamente, exista um vínculo direto entre Estado e religião, formando o que chamamos de Estado laico.

Infelizmente, a intolerância religiosa ainda é uma realidade que assola comunidades em todo o mundo. No Brasil, esse problema está relacionado majoritariamente ao racismo, pois a intolerância religiosa é praticada, em maior escala, contra os adeptos das religiões de matriz africana. Nesse caso, a intolerância religiosa carrega uma vontade de anular a crença associada aos povos originários da África.

O islamismo é uma religião que sofre preconceito, pois tem a sua imagem associada ao terrorismo.

Lei sobre a intolerância religiosa

O Brasil é, ao menos teoricamente e do ponto de vista jurídico, um país laico. Nós respeitamos, enquanto Estado Nacional, as predisposições estabelecidas na Declaração Universal dos Direitos Humanos. O artigo 5º da Constituição Federal de 1988 também assegura a igualdade religiosa e reforça a laicidade do Estado brasileiro.

Para além da garantia constitucional e do pacto estabelecido pela ONU por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos, existe a Lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997, que em seu primeiro artigo prevê a punição para crimes motivados por discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Quem praticar, induzir ou incitar a discriminação por conta dos motivos citados pode ser punido com um a três anos de reclusão e aplicação de multa. Apesar da clara ofensiva de punição garantida pela lei 9.459/97, não há uma lei específica para tratar somente dos casos de intolerância religiosa.

Intolerância religiosa e xenofobia

Assim como o racismo, a xenofobia também está intimamente relacionada à intolerância religiosa. Como a religião é uma característica muito marcante na cultura de um povo, pode-se usar o ataque à religião como o ataque àquele povo. Um exemplo disso está no problema da xenofobia enfrentado por povos, em geral muçulmanos provenientes do Oriente Médio, na Europa e nos Estados Unidos.

A partir de experiências isoladas com islâmicos radicais provenientes da tradição xiita, setores conservadores ligados a um pensamento cristão fanático criaram uma aversão ao islamismo e espalham essa aversão para demarcar a sua aversão aos povos que entram em seu território nacional. Isso significa que, após as ondas migratórias de palestinos, sírios e africanos para várias partes do mundo, as alas mais conservadoras de alguns países estão buscando subterfúgios na religião para manter os estrangeiros longe.

Intolerância religiosa no Brasil

Dados levantados pelo antigo Ministério dos Direitos Humanos apontam que, entre 2015 e 2017, houve uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas no Brasil. O disque 100, número destinado à denúncia gratuita de intolerância religiosa, inclusive quando praticada por parte de agentes públicos e órgãos estatais, tem maioria de registros em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, respectivamente|1|.

Segundo as estatísticas, 25% de todos os agressores são identificados como brancos e 9% das ocorrências dizem respeito a atos praticados dentro de casa. A maior parte das vítimas de intolerância é composta por adeptos de religiões de matriz africana. Os católicos (64,4% dos brasileiros) registram 1,8% das denúncias de intolerância, e os protestantes (22,2% da população) registram 3,8% das denúncias. Ao mesmo tempo, os adeptos de religiões de matriz africana (candomblé, umbanda e outras denominações), que, juntos, representam 1,6% da população brasileira, também representam cerca de 25% das denunciantes de crimes de ódio e intolerância religiosa|2|.

Notas

|1| Clique aqui e confira os dados expostos por reportagem da Revista Veja.

|2| Clique aqui e confira a matéria “A intolerância religiosa não vai calar nossos tambores”, da Revista Carta Capital.

Por Francisco Porfírio - Professor de Sociologia

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

PORFÍRIO, Francisco. "Intolerância religiosa"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/intolerancia-religiosa.htm. Acesso em 14 de janeiro de 2021.

(Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/intolerancia-religiosa.htm, data de acesso: 14/01/2021)