"É da imprensa o dever da verdade"
A mídia atual cobre as mudanças da própria área, uns contra, outros a favor das novas regras comportamentais e procedimentos para os profissionais e empresas da comunicação social.
As discussões e debates aquecem entre o que é liberdade de expressão e invasão de intimidade, os direitos e deveres para informar o que é de "interesse público" e o que é do "interesse do público".
Na busca do sensacionalismo e do faturamento fácil, alguns não cumprem as regras e invadem a área da esfera privada, desrespeitam as leis e normas, transgridem os seus próprios códigos de ética profissional.
As entidades estão sem força para coibir a ação dos maus profissionais, com risco de levar todos ao descrédito.
Algumas áreas da comunicação social como as dos Relações Públicas buscam por meio de seu Conselho regular desde o procedimento entre colegas, frente a atos corruptivos ou abusivos pela inverdade. Na publicidade algumas atitudes são tomadas pelos órgãos conselheiros, a exemplo, o CONAR, dentre outros. No jornalismo, arrasta-se por muitos anos a formação do Conselho, embora citado constitucionalmente. Muitas são as profissões de nível superior que têm seus conselhos reguladores (até mesmo órgãos públicos possuem ouvidorias e corregedorias), portanto, não há o que se estranhar para o jornalismo e outras áreas afins o mesmo procedimento.
A liberdade de uns termina onde começa a dos outros é uma das máximas do direito. Daí, aplica-se que o direito de se expressar está de algum modo vinculado ao direito de quem assiste como telespectador, ouvinte ou até do leitor, tanto como indivíduo, como no coletivo - quando atingem as massas.
Rever todas as normas éticas e reguladoras das profissões, atualizando-as conforme as novas leis do Código Civil Brasileiro e as dos Direitos Humanos Fundamentais, as do Consumidor ou as dos Direitos Coletivos, é obrigação atual de todas as áreas, não só da comunicação social. Aliás, excelente momento este, para que surjam lideranças morais à serviço da classe, dos bons profissionais, mas, também, na defesa de seus consumidores de informação, de notícia, dos anúncios ou das mensagens.
Daí, recordar-nos do grande exemplo jornalístico que foi Rui Barbosa, e, nesta hora, em sua herança intelectual, invocá-lo em nossas memórias.
Ele, que reunia os interesses do jornalismo, com as normas do direito e da visão política, na defesa da imagem de nosso povo brasileiro, tendo sido único a chegar ao pódio mundial como o "Águia de Haia".
Ele, que se considerava antes de tudo um jornalista, que assim nasceu e assim morreu, na previsão de suas próprias palavras.
Ele, que deixou interminada sua obra citando: "É da imprensa o dever da verdade".
Ele, exemplo de profissional jornalístico, que desafiou e conquistou um lugar no mundo para nós brasileiros, na defesa dos nossos Direitos Humanos, seja por nós, profissionais da comunicação invocado nesta hora.
Que, em seu exemplo histórico, possamos discernir quais são nossos direitos e nossos deveres em nome de uma liberdade de expressão, mas em respeito aos direitos humanos de todas as pessoas, e pela boa imagem de nossa nação.
Esta reflexão invoca o bom senso das lideranças no exemplo da diplomacia do jornalista Rui Barbosa.
Abraço de Elisabeth Mariano.
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Com o objetivo de "planejar a organização no Estado do Dia Nacional contra a Baixaria na TV, em 17 de outubro," que contará com a presença do coordenador nacional da campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania", Deputado Orlando Fantazzini, a Comissão Executiva do Fórum Ética na Programação de Rádio e TV, reuniu-se, em 13 de agosto, em sua sede. A reunião nacional da campanha ocorreu dia 6 de agosto.
"Osvaldo Cruz - O Médico do Brasil" é o título da exposição, que o Salão Adel Carvalho, da Câmara Municipal de Porto Alegre exibe (desde 30/07/04 até 31/08/04), a qual foi doada, pelo Memorial da Casa pela Fundação Banco do Brasil (FBB) e a Odebrecht. A montagem da mostra ocorre no ano do Centenário da "Revolta da Vacina" acontecida em novembro de 1904, no Rio de Janeiro".
a) Exposição de Ikebana 2004: "Omedeto, São Paulo! Parabéns, São Paulo!" realizado entre 11 a 15 de agosto, promovido pela Associação de Arte Floral Kado Iemoto Ikenobo Nambei Shibu, com o apoio da Associação Shodo no Brasil, e Consulado Geral do Japão em São Paulo.
b) Demonstração e Oficina de Iniciação ao Ikebana.
De 13 a 15 de agosto, Atelier de Artes Plásticas (para crianças e adultos).
c) Demonstração de Shodo - Caligrafia Japonesa - em 15 de agosto.
Atelier de Artes Plásticas (para crianças e adultos).
O horário político deste ano estará sujeito a cair no "ranking das baixarias" na televisão. Elaborada com base em reclamações de telespectadores, a lista é uma iniciativa da campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania", ligada à Câmara dos Deputados. A propaganda eleitoral do primeiro turno vai de 17 de agosto a 30 de setembro, e a eleição será no dia 3 de outubro. Quem considerar que algum candidato ou partido tenha "desrespeitado os direitos humanos ou a cidadania" poderá denunciar de 3 maneiras: no site: http://www.eticanatv.org.br, pelo telefone: 0800-619619, ou por meio da carta cidadã (disponível nos correios) endereçada à Comissão de Direitos Humanos da Câmara. A avaliação das denúncias será feita por entidades apartidárias ligadas à campanha. São cerca de 60, entre elas a OAB e a UNESCO.
São Paulo será sede do 10º Encontro Feminista que se realizará em outubro de 2005. A Comissão Organizadora espera receber 1.500 a 2.000 participantes; atualmente 17 mulheres com perfil diverso e membro de várias entidades femininas fazem parte da Comissão Organizadora, que contará, também, com colaboradoras do Cone Sul na formulação da linha política e da proposta de conteúdos e detalhes para a realização do evento. Em 14 de julho, o Comitê Consultivo se reuniu com a Comissão Organizadora, em Brasília, um dia antes da Conferência Nacional das Políticas para as Mulheres, com o objetivo de mobilizar o evento junto às lideranças femininas que lá estavam presentes.