Recentemente, junto a um grupo culto, em que a maioria era masculina, desencadeou um debate inesperado e acirrado quanto às questões que envolvam políticas públicas destinadas às mulheres.
Não há como saber se estavam confundindo a palavra "política" com algo que não o verdadeiro sentido com que foi empregada no momento, se era desconhecimento do tema, ou se realmente era o preconceito estampado explicitamente, recheado de estereótipos. Uma cena ridícula que obriga a quem sabe do que se trata a se calar, ou, então, tomar uma atitude drástica, tal com ingressar com uma ação judicial pelo constrangimento em que se é exposto, comentavam as pessoas que eram a minoria.
A exemplo e para esclarecimento de algumas pessoas que não saibam quais sejam algumas políticas públicas destinadas às mulheres podemos citar algumas Leis; a do salário-maternidade; a que considera crime a violência doméstica; a notificação compulsória nos casos de violência contra a mulher, quando esta é atendida nos serviços médicos (públicos ou privados); assim como também o são nos casos em que é a mulher que recebe a titularidade da moradia popular, do Bolsa-Família e do Projeto-Alimentação, dentre inúmeras outras, que na verdade muito necessárias à população de baixa renda.
Podemos até citar um recente caso na Grande São Paulo, onde várias crianças foram soterradas pelo desabamento, e algumas sequer eram registradas, portanto, o Registro Civil gratuito é uma campanha de política pública.
Recordo-me aqui também um fato que ocorreu em sala de aula, no curso de pós-graduação de Política Internacional que fiz, um colega jornalista exasperou-se com o "protecionismo", segundo ele sobre as leis de cotas para a raça negra, no ensino universitário. Era tão contra, como se aquilo fizesse falta pessoalmente para ele.
Recentemente, um publicitário que é engajado em lutas sociais, ao saber da "confusão" sobre as políticas públicas destinadas ás mulheres disse: "Será que querem para eles também, é ciúmes, inveja isto?" Talvez, não o seja. Talvez seja uma máscara para esconder o preconceito, a discriminação e o desprezo que ainda existe contra as pessoas que não tem as mesmas oportunidades. Basta ver os noticiários, onde há calamidade pública, lá estão mulheres com até 7, 8 filhos sozinhas, chorando despreparadas e chocadas diante da tragédia que mata seus filhos. Vale a pergunta, onde estão os pais destas crianças? Alguns estão trabalhando, arduamente, saem e voltam pela madrugada em ônibus lotados. Outros desapareceram, mortos ou envergonhados, por não suportarem o peso da miséria, ou talvez estejam por aí, nas ruas, nos bares, ou fazendo outros filhos, irresponsavelmente, para depois abandoná-los. Então, as políticas públicas destinadas às mulheres, crianças, homens doentes e desempregados, são leis e campanhas que visam promover uma melhoria social a quem muito pouco possui, e vive em áreas de maiores riscos. Qual a dúvida? Será que isto faz falta para os que são contra? Não sabem, ou querem fazer de conta, para esconder o desprezo que sentem pelas pessoas menos favorecidas. De nada vale estudo, bom salário, carrão e uso de alta tecnologia se não houver mudança de valores psico-sócio-culturais.
Quem não se apercebe desta nova obrigação social, não se engaja, fica de fora e passa a ser algo "mastodôntico", que só sabe avaliar como bom, aquilo que consegue abocanhar.
Parabenizo muito aos grandes amigos que temos no dia-a-dia de nosso trabalho, pois a evolução psico-sócio-cultural deles é algo que provoca o progresso da nossa sociedade, da raça brasileira e faz nosso país se destacar no cenário mundial, é que muitos outros "grandes homens" vêm se destacando também.
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Ocorre, de 14 a 16 de janeiro de 2005, em Porto Alegre / RS o 51º Congresso Tradicionalista, que reúne mais de 3 mil estudiosos da tradição e folclore gauchesco.
O evento ocorre no Parque de Exposições Santa Rosa, com palestras, lançamento de livros, danças, poesias, contos e trovas, em meio às rodadas de chimarrão e o churrasco.
Os CTG's (centros de tradições gauchescas) apresentam em trajes típicos as danças folclóricas, num reviver de história e da tradição gauchesca, um dos pontos marcantes é a chegada da Chama Crioula, um símbolo histórico do tradicionalismo gauchesco, que atravessa várias cidades, sendo trazida à cavalo, por representantes do mundo folclórico. O evento e aberto ao público.
A convite do vice-presidente do Senado, Paulo Paim, a jornalista gaúcha Dione Kuhn lançou, dia 02 de dezembro de 2004, o livro "Brizola - da Legalidade ao Exílio", na Biblioteca da Casa. Editada pela RBS Publicações, a obra é baseada em duas séries de reportagens publicadas no Jornal Zero Hora, de Porto Alegre, e resgata a trajetória de Leonel de Moura Brizola, que foi governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro.
O embaixador da Argélia, M. Lahcené Moussaoui, que conviveu com fundador do PDT, presenciou a cerimônia. Durante a sessão de autógrafos foi exibido um vídeo com imagens da carreira e do funeral do político, falecido em junho do ano passado.
A marchand Malvina Gelleni apresenta na Portal Galeria de Arte gravuras, de dois dos maiores artistas do Século XX, Joan Miro (1893-1983) e de Pablo Picasso (1881-1973) na mostra denominada "Homenaje a Miró y Picasso". O espectador além de apreciar também poderá adquirir as obras, uma excelente oportunidade cada vez mais rara, já que se passaram 20 e 30 anos de suas mortes, respectivamente. A genialidade desses artistas ficou em cartaz até o dia 10 de janeiro de 2005.
A Cámara Oficial Española de Comercio en Brasil, através de seus comitês de Comércio Exterior e Jurídico, realizou, no dia 07 de dezembro, uma Reunião-Almoço para discussão do Panorama e das Perspectivas do Comércio Exterior. Os temas foram apresentados pelo Secretário de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles, e pelo Presidente da Sociedade Softex, Márcio Girão. O evento, considerado um grande êxito pelos participantes, contou com a presença de mais de 60 expectadores e realizou-se no Jockey Club de São Paulo.