Edição nº 44 - de 15 de Setembro de 2005 a 14 de Outubro de 2005

Olá Leitores!

Vale pagar "olho por olho" nos ataques á honra das pessoas?

Recentemente, uma mulher, diante de ofensores que lhe atacaram vilmente a honra, imputando-lhe falso crime, prejudicando-a intencionalmente (na sua área profissional, empresarial, acadêmica e de relacionamentos sociais) durante uma tentativa de mediação lançou-lhes a seguinte pergunta:

"Vocês (para o ofensor e seu advogado) fariam o quê, caso isto ocorresse com a sua esposa ou uma de suas filhas?" Incontrolavelmente ambos enrusbeceram, calando-se. Vale sempre perguntar se as "coisas devem se resolver olho por olho" pois, quem sofre de "achaques rançosos" e ataca a honra de mulheres poderá receber uma mesma reportagem com troca apenas do nome da personagem, que poderá ser sua esposa ou filha.

E daí, se o que está escrito não ofende, provavelmente, não ofenderá as mulheres da família do ofensor (ofensores). Vale refletir e tomar uma atitude digna de retratação, quando restar um pouco de sentimento e respeito pela própria família. Isto por que a Regra de Ouro diz: "Faça aos outros aquilo que queres que te façam", é válida em todos os âmbitos e relacionamentos, mesmo quando houver acesso ao poder. Porém, se não há respeito a honra de uma mulher torna-se necessária a decisão judicial baseada nos princípios constitucionais do país, e vale citar Salomão quando escreveu: "Tratai-os de acordo com suas ações, e conforme a malícia de seus crimes, retribuindo-lhes segundo a obra de suas mãos. Dai-lhes o que merecem" (Sal., 28, 4).

Assim, com esta reflexão e confiança na justiça, principalmente, na lei do retorno espiritual, entregamos-lhe esta edição. Agradeço todas as mensagens de apoio, colaboração que venho recebendo solidariamente.

Receba votos de muito sucesso e um fraternal abraço.

Elisabeth Mariano.

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

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I Prêmio de Literatura UBE

A União Brasileira de Escritores está com inscrições abertas para o I Prêmio de Literatura UBE até 15 de outubro de 2005, para as categorias: Poesia, Conto & Crônica, Romance & Novela, com tema livre.

Somente poderão concorrer até nas três categorias os associados em dia com as obrigações junto à entidade.

(Fonte: UBE)

Dia 9 de outubro - Dia Nacional de Luta Contra a Baixaria na TV

Com o slogan "Sintonize a Ética na TV" a Campanha "Quem financia a Baixaria é contra a Cidadania" realizará o segundo Dia  Nacional contra a Baixaria na TV.

A campanha programou diversos eventos para o dia 9, entre eles um programa especial que será gerado pela TV Câmara e distribuído para diversas emissoras. Entre elas estão as tv's Nacional, Câmara, Senado, NBR, Justiça, filiadas à ABEPEC (como TV Cultura e as tv's educativas) e legislativas. Além destas, foram convidasa as tv's Universitárias, Telesur, TV Escola, Canal Futura, Rede Vida e Canção Nova. O IBOPE fará uma pesquisa para avaliar o impacto na audiência deste ano.

A proposta é preparar uma programação especial e transmitir em rede, entre 12h e 13 h, um programa com três blocos de debates intercalados por VTs a respeito das principais questões relacionadas à ética na TV, conforme projeto anexo. A referência do interesse público será a análise das milhares de mensagens que chegam à campanha Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania, coordenada pela CDHM. Não haverá desqualificação de redes, emissoras, programações ou anunciantes. Mas uma discussão franca - normalmente ausente da programação televisiva brasileira - sobre o que fazer para que a responsabilidade social perpasse a programação de nossa TV.

O coordenador da Campanha II Dia Nacional de Luta contra a Baixaria na TV é o deputado federal Orlando Fantazzini, em conjunto com Irini Lopes - Presidente da CDHM / CD.

(Fonte: Newsletter Comissão Ética na TV, 13/09/2005)

III Congresso Empresarial BRASIL-PORTUGAL "Desafios do Milênio"

De 30 de outubro à 1º de novembro de 2005, em Salvador / BA, ocorrerá o III Congresso Empresarial BRASIL-PORTUGAL. Trata-se de um evento promovido pelo Conselho Nacional das Câmaras de Comércio Portuguesas. O Congresso nasceu da idéia de divulgar a crescente importância dos investimentos portugueses no Brasil e o reflexo que isto favorece para a consolidação das relações econômicas entre os países. O Congresso contará com importantes palestras, confraternização, exposição de produtos e serviços, além de rodada de negócios.

(Fonte: Assessoria da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil)

III Cúpula dos Povos será em Mar del Plata

Ocorrerá de "1º a 5 de novembro de 2005, em Mar del Plata, Argentina, a III Cúpula dos Povos frente à IV Cúpula das Américas, que ocorrerá em 4 e 5 de novembro, na mesma cidade. Esta última será uma reunião organizada pela OEA - Organização dos Estados Americanos, a qual reunirá 34 presidentes do continente, menos Cuba".

(Fonte: Marcha Mundial das Mulheres)

Campanha Mundial pelos Direitos da Comunicação*

"Na América Latina grande parte da população é pobre, excluída e permanece relegada a um segundo plano quanto a participação nos temas que afetam sua vida individual, familiar e social. A injusta distribuição de riqueza se sustenta em um discurso dominante que toma natural esta situação. A propriedade dos meios de comunicação na América Latina está concentrada junto a alguns poucos grupos econômicos.

Desta forma, torna-se sustentado um modelo apoiado na exploração econômica e na dominação cultural. Assim as comunidades e povos vão perdendo sua identidade e cultura enquanto são subjugados por uma "cultura" dominante, frente a qual se sentem inferiores.

Portanto, trabalhar pelos Direitos da Comunicação é trabalhar por uma América Latina com justiça, onde se respeita a dignidade de todas as pessoas.

Um setor indispensável para trabalhar pela mudança social é o da comunicação.

A comunicação é o espaço privilegiado para o encontro, o intercâmbio das idéias, para o debate de diferentes posições e construção de consensos ou propostas. É o lugar de reconhecimento do outro. Em suma, o espaço da democratização, que gera interrelações e articula processos. Além disso, é a possibilidade de reconhecer e recuperar saberes. Em sociedades como as nossas, em que o saber popular tem sido ocultado, e pretendem nos impor um "saber" e uma "cultura" única, articulada desde grupos de poder, "saber" e reconhecer que "sabemos" é indispensável para atuar com independência.

Uma "campanha continental" pelos Direitos da Comunicação se registra no caminho de luta que percorre nossos povos, com suas distintas formas de organização e estratégias de luta, até que haja um futuro melhor. Em cada país esta campanha terá linhas diferentes, quiçá até nomes diferentes, porém é o esforço de um conjunto de redes, organizações, instituições e pessoas que crêem que "outra América é possível e indispensável".

Promoção de rádios e emissoras de televisão populares ou comunitárias, denunciar e impedir a concentração na propriedade dos meios, acesso e apropriação das novas tecnologias, nova legislação e políticas públicas de comunicação, livre acesso á informação pública, promoção do software livre, respeito à intimidade, promoção e fortalecimento das identidades culturais, diversidade cultural, eqüidade de gênero, participação de crianças e jovens etc., são alguns dos mais variados temas que estão em nossa agenda".

*Texto de Nestor Busso / OCLACC - Grupo Impulsor da Campanha.

Entidades participantes da Campanha: ALAI, ALR, APC, AMARC, ALC, OCLACC, WACC-AL, RADIALISTAS, IPS AL.

(Fonte: La Red Va, nº 378 - Tradução do Espanhol para o Português: Elisabeth Mariano)

Lançamento do livro: "Os Valores do Educador: Uma Ponte para a Sociedade do Futuro"

Recentemente, foi lançado o livro, de autoria da psicóloga Luiza Ricotta, pela Editora Vozes, intitulado: "Os Valores do Educador: Uma Ponte para a Sociedade do Futuro". Luiza Ricotta é mestranda em psicologia pelo Mackenzie/SP e professora universitária, conferencista e articulista. Também é pós-graduada em Psicodrama pela Federação Brasileira de Psicodrama e em Terapia Familiar pela PUC/SP.

Luiza também é autora de vários outros livros na área comportamental e da educação.