O psicólogo José Ângelo Gaiarsa, em livro de sua autoria intitulado “Tratado Geral da Fofoca” bem explica o comportamento de algumas pessoas, que vivem frustradas com a própria vida e se contentam em fazer especulações e conjecturas sobre a vida alheia, passando de boatos até a aos crimes da difamação e calúnia.É como se fosse uma válvula de escape daquele que inveja o sucesso de outro, que realiza algo muito desejado pelo fofoqueiro.
Segundo o psicólogo Gaiarsa: “A fofoca é um dos maiores sistemas de controle que existe. Em primeiro lugar porque, em nome da fofoca, fala-se do que os outros fizeram de errado (errado para os padrões de quem está criticando).”
Para a psicóloga Maria Isabel de Queiroz Teles: “Basicamente, o objetivo da fofoca é uma tentativa de controlar o comportamento do outro indivíduo:” “Gostamos de ouvir fofocas porque somos curiosos e, muitas vezes, consciente ou inconscientemente, não queremos que uma pessoa obtenha ou usufrua alguma coisa. A pessoa que faz fofoca é, muitas vezes, alguém que não consegue controlar o desejo que sente de ter o que outras pessoas têm, de chegar aonde outras pessoas chegaram.”
Segundo texto de Mônica Cerqueira (*): “Um mito que deve ser derrubado, em matéria de fofoca, é o que sempre colocou a mulher como muito mais fofoqueira do que o homem: dizem muitos psicólogos que homens e mulheres falam igualmente da vida alheia, com o mesmo gosto e interesse. Mas, se fosse o caso de se estabelecer uma valoração sobre a qualidade das fofocas feitas e passadas adiante por homens e mulheres, seria preciso reconhecer que os homens são autores dos boatos mais virulentos e chocantes. Por quê? Simplesmente, porque os homens circulam mais do que as mulheres lá fora, estão mais mergulhados no dia-a-dia, têm mais acesso à informação e, mais livres do que as mulheres, abem manipulá-las melhor, a seu gosto.”
Segundo o psicólogo Gaiarsa: “ao ouvirmos uma fofoca é perguntar a quem nos conta uma fofoca: “O que você faria se estivesse no lugar da pessoa de quem está falando?”
Recomendações inúmeras existem em relação ao comportamento do como se deve agir frente a fofoca, quando dela se é o alvo, mas, conforme Mônica Cerqueira destacou: (...)“os outros” seguramente dirão muito menos do que diriam se encontrarem pela frente uma pessoa forte.”
Também no texto de Mônica Cerqueira há uma interessante análise de como se enriquece o mercado jornalístico feminino, (editorial, gráfico, rádio-televisivo) dentre outros, que vivem explorando a vida das pessoas levando curiosidades e tendo a fofoca como pauta.
Com o pincelar destes recortes do texto de Mônica Cerqueira, que dissertam sobre a “fofoca” raiz das maledicências, que chega ao envenenamento criminoso das relações, é importante ressaltar que, quem acusa, difama ou calunia precisa ter o ônus da prova, caso contrário, há punição cabível, arcando com reparações à honra alheia. Além disso, a fofoca também é arma desleal dos que preocupados com o sucesso de concorrentes procuram enxovalhar o mercado com boatos, por abuso de poder político e econômico, conforme alguns especialistas em direito penal na concorrência desleal, também para isto, há reparações e punições.
Assim, aparentemente, uma “inocente fofoca” poderá ser algo que atrairá muita “dor-de-cabeça” e, principalmente, ter que “mexer-no-bolso” para indenizar as maldades propagadas, independente de quem solicita a reparação, sendo esta pessoa jovem ou idosa, pobre ou rica, desconhecida ou famosa, é lhe garantido o direito constitucional de respeito a sua vida privada e a sua dignidade humana.
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O "Centro de Cultura Luiz Freire, o Centro das Mulheres do Cabo, o Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social (CENDHC) e o Coletivo Mulher Vida, em parceria com o Auçuba, realizam, entre 15 e 16 de Agosto, em Recife / PE, o Seminário Comunicação e Conselhos. As entidades fazem parte da Ação em Rede pela Criança e Adolescente (ARCA), sendo alguns dos/as conselheiros/as ativistas destas áreas.
O objetivo do seminário é fortalecer, por meio da comunicação, ou seja, a comunicação sendo potencializadora da atuação dos conselhos" .
Numa "linguagem coloquial, a autora faz um relato da sua experiência com seu filho, hoje com 15 anos, portador da Síndrome de Down.
Interessante leitura como auxiliar no processo de inclusão do diferente".
Livro: Inclusão começa em casa - Um diário de mãe.
Autora: Iva Folini Proença.
Editora Ática.
Contato: ivaproenca@ig.com.br.
A "Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI) organizou , entre 3 a 5 de Agosto, o seminário "Apresentadores do Sul" para discutir a responsabilidade social de comunicadores atuantes no Rádio e na TV.
O tema: "Responsabilidade Social de quem Comunica e Apresenta" norteou discussões, colocando, em questão a responsabilidade do jornalismo como construtor de uma sociedade mais justa, não apenas como entretenimento, como os meios eletrônicos freqüentemente encaram a profissão".
A "APIJOR - Associação Brasileira para Proteção da Propriedade Intelectual dos Jornalistas (ONG destinada à defender os direitos autorais dos jornalistas)" organizou o III Encontro Nacional de Autores de Informação e da Comunicação, em evento paralelo a "14ª Edição PhotoImage Brazil (um dos maiores eventos de fotografias e imagem da América Latina), no dia 8 de Agosto, no Centro de Conveções Imigrantes." O SJSP - Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, e a ARFOC / SP - Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo, apoiaram o evento.
O jornalista, escritor e professor "José Marques de Melo lançou, recentemente, mais uma obra, desta vez, como organizador. O livro: "Pedagogia da Comunicação: matrizes brasileiras" reúne ensaios escritos por 25 pesquisdores, todos ligados à metodologia do ensino da comunicação. O objetivo do livro é oferecer uma visão panorâmica das estratégias pedagógicas vigentes na área do jornalismo, como ensino, pesquisa e extensão. Os ensaios também trazem uma análise de projetos curriculares, didáticos e laboratoriais desenvolvidos por diferentes universidades".
Livro: "Pedagogia da Comunicação: matrizes brasileiras".
Autor: José Marques de Melo - organizador.
Editora Angellara.
Com o tema: "Direitos Humanos e Multiculturalismo: perspectivas para a Humanidade", ocorrerá, entre 4 e 6 de Setembro, o III Seminário Internacional de Direitos Humanos, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba, com o objetivo de "integrar os movimentos sociais, com outras entidades da sociedade civil e com os organismos públicos especializados abrirá espaço para uma maior inter-relação universidade-sociedade".
Informações: www.ccj-ufpb.br/pos/seminariodh.
Brasília sediará de 30 de Agosto a 2 de Setembro o I Congresso Interamericano de Educação em Direitos Humanos, ocasião em que se "reunirão especialistas nacionais e internacionais e interessados na implementação de uma política de educação em Direitos Humanos no Brasil. O Congresso é uma realização da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), Ministério da Educação, Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e UNESCO, com o apoio da Radiobrás e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)".
O médico neurologista Paulo Mendonça lançou em Curitiba / pela Editora Otimiza Cultural o livro: "Mulher - Um resgate íntimo".
O autor "aborda uma das principais causas dos sofrimentos psicológicos e conflitos motivados que acometem as mulheres. Fácil de entender: a mulher nasce com seus valores geneticamente femininos e a educação faz absorver os valores determinados pela sociedade patriarcal.
Busca-se, então, o resgate destes valores desaparecidos ainda na infância.
Completamente diferente dos demais, o autor usa 3 linguagens: um conto, informações e poemas, estrategicamente colocados, para que o enredo seja desenvolvido na mente da leitora. A partir do meio da obra, a mulher "selvagem", inquestionavelmente forte, começa a aflorar no cerne da alma da leitora, aproximando-a da plenitude feminina, capaz de afastar muitos fantasmas utilizando a sua própria verdade frente às "verdades" que lhe foram impostas por essa sociedade".
Segundo o neurologista Paulo Mendonça foram os muitos anos de sua experiência médica que o motivaram a escrever esta obra, assistindo inúmeros comportamentos femininos desastrosos, completamente fora de seus valores ancestrais. "Exemplificando: nele descrevi como se desenvolvem as desesperadas paixões que acaba logo após o casamento".
"Pela suas várias linguagens literárias, o livro pode ser usado desde um rico texto para interpretação a uma evoluída educação sexual. Logo, o seu principal público alvo é composto por mulheres, educadores e jovens do segundo grau, principalmente as meninas".
Para saber mais sobre a obra acesse: www.portalbrasil.net/medicina_artigo_depressao.htm.
Haverá divulgação através das redes nacionais de televisão e já está programada na Rede Mulher para o dia 07/08/2006, às 10h30. No Brasil, a obra encontra-se à venda nas principais redes do ramo.
A diretoria e membros das academias, abaixo descritas, irão se reunir para o Almoço Mensal das Academias, no dia 30 de Agosto, no Buffet Palace, em São Paulo.
Na ocasião haverá a exposição do Acadêmico Mário Chamil, das Academias Paulistas e Cristã de Letras, que falará sobre o tema: "Influência árabe no Ocidente: nas artes, cultura, literatura e nas ciências - principalmente no período do Império Andaluz". A saudação do conferencista será efetuada pelo acadêmico Prof. Afiz Sadi.
São promotoras do evento: Academia Paulista de História, Academia Cristã de Letras, Academia de Medicina de São Paulo, Academia Paulista de Educação, Academia Paulista de Letras, Academia Internacional de Direito e Economia, Academia Paulista de Psicologia, SOMIB e CIEE/SP.
"Neste trabalho primoroso, os autores, demonstrando domínio sobre o assunto, construíram os alicerces para uma teoria da responsabilidade civil por dano moral e profissional causado pela Imprensa".
Livro: Imprensa Livre, Dano Moral, Dano à Imagem e sua Quantificação (à Luz do Novo Código Civil).
Autores: Rogério Ferraz Donnini e Oduvaldo Donnini.
Editora Método.
Páginas: 232.
Preço: R$ 40,00.
Ocorrerá, entre os dias 15 e 17 de Novembro de 2006, em Brasília / DF, o I Congresso Internacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família / IBDFAM / Seção DF. Na ocasião "centenas de juristas, pesquisadores e especialistas nacionais e estrangeiros" estarão debatendo "a igualdade entre o casamento e outras entidades familiares; a dispensabilidade da culpa; o fim da separação e do divórcio sem prazos; paternidade; presunções e afetividades; violência doméstica como questões de família e a síndrome da alienação parental", incluindo até os temas atuais que abordam o "casamento, união estável, namoro e uniões homoafetivas".
A organização é de Rome Feiras e Promoções Ltda.
Mais informações: ibdfam.df@terra.com.br.
Autora: Maria Berenice Dias. 3ª Edição. Editora Revista dos Tribunais.
Informações: 0800-702.2433.
Tudo isso, porém, chegou ao fim. Em muito boa hora acaba de ser sancionada a Lei 11.340, a chamada Lei Maria da Penha, criando mecanismos para coibir a violência doméstica. Os avanços são muitos e significativos. Foi devolvida à autoridade policial a prerrogativa investigatória, podendo instalar inquérito policial. A vítima estará sempre assistida por defensor e será comunicada pessoalmente quando for ele preso ou liberado da prisão.
Mais. A lei proíbe aplicar como pena multa pecuniária ou a entrega de cesta básica. Serão criados Juizados Especiais contra a Violência Doméstica e Familiar, com competência cível e criminal, devendo o juiz adotar de ofício medidas que façam cessar a violência: afastar o agressor do lar; impedi-lo que se aproxime da casa; vedar que se comunique com a família. Além disso, pode impor medidas de proteção como a freqüência a grupos terapêuticos,
A banalização da violência doméstica e familiar e a falta de credibilidade à palavra da vítima, que se via forçada a desistir da representação e fazer acordo, revelava a absoluta falta de consciência de que a violência intrafamiliar merece um tratamento diferenciado. A vítima, ao veicular a queixa, nem sempre quer separar-se do agressor. Também não quer que ele seja preso; só quer que a agressão cesse. A mulher, quando procura socorro, já está cansada de apanhar e se vê impotente.
Chegou o momento de resgatar a cidadania feminina. A Justiça deve assumir sua função pacificadora, o que significa muito mais do que forçar acordos e transações. Cabe-lhe, a partir de agora, ser um instrumento para garantir a segurança da família, que deve ser um verdadeiro LAR: Lugar de Afeto e Respeito.
Maria Berenice DiasÉ Desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, tendo sido a primeira mulher a ingressar na magistratura gaúcha.
É Vice-Presidente Nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família - IBDFam, do qual é uma das fundadoras.
Pós-graduada e Mestre em Processo Civil pela PUC-RS.
Criou o JusMulher - serviço voluntário de atendimento jurídico e psicológico às mulheres carentes e lançou o Jornal Mulher.
Ocupa a 37ª Cadeira da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul e é Cidadã Honorária de Porto Alegre.
Foi uma das mulheres indicadas do projeto "1000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz 2005".
É autora dos livros "O Terceiro no Processo"; "União Homossexual - O Preconceito e a Justiça", "Homoafetividade: o que diz a Justiça!", da coletânea "Conversando sobre..." em 6 volumes e do Manual de Direito das Famílias, pela editora Livraria do Advogado.
Tem mais de uma centena de artigos publicados em jornais e em revistas especializadas e disponíveis em seu site www.mariaberenice.com.br, nas áreas de Processo Civil, Direito de Família, Direitos Femininos e Homossexualidade.
Profere palestras em todo o território nacional e no exterior.