No dia "13 de Setembro de 2000, o então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, sancionou a lei que passou a estabelecer como dia 1º de Junho de cada ano, como Dia da Imprensa", deixando-se de considerar a data comemorativa de 10 de Setembro. (Boletim Imprensa Paulista / API, nº 66, ano 45, Jan./2000)
A Associação Paulista de Imprensa foi fundada em 1933 e, durante os últimos anos após a morte de Paulo Zingg, vinha sendo presidida pelo jornalista e advogado Carlos Corrêa de Oliveira. Ele também foi presidente do Sindicato dos Jornalistas, em 1961, tendo sido um dos que liderou a primeira greve de jornalistas (no mundo!) buscando defender os interesses dos colegas (por melhores condições de trabalho e salários), deste modo, "parou a imprensa escrita, e de rádio e TV da época, em 1º de Dezembro".
Em Março de 2003, lamentavelmente, colegas (e pessoas aliadas) com pensamentos divergentes, que desrespeitam as raízes da API e o que rege no Estatuto dos Jornalistas, além dos princípios constitucionais, após "uma posse de nova diretoria", fizeram um "Informativo Oficial da API", ofendendo a honra de Carlos Corrêa de Oliveira (e por extensão a minha pessoa), era eu então, uma mulher na diretoria, que preenchia "as cotas femininas", e, principalmente, que não era "discriminada" pela diretoria anterior (ao ano de 2003), na verdade, contando sempre com o apoio fraterno da maioria.
Diante das "injúrias, difamações e calúnias" constantes no "Informativo Oficial da API" e distribuído à várias fontes jornalísticas, gráficas, organizações empresariais e governamentais, somente coube ao Carlos Corrêa de Oliveira ingressar com ações no meio judiciário, pelas ofensas a sua honra (assim como também o fiz).
Atualmente, Carlos Corrêa de Oliveira, já foi vencedor nas duas instâncias judiciais na propositura de sua ação em defesa de sua honra. Ele, um jornalista com 60 anos de carreira, muitos deles dedicados histórica e comprovadamente à classe, tendo sido membro fundador (e em alguns casos presidente e da diretoria), tais como FAIBRA, além do SINDIJOR/SP, OVJ, ACL, dentre outras.
Agora com quase 80 anos de idade, muitas vezes se emociona de alegria ao relembrar seus feitos e lutas, e de tristeza, pela deslealdade de "pessoas divergentes", somente em Setembro de 2006, já tem motivos para se alegrar outra vez, pois por meio da sentença judicial, e pelos bons serviços de seus advogados, encontra a defesa de sua honra.
Jornalista, que é bom jornalista, é bom líder, não precisa macular a honra alheia para "tentar se impor à categoria", além do que, por maior que seja o grupo jornalístico para quem trabalhe (ou seja proprietário) saberá honrar a Constituição Brasileira, o Estatuto do Jornalista, pois em ambos, está explícito que a profissão respeitará os Direitos Humanos Fundamentais e Universais da Pessoa Humana.
Para que, historicamente, e pela reportagem de um colega da classe jornalística "se lave a honra pública" de Carlos Corrêa de Oliveira, a fim de que ele comemore feliz os seus 60 anos dedicados ao jornalismo, transcrevemos (com autorização dele) a reportagem escrita por Marcus Lopes, em 15/05/1997, no jornal O Estado de São Paulo. (vide fonte abaixo)
"Há 51 anos, Carlos Corrêa de Oliveira atravessa a porta do restaurante Lanches API. Com um gesto das mãos, simboliza o ato de entrar e sair do estabelecimento, desde que iniciou a carreira de jornalista, em 1946. Encosta-se no balcão e, nostálgico, começa a se lembrar de história da época em que o jornalismo, apesar das dificuldades, era encarado como uma missão pelos profissionais.
"O jornalismo mudou muito", diz, enquanto toma um copo de suco e recorda o clima festivo das antigas redações. Ele preside a Associação Paulista de Imprensa (API), proprietária do edifício que abriga o Lanches API. Fundada em 1933, a API foi a primeira entidade paulista a defender os interesses da classe.
"Após a Revolução de 32, os empregados e donos de jornais sentiram a necessidade de um órgão que nos defendesse", explica Oliveira. E esse órgão nasceu exatamente no Dia do Trabalho de 1933, na Rua Xavier de Toledo.
Logo que iniciou as suas atividades a Associação se deparou com uma de suas primeiras funções ao longo dos tempos: defender a liberdade de Imprensa durante os regimes ditatoriais: "Desde o começo, ela já atuava em defesa dos profissionais contra as perseguições políticas", destaca Oliveira. Nos corredores da primeira sede, ainda na Rua Xavier de Toledo, patrões e empregados dividiam o mesmo espaço.
"Rua Livre" - "O Sindicato dos Jornalistas só foi surgir alguns anos depois e, mesmo assim, ele funcionou durante muito tempo no nosso prédio", lembra Oliveira. A transferência para o atual edifício, na Rua Álvares Machado, ocorreu em 1947. Na época, o local era conhecido como "rua livre", conhecida área de prostituição de São Paulo.
A pedra fundamental da edificação, batizada de Casa do Jornalista, foi lançada em 1943. Um aspecto curioso é a existência de um abrigo antiaéreo, no subsolo, "provavelmente ele existe por causa da Segunda Guerra Mundial", imaginava Oliveira. O presidente vangloria-se de, até hoje, a entidade ser um espaço democrático da Imprensa. "É um local de confraternização de todos os profissionais, patrões e empregados", diz.
As dependências ocupam os três primeiros andares, e os principais espaços são o salão nobre, onde ocorrem as recepções e encontros, setor administrativo, um auditório de 150 lugares e biblioteca. Além das obras, a maioria relacionadas à Imprensa, estão guardadas coleções preciosas, como o extinto Diário da Noite, um dos principais veículos dos Diários Associados.
Interior - Atualmente, grande parte das atividades da Associação está voltada para o Interior do Estado, onde existem 43 unidades da API. "A Imprensa do Interior enfrenta muitas dificuldades, tais como a falta de unidade e conflitos com as prefeituras locais", diz o presidente. Dos 1.867 associados, que contam com assistência médica e centros de lazer, mais da metade está fora da Capital.
A atual administração pretende estender o espírito de confraternização aos novos profissionais. "Queremos atrair os jovens para o nosso quadro de associados", diz o jornalista. Estão sendo estudadas novas atividades, como cursos de extensão em todas as áreas e um curso de jornalismo. Um dos objetivos é regularizar a situação dos profissionais, principalmente, os mais antigos que não passaram pela faculdade.
Algumas curiosidades são desconhecidas até pelos profissionais da comunicação. Uma delas é São Francisco de Salles, o padroeiro dos jornalistas, homenageado com um pôster no salão nobre. "Pouca gente sabe disso", sorri Oliveira. Outra curiosidade é o símbolo da Associação: a águia Argos que segundo a Mitologia Grega, tinha uma visão de 360º, segurando uma pena com o bico e olhando para a estrela, que simboliza a verdade".
Parabéns aos nobres jornalistas de profissão e de "coração", pois saberão que ninguém é perfeito, mas têm condições de avaliar os valores dos colegas que os precederam. E, nas lutas classistas cujos benefícios, hoje, muitos desfrutam.
Abraço de Elisabeth Mariano.
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A acadêmico titular João Gualberto de Carvalho Meneses (titular da cadeira nº 12), tomou posse, junto com a diretoria do triênio 2006/2009, em sessão solene, no dia 4 de setembro, no auditório do CPP - Centro de Professorado Paulista. O vice-presidente é o acadêmico titular Sólon Borges dos Reis (titular da cadeira nº 32).
O presidente do Conselho Administrativo do Grupo Bradesco, receberá o título de membro benemérito do CIEE e, receberá o Troféu Integração, concedido pela Diretoria do CIEE / SP, no dia 28 de setembro, na sede do Teatro CIEE / SP.
A "CNBB e a CÁRITAS BRASILEIRA lançaram uma "Campanha de Solidariedade ao Povo do Líbano". Mais de um milhão de pessoas estão feridas e desabrigadas. A campanha irá até o dia 30 de novembro de 2006. Uma estratégia da campanha é motivar as comunidades, paróquias, dioceses, escolas católicas, associações e grupos de famílias a organizarem coletas para viver a solidariedade com o povo libanês.
As TV's católicas e comerciais estarão veiculando um "VT de 30 segundos" com apelo para a solidariedade. Também será enviado um "folder" para todas as paróquias e dioceses, estimulando as coletas locais. As coletas locais são as que mais dão resultado de solidariedade: primeiro, porque o assunto é discutido, segundo por que ele manifesta uma forma de organização de solidariedade".
Há duas contas bancárias para depósito de doações, as informações devem ser solicitadas em comunicacaomg@caritasbrasileira.org.
No próximo dia 27 de setembro, "Dia Mundial do Turismo, Portugal será o anfitrião de uma série de celebrações oficiais, cuja temática será a riqueza do turismo. O evento contará com uma campanha mundial de informação que será realizada pela Organização Mundial do Turismo e pela Secretaria de Estado do Turismo em Portugal".
Sob o tema: "Fortalecendo os Direitos Humanos no Sul", ocorrerá, entre os dias 11 a 17 de novembro deste ano, o encontro entre "mais de 500 ativistas e acadêmicos de Direitos Humanos de mais de 40 países da América Latina, África e Ásia, durante o VI Colóquio Internacional de Direitos Humanos, em São Paulo, sob coordenação da Organização Conectas".
Segundo Juana Kweitel, em entrevista a ADITAL em 10 de setembro, a "idéia do Colóquio é aprimorar a formação de ativistas de Direitos Humanos do Hemisfério Sul. Nós temos a convicção de que esses ativistas enfrentam situações similares e que podemos ganhar muito em espaços de intercâmbio de experiências".
Na 3ª Reunião do CNDM foram discutidos os temas: “a nova lei de enfrentamento à violência doméstica, a feminilização da AIDS no Brasil, os mecanismos de acompanhamento da Convenção Interamericana par Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará) e a 2ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que realizar-se-á, em 2007. A 4ª Reunião ordinária do CNDM está prevista para Novembro, no Rio de Janeiro/RJ, junto com o Fórum de Organismos Governamentais de Políticas para as Mulheres e a 16ª Reunião Especializada das Mulheres do Mercosul.”
O teólogo José Comblin, assim se referiu a esta irreparável perda de um pacífico religioso em nosso país: "Com a morte de Dom Luciano a Igreja Católica perde um homem insubstituível. A vida é assim: todos passam nesta terra e têm que deixá-la. Há mortes que nos deixam um grande vazio. O desaparecimento de Dom Luciano cria um vazio que vamos experimentar durante muitos anos: Se Dom Luciano estivesse aqui!..."(...)
(... ) "Ele vai fazer falta. Pois ele é uma dessas personalidades que ninguém pode substituir. Enfim, poderá interceder por nós, porque não precisamos esperar decretos de beatificação ou de canonização. Sabemos que é um santo.
Vamos à ele recorrer nas nossas necessidades, sobretudo no meio das dificuldades vividas na Igreja". (...)
(...) "Dom Luciano foi uma das personalidades mais destacadas no Século XX, uma dessas personalidades que marcam uma época. A sua vida foi tão rica de ensinamentos que ela constitui uma referência permanente, tinha tantas qualidades, tantas capacidades, tantos talentos e tudo isso reunido numa vida tão simples na sua riqueza. Era visível, desde o primeiro olhar, que se tratava de uma personalidade sumamente inteligente e brilhante. Tinha um dom de intuição extraordinária, uma capacidade de síntese que fazia dele a pessoa que salvava as reuniões e sabia propor conclusões iluminadoras. Era a pessoa ideal para presidir as reuniões. No entanto, ele se apresentava com tanta modéstia, tanta simplicidade, tanta humildade, como se tivesse que pedir perdão por tanta superioridade. Não era assim. Ele não pretendia esconder os seus dons. Sabia intervir com sua autoridade tranqüila, essa autoridade que todos seguem com entusiasmo porque reconhecem nele a Luz do Espírito. Nada nele era fingido, jamais procurou a glória pessoal, jamais pensou em atrair olhares ou pedir felicitações, jamais defendia uma tese, Bastava explicar e todos entendiam. Não precisava fingir porque era uma personalidade totalmente aberta".
"O que mais chamava atenção era a sua disponibilidade, a permanente preocupação por servir, ser útil, ajudar. Em lugar de fugir dos problemas, como fazem tantas autoridades, ele ia ao encontro deles. Quando sabia de um caso de injustiça, de opressão ou de abandono dos pobres, ali estava imediatamente. Na frente da luta e nunca buscando desculpas edificantes como fazem tantas autoridades. Nada tinha de líder popular e jamais procurou a popularidade, o que era bem o contrário de sua personalidade. Estava ali na frente da massa dos pobres com toda a simplicidade, como se fosse nada mais do que um no meio dos outros. Mas, todos sentiam a sua presença e sentiam que debaixo de aparências fracas havia uma imensa força de Deus. A concentração do povo nos seus funerais foi um sinal da imensa confiança e da grande admiração que suscitava, porque era a força de Deus no meio ao seu povo. Como dizia São Paulo: "era a maior força na maior fraqueza"".(...)