Roberto Landell de Moura, nasceu em Porto Alegre / RS, em 21/01/1861, foi ordenado padre em 28/10/1886, antes estudou física e química, era um investigador científico e parapsicólogo.
Padre Landell, como era conhecido, foi um dos pioneiros "na descoberta do telefone sem fio (ou rádio, como hoje é conhecido), o precursor da radiotelefonia, e o bandeirante da própria televisão, o descobridor das Ondas Landellianas".
Contam os historiadores que, em 1893, muito antes de Marconi, o gaúcho Padre Landell de Moura, na capital de São Paulo, do alto da Av. Paulista, fez as primeiras transmissões de telegrafia sem fio e telefone sem fio para o Alto de Santana, com aparelhos de sua invenção, "diante de autoridades brasileiras e vários paulistanos, além do cônsul britânico em São Paulo, Sir C. P. Lupton". Ele obteve a patente n° 3.279, em 09/03/1901, deste seu invento. São várias as suas invenções, e algumas patenteadas, precursoramente, nos EUA. E, em 1904, o Padre Landell de Moura "começou a projetar, de forma precursora, a transmissão a distância de imagens (ou seja, a televisão!) e de textos (teletipo). " Faleceu em 30/06/1928, em Porto Alegre / RS, mas, antes, obteve o reconhecimento da Igreja Católica pelo seu trabalho como cientista. Ele também é considerado o "patrono dos rádioamadores brasileiros, por ter sido o primeiro radioamador em telegrafia e telefonia".
No Brasil, há pouca divulgação e homenagens a este ilustre brasileiro da área científica e da comunicação, por este motivo, destacamos aqui os reconhecimentos comemorativos em alusão ao Padre Landell de Moura.
Tive a felicidade de estudar curso técnico na área da comunicação, na Fundação Padre Landell de Moura, em Porto Alegre, e, dali, ainda jovem, conviver com a admiração e o contínuo aprendizado sobre o valor dos ensinamentos do Padre Landell, também, na área de parapsicologia.Tendo inclusive, na dissertação de mestrado que fiz, sob o título: "Lideranças, comunicação e direitos humanos", incluído o reconhecimento do valor científico e precursor dele, que de um "modo solitário, místico, que era o operário e o engenheiro, conseguiu deixar importantes invenções, tão úteis para a nossa sociedade".
Ele foi agente da história, com humildade e a serviço do que era o inovador para o bem de todas as pessoas, fazia o que podia e independente de contar com apoios, verbas, aplausos, conderações ou notícias estrondosas, dedicava-se aos fenômenos da ciência, da paranormalidade, das comunicações, "visíveis e invisíveis", com seus efeitos físicos, e, principalmente, era um médico de almas, em sua devoção espiritual, onde tudo "devia ao seu Criador Eterno".
Creio que para homenageá-lo nestes 114 anos de pois do prodígio de sua primeira transmissão a distância com aparelhos de sua invenção, em São Paulo, e em alusão a Semana Comemorativa Roberto Landell de Moura, em Porto Alegre (de 24 a 30 de setembro), cito um pensamento de Teodore Roosevelt que pode definí-lo, talvez, quando solitariamente testava seus inventos: "É bem melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfo e glória, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito, que nem gozam muito e nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória, nem derrota". (Fonte: http://www.rlandell.hpg.ig.com.br)
Quem sabe possamos, em todo o nosso país, fazer um reconhecimento ao nosso histórico e valoroso brasileiro, principalmente, nas escolas e nos meios de comunicação, reconhecendo os feitos do Padre Landell de Moura, tendo-o como exemplo a ser seguido, na busca da ciência para comunicar-se a distância, sintam a própria humildade e a grandeza do Criador Eterno em tudo o que nos cerca, e que em tudo se revela.
Receba o abraço de Elisabeth Mariano, com votos de felicidades e sucesso.
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Nos “dias 25 e 26 de setembro será realizado no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, em Brasília, o Encontro Nacional de Direitos Humanos 2007 - Segurança Pública, Justiça e Cidadania - um espaço de reflexão, troca de experiências e produção de subsídios para políticas públicas. Em 2004, a IX Conferência Nacional de Direitos Humanos decidiu pela realização bienal das conferências, alternando com um Encontro Nacional temático nos anos ímpares. Nos dois casos, a organização está a cargo da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal, Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e do Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos. Como instância preparatória ao Encontro e espaço para troca de experiências, no dia 24, segunda-feira, haverá oficinas autogestionadas sobre questões relacionadas à Segurança Pública, Justiça e Cidadania, além do X Fórum Legislativo Nacional de Direitos Humanos.
Mais informações com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias: (61) 3216-6570/6571/6572. Site: www.camara.gov.br/cdh.
A Alarp / Associação Latinoamericana de Relações Públicas promoverá o 7º Congresso Internacional de Relações Públicas e Comunicação, entre os dias 10, 11 e 12 de outubro, em Buenos Aires. O Congresso é voltado a empresários e profissionais da área, além de estudantes e do público geral interessado.
Para mais informações: www.megabrasil.com.
Destacados teóricos e investigadores da comunicação, como Armand Mattelart (França), Rafael Alberto Pérez (Espanha), Adela Cortina (Espanha), Jesús Martín Barbero (Colômbia), Maria Cristina Mata (Argentina), entre outros, confirmaram sua participação no III Congresso Latino-americano de Comunicação, que será realizado de 14 a 19 de outubro, na cidade de Loja, Equador.” (...)
"Comunicação, cidadania e valores" é o tema do III COMLAC, em torno do qual se tem programado várias atividades acadêmicas como conferências magistrais, painéis, debates, exposições, oficinas, mostras de cinema e publicações.
O III Congresso Latino-americano de Comunicação é organizado pela Organização Católica Latino-americana de Comunicação (OCLACC) e pela Universidade Técnica Particular de Loja (UTPL).
Para mais informações, acesse o portal do Congresso www.comlac.org, ou entre em contato com Mary Ann Lynch pelo e-mail maryann@oclacc.org, oclacc@oclacc.org ou Catalina Mier: catimier@gmail.com”.
A “Associação Mães da Praça de Maio, no contexto dos 30 anos de vida vencendo a morte, convoca para o Encontro Internacional de "Mulheres em Luta" que será realizado de 22 a 25 de outubro em Roma.”
“Estão abertas as inscrições para o Colóquio Internacional de Direitos Humanos. O evento será realizado de 3 a 10 de novembro, e caracteriza-se por reunir ativistas e acadêmicos de direitos humanos da América Latina, África e Ásia, para troca de experiências, definição de estratégias de atuação e construção de redes de cooperação. As inscrições para a edição 2007 podem ser feitas pelo endereço http://www.conectas.org/coloquio.
Em 26 de janeiro de 2008, realizar-se-á em Curitiba / Paraná, a Marcha do Dia de Ação Global do Fórum Social Mundial. "Esta confirmação nos veio durante a chamada geral pela integração latino-americana e foi pelo conselho internacional do Fórum Mundial", disse Doático Santos, coordenador do comitê organizador Fórum Social do Mercosul (FSMSur) e assessor especial de Governo para Assuntos de Curitiba. "O Paraná está de parabéns e Curitiba, especialmente, por sediar mais um evento dessa magnitude", completou.
Leia a íntegra em: http://www.fbes.org.br/index.
A “Comissão de Defesa do Consumidor promoveu uma reunião no dia 30 de agosto, no plenário da Câmara, para discutir, em audiência pública, o projeto de lei que acrescenta § ao art. 37 da Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), proibindo a publicidade para a venda de produtos infantis. Foram convidados, entre outros, o presidente da Agência Nacional de Defesa da Infância (ANDI), Oscar Vilhena; o presidente do Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária (CONAR), Gilberto Leifert; e o presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), Dalton Pastore.”
O Projeto de Resolução nº 35, da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, dispõe sobre a “Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres.” O deputado Rui Falcão é um dos signatários, juntamente com as deputadas Ana Perugini, Patrícia Lima, Ana do Carmo e o deputado Antonio Mentor.
As justificativas tiveram como base as instruções promovidas pela Organização das Nações Unidas - ONU, que declara serem “os 12 direitos das mulheres”:
Diante do exposto, os parlamentares justificaram-se “que não podemos nos eximir da responsabilidade de buscar a efetivação desses direitos fazendo cumprir o inciso I, do artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, trilhando assim caminhos para tão sonhada IGUALDADE DE GÊNEROS. Assim, apresentamos o presente Projeto que objetiva criar a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher. Sala das Sessões, em 11/4/2007”
O Projeto da Resolução nº 35 - dispõe no:
“Artigo 1º - Fica criada a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres, com objetivo de incentivar, desenvolver e apoiar discussões e ações relacionadas às mulheres, em acordo com texto constitucional, no que tange ao princípio da isonomia.
Artigo 2º - As competências e o funcionamento da Frente Parlamentar de que trata o artigo 1° serão definidos em regimento próprio.
Artigo 3º - A Frente Parlamentar será composta por deputados com assento na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.
Artigo 4º - Os componentes da Frente Parlamentar serão nomeados por ato do Presidente da Assembléia, respeitando a proporcionalidade política e regional, publicado no órgão oficial, dentro do prazo de quinze dias, contados da promulgação desta Resolução, mediante indicação dos líderes de Partido.” (continua...)
A “Secretaria Especial dos Direitos Humanos lançou no dia 28 de agosto, junto de líderes religiosos um vídeo que orienta e incentiva o diálogo inter-religioso, e pretende mobilizar a sociedade para o respeito à diversidade garantidos na Constituição Brasileira e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Também está sendo divulgada a “Declaração para Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação com Base em Religião ou Crença, proclamada pela resolução 36/65 da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 25 de novembro de 1981, afirma o desejo de construção de uma sociedade que pratique a tolerância e o diálogo inter-religioso.” Atualmente foram feitas 5 mil cópias do vídeo, que será distribuído pela SEDH em escolas, bibliotecas, igrejas e, que também está disponível, para livre reprodução, no endereço eletrônico www.sedh.gov.br.”
“Já está nas bancas de todo o país a edição brasileira do jornal francês Le Monde Diplomatique. Com periodicidade mensal, o jornal tem como objetivo ser uma publicação reflexiva, que vá além dos fatos. "Um novo olhar sobre o mundo. Um novo olhar sobre o Brasil" é o que propõe a versão nacional do Le Monde Diplomatique, cuja edição brasileira contará com o conteúdo editorial do original francês e também com análises e debates produzidos no Brasil. O Le Monde Diplomatique Brasil tem a responsabilidade institucional do Instituto Pólis (SP). "Porém, seu lançamento aconteceu graças ao esforço coletivo de várias pessoas e organizações que acreditam no papel social de discussão que o jornalismo pode e deve ter", divulgou a ONG.”
Mais informações, com a equipe de Comunicação do Instituto Polis: (11) 2174-6800. Site: www.polis.org.br.
A “Portaria Normativa do Ministério da Educação GM/MEC nº 29, de 20 de julho de 2007, dispõe sobre a realização do Programa Nacional para a Certificação de Proficiência em Libras e para a Certificação
de Proficiência em Tradução e
Interpretação de Libras-Língua Portuguesa/Prolibras, incluindo um exame nacional com periodicidade anual, de 2006 a 2016.” (DOU de 23/7/07, MEC)
Obra inédita contendo a mais atualizada legislação nacional sobre Propriedade Intelectual. Dirigida a todos que desejam conhecer os direitos e mecanismos legais de proteção à criação intelectual.
Organizador: Alejandro K. Arrabal.
218 páginas
Por apenas: R$ 29,50 - ISBN: 85-98871-05-2
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Organizações internacionais e regionais de jornalistas profissionais, representando 400.000 jornalistas em atividade em todas as partes do mundo, têm realizado desde 1978 encontros consultivos sob os auspícios da UNESCO.
O segundo encontro consultivo (Cidade do México, 1980) expressou seu apoio à Declaração de Princípios Fundamentais da UNESCO referente à Contribuição dos Meios de Comunicação de Massas para Fortalecer a Paz e a Compreensão Internacional, para a Promoção dos Direitos Humanos e para se Opor ao Racismo, ao Apartheid e à Incitação à Guerra. Além disso, a reunião adotou a “Declaração do México” com um grupo de princípios que representam áreas comuns de existência de códigos nacionais e regionais de ética jornalística assim como provisão relevante contida em vários instrumentos internacionais de natureza legal.
O quarto encontro consultivo (Praga e Paris, 1983) notou o valor duradouro da Declaração da UNESCO na qual é declarado que “o exercício da liberdade de opinião, expressão e informação, reconhecido como uma parte integrante dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, é um fator vital no fortalecimento da paz e da compreensão internacional”. Além disso, a reunião reconheceu o papel importante que a informação e a comunicação desempenham no mundo contemporâneo, ambos nas esferas nacional e internacional, com uma responsabilidade social crescente que é colocado nos meios de comunicação de massas e jornalistas.
Na base os princípios seguintes de ética profissional no jornalismo foram preparados como uma área de concordância internacional e como uma fonte de inspiração para códigos de ética nacionais e regionais. Pretende-se que esse grupo de princípios seja promovido autonomamente por cada organização profissional através de meios e significados mais adequados a seus membros.
Princípio I - O Direito das Pessoas de Retificar Informação
As pessoas e os indivíduos têm o direito de adquirir um quadro objetivo da realidade por meio de informação precisa e compreensiva como também de se expressarem livremente pelas várias mídias de cultura e comunicação.
Princípio II - A Dedicação do Jornalista para Realidade Objetiva
A tarefa primeira do jornalista é garantir o direito das pessoas à informação verdadeira e autêntica através de uma dedicação honesta para realidade objetiva por meio de que são informados fatos conscienciosamente no contexto formal deles/delas e mostram as conexões essenciais deles/delas e sem causar distorção, com desenvolvimento devido da capacidade criativa do jornalista, de forma que o público é provido com material adequado para facilitar a formação de um quadro preciso e compreensivo do mundo no qual a origem, a natureza e a essência dos acontecimentos, processos e estados dos casos são tão objetivamente quanto possível compreendidos.
Princípio III - A Responsabilidade Social do Jornalista
Informação em jornalismo é compreendida como bem social e não como uma comodidade, o que significa que os jornalistas não estão isentos de responsabilidade em relação à informação transmitida e isso vale não só para aqueles que estão controlando a mídia mas em última instância para o grande público, incluindo vários interesses sociais. A responsabilidade social do jornalista requer que ele ou ela agirão debaixo de todas as circunstâncias em conformidade com uma consciência ética pessoal.
Princípio IV - A Integridade do Jornalista Profissional
O papel social do jornalista demanda que a profissão mantenha padrões altos de integridade, inclusive o direito do jornalista de recusar um tipo de trabalho que seja contra a sua convicção interior ou de descobrir fontes de informação como também o direito de participar na decisão-fabricação do meio no qual ele ou ela são empregados. A integridade da profissão não permite que o jornalista aceite qualquer forma de suborno ou a promoção de qualquer interesse privado que vá de encontro ao bem-estar geral. Igualmente faz parte da ética profissional respeitar a propriedade intelectual e, em particular, se conter de plágio.
Princípio V - O Público Tem Acesso e Participação
A natureza da profissão demanda que o jornalista promova o acesso da informação ao público e a participação do público na mídia, inclusive o direito de correção ou retificação e o direito de resposta.
Princípio VI - Respeito à Privacidade e à Dignidade Humana
Uma parte integrante dos padrões profissionais do jornalista é o respeito ao direito de privacidade do indivíduo e à dignidade humana, em conformidade com o que está previsto na lei nacional e internacional relativa à proteção dos direitos e da reputação de outros, proibindo calúnia e difamação.
Princípio VII - Respeito ao Interesse Público
Os padrões profissionais do jornalista prescrevem respeito devido à comunidade nacional, suas instituições democráticas e sua moral pública.
Princípio VIII - Respeito aos Valores Universais e à Diversidade de Culturas
Um verdadeiro jornalista zela pelos valores universais de humanismo, acima de tudo paz, democracia, direitos humanos, progresso social e liberação nacional, enquanto com respeito ao caráter distintivo, valor e dignidade de cada cultura, como também o direito de cada pessoa escolher e desenvolver livremente seus sistemas políticos, sociais, econômicos e culturais. Assim o jornalista participa ativamente na transformação social para a melhoria democrática da sociedade e contribui em todos os lugares através do diálogo para um clima de confiança nas relações internacionais que conduz à paz e à justiça em todo lugar, para o desarmamento e o desenvolvimento nacional. Pertence à ética da profissão que o jornalista esteja atento às providências pertinentes contidas nas convenções, declarações e resoluções internacionais.
Princípio IX - Eliminação da Guerra e de Outros Grandes Males que Confrontam a Humanidade
O compromisso ético para com os valores universais do humanismo pede que o jornalista se abstenha de qualquer justificação para, ou incitação para, guerras de agressão e a corrida armamentista, especialmente em relação a armas nucleares, e todas as outras formas de violência, ódio ou discriminação, especialmente o racismo e o apartheid, a opressão de regimes tirânicos, o colonialismo e o neocolonialismo, como também outros grandes males que afligem a humanidade, como a pobreza, a desnutrição e as doenças. Fazendo assim, o jornalista pode ajudar a eliminar a ignorância e o desentendimento entre os povos, fazer com que os nacionais de um país sejam mais sensíveis em relação às necessidades e desejos dos outros, assegurar o respeito aos direitos e à dignidade de todas as nações, todos os povos e todos os indivíduos sem distinção de raça, sexo, idioma, nacionalidade, religião ou convicção filosófica.
Princípio X - Promoção de uma Nova Ordem Mundial de Informação e Comunicação
O jornalista opera em geral no mundo contemporâneo dentro da armação de um movimento para relações de internacionais novas e uma ordem de informação nova em particular. Esta ordem nova, entendida como uma parte integrante da Nova Ordem Econômica Internacional, é apontada a descolonização e democratização do campo de informação e comunicação, nacionalmente e internacionalmente, em base de coexistência calma entre povos e com pleno respeito a sua identidade cultural. O jornalista tem uma obrigação especial de promover o processo de democratização das relações internacionais no campo da informação, em particular salvaguardando e nutrindo relações calmas e amigáveis entre os Estados e os povos.
Emitido pela quarta reunião consultiva de organizações internacionais e regionais de jornalistas profissionais, que teve lugar em Praga e Paris em 1983 e a qual assistiram representantes das seguintes organizações: Organização Internacional de Jornalistas (IOJ), Federação Internacional de Jornalistas (IFJ), União Católica Internacional da Imprensa (UCIP), Federação Latino-Americana de Jornalistas (FELAP), Federação Latino-Americana de Trabalhadores de Imprensa (FELATRAP), Federação de Jornalistas Árabes (FAJ), União de Jornalistas Africanos (UJA), Confederação de Jornalistas da ASEAN (CAJ).