A transição de cada ano torna-se um termômetro social se observarmos as mensagens que recebemos ou enviamos.
Nós tivemos que enviar muitas mensagens de agradecimetos, e recebemos inúmeras outras, em retribuição, e, além disso, novas outras com a promessa de continuados apoios.
Algumas, surpreenderam-nos, tais como, as que recebemos de alguns legisladores: senador Almeida Lima; deputada federal Rita Camata; deputados estaduais Fernando Capez, Carlos Gianazzi, Rui Falcão, deputada Ana Perugini (Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Mulher) e vereador Carlos Neder. Algumas mensagens traziam anexados seus boletins, ou prestação de contas, ou palavras de incentivo e agradecimento por iniciativas conjuntas. Vale ressaltar o bom trabalho de suas assessorias de comunicação, também, neste gesto.
Outras mensagens eram espirituais com mensagens incentivadoras de várias religiões, a exemplo: Monja Cohen, (Zen Budismo); Padre Quevedo (CLAP) e de Xamanismo (índígenas), dentre outras.
Eram inúmeras mensagens de faculdades, empresas, profissionais liberais, ONGs (nacionais e internacionais), além de outras pessoais.
As mensagens recebidas farão parte de nossos acervos pessoais e na construção do Projeto ESPAÇO MULHER, e revelerão muito da evolução sócio-histórica de nosso povo, inclusive. Como? Por quê? Então verifiquem parte da verdade ao ler as notícias que comprovam: congresso reúne 1.300 delegados representantes de indígenas; a primeira formatura da Faculdade de Teologia Umbandista; além dos milhões de pessoas em torno do nosso planeta, que em 26 de janeiro farão o Dia da Ação Global, a partir do FSM, que iniciou em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 2001.
Muito agradecemos, também, a todas as pessoas que fazem parte de nossa equipe: advogados/as, contadores/as, assessorias das áreas de evento ESPAÇO MULHER, digitação, produção gráfica e transporte do jornal impresso ESPAÇO MULHER, e produção e manutenção do Portal ESPAÇO MULHER Informa..., além de pessoas voluntárias e amigas leais, que nos orientam, compondo o grupo conselheiro do ESPAÇO MULHER, além dos apoiadores institucionais etc.
Ainda há muito para realizar e viabilizar e contamos com mais um pouco de apoio para continuidade, esperamos que as mensagens que recebemos se cumpram e que estejamos prontos para cumprí-las.
Receba a edição nº 72, com votos de que o ano de 2008 seja pleno de sucesso. Abraço de Elisabeth Mariano.
Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Entre os dias 21 e 26 de janeiro, ocorrerá a Semana de Mobilização e do Dia de Ação Global 2008. “Estaremos em todos os cantos do mundo fortalecendo os nossos atos e amplificando as nossas vozes”. “Assim, o dia 26 de janeiro será a síntese de todos os nossos dias, a expressão simbólica e real de todas as nossas lutas, da nossa dissonância com acordes e acordos que produzem desigualdades, injustiças, opressões, explorações. Um dia como tantos dias em que acreditamos, sim, nas vozes e corpos que cantam e dançam uma outra canção.”
A “Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara aprovou, no dia 19 de dezembro, um projeto de lei do deputado Paulo Rocha (PT-PA) que proíbe propagandas inadequadas para crianças e adolescentes de serem veiculadas em rádio e TV, nos horários em que esse público possa eventualmente assistir.
O Projeto de Lei 29/99 restringe a veiculação de programas e inserção publicitária de bebidas alcoólicas, cigarro, armas e as que desrespeitem os valores éticos e sociais da família. A relatora Maria do Carmo Lara (PT-MG) acrescentou apenas o artigo 86 do ECA, que indica a exibição de programas educativos, culturais e artísticos nos horários recomendados ao público infanto-juvenil.
A emissora que descumprir a regra poderá ter a programação suspensa em até dois dias. A multa será de 20 a 100 salários mínimos, duplicada em caso de reincidência. O valor arrecadado será revertido a campanhas educativas.”
No dia 10 de janeiro foi inaugurado oficialmente o III Congreso de las Nacionalidades y Pueblos Indígenas del Ecuador / CONAIE.
Participaram em torno de mil e trezentos delegados de povos e nacionalidades pertencentes as três regionais Costa, Serra e Amazônia.
Logo na abertura foi instalada a cerimônia espiritual com o “yachak Jaime Pilatuña”, junto com as principais autoridades do movimento indígena e com os convidados especiais em círculo foram feitos os agradecimentos ao grande Pachakamak, e para todos o seres da natureza para que acompanhassem, junto com a energia da terra, ar água e fogo, para que o evento tivesse êxito.”
Foi aceso o fogo sagrado que significa o símbolo da unidade e diversidade do glorioso do CONAIE. O governador Tsachila deu as boas vindas aos participantes do III CONAIE.”. Os representantes de cada região fizeram seus pronunciamentos, cada um destacando o número de suas comunidades e invocando a paz e a harmonia com desenvolvimento para todos, na defesa de suas origens, tradição e cultura.
A “luta contra o machismo foi um dos temas discutidos no ato público ocorrido no início do mês de dezembro, para relembrar o Dia Nacional da Mobilização dos Homens pelo fim da violência contra as mulheres. A mobilização ocorreu em Recife (capital de Pernambuco), os freqüentadores e os comerciantes presentes no evento receberam orientações e folhetos educativos sobre a Lei Maria da Penha, que pune a violência contra a mulher.
Segundo o integrante da organização não governamental INSTITUTO PAPAI, Benedito Medrano, o ato procurou conscientizar a população de que a luta para acabar com as agressões sofridas pelas mulheres, não é só uma causa feminina.
“A primeira coisa que pensamos era dizer que existem homens que se opõem a violência contra a mulher, e que estão mobilizando-se publicamente para poder falar sobre isto”.
Benedito afirmou que os homens são vítimas de seu próprio machismo, já que este tipo de comportamento está relacionado com a violência e enfermidades, das quais pessoas do sexo masculino são vítimas.
Ele também ressaltou que a violência contra a mulher diminuiu, embora a Lei Maria da penha ainda precise ser efetivamente implantada, principalmente nas cidades do interior do Brasil.”
“Após quatro anos de estudo, os 35 primeiros bacharéis da Faculdade de Teologia Umbandista (FTU) estão prontos para a formatura. Localizada na zona sul de São Paulo, é primeira do tipo a ser credenciada e reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Durante a graduação, os alunos cursaram Sociologia, Psicologia, Filosofia, Ciências Políticas, Matemática, Artes e Lógica.
Também estudaram anatomia, botânica, administração templária e sistemas filo-religiosos. "Estudamos a teologia da umbanda com um enfoque multidisciplinar, passando pela ciência e pela religião e resgatando a cultura popular. O umbandista é o mestiço brasileiro e a faculdade é a valorização dessa cultura", afirma o coordenador do curso, Roger Soares, médico especializado em didática de ensino.
No início da faculdade as pessoas perguntavam "Para que uma faculdade de umbanda? É o que mais costumávamos ouvir. Havia uma certa curiosidade e um pouco de desconfiança", diz Soares.
A explicação fica mais fácil na prática. Primeiro, pelo perfil dos estudantes: brancos, negros e orientais distribuem-se pelo espaço. A mais nova, uma professora de 24 anos. O mais velho, um aposentado de 68 anos.
Há advogados, escritoras, psicólogos, secretárias, fisioterapeutas. Parte deles são antigos praticantes da religião, outros adeptos mais recentes. Apenas uma integrante da turma é também sacerdotisa (mãe de santo, na linguagem popular). No primeiro ano, chegou a haver um padre católico entre os estudantes - ele se inscreveu movido pela curiosidade, mas abandonou as aulas no ano seguinte.
Ao chegarem para as aulas - ministradas no período noturno, de segunda a sexta - passam pelo pátio principal e, antes de tomarem um café na lanchonete ou irem direto para as salas de aula, retiram os sapatos e fazem uma reverência em um dos dois templos do local. Um ritual para equilibrar as forças negativas e positivas representadas por entidades, que, segundo a religião, norteiam o mundo e devem manter-se em equilíbrio.
Com duração de quatro anos, o curso não é organizado apenas com apresentação de aulas teóricas. Os alunos também aprendem a preparar os rituais e conduzir as cerimônias tradicionais da umbanda, religião que mescla elementos africanos, indígenas, católicos e espíritas.
Desse modo, manuseiam ervas e folhas secas, tradição de uso dos elementos da natureza provavelmente originada em conhecimentos indígenas. Acreditam na reencarnação e na comunicação com entidades transcendentais, assim como os espíritas. A influência africana aparece nas roupas usadas, nas músicas e na presença dos orixás.
No entanto, a proposta do curso não é formar pessoas para comandar templos umbandistas - apesar de os formandos terem capacidade para fazer isso. "Formamos bacharéis em teologia, que podem dar aulas na educação básica, como qualquer outro formado em teologia tradicional. Ele pode também ser pesquisador de religião, continuar seus estudos num curso de pós-graduação", esclarece Soares.
Ao menos nessa primeira turma de formandos, o interesse não é usar o diploma obtido no mercado de trabalho: todos os alunos já vivem de suas profissões ou exercem outras atividades. "Sou advogado e sou umbandista. Há muitos anos freqüento um terreiro em Guarulhos. Mas, só depois da faculdade, compreendi muita coisa da minha própria religião", resume Raimundo Santos de Rosa, de 54 anos.
Sincretismo: é uma religião definida e nomeada há cerca de cem anos, fruto da mistura de crenças africanas, indígenas, católicas e espíritas. Não é dogmática e há diversas correntes no Brasil. Assim como outros cultos afro-brasileiros, manteve um sincretismo religioso de suas entidades com os santos do catolicismo. Por exemplo, Iansã pode ser também conhecida como Santa Bárbara. Iemanjá seria Nossa Senhora.
Orixás: nome popular mesmo entre quem não conhece a umbanda, os orixás são energias, forças da natureza que se manifestam no mundo e influenciam pessoas. Cada ser humano estaria ligada a um desses orixás, sendo seus filhos e manifestando características específicas deles.
Culto: as cerimônias são feitas no templo, terreiro ou centro, outros nomes pelos quais podem ser conhecidos. Quem comanda o ritual é o sacerdote ou a sacerdotisa (pai ou mãe-de-santo). São pessoas mais experientes na religião e vistas como médiuns que comandam a espiritualidade dos outros praticantes durante a sessão”. (Com informações do Estadão).
A “editora EDIPUCRS, (da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) (Porto Alegre), lançou o livro "A Igreja Católica e os Povos Indígenas do Brasil: Os Ticuna da Amazônia", do Dr. Édison Hüttner. O livro trata de uma das obras mais completas sobre a verdadeira relação da Igreja Católica no Brasil com os povos indígenas brasileiros.
Hüttner é teólogo e coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Cultura Indígenas da PUCRS e do 1º Fórum Internacional Povos Indígenas. O autor trabalha com diferentes formas de abordagens no livro e apresenta a relação da Igreja com os povos indígenas, numa linguagem simples e direta. Evita as generalizações e um universalismo abstrato quando foca o caso especifico, os Ticuna.”
LIVRO: A Igreja Católica e os Povos Indígenas do Brasil: Os Ticuna da Amazônia.
Autor: Dr. Édison Hüttner Editora: EDIPUCRS.
Compras pelo e-mail da EDIPUCRS: editora.vendas@pucrs.br.
“Após três anos de monitoramento de diversos jornais brasileiros, análise de mais de 5 mil textos e a realização de 90 entrevistas, a cientista social Silvia Ramos e a jornalista Anabela Paiva lançaram o livro Mídia e Violência – Novas tendências na cobertura de criminalidade e segurança no Brasil, onde discutem a qualidade do jornalismo dedicado ao crime e às políticas de segurança.
Durante a abertura do lançamento houve um debate com mesa composta por jornalistas.
O livro traz depoimentos e textos assinados dos jornalistas Azis Filho, Caco Barcellos, Cláudio Beato, Fernando Molica, Fernando Rodrigues, Jailson de Souza, Marcelo Beraba, Marcelo Freixo, entre outros, e será distribuído em redações e universidades em todo o Brasil.
A pesquisa foi feita pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), da Universidade Candido Mendes, e financiada com recursos da União Européia.
A mídia desempenha um papel cada vez mais importante no debate sobre segurança pública. A nossa intenção é traçar um raio-x desta cobertura jornalística para identificar as fragilidades, as boas experiências e estimular o debate nas redações, diz Silvia Ramos.”
“Foi realizado, entre os dias 8 e 13 de janeiro, o Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre (FestFotoPoA 2008), que reuniu profissionais da área para uma série de debates, palestras e workshops. Entre os autores estavam Eric Garault (França), Thomas Kellner (Alemanha), Ananké Asseff (Argentina) e Rodolfo Walsh (El Salvador).
Ocorreram palestras, projeções, debates e seminários gratuitos, enquanto oficinas, workshops e leituras de portfólio tiveram entrada paga (R$ 50 para leitura de portfólio e R$ 100 para demais atividades).
De acordo com Carlos Carvalho, da organização do evento, uma promoção de final de ano bonificará com uma leitura de portfólio o participante que se inscrever em cada duas oficinas e/ou workshops.”
Mais informações no site www.festf.com.br.
LIVRO: A BÍBLIA – Uma Biografia.
Autora: Karen Armstrong - Editora Saraiva.
“De todos os popularizadores contemporâneos da religião, Karen Armstrong é a mais indicada para contar como, quando e por quem a Bíblia foi escrita”.