Em São Paulo um crime cometido barbaramente contra uma menina de cinco anos choca a sociedade e se torna o centro de atração para os noticiários do país. Na verdade é apenas mais um crime, pois inúmeros outros estão acontecendo, inúmeros processos estão sendo julgados e pessoas estão sendo condenadas por crimes sexuais contra crianças e adolescentes, Ou porque filhos/as mataram mães, pais, e vice-versa, pais/mães mataram filhos/as, maridos mataram mulheres e vice-versa mulheres mataram seus companheiros. Uma “ode ao sangue familiar” que reflete os desamores, a falta e afetividade pelos familiares, talvez pelas uniões problemáticas, talvez pelas doenças mentais e emocionais sem tratamento, talvez pela “publicização (sic) dos crimes” (para não dizer publicidade) de forma continuada sem mostrar como foram as punições, tudo isto ou algum destes fatores podem ter levado os conflitos pessoais e familiares às tragédias.
Onde está a origem de tudo isto? O que é preciso fazer para aprimorar um pouco mais a raça humana no campo da afetividade, e que possa ter emoções saídas no cotidiano?
Enquanto estes noticiários são destacados no âmbito doméstico (do Brasil) ocorre a busca para a resolução de conflitos no mundo, por meio da V Cúpula América Latina - União Européia.
Chefes de Estado de vários países e militantes sociais internacionais de Direitos Humanos estão em Lima/Peru e buscam uma alternativa comum para sobrepor ao atual modelo político-econômico, por meio das discussões políticas na Cúpula dos Povos "Enlaçando Alternativas 3". Além disto, há manifestações de protestos e uma sessão do Tribunal Permanente dos Povos (que colocará no banco dos réus as empresas transnacionais, e governos, que afetam os povos, o meio ambiente).
Um dos repúdios é a “falta de informação e de educação para o povo”, posto que somente isto “poderá construir uma sociedade democrática e livre”. Combate-se também a “fome de cerca de 48 milhões de pessoas passam. E denunciam que no mundo, morrem 30 mil crianças por dia em razão da pobreza, e 14% das pessoas sofrem de fome permanentemente”. Ou seja, “há uma opção pelo lucro ante a opção pelo ser humano.”
Conclamam também os organizadores que: "o problema está na falta de vontade política, na mesquinhez e ambição do capitalismo".
Assim, a Cúpula dos Povos convoca a “comunidade internacional para exigir dos governos medidas urgentes, para evitar desastres. Essa não é uma crise só alimentar e de pobreza, é também "corrupção e violação dos direitos humanos”.
Por isso, os participantes elaborarão um documento com demandas e propostas, que será entregue aos participantes da Cúpula de Governos, neste dia 15 de maio. (*) em itálico- citações da Revista Envolverde).
Os conflitos mundiais que se refletem nos conflitos pessoais, familiares e da cada nação estão sendo debatidos, de algum modo, na V Cúpula dos Povos. Lá estão representantes de nossa sociedade preocupados em melhorar a condição humana e promover a vida em todos os seus âmbitos para cada país, por meio de manifestações, protestos, criação de documentos, busca de compromissos de governantes, e condenação às violações.
Os conflitos mundiais debatidos e com compromissos reassumidos se transformará em um documento que com certeza precisará ser noticiado amplamente.
Diante desta publicidade estará se evitando a morte de 30 mil crianças por dia, que morrem por fome, mediante a ganância e falta de sentimentos dos que estão no poder? A falta de notícias promove a falta de conscientização política das lideranças?
Enfim, que cada pessoa encontre a sua resposta mais humana possível e cumpra com a sua parte.
Na expectativa de que os destaques das notícias melhorem também a condição humana, que torne a todos nós mais sensíveis a dor do próximo, que possamos realmente ser solidários, que possamos tornar este mundo um pouquinho melhor, enquanto aqui vivemos Estes são os meus votos e o meu abraço para quem dedico esta edição. Elisabeth Mariano.
Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.
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A “Caravana de Mulheres pela Paz é um projeto da CEVAA, Comunidade de Igrejas em Missão, que teve seu lançamento na última Assembléia Geral dessa organização, realizada em Bouznika (Marrocos). A Caravana percorrerá todos os países que integram a CEVAA, que corresponde à América Latina, no período de 15 a 30 de maio deste ano. Esta semana ela está na Argentina.
Essa caravana tem como objetivo consolidar uma cadeia de sustentação mútua em questões de paz e de luta contra a violência e terminará na próxima Assembléia geral em Neuchâtel, Suíça, em outubro de 2008.
A Igreja Valdense do Rio da Prata á membro da CEVAA no Rio da Prata, por isso será a anfitriã na Argentina e no Uruguai das mulheres que constituem a Caravana. No dia 27 de maio chegará ao Rio da Prata uma delegação de mulheres da Polinésia Francesa, da Igreja Protestante Maohí.
A caravana visitará as comunidades de Buenos Aires, Chaco (na Argentina), Montevidéu e Colônia (no Uruguai).
As mulheres que viajam pelo mundo com a mensagem de levam consigo um rolo que reúne testemunhos das pessoas de cada lugar visitado; esse rolo estará no Rio da Prata e depois será levado para a Itália por duas mulheres da Igreja Valdense.
A Cevaa é uma Comunidade de Igrejas Protestantes em Missão, criada em 1971 em Paris. Ela agrupa, atualmente, 35 igrejas protestantes em 21 países na África, na América Latina, na Europa, no Oceano Índico e no Pacífico.
A nota á da ALC”.
O 11º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, organizado pela Mega Brasil, está sendo realizado nos dias 14, 15 e 16 de maio, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Meg McDonald, presidente da Alcoa Foundation, aceitou convite dos organizadores, para proferir a conferência magna de abertura sobre um tema que tem pautado as ações da Fundação em todo o mundo e é assunto obrigatório das grandes organizações mundiais: “Empresas e Comunidades – Compromisso pelo Crescimento Sustentável”.
Outra presença internacional é a do professor Octavio Islas Carmona, um dos mais renomados catedráticos de comunicação do mundo, que apresentará no evento os estudos e pesquisas que tem feito nos últimos anos sobre o desenvolvimento e a evolução da tecnologia da informação no mundo corporativo. Ele é o atual diretor da Cátedra de Comunicação Estratégica e Cibercultura da Universidade de Tecnologia de Monterrey, México.
A programação do 11º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa inclui oito conferências, 28 palestras temáticas, 10 workshops e um painel final com o melhor do evento. Outro destaque é a Feira da Comunicação Empresarial, reunindo produtos e serviços focados nesse segmento profissional.
Mais informações na Mega Brasil Comunicação, que organiza o evento: http://www.megabrasil.com.
Marcado para os dias 16 e 17 de maio, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) o reunirá jornalistas, acadêmicos, ativistas e outros defensores da mídia livre, os quais divulgaram, no dia 07 de maio um manifesto em defesa de "maior diversidade informativa" e garantia "de amplo direito à comunicação". O manifesto também apresenta 12 "propostas, preocupações e idéias" que deverão ser debatidos como 12 princípios, durante o 1º Fórum da Mídia Livre1º Fórum da Mídia Livre.
A Cúpula dos Povos se reúne desde o dia 13 até 16 de maio, na sede da Universidade Nacional de Engenharia (UNI, sigla em espanhol), em Lima. “Durante quatro dias, os movimentos e as organizações sociais da América Latina, da Europa e do Caribe debaterão propostas alternativas ao modelo econômico neoliberal e os acordos comerciais.
O Programa da Cúpula dos Povos compreende uma centena de atividades auto-gestionadas, atos culturais, fóruns e plenárias em torno de seis pontos temáticos de discussão e as audiências do Tribunal Permanente dos Povos. Terminará com um ato de massas político-cultural, no qual participarão Chefes de Estado e será lida a Declaração da Cúpula dos Povos.
O Tribunal Permanente dos Povos julgará eticamente as empresas transnacionais que afetam os direitos trabalhistas, políticos, econômicos, sociais e ambientais dos povos. Os casos apresentados são cerca de trinta e o corpo de jurados é integrado por diferentes personalidades internacionais. A sentença será lida no Ato de Massas final.
A Cúpula dos Povos é um espaço democrático de construção de propostas. Sua realização representa um marco no processo de articulação e no fortalecimento do movimento social do Peru, América Latina e bicontinental.”
No dia 20 de maio no Espaço Sociocultural CIEE a Academia Cristã de Letras promoverá uma homenagem a Academia Paulista de Imprensa, por iniciativa da diretoria e do Presidente do Conselho de Administração do CIEE/SP e da Academia Cristã de Letras, Paulo Nathanael Pereira de Souza.
A “Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realizará, em parceria com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e o Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos, em 27 de maio, das 9 às 12 horas, videoconferência preparatória à XI Conferência Nacional de Direitos Humanos (que será realizada em dezembro), por meio do sistema Interlegis – disponível em todas as assembléias legislativas estaduais. As conferências estaduais deverão ser realizadas de maio a agosto.”
Mais informações com Alexandre Ciconello, do Inesc e membro do GT de organização XI Conferência Nacional de DHs: E-mail: ciconello@inesc.org.br.
A “União de Jornalistas de Cuba (UPEC), a Federação de Mulheres Cubanas (FMC) e a Associação Cubana de Comunicadores Sociais (ACCS) convocam todos para o VIII Encontro Ibero-americano de Gênero e Comunicação que será celebrado em Havana, nos dias 27, 28 e 29 de maio de 2008. O debate abordará práticas alternativas em busca de um olhar includente e não sexista na comunicação.
Temas já tradicionais como o reconhecimento da diversidade, os estudos de masculinidade, a cultura de paz, o movimento antiglobalização neoliberal, as novas tecnologias da informação em sua dimensão comunicacional, a propaganda e a publicidade, a ecologia, a saúde sexual e reprodutiva, entre outros, ocuparão também os debates em oficinas, painéis, pôsteres e conferências.
Os assuntos serão agrupados em seis comissões: Experiências comunicacionais alternativas à comunicação androcêntrica; Gênero, violência e cultura de Paz; Gênero e Meios de Comunicação de Massa; Gênero, masculinidades e diversidade; Gênero, sexualidade, saúde, ciclos vitais e outras articulações. Mostra de produtos comunicativos com perspectivas de gênero.”
“Em sala decorada com aquarelas de Barbosa Lima Sobrinho e Vladimir Herzog, jornalistas que cumpriram com sua profissão até o fim da vida, a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) e o Centro de Informações das Nações Unidas (Unic) celebraram o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa. A data, criada pela ONU em 1993, é comemorada no dia 03/05, e as entidades promoveram o seminário “Mídia Segurança e Direitos Humanos” no dia 5 de maio, na sede da ABI, no Rio.
Giancarlo Summa, diretor do Unic, lembrou que 2008 congrega três aniversários importantes relativos à liberdade de imprensa: 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 20 anos da Constituição Federal e 30 anos de realização do Prêmio Vladimir Herzog.
Jornalista com passagens pela imprensa brasileira e italiana, Summa destacou uma responsabilidade da mídia, o “poder de agenda”, de determinar temas que serão debatidos pela sociedade. Rememorou o início de sua carreira, como repórter de Cidade em Roma, e um erro que cometeu: aceitar a versão oficial da polícia.
“É o mesmo em operações em morros no Rio, que dizem que teve 11 mortos, todos traficantes. Quem garante?”, questionou. Por fim, disse que assassinato de repórteres é algo que se torna comum no exterior, e cresce também no Brasil. Summa citou as mortes de Luiz Carlos Barbon Filho – que completou um ano na segunda-feira (05/05) – e do cinegrafista Walter Lessa de Oliveira.
O ministro Paulo Vanucchi, da SEDH, fez um painel sobre a construção dos direitos humanos no Brasil. Lembrou que um jornalista, Austregésilo de Athayde, foi o representante brasileiro na redação da Declaração dos Direitos Humanos, e que a liberdade de imprensa é um derivado direto do 19º Artigo, que trata das liberdades de expressão e opinião.
Citando realizações do governo, lembrou que pertence a uma administração que “reclama muito da imprensa, com razão ou sem razão”, o que é um indício da liberdade que os jornalistas têm para trabalhar. Frisou que o governo tem que fazer mais neste campo – “sobretudo pelas rádios comunitárias” – e pediu auxílio à mídia em uma questão.
“A imprensa é um dos canais de diálogo com a sociedade, e tem a responsabilidade na construção do que são direitos humanos. Ainda há a noção que é ‘defesa de bandido’. É um direito de todos, desde casos como Isabella Nardoni, João Hélio ou a menina presa com homens em Abaetetuba até uma pessoa com deficiência que não pode entrar em um prédio com escadas”, exemplificou”.
A União Brasileira de Escritores/UBE em evento realizado recentemente promoveu uma recepção à nova diretoria na biblioteca social do Club Athletico Paulistano, e na ocasião prestou homenagem ao escritor, tradutor e professor da Universidade de São Paulo (USP), Boris Schnaiderman. Também foram comemorados os 50 anos de fundação da UBE e durante o evento foi lançado o número 118 da revista O Escritor, e, entregues os diplomas aos vencedores do Concurso Literário UBE/Scortecci – 2007.
“Mais sete nomes foram imortalizados. Reconhecidos por suas profícuas contribuições para o setor, os novos integrantes da Academia Brasileira de Eventos recentemente tomaram posse, durante cerimônia que aconteceu no Hotel Blue Tree Towers, em São Paulo. O evento marcou mudanças também na direção da entidade: Roosevelt Hamam e José Rafael Guagliardi trocaram de posições, assumindo, respectivamente, a presidência e vice-presidência.
Com as mais recentes aquisições a Academia soma um total de 27 membros, escolhidos através de indicação e sujeitos a análise meticulosa de currículo, história e biografia. Das 40 cadeiras, menos da metade ainda estão disponíveis. Balbucia-se nos confins da Academia quem seriam os próximos agraciados com tamanho reconhecimento. Mas a curiosidade alheia se esbarra nas palavras firmes do presidente da entidade: "não temos pressa em aumentar o número de membros. Nosso trabalho é qualitativo e não quantitativo".
A boa fase que vem atravessando o segmento no Brasil, que está entre os 10 principais países do mundo a sediar eventos, - de acordo com ranking da ICCA (International Congress and Conference Association) -, reflete no otimismo dos acadêmicos, que associam o saldo positivo ao esforço e profissionalização do setor. "O nosso país já dispõe, naturalmente, de atrativos. O resto fica por nossa conta. Temos que estimular a área para que ela nunca desacelere", salienta Roosevelt Hamam.
Este "estimulo" mencionado pelo presidente, refere-se a um copioso acervo histórico com cases sobre eventos que aconteceram há cinqüenta anos, e que vão ser disponibilizados à associados e membros da entidade. Parte desse material, antigo, porém longe do obsoleto, servirá como base para gerações futuras, interessadas em aprender na teoria, o que outros vivenciaram na prática. Como exemplo de contribuição, Roosevelt citou o prêmio Caio. "As empresas que participam do prêmio documentam toda sua trajetória promocional durante a concretização de um evento. Esse material, por sua vez, vai locupletar o nosso acervo, que será disponibilizado na web, em biblioteca e museu, ainda sem data para serem iniciados", salientou.”
A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo divulgou nota alusiva aos 71 anos da fundação da entidade, completados no dia 15 de abril. No texto, são resgatadas algumas lutas e conquistas da categoria e apontados desafios do atual momento histórico. Abaixo, a íntegra da nota.
“Os jornalistas de São Paulo comemoram hoje o 71º aniversário de fundação de sua entidade de classe. Em 15 de abril de 1937, era criado o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, com o desafio de organizar a categoria e moralizar o exercício do jornalismo. Naquele momento, dava-se um passo importante para que a profissão fosse regulamentada e para que os jornalistas tivessem garantias mínimas para trabalhar com dignidade e ética.
Hoje, fazendo uma retrospectiva desses anos de atividades, é possível constatar que a categoria, organizada em torno de seu Sindicato, obteve conquistas fundamentais no campo trabalhista, como a regulamentação da profissão, o estabelecimento do piso salarial e a instituição do Código de Ética. No campo político e social, os jornalistas lutaram pelo fim da censura e pelo restabelecimento da democracia no País, apenas para citar alguns exemplos.
Mas os desafios para o exercício da profissão também foram se avolumando. Nestes oito primeiros anos do século XXI, os ataques à organização dos jornalistas se intensificaram, com as inúmeras tentativas, capitaneadas pelos setores mais retrógrados do empresariado, de desregulamentar a profissão e, por conseqüência, eliminar conquistas fundamentais como jornada de trabalho e piso salarial.
Nas redações, as relações de trabalho cada vez são mais precárias e os jornalistas se deparam com a necessidade de produzir matérias para diferentes mídias e de acordo com linhas editoriais que, muitas vezes, ferem a ética e a liberdade de imprensa.
Por isso, no marco de seu 71º aniversário, o Sindicato convida os jornalistas de todas as regiões do Estado e que atuam nos mais diferentes segmentos a refletirem sobre a necessidade de intensificar a luta pela dignidade do jornalismo e sua função social, colocando na sua pauta diária a defesa da ética, do estabelecimento de uma nova Lei de Imprensa e da manutenção e aperfeiçoamento de sua regulamentação profissional, que deve ser avalizada pela própria categoria, por meio do Conselho Federal dos Jornalistas.
Garantir os direitos e avançar em novas conquistas é necessário e o Sindicato é o instrumento que os trabalhadores possuem para fazer valer seus interesses.
Junto com seu Sindicato, os profissionais cumprirão o seu papel de informar a sociedade e dizer com orgulho: EU SOU JORNALISTA.”
Diretoria do Sindicato
A “Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) celebrou no passado dia 20 de Março, o 125º Aniversário da assinatura da Convenção de Paris para a Proteção da Propriedade Industrial. Esta Convenção foi assinada a 20 de Março de 1883 na capital francesa, Paris, e é considerada como sendo base do Sistema da Propriedade Industrial a nível internacional.
A Convenção de Paris foi inicialmente assinada por 11 Estados, e quando entrou em vigor no ano seguinte, era composta por 14 Estados-Membros. Atualmente, fazem parte da Convenção 172 países de todo o mundo.
A referida Convenção introduziu direitos básicos sobre a propriedade industrial tais como o direito ao tratamento nacional, o direito a prioridade, o período de graça no pagamento das taxas de manutenção bem como a proteção temporária em relação aos bens expostos em feiras internacionais.
A Convenção de Paris foi revista em 1900 em Bruxelas, em 1911 em Washington, em 1925 na Haia, em 1934 em Londres, em 1958 em Lisboa, e em 1967 em Estocolmo e, foi modificada em 1979.
Moçambique aderiu à Convenção de Paris de 1883 para a Proteção da Propriedade Industrial através da Resolução nº 21/97 de 12 de Agosto, do Conselho de Ministros.”
O “I Fórum Internacional de Mulheres: Compartilhando Avanços para Novos Caminhos foi realizado em Lima, Peru nos dias 13 e 14 de abril; Uma das representantes brasileiras foi a professora e escritora indígena Eliane Potiguara, coordenadora da Rede de Comunicação Indígena Grumin e diretora do Instituto Indígena Brasileiro para a propriedade Intelectual – Inbrapi.
Para esta edição do Comunica Rede, Eliane encaminhou o texto Povos indígenas, gênero e políticas públicas no qual ela chama atenção para que “...homens e mulheres indígenas devem encontrar juntos, caminhos concretos que viabilizem atitudes responsáveis com relação aos seus direitos humanos e fundamentalmente à Saúde Reprodutiva e desenvolvam uma relação de gênero mais consciente, mais democrática baseada no conceito sobre sexualidade, direitos humanos específicos das mulheres, conceitos que foram perdidos ao longo da colonização e néo-colonização.”
“Acaba de ser lançado pela Giz Editorial, o livro “CAMINHANDO EM SILÊNCIO - Uma introdução à trajetória da pessoa com deficiência na história do Brasil”, de Emílio Figueira. Neste momento quando o tema Inclusão Social e Escolar estar em voga, esta obra traça em suas 184 páginas o percurso das pessoas com deficiência na História do Brasil, passando pelos os indígenas, os jesuítas, a escravidão, o Império, o surgimento da medicina brasileira, a República, os momentos da Educação Especial, chegando à consciência e aos movimentos políticos dessas pessoas e sua autonomia iniciada em 1981. Foca ainda a temática “deficiência” dentro de nossas lendas, literatura e artes em geral.
Fruto de uma pesquisa sistemática durante dez anos, seu contexto reforça a teoria que a maioria das questões que envolvem as pessoas com deficiência no Brasil – por exemplo, mecanismos de exclusão, políticas de assistencialismo, sentimentos de piedade, caridade, inferioridade, oportunismo, dentre outras -, foram construídas culturalmente. Na organização dos capítulos há uma forma didática e multidisciplinar, visando colaborar com várias áreas como Psicologia, Pedagogia, Sociologia, História, Medicina, Artes e afins.
Considerando este trabalho como o nascimento de uma Historiografia especializada em assuntos da pessoa com deficiência no Brasil, Emílio Figueira é psicólogo, jornalista e historiador, sendo este o seu décimo primeiro livro publicado. Como pesquisador há duas décadas na área, conta com mais de quarenta artigos científicos publicados no Brasil e exterior. Atualmente cursa mestrado em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica – PUC/SP.
SERVIÇO: O livro pode ser adquirido no site da editora http://www.gizeditorial.com.br ou na rede da Livraria Cultura.
Em “Dependência e autonomia na velhice – um modelo ético para o cuidado de longo prazo, clássico da literatura bioética norte-americana, o professor doutor em filosofia e membro da diretoria da Associação Internacional de Bioética, George J. Agich apresenta o paradoxo criado entre autonomia na velhice e cuidado de longo prazo. Uma leitura que ilumina o contexto mundial onde se prioriza a concepção de juventude como meio de se atingir a felicidade e a velhice é tratada quase como uma doença, com os idosos perdendo cada vez mais seu relevo social.
A obra, uma co-edição de Edições Loyola e Centro Universitário São Camilo, expõe e critica o sentido que a palavra “autonomia” adquiriu nas sociedades liberais. Para o autor, respeito à autonomia significa atenção aos valores e crenças do indivíduo. A sociedade deve prover mecanismos de autonomia efetiva aos idosos em detrimento do que ele chama de “paternalismo infantilizante”, que esconde profundos problemas relacionados à incapacidade e às dependências crônicas.
Ao abordar a autonomia, o autor transcende os limites conceituais que o termo assume convencionalmente. Ao referir-se a doenças que podem comprometer ou impossibilitar a vida autônoma de um idoso, deixando-o definitivamente dependente, Agich reconstrói o sentido da palavra “autonomia”. Nesta concepção, cuidados de gênero afetivo seriam mais capazes de reabilitar a autonomia de um indivíduo que propriamente a concentração na tomada de decisões. A obra ainda propõe que a autonomia seja buscada em níveis interpessoais de forma prioritária, deixando assim em segundo plano os recursos institucionais, uma vez que estes teriam menos eficiência.
Dependência e autonomia na velhice desmitifica o conceito de cuidado de longo prazo. O termo, que evoca em muitas pessoas imagens de solidão, abandono e desprezo nas clínicas de repouso, tem seu significado resgatado. O autor concebe o cuidado de longo prazo como um conjunto de atenções ao idoso como preparação de alimentos, higiene, assistência nas compras, entretenimento etc.
Na tentativa da estabelecer padrões para uma ética na questão da velhice, Agich aponta justamente os idosos como aqueles que têm maiores condições de encontrar soluções para os problemas enfrentados e, de conseqüência, os mais capazes de introduzir melhoras em programas sociais. O livro é de interesse aos profissionais da área de bioética e da saúde em geral, mas a leitura também diz respeito ao público leigo, uma vez que o problema se apresenta a toda a sociedade.”
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lançou em abril a publicação VIOLÊNCIA CONTRA OS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL – RELATÓRIO 2006 – 2007, com dados sobre as violências praticadas contra indígenas e sobre as violações dos direitos indígenas. A publicação aborda, entre outros, a violência praticada contra o patrimônio indígena, como os conflitos territoriais e os danos ambientais, e a violência praticada contra indivíduos, como os assassinatos, as ameaças e os atos de racismo.”
Leia o relatório na íntegra, no site do Cimi: http://www.cimi.org.br.
O “Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) lançou a Revista Eletrônica Direitos Humanos- GAJOP, que pode ser acessada pelo site: http://www.gajop.org.br/publica/revistadh.pdf. A publicação conta com artigos de especialistas como Carlos Eduardo de Vasconcelos, Flavia Piovesan, Jayme Benvenuto, Luciano Oliveira, Luís Emmanuel Barbosa da Cunha, Marisa Viegas e Silva, Paulo Cesar Carbonari, Renata Ribeiro Rolim.