Quando se busca qualificar os aspectos de gênero em todas as situações da sociedade pode-se observar o quão danoso é o reflexo destes fatos na vida das mulheres, chegando a um círculo vicioso.
Dizem homens que se consideram bem sucedidos “que as mulheres não têm dinheiro” na busca de uma violência psicológica, posto que não são esses os primeiros a reconhecer todas as barreiras impostas e o atraso cultural que potencialize o acesso das mulheres, na equiparação até mesmo de salários no exercícios de cargos idênticos.
Durante a crise econômica mundial onde muitos homens são os primeiros a sofrem grandes perdas de investimentos, e a frente de grades grupos praticam a demissão em massa, dentre outras formas de diminui a lucratividade, são as mulheres desde as funções subalternas (auxiliares, serventes, nos chãos de fábricas) também vitimadas em primeiro lugar frente a escolha de altos executivos.
Além, disso, são elas, que na maioria, terão que segurar a situação psicológica e econômica, economizando onde já não há mais como, para manter a administração familiar, para evitar situações constrangedoras para os/as filhos/as (estimulados pelo consumo em anúncios).
Sabe-se que o preconceito e a discriminação potencializa quando se enfrenta uma crise econômica pessoal ou familiar, há mais ameaças de cobradores, mais juros excessivos e abusivos em negociações, mais discussões e incompreensões nessas horas, abandono de pessoas amigas e familiares (que dizem ter seus problemas também), para defender-se judicialmente de qualquer conflito terá que dispor de dinheiro suficiente para enfrentara demanda e poderá se tornar vítima de péssimos/as advogados/as que explorarão tal condição também.
Obviamente, o estresse se instala, as doenças aparecem, os conflitos familiares aumentam, cabe a mulher “o ter que assegurar” o alto astral de filhos/as e marido, que se debatem junto a condição de desempregados/as, e, que sequer muitas vezes têm um breve olhar para a condição da mulher que ali junto de todos/as passa pelos mesmos medos, receios, expectativas e faz parte do problema buscando soluções.
Enfim como se ter paz, e se educar para a paz, se há tantos empecilhos a enfrentar provocados pela violência da crise econômica, e pela instalação da violência não tão invisível, mas sim ignorada, na vida das mulheres, em um cotidiano instável e futuro incerto?
Realmente, parece que se torna preciso algo transcendental para encorajar a si própria e a família, as pessoas amigas e colegas, clientes, etc. aquele amor fraternal humano, que sabe olhar com expressão de afeto sincero e compaixão a todas as fragilidades humanas, além da certeza de que tudo é passageiro, inclusive a vida dos outros que nos violentam, assim com a nossa também.
Problemas sempre existirão, pessoas mal educadas, aproveitadoras da fragilidade alheia, difamadoras e caluniadores, invejosas, traiçoeiras, preconceituosas e discriminadoras, intolerantes e abusivas também. Essas situações e seres humanos fazem parte de um contexto da humanidade, com as quais também precisamos aprender o saber conviver, e nos defender.
Além, de buscarmos a força da fé e da oração para que haja uma solução em nossas vidas, na busca da paz e do equilíbrio necessário para enfrentar tais momentos difíceis, precisamos orar pela evolução espiritual de quem nos prejudica, enfim, a sabedoria é precisa para se manter a paz.
Com o reconhecimento a gratidão eterna a todas as pessoas que nos acompanham a tanto tempo, nos incentivado e compreendendo em nossas limitações, rogamos perdão no que não pudemos acertar ou corrigir ainda, e ao mesmo tempo que em nossas orações sejamos todos/as muito abençoados/as pelo apoio e colaboração para que a missão ESPAÇO MULHER aconteça, valorizando e divulgando o que é feito em benéfico da sociedade.
Elisabeth Mariano
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“Em um ranking que mede a igualdade e o acesso e as oportunidades no trabalho. E, também saúde, educação e cargos políticos, a Argentina figura em 24º lugar sobre 130 países.
Isto a deixa como a primeira na América, tendo inclusive subido nove pontos a cima da classificação do ano anterior. Países como Cuba, Estados Unidos, Bélgica, Áustria e Canadá são alguns dos países que aparecem classificados abaixo da Argentina no "Informe Global de Disparidad entre Géneros 2008 (*)" - conforme o índice do Fórum Econômico Mundial (FEM) que classifica a igualdade de gênero em 130 países do mundo.
Acima da Argentina estão os países nórdicos: Noruega em primeiro lugar, Finlândia no segundo, Suécia em terceiro, Islândia em quarto. O final da lista é ocupado pelos países muçulmanos: Yemen ocupa o lugar 130; Arábia Saudita, o 128; Paquistão, o 127; Marrocos, o 125; Egito, o 124, e Turquia, o 123.”
“Cerca de 1.500 mulheres morrem a cada dia no mundo devido a complicações relacionadas à gravidez e ao parto. Desde 1990, estima-se que o número de mortes maternas produzidas a cada ano supere a marca dos 500 mil, representando quase 10 milhões de mortes maternas durante os últimos 19 anos. Os dados estão presentes no relatório "Estado mundial da infância 2009", elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Segundo o relatório, a desigualdade entre os países industrializados e as regiões em desenvolvimento é talvez maior no que se refere à mortalidade materna que em qualquer outro aspecto. Dados de 2005 revelam que o risco de morte como resultado de complicações relacionadas à gravidez e ao parto de mulheres de países menos desenvolvidos é 300 vezes maior que no caso de mulheres que vivem em países industrializados.
O UNICEF alerta ainda que milhões de mulheres que sobrevivem ao parto sofrem lesões, infecções, doenças e deficiências relacionadas á gravidez, acarretando conseqüências para toda a vida. A mortalidade infantil também preocupa o organismo. Quase 40% das mortes de menores de cinco anos se produzem durante os primeiro 28 dias de vida, o que corresponde ao período neonatal. Três quartas partes das mortes neonatais ocorrem durante os primeiros setes dias. O maior risco se dá durante o primeiro dia depois do nascimento, quando ocorrem entre 25% e 45% dessas mortes.
Outro ponto abordado pelo relatório se refere à considerável desigualdade sanitária em matéria de mortalidade neonatal. De acordo com o UNICEF, um bebê nascido em um país menos desenvolvido tem 14 vezes mais probabilidades de morrer durante os primeiros 28 dias de vida que aquele que nasce no país industrializado. O número de mortes de mães e recém-nascidos é muito maio nos continentes africano e asiático, totalizando 95% das mortes maternas e cerca de 90% das mortes de recém-nascidos.
Dentre as principais causas de morte materna e neonatal, o relatório cita as práticas de aborto e as complicações obstétricas, como hemorragias pós-parto, infecções, eclampsia, as obstruções durante o parto ou parto prolongado. Segundo o documento, a anemia, o HIV e outros transtornos aumentam o risco de mortalidade derivada da maternidade por causa de uma hemorragia.
Já para os recém-nascidos, o UNICEF aponta que os maiores riscos se devem a três causas principais: infecções graves, asfixia e os nascimentos prematuros. Essas causas representam em conjunto 86% das mortes neonatais. O UNICEF afirma que a maior parte desses transtornos pode ser evitada ou tratada com medidas essenciais como a prestação de serviços de saúde da reprodução de qualidade, a presença durante o parto de trabalhadores de saúde capacitados, acesso à atenção obstétrica.
O relatório acrescenta que se deve criar um entorno propício para a saúde materna e neonatal. Isso quer dizer que é necessário fazer frente às barreiras sociais, econômicas e culturais que perpetuam a desigualdade e a discriminação por motivos de gênero. Entre as recomendações, o UNICEF sugere: educar mulheres e crianças e diminuir a pobreza que as afeta; protegê-las do maltrato, da exploração, da discriminação e da violência; promover sua participação e sua presença na tomada de decisões relativas ao lar, assim como na vida política e econômica.”
“A escocesa Catriona Matthew, com 138 tacadas, venceu o HSBC LPGA Brasil Cup 2009, primeiro torneio da Associação Feminina de Golfe Profissional (LPGA) disputado na América do Sul, realizado no Itanhangá Golf Club (RJ) e garantiu o prêmio de 100 mil dólares.
A paranaense Angela Park, que tentava o primeiro título para o Brasil na LPGA, ficou em terceiro, com 147 tacadas e recebeu um prêmio de 40 mil dólares. A americana Kristy McPherson, com 143 tacadas, terminou em segundo lugar e ficou com 75 mil dólares. "Confesso que fiquei um pouco cansada e vou sentir ainda mais nas próximas horas. Mas estou feliz com a vitória, foi um grande prazer jogar no Rio. Senti que o jogo estava ganho no buraco 16 e só aí pude relaxar. Espero que este torneio aumente a visibilidade do esporte no país, que tem bons campos e boas jogadoras”, disse a campeã, a mais premiada entre as jogadoras que disputaram a competição, com 5,59 milhões de dólares.
Outras duas brasileiras participaram da HSBC LPGA Brasil Cup. Maria Cândida (Candy) Hannemann terminou em 9º lugar, com 152 tacadas. Já Patrícia Carvalho, única amadora na disputa, ficou em 14º, com 155.”
Eluana Englaro, uma mulher que estava em coma há 17 anos, internada numa clínica em Milão, estava em estado vegetativo desde que sofreu um acidente rodoviário, se tornou motivo de uma discussão acesa sobre a eutanásia na Itália, depois de uma intensa batalha judicial e política há mais de 10 anos, após desligarem os aparelhos morreu e deixou em aberta a pesquisa sobre este tema no mundo inteiro.
“Eluana Englaro chegou de madrugada à clínica "La Quiete" em Udine, nordeste, onde lhe foi "desligado o apoio de vida" (in JN online, 03-02-2009 http://hortadozorate.blogspot.com/2009/02/eluana-englaro-caso-de-eutanasia-comove.html).
“O pai sempre se manifestou favorável à decisão de acabar com a vida da filha, porquanto esta, antes do acidente, sempre "manifestou claramente que pretendia morrer caso ficasse em estado de coma ou num estado vegetativo". (in http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/495652)
“Realizado anualmente, o Fórum Social Mundial surgiu como uma resposta dos movimentos sociais e populares ao Fórum Econômico Mundial onde se reúne líderes dos países mais ricos do mundo. Como negar a importância do Fórum e sua capacidade de mobilização?!
Neste ano tive a oportunidade de participar do encontro realizado entre os dias 27 de janeiro e 01 de fevereiro, em Belém/PA, que contou com a presença de mais de cem mil pessoas de mais de cem países.
Foram realizadas cerca de 2600 atividades temáticas, organizadas pelos movimentos, sendo concluídas com 22 assembléias temáticas com resoluções finais, as quais vêm se consolidando e apresentando alternativas à crise financeira, já apontada em edições anteriores.
Nesta nona edição o Fórum teve por tema a Amazônia e como lema “Um outro mundo é possível”.
Pude perceber ao longo dos dias, dos debates, dos encontros e palestras a vontade dos participantes, que ali representavam tantas outras pessoas, de transformar a realidade de seus países através do diálogo, trabalho e solidariedade. Belém foi uma ótima escolha, não só pelo tema, mas porque pôde contar com a participação de quase dois mil índios de 120 etnias e nações.
Os temas discutidos durante o Fórum vão de encontro às principais necessidades e problemas mundiais, temas como economia, meio ambiente e economia solidária estiveram na pauta do encontro.
Podemos destacar ainda a importante participação, no dia 29 de janeiro, dos presidentes da Venezuela, Equador, Bolívia, Paraguai e do presidente Lula, que debateram a América Latina e a crise econômica, concluindo que “um outro mundo é possível, necessário e está nascendo hoje na América Latina”.
Estando a frente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de São Paulo, procurei priorizar as discussões em torno deste tema. Destaco minha participação nas oficinas Experiências dos catadores de papel do Brasil e de outros países; e Combate ao racismo, os aspectos geopolíticos da desigualdade racial e as medidas sócio-econômicas e culturais de combate ao racismo. A partir do que foi discutido e o material adquirido nestas e outras oficinas é possível socializar a temática e aprofundar o debate em nosso campo de atuação.
Além de ser um instrumento valioso para a troca de experiências e diálogo, o Fórum é um ponta-pé inicial para a implementação e cobrança de políticas públicas para a sociedade, proposta por quem vive diariamente a realidade de milhões de pessoas de todo mundo.”
“O aniversário do Partido dos Trabalhadores foi comemorado no dia 10 de fevereiro, data da fundação do Partido, no Sindicato dos Engenheiros em São Paulo.” (saiba mais em http://www.josecandido.com.br)
São 1.500 bolsas de 50% e outras 1.500 bolsas de 100%
Saiba como conseguir uma bolsa participando das reuniões na Educafro, todos os dias às 18 horas e aos sábados às 13 horas.
Visite o site: http://www.educafro.org.br.
“Organizado pelo Coletivo de Mulheres na Música A.C.; Coordenadora Internacional de Mulheres na Arte (COMUARTE).
Objetivo: Feminizar a vida por meio da arte, transpassando fronteiras de subjugacão, é caminhar por sendas alternativas que transformam realidades de cobiça e exploração, hoje maquiladas por exposições globalizadoras que só perseguem perpetuar, no tempo e espaços, injustiças seculares.”
Data e lugar: Março de 2009. Ciudad de México; Morelia, Michoacán; Madrid, España.
Maiores informações: info@comuarte.org.
Organizado pelo Programa Interdisciplinario de Estudios de Mujer y Género, Centro de Investigaciones María Saleme de Burnichon, da Universidad Nacional de Córdoba.
Informes: piemg.unc@gmail.com.
Ocorrerá o 5º Encontro nacional sobre o Empoderamento Feminino, na Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo, no dia 6 de março de 2009, destinado a pesquisadoras/es, docentes e estudantes que tenham realizado, ou se encontrem realizando pesquisas sobre temas de gênero, orientados especialmente a processos de empoderamento feminino, e para servidores públicos interessados nas análises da problemática social e para o traçado de políticas com enfoque em gênero.
O objetivo é criar uma espaço de análises, discussão e/ou intercâmbios em torno dos estudos de gênero, desde distintas perspectivas disciplinarias, agendas políticas e tratamento teórico metodológico, enfatizando processos de posicionamento individual ou coletivo das mulheres, dentro dos espaços sociais.
Mais informações: empoderamientofem@yahoo.com.mx”.
“O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD, do idioma original) está selecionando bolsistas interessados em fazer doutorado na Alemanha.
As inscrições vão até o dia 2 de março. Pela primeira vez, o programa oferece ainda a possibilidade de bolsas DADD-Capes para duplo doutorado (24 meses de estadia na Alemanha), além das tradicionais bolsas de doutorado integral (duração máxima de 4 anos) e sanduíche (2 anos).
O programa abrange praticamente todas as áreas de pesquisa. No caso das ciências humanas é necessário o domínio do idioma alemão em nível intermediário. Entretanto, todos os interessados em concorrer às bolsas deverão fazer teste de nivelamento da língua alemã.”
Mais informações: http://rio.daad.de/”.
Consulado do Japão em São Paulo - Data: inscrições até 16 de fevereiro.
“Bolsa com duração de um ano e seis meses, voltada para professores, coordenadores e assistentes educacionais do ensino fundamental e médio que queiram aperfeiçoar-se em metodologias de ensino, administração escolar etc.”
Informações: http://www.sp.br.emb-japan.go.jp/pt/cultura_bolsa1_trea.htm.
Destinado para quem tenha cargos de liderança junto a pessoas, grupos, organizações e que desejam obter novos aportes de conhecimentos em neurociencia, neurolinguística, ontología da linguagem, dentre outros, para alcançar sucesso com melhores estratégias e técnicas. A cargo de Prof. Inés Moreno e sua equipe de docencia da instituição.
A palavra como ação. Resultados na influência individual e grupal. O diálogo efetivo e o desenho de linguagem para diferentes objetivos.
Estratégias para a equipe e manutenção de um grupo. A transição para uma equipe. Os processos de vulnerabilidade.
A liderança e a influência nos outros. Diferença entre influêrncia e manipulação. A alavanca adequada. A confiança e o " rapport". Obter o que cada um tenha melhor de sí.
O tempo como recurso não renovável. Os ladrões externos e internos. Fazer mais com menos esforço. Administração da agenda.
O corpo como ferramenta de liderança: o que digo com o que não digo. Movimentos e território para a coerência do líder.
As atividades incluem Oficina Vivencial e Marco Teórico e podem ser realizados separadamente.”
Mais informações e incrições em http://www.inesmoreno.com.ar”.