Em pleno século 21, em torno de cinco anos atrás, um grupo de “importante de homens (em sua maioria) e mulheres” veicularam uma calúnia, difamação e injúria, além de suspeitas falsas, e intimidação com revelação de número de documentos legais usados pela vítima para a sua proteção referindo-se a uma mulher. Além disto injuriaram um homem, ambos colegas deste grupo.
Em uma das citações violentadoras está a ofensa de “que a mesma era uma pessoa sem dignidade, e um bode expiatório e fazia parte de um esquema”. Além disto, ocorreram outros fatos em paralelo em que a intimidação, as injúrias e difamação foram continuadas por outros meios até mesmo em documentos em órgãos oficiais do Estado.
Em processo judicial estabelecido, um colega, homem, em circunstâncias parecidas, mas não igual, consegue vencer a ação judicial e a mulher, não, embora maior gravidade nas violações impostas a sua pessoa.
Muitas foram as ameaças, intimidações etc. tudo sem as devidas apurações e credibilidade. O tempo passou, as dificuldades aumentaram mediante novos fatos e a falta de condições para solucionar o caso, e a mulher difamada e caluniada, continuou sua vida, e trabalho em busca de novas oportunidades, não tão adversas... E, contou com o apoio e amizade de pessoas que como ela têm uma missão social, (ou seja, ela não é apenas uma “sonhadora sem remédio”)
Atualmente, a (sequela) conseqüência pior é a intimidação subjetiva continuada em que ao revelar outras dificuldades pelas quais passa, mesmo buscando medidas conciliatórias etc., escuta o alerta: “Você já sabe se entrar na justiça, não ganha, vai gastar demais, ficar sem dinheiro, e leva tempo sem solução, ter muito desgaste e vai perder, nada se resolve assim... “Viu o que é ficar peitando os outros na justiça?”
Ou, “vá de novo buscar seus direitos na justiça para ver o que acontece, você já sabe...”
Mudou o discurso antes era: “vão comprar as sentenças, você não vai ganhar nenhuma ação, não há direitos para mulheres, ninguém irá ajudar, nem as mulheres... etc.”
De uma forma ou de outra: “isto é indicar (marcar) uma pessoa como um bode expiatório”. Usar esta mulher como exemplo para que não lute por seus direitos e não sirva de incentivo para as outras fazerem o mesmo. Aliás, como já foi dito também: “afinal, só ganha causa na justiça a pessoa “que é ungida”!”
Em pleno século 21, 15 anos após a IV Plataforma de Ação da ONU, esta “história atual” com documentos oficiais para comprovar, demonstra o quanto está falha a implementação/ implantação dos compromissos assumidos pelos governos, inclusive o brasileiro - sem ratificações, em Beijing / 1995.
Enfim, neste relato: “um plano de discriminação e violência moral que falhou” pode-se analisar que quem perdeu foram as partes que praticaram a (s) violência (s), porque hoje as provas oficiais são contra essas pessoas, e até mesmo revelam a falha de tudo o que deveria ter funcionado em torno da causa ocorrida e não foi feito, sem dúvida, há além de um “atraso cultural”, a comprovação da “mesquinhez cultural” aliada a “violência estrutural”.
A todas as pessoas maravilhosas que junto conosco constroem a nova realidade feminina brasileira, e muito contribuem com suas colaborações voluntárias para o desenvolvimento do projeto ESPAÇO MULHER, com respeito aos nossos direitos autorais e individuais entrego esta edição com um abraço pleno de gratidão.
Elisabeth Mariano
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“De acordo com o relatório preliminar do Projeto Global Monitoramento de Mídia 2010 somente 24% das pessoas vistas, ouvidas ou a respeito de quem se lê nas notícias são mulheres.
O relatório foi divulgado por ocasião da 54ª sessão da Comissão da
ONU sobre a Condição da Mulher, em Nova York, em março deste ano. (leia + no blog)
Veja todos os posts completos em http://www.feminal.com.br
“O “Espaço Cultural Diálogos do Sul e o Memorial da América Latina vão realizar, entre os dia 27 de março e 29 de maio, na capital paulista, o curso "Para onde caminha a América Latina? História e conjuntura", que vai debater e refletir sobre os acontecimentos políticos e sociais da América Latina, através de informações especializadas, à margem das produções dos grandes grupos midiáticos.
Os encontros, realizados sempre aos sábados, serão ministrados pelo jornalista Paulo Cannabrava Filho, autor do livro "No Olho do Furacão - A América Latina nos anos 70 e 80".
“Jornalistas, sociólogos, historiadores, professores, estudantes universitários e demais interessados em conhecer mais sobre a memória política e cultural do nosso continente podem se inscrever no Centro Brasileiro de Estudos da América Latina (CBEAL).”
Para mais informações, acesse http://www.memorial.sp.gov.br/memorial/index.jsp
“A jornalista, cientista política e Secretária Executiva da Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Telia Negrão, será reverenciada com dois importantes títulos - Medalha Cidade de Porto Alegre e Cidadã de Porto Alegre - pela Capital gaúcha que neste mês de março completa 238 anos de história. No próximo dia 26, às 19 horas, a Câmara de Vereadores estará concedendo à Telia Negrão o título honorífico de Cidadã de Porto Alegre. A proposição foi do vereador Adeli Sell, presidente do PT municipal.”
“As inscrições para comunicações orais no "Fazendo Gênero 2010" no Seminário Internacional Fazendo Gênero 2010, que ocorrerá de 23 a 26 de agosto na Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis, SC), foram prorrogadas até o dia 10 de março, no dia 15 de março tiveram início as inscrições para a modalidade ouvintes.”
Mais informações: http://www.fazendogenero9.ufsc.br/
“Será na primeira semana de outubro de 2010 a segunda reunião de consulta regional das filiadas da Rede de Saúde das Mulheres Latinoamericanas e do Caribe. Participarão mulheres de todos os países da região. A rede Feminista integra o Conselho Diretor como enlace nacional e a Comissão Organizadora deste encontro.
A RSMLAC está com site moderno, ágil e cheio de informações.”
Acesse http://www.reddesalud.org Conferência da Cepal.”
“A Rede Feminista participará de 13 a 16 de julho em Brasília a XI Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, articulada com a Plataforma de Beijing. Desta reunião sairá um documento denominado de Consenso de Brasília.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres, responsável pela conferencia no Brasil, designou a Articulação de Mulheres Brasileiras como contraparte da sociedade civil.
A pedido do movimento de mulheres internacional, a rede encaminhou solicitação à SPM e Cepal para que seja feita uma mesa específica para tratar da situação das mulheres do Haiti, além, obviamente, dos temas da saúde integral e direitos sexuais e reprodutivos.”
“O Prêmio Boas Práticas na aplicação, divulgação e implementação da Lei Maria da Penha manteve inscrições abertas até o fim do mês de março. O prêmio é uma forma de estimular a aplicação dessa lei importante na modificação da cultura sobre a violência contra a mulher na sociedade brasileira. Todas as pessoas podem participar. Qualquer cidadão ou cidadã pode indicar pessoas ou instituições para receberem o prêmio. Podem ser indicados pessoas que atendem nos serviços públicos, os próprios serviços públicos que fazem bom atendimento, um caso exemplar da aplicação da lei por parte da Justiça ou uma organização não-governamental.”
“SEDH, MEC e OEI lançaram no dia 11 de março em Brasília/DF o 2º Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos.
A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), em parceria com Ministério da Educação e a Organização de Estados Iberoamericanos (OEI), em Brasília (DF), o 2º Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos.
Os objetivos são fortalecer as práticas educacionais existentes no país, além de promover ações e instrumentos que contribuam com a construção de uma cultura universal dos Direitos Humanos, uma das diretrizes do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. O lançamento é parte das atividades da reunião ordinária do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos.
“O prêmio é importante pois temos a possibilidade de localizar experiências diversas no campo da Educação em Direitos Humanos, na área escolar com educação básica e superior e na área não formal com experiências educativas fora das experiências escolares” contou o professor Erasto Mendonça, coordenador-geral de Educação em Direitos Humanos da SEDH, explicando que ONGs, entidades civis, instituições sociais, empresas públicas e privadas e setores de educação e cultura também poderão se inscrever nesta 2° edição.
O Prêmio foi criado nas comemorações dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 2008, com mais de 350 projetos inscritos, foram premiadas dez secretarias de educação, escolas e universidades públicas e privadas. Neste ano os vencedores receberão um total de R$ 100 mil em prêmios. As inscrições estão abertas de 1º de março a 2 de julho de 2010.
O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, lançado em 2003, trata da efetivação da Educação em Direitos Humanos enquanto política pública, incorporando aspectos dos principais documentos internacionais, estabelecidos no Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos da ONU.”
Mais informações: http://www.educacaoemdireitoshumanos.org.br.
“Foi lançado em 25 de março em solenidade organizada pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), na sede da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o livro "Luta, Substantivo Feminino - Mulheres torturadas, desaparecidas e mortas na resistência à ditadura".
O lançamento faz parte das atividades que formam a agenda de celebração do Mês Internacional da Mulher, e a publicação do livro foi apoiada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR) e pela Editora Caros Amigos. O evento contou com a presença dos Ministros Paulo Vannuchi e Nilcéia Freire”, dentre outras autoridades e lideranças.
No dia 25 de março no Forum Ecossocial da Baixada Fluminense - “ATITUDES GERAM MUDANÇAS” ocorreu o 4o. curso de Coleta Seletiva Solidária, que foi realizado no Clube de Diretores Lojistas - CDL Nova Iguaçu, organizado por: SEMAM NOVA IGUAÇU (Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura de Nova Iguaçu) e INEA-RJ/ Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ).
Rede sócio-ambiental-cultural que tem como objetivo congregar e organizar o MOVIMENTO AMBIENTAL da Baixada Fluminense/Rio de Janeiro.
Mais informações em: http://forumecossocial.ning.com/events/event/show?id=3903753%3AEvent%3A6255&xgi=5IB10KeW1ukxSx&xg_source=msg_invite_event
- ‘Um Relatório Sobre as Causas Econômicas, Sociais e Culturais da Tortura e Outras Formas de Violência no Brasil'
O relatório foi apresentado com os debatedores:
Cecilia Coimbra - GTNM – RJ; Michael Miller – OMCT; RAFAEL DIAS - JUSTIÇA GLOBAL e representantes do MNMMR
O evento ocorreu no dia 19 de março de 2010 no Auditório Manoel Mauricio - CFCH/UFRJ- CAMPUS PRAIA
Agradecemos a gentileza da equipe de assessoria de imprensa da INSIDER2 a mensagem sobre o DIA DO/A JORNALISTA – 6 de abril, a qual retribuímos.