No mercado de manicures há algumas áreas de franquias que chegam a faturar 35 mil reais mês, porem as manicures ficam com uma meia de 4 mil reis mês, exceto as que tenham registros em carteira o valor é menor. Uma massagista/massoterapeuta autônoma, formada que atenda em domicílio chega a obter de renda em torno de 8 a 10 mil reais, depende de região em que trabalha, não sendo assalariada.
Se as unhas não forem bem tratadas, higienizadas adequadamente poderão desenvolver doenças, se não houve uma boa massagem poderá manter-se com gordura localizada ou celulite, flacidez, a massagem, provoca uma reação com melhoras em tonicidade no corpo. Porém se não for bem feita, por profissional habilitada prejudica.
A seriedade e a ética de uma profissional é a garantia de sua carteira de clientes e continuidade de ganhas pelo seu trabalho.
Nossos cumprimentos a estas profissionais e, a todas as outras áreas da beleza e saúde que estejam interligadas.
Esperamos que você aprecie as pesquisas que fizemos para você nesta edição. Receba nosso fraternal abraço com votos de muito sucesso. Elisabeth Mariano e equipe EMBELEZAR.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Técnica em Contabilidade, Técnica em Segurança do Trabalho, Socorrista, Bombeira Industrial, Massagista, Instrumentadora Cirúrgica, Bancária e graduanda em Tecnologia Superior em Imagem Pessoal e Estética.
Convidada pelo Portal Educação para ser colunista.
Colunista no Japão nas revistas Alternativa e nas extintas Braznet e 40 Graus.
Plenitu 25/05/2015
A Música tem um impacto fenomenal em nossas vidas. Imagine se a música não existisse, como seria? Agora imagine, um filme sem uma trilha sonora de fundo, como seria? Felizmente o mundo dos sons organizados sempre fizeram parte do cotidiano das pessoas.
É importante ressaltar aqui, que a música não pertence somente àqueles que as praticam, ou até mesmo sobrevivem dela, mas de todo o ser humano, até mesmo daqueles que por deficiência auditiva não podem ouvi-la, mas podem sentir suas vibrações.
A música é uma das poucas atividades que envolve o uso de todo o cérebro. Está no íntimo de todas as culturas e pode ter benefícios surpreendentes não só para aprender um idioma, melhorar a memória e focar a atenção, mas também para a coordenação motora e desenvolvimento.
A música tem efeitos positivos sobre o manejo da dor, pode ajudar a reduzir tanto a sensação de angústia até mesmo uma dor crônica e dor pós-operatória. Ouvir música pode reduzir a dor crônica de uma série de condições dolorosas, incluindo osteoartrite, a depressão em até 25%, de acordo com uma pesquisa na Inglaterra. A Musicoterapia é cada vez mais usada em hospitais para reduzir a necessidade de medicação durante o parto, para diminuir a dor pós-operatória e complementar o uso de anestesia durante a cirurgia. A música pode dar ao paciente uma sensação de controle, fazendo com que o corpo libere endorfinas para neutralizar a dor. Música lenta faz a pessoa relaxar, diminuindo a sua respiração e os batimentos cardíacos
A Música acelera a recuperação pós-AVC. A dose diária de uma de melodias pop favoritas, música clássica ou jazz pode acelerar a recuperação de acidentes vasculares cerebrais debilitantes, de acordo com as últimas pesquisas. Quando pacientes com AVC na Finlândia ouviu a música por um par de horas a cada dia, a memória verbal e atenção melhorou significativamente em comparação com os pacientes que não receberam nenhum estímulo musical, ou que ouviu apenas as histórias lidas em voz alta, os relatórios de estudo.
Os cientistas explicam que um determinado tipo de música pode criar uma experiência emocional positiva e profunda, que leva à secreção de hormônios que aumentam a imunidade. Isto ajuda a contribuir para a redução dos factores responsáveis pela doença. Ouvir música ou cantar também pode diminuir os níveis de cortisol, hormônio do estresse relacionado. Altos níveis de cortisol pode levar a uma resposta imunológica diminuída.
A música melhora o desempenho da memória. O poder da música para afetar a memória é bastante intrigante. A música de Mozart e música barroca, com 60 batimentos por minuto padrão de batida, ativa o cérebro esquerdo e direito. A ação simultânea cérebro esquerdo e direito maximiza o aprendizado e retenção de informações. A informação que está sendo estudado ativa o lado esquerdo do cérebro, enquanto a música ativa o lado direito do cérebro. Além disso, as atividades que envolvem os dois lados do cérebro ao mesmo tempo, como tocar um instrumento ou cantar, fazer com que o cérebro para ser mais capaz de processar informações.
Música melhora a concentração e atenção. Ouvir música ou clássicos relaxante melhora a duração e intensidade de concentração em todas as faixas etárias e níveis de habilidade. Não está claro que tipo de música é melhor, ou o que for necessário para ajudar tipo de estrutura musical, mas muitos estudos têm mostrado efeitos significativos.
Música melhora o movimento do corpo e coordenação A música reduz a tensão muscular e melhora o movimento do corpo e coordenação. A música pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento, manutenção e restauração de funcionamento físico na reabilitação de pessoas com distúrbios do movimento.
A música sempre foi uma grande aliada do esporte, propiciando uma variedade de efeitos psicológicos que afetam positivamente o desempenho de muitos atletas. A música pode influenciar no humor, na emoção, nas atitudes e comportamentos dos atletas, contribuindo muitas vezes nos resultados das competições.
Estudos fisiológicos relatam que a música influencia uma série de fatores, como a frequência cardíaca, a respiração, dentre outros. A música pode exercer um efeito no desempenho físico, retardando a fadiga ou aumentando a capacidade de trabalho, resultando em níveis acima do esperado de resistência, potência, produtividade ou força.
Muitos atletas usam a música para buscar energia e motivação para enfrentar seus desafios e melhorar suas performances. Um atleta, independente de sua modalidade, necessita de ritmo e movimento. Se os seus movimentos são constantes e ritmados, a música terá um papel qualitativo neste processo.
A música oferece um benefício saudável e ideal para qualquer tipo de treinamento esportivo.
O grande time de futebol do Barcelona, sempre em seus treinos, utilizam a música “Viva La vida” (Coldplay), para que os jogadores tenham mais motivação e mais afinco para treinar. O sincronismo do ritmo do exercício com o ritmo musical aumenta a eficiência do resultado planejado. Algumas pesquisas ressaltam que, atletas que utilizam a música paralela aos seus treinamentos, adquirem melhores resultados.
Existem muitos sons por aí, muitas canções, que são compostas rotineiramente, com propósitos e interesses diversos. Estes sons muitas vezes nos invadem sem darmos permissão, e nos fazem ter sentimentos variados como: alegria, tristeza, solidão, paixão, motivação, revolta, etc.
Muitas pessoas são influenciadas pelas músicas que ouvem, seja fisicamente, emocionalmente ou espiritualmente, alguns se envolvem tanto que até mudam a sua forma de ser, de vestir, de pensar, de viver.
Existem músicas que nos transformam
Que elevam nossa alma a um outro patamar, em outras palavras, nos aponta o céu. É preciso ouvi-las de forma diferente, não somente com a razão, mas essencialmente com o coração. Mergulhar na melodia, na letra, na harmonia, na essência, na composição e principalmente no propósito da música.
Estas experiências são completamente benéficas ao ser humano, se utilizadas com frequência, teremos resultados satisfatórios em relação as músicas que muitos ouvem em seu dia a dia.
A música eleva a alma, nos faz sentirmos melhores.
A música é uma das mais belas artes dadas por Deus ao homem. De norte ao sul do globo, ela atingiu todos os cantos e povos, culturas e religiões. Seus encantos embalam os sonhos e recheiam os corações de milhares de pessoas. Cada nota, cada som, faz a transformação de uma vida necessitada de amor, de carinho, de atenção.
Se não houvesse música o homem morreria de tédio, de solidão, envelheceria mais rápido. Espetáculo é a combinação de notas, assim como combinar palavras e transformá-las em obra de arte. Se estamos tristes, a música me alivia, se estamos alegres, ela multiplica minha alegria. Quando estamos agitados, ela me acalma, quando sentimos desmotivados, ela me anima. A música causa uma verdadeira sedução. Corre-se o risco de canalizar toda a vida na música.
Uma criança inicia seu processo de experiência musical desde cedo, através da captação de sons que ela ouve, desde as canções de ninar, aos sons do cotidiano. O cérebro da criança vai se condicionando gradativamente por meio das diversas modalidades de relações melódicas, harmônicas e rítmicas que acontecem ao seu redor.
Como consequência a mente musical vai-se moldando e se constituindo através da captação destes sons que o ouvido interno absorve dia a dia, aguçando a capacidade da mente para ouvir e perceber as diversas nuances musicais. A música tem sido uma excelente ferramenta no auxilio e estímulo do cérebro humano, desenvolvendo processos cognitivos e colaborando nos principais motores da capacidade humana.
O contato com a música altera a estrutura física do cérebro.
Se envolver em atividades musicais, por exemplo, ajuda a formar e a desenvolver uma organização cerebral. Pesquisas realizadas em pessoas que aprendem um instrumento musical, apresentam aspectos positivos em relação ao seu desempenho cerebral. Os estudantes possuem menor probabilidade de terem algum tipo de demência, pois o estudo funciona não só para treinar o cérebro, mas também para proteger o funcionamento cognitivo.
A música tem sido reconhecida como uma força poderosa no tratamento de reabilitação, usada clinicamente para tratar deficiências na função motora, linguagem, cognição, processamentos sensoriais, perturbações emocionais e que podem resultar de lesão cerebral. O cérebro precisa de estímulos para se desenvolver, e a música é um dos estímulos mais potentes para ativar os circuitos do cérebro.
A música tem uma influência direta no comportamento.
Se as pessoas souberem absorvê-la positivamente, poderão ter enormes benefícios que agregarão valores qualitativos. No trabalho infantil ela tem um papel fundamental, contribuindo para no seu desenvolvimento social e emocional, podendo levar a um melhor auto-controle e comportamento. As crianças, a partir do momento em que são capazes de engatinhar, já estão aptas a estar no controle de alguma coisa, por isso a música pode ser um auxílio neste processo.
Para um trabalho específico com crianças, existe os dois lados da moeda, ou seja, as crianças que se sentem envolvidas com a música e se acalmam ao ouvi-las, ajudando-as no processo comportamental, mas também aquelas crianças com a natureza mais agressiva, onde este trabalho não terá um efeito positivo a curto prazo, podendo até irritá-las mais.
Com certeza, o balanço é positivo, a música beneficia muito mais a criança do que prejudica. Foi feito uma pesquisa na Inglaterra com crianças em sala de aula, onde foi medido a frequência cardíaca e temperatura dos alunos mais indisciplinados, onde foi se colocou durante algumas semanas algumas músicas para acalmá-los.
Surpreendentemente, constatou-se que muitas crianças depois que ouviram e vivenciaram esta experiência tiveram as suas frequências cardíacas mais baixas e suas temperaturas mais equilibradas ao ponto de influenciarem em seus comportamentos.
A Música consegue impactar o humor das pessoas, influindo diretamente em seus comportamentos. Se fosse possível que todas crianças ouvissem música de qualidade desde sua tenra idade, estaríamos moldando uma personalidade muito mais criativa, ampla, dinâmica, proativa, etc.…
A música é vital para o desenvolvimento humano.
Os efeitos da música no comportamento humano teve muitas mudanças ao longo dos anos, ao mesmo tempo teve contribuições que elevaram a qualidade de vida de muitos, mas também alienações irresponsáveis que feriram e ferem a liberdade das pessoas.
Autor: Leonardo Júnior.
Meu nome é Leonardo Júnior, sou Educador Musical a 20 anos. Responsável pelo projeto Música Plena. Um espaço destinado ao aprendizado musical online. Aprender pela internet já é uma realidade e o nosso propósito é colaborar neste processo.
O Brasil tem hoje mais de 26,1 milhões de idosos. Em um país que está envelhecendo, essa parcela vira alvo e tema de campanhas publicitárias
Por Cecília Emiliana 01/02/2015 08:13
A modelo Carmen Dell'Orefice, de 83 anos, é referência para as que estão entrando na área da moda após os 60
Jeanete Polmon andava pelas ruas da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando foi abordada por uma mulher. “Você já pensou em ser modelo? Acho que você tem altura, um rosto bonito”, disse ela, que não era exatamente uma caça-talentos da moda, mas dizia ter certo trânsito no ramo. “Dê-me os seus contatos que vou passar para um produtor visual que conheço”, insistiu. Sem muita fé no próprio potencial, tampouco sincera vontade de encarar passarelas, Jeanete quase recusou a oferta. Mas acabou cedendo o número do telefone. Algumas ligações, cursos e testes depois, quem diria: tornou-se modelo profissional.
Essa história bem que caberia nas primeiras linhas do currículo de Gisele Bundchen – lá pela altura dos 13 ou 14 anos, quando as tops costumam iniciar a carreira. A manequim em questão, entretanto, é uma senhora hoje com 69 anos, há dez sob os holofotes do mundo fashion. Advogada, funcionária aposentada do Ministério da Saúde, Polmon abraçou a carreira num momento de autoestima abalada. “Tinha acabado de passar por um câncer de mama. O tratamento deixa a gente mais pra baixo que a doença em si, então resolvi me aposentar, não estava com vontade de fazer nada. Mas acabei indo atrás dessa oportunidade que a vida me deu e foi a melhor coisa que fiz. Voltei 100% à atividade. Desfilo, faço fotos... Já fiz ensaios até de lingerie”, gaba-se a modelo – que é casada, mãe de dois filhos, avó de quatro netos, mas em nada corresponde ao estereótipo de senhorinha de cabelos de algodão. “Faço luzes no cabelo, vou à academia e tenho muito cuidado com a pele. Vivo plenamente”, conta.
Com perfil semelhante ao de Jeanette, pelo menos duas pessoas procuram, diariamente, a agência de modelos Bravo! Model, em São Paulo, que já contabiliza cerca de 50 profissionais entre 55 e 70 anos só na filial paulistana. Segundo a gerente da empresa, Kátia Minghini, o elenco da terceira idade cresceu muito, sobretudo na última década, acompanhando o aumento da demanda por profissionais desse segmento. “A procura por idosos aqui na agência já é praticamente igual à de modelos jovens. A demanda que eles atendem é mais de publicidade, claro, tipo comerciais de banco, farmácia, hospital e outros do gênero. Mas são chamados pra desfiles, campanhas, catálogos de moda também. Cada vez mais”, explica.
A aposentada Wilma Sambuc, de 74, trabalhou em banco. “Depois de 30 anos trabalhando me aposentei, mas eles me convidaram a continuar prestando serviços, e aí fiquei por mais 13 anos. Ficava ali no ‘Posso ajudar?’. Quando estava para sair do banco, uma cliente minha, que atuava numa agência de modelos, me deu um cartão e me convidou para fazer umas fotos. Pensei: ‘O que será que essa moça quer comigo?’. Mas fui lá. Tirei as fotos, e acabei assinando um contrato para trabalhar só para a agência dela. Não demorou muito e comecei a ser convidada para fazer trabalhos”, lembra.
"A autoestima? Ah, essa aumentou muito também. Você imagina o que é uma senhora de 74 anos fotografando, aparecendo por aí. Até parece que eu sou bonita!", Wilma Sambuc, 74 anos (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Wilma já estreou na passarela, como avó de uma noiva, num desfile. “Fiquei emocionada. Já fiz alguns comerciais também. Tem três anos que comecei a mexer com isso.” Ela conta que os trabalhos são esporádicos e o dinheiro não é muito. Às vezes, demora para receber. “Mas é bom demais quando sou convidada pra fazer alguma coisa. A gente conhece pessoas novas... é tudo muito diferente do serviço que tinha lá no banco. A autoestima? Ah, essa aumentou muito também. Você imagina o que é uma senhora de 74 anos fotografando, aparecendo por aí. Até parece que eu sou bonita!”
A aposentada diz que não é muito vaidosa. “Faço as unhas e corto o cabelo, até porque sou de uma geração que não é muito de salão de beleza não. Mas me cuido. Sou viúva, tenho dois filhos e três netos. A família me dá o maior apoio. Meus filhos até me levam e me buscam nos lugares onde sou convidada a trabalhar como modelo. Ficam no maior orgulho.”
É só bater o olho no atual perfil demográfico brasileiro para compreender o aquecimento do mercado fashion para vovôs e vovós. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em setembro do ano passado, revelam que a quantidade de brasileiros com 60 anos ou mais cresceu 68,3% entre 2001 e 2013. Em números absolutos, isso significa que o país hoje conta com mais de 26,1 milhões de idosos – o que representa 13% da população total – contra 15,5 milhões em 2001.
A modelo Jeanette Polmon, de 69 anos, abraçou a carreira num momento de autoestima abalada (foto: Ênio Guimarães/Divulgação)
A turma da cabeça branca tem também papel significativo no sustento das famílias – consequentemente, no giro da economia. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mensalmente, a faixa etária em questão injeta em torno de R$ 28,5 bilhões no mercado – sendo, portanto, responsável por 20% do poder de compra do país.
O Ipea detectou ainda que a maturidade, além de economicamente poderosa, tem gastado mais. Desde 2012, suas despesas superaram a média dos outros perfis de idade, e são aplicadas principalmente em saúde, cuidados pessoais, alimentação e vestuário. “É um segmento do mercado ainda pouco explorado, mas com enorme potencial”, acredita Karin Jardinovsky, gerente de marketing da Jarmod, confecção especializada em roupas para mulheres maduras.
“Trata-se de um público que investe mais em si mesmo, é muito ativo socialmente e quer envelhecer com qualidade de vida. São clientes, portanto, que estão mais por conta de satisfazer seus gostos. Podem se dar a esse luxo porque a fase do sacrifício em nome da família ou da construção do patrimônio já passou”, analisa, destacando ainda que o perfil das consumidoras de idade mais avançada é mais exigente e mais vaidoso que há cerca de 15 anos. “Quem compra conosco quer hoje qualidade e não se importa em pagar mais por isso. Quer peças duradouras. São senhoras também atentas às tendências de moda, e que gostam de looks com ar jovem. Elas se cuidam, inclusive, para poder usá-los. Prova disso é que o nosso tamanho mais vendido é o 44. Ou seja, a mulherada está envelhecendo sem tirar o olho da balança. Não quer engordar muito”, afirma.
Não basta ser bonito para entrar para o seleto time de Adriana Ambrósio e Paulo Zulu na juventude. Meninos e meninas devem atender aos padrões rigorosos de altura, peso, medidas, entre outros critérios, que costumam ser bem cruéis. A boa notícia é que, na maturidade, as exigências do mercado são menos severas. “Não existe um padrão. Tudo vai depender do tipo de profissional que os clientes da agência querem contratar. É claro que não é todo mundo que se candidata a manequim que vai conseguir ser. O idoso passa por teste de seleção como qualquer outro que chega aqui na Bravo!, mas ele não tem que ter tantos centímetros de quadril, tal peso ou tal altura”, esclarece Kátia Minghini. A pronta disposição e disponibilidade para o trabalho, contudo, são quesitos importantes na hora da avaliação.
O cachê pago, segundo a gerente, costuma ser razoável – até mais alto, muitas vezes, que o oferecido a profissionais mais novos. Longe – mas bem longe mesmo – porém, de ser suficiente para levar a vida de Adriana Lima, que faturou em torno de US$ 8 milhões no ano passado, segundo a revista americana Forbes. “É uma segunda renda, mas não conto com ela pra viver. Tenho minha aposentadoria. Pra falar a verdade, faço esse trabalho muito mais por prazer do que por qualquer outro motivo. Se fosse olhar só o retorno financeiro, não me dedicaria a isso – até porque, trabalhar como modelo me trouxe um pouco mais de gastos também. Tenho que me cuidar mais e isso custa caro”, pondera a top Jeanette Polmon.
Rodrigo Nicolato, psicogeriatra/professor do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG
Como o senhor vê a entrada de idosos no mundo da moda?
Ver idosos engajados em atividades como essa nos mostra que a velhice não é uma etapa de aposentadoria ou de descanso, em que a pessoa não tem mais nada para inventar, criar. O idoso pode ter ainda muito a produzir e a oferecer. Inclusive sua beleza. As senhoras das passarelas nos mostram também como a terceira idade é uma faixa etária muito heterogênea, ao contrário do que se costuma pensar. Costumamos enxergar os velhos de maneira uniforme, como se eles fossem uma massa de pessoas doentes, pacatas, que vivem para esperar a morte. Mas, assim como os jovens e as crianças, os idosos são muito diferentes uns dos outros. Carregam virtudes, características, fraquezas e vontades. E também mudam, adquirem habilidades. Podem, portanto, mesmo a uma altura avançada da vida, ser capazes de dar uma guinada na carreira, aprender um ofício novo, caminhar para a arte, para a moda, para tantas direções.
O senhor acredita que ver idosos em espaços tradicionalmente dominados pelos jovens será cada vez mais comum?
Sim. Acredito que os idosos tendem a colonizar, cada vez mais, os espaços até então tidos como exclusivos da juventude. Mesmo porque, estamos envelhecendo, temos hoje cerca de 32 mil idosos com 100 anos ou mais, por exemplo. As pessoas, assim, hoje permanecem vivas umas boas décadas de suas vidas após os 60 anos, logo querem continuar namorando, vestindo-se bem, trabalhando, sendo vistas, ditando moda.
Que benefícios pode trazer para o idoso a participação em atividades ligadas à moda?
Acredito que entrar para o universo da moda certamente faz muito bem ao idoso. Desfilar, fazer fotos, servir de espelho e modelo a outras pessoas, e até mesmo a outras gerações, com certeza aumenta muito a autoestima dele.
Mulheres que conseguiram entrar nesse mercado recuperam o amor-próprio, a sensualidade e o senso de utilidade na sociedade
Para senhores e senhoras que acreditam levar jeito para a passarela, já existem cursos de aperfeiçoamento específicos disponíveis. A novidade, infelizmente, ainda não chegou a Belo Horizonte, mas quem estiver disposto a correr atrás do sonho (por que não?!) encontrará no Rio de Janeiro algumas opções. É lá que funciona, por exemplo, a qualificação ministrada pelo produtor Eduardo Araúju. Com duração de 10 meses, a formação inclui aulas de andamento e postura, técnicas de passarela, dicas de maquilagem e expressão corporal.
As participantes podem concorrer ainda em concursos organizados pelo próprio Araúju, que elegem a miss, a rainha e a “rainha das rainhas” da maturidade, numa espécie de Oscar. “O mais bonito de trabalhar com essas senhoras nem é vê-las entrando para o mercado – quando elas conseguem, porque ele se diversificou um pouco, mas ainda é fechado para a terceira idade. É perceber como elas resgatam a autoestima, a sensualidade e o senso de utilidade também. É muito triste o que esse país faz com seus velhos. Eles são tratados como objetos descartáveis quando, na verdade, são tão cheios de todo tipo de beleza. Mas a gente só gosta daquela que enche o olho – e que, ironicamente, é a mais efêmera de todas”, reflete.
Quem se aventura pela carreira de modelo na juventude logo entende que essa é uma profissão semelhante à de atleta: as pessoas entram já com um prazo de validade carimbado na testa. Implacável, a aposentaria vem cedo: geralmente, em torno dos 35 anos. A inglesa Daphne Selfe, de 86 anos, contudo, conseguiu a impressionante façanha de driblar o apetite estrondoso do mundo da moda por carne fresca. A top começou a trabalhar no início dos anos 50, quando ganhou um concurso de beleza promovido por um jornal local. Foi longe. Tem no currículo campanhas para a Dolce & Gabbana, Nivea e outras marcas globais. Hoje, com mais rugas, mas o mesmo poder, segue com agenda lotada, representando esses e outros nomes de peso.
Carmen Dell'Orefice é outro exemplo admirável de alguém que se sobrepôs com incrível grandeza à data de nascimento. De tal maneira que, octogenária, continua seduzindo grandes estilistas e suas grifes, tais como Dior, Gucci, entre outras de renome. No mercado há 70 anos, a americana, que começou a modelar aos 13, recentemente revelou – ou melhor, esnobou: “Tive mais capas nos últimos 15 anos do que em todos os outros anos de minha vida”. Morra de inveja, Gisele Bundchen. Sim, até você.
Impossível também é não sentir uma pontinha de despeito da atriz e modelo Mimi Weddell, morta em 2009, aos 94. Afinal, não é para qualquer um começar a chamar a atenção dos flashes e holofotes aos 65 – e ser eleita, aos 89, a mais bonita nova-iorquina do ano pela revista New York Magazine. Com seu porte longilíneo, a lady era conhecida por seu estilo aristocrático e por sua paixão por chapéus – em seu closet, mantinha mais de 150. Segundo Weddell, isso (sair com chapéus) era “a coisa mais romântica da vida”. Participou de campanhas da Louis Vuitton, da Juicy Couture e da Burberry. Seu espírito elegante continua a inspirar mulheres por todo o mundo.
Terreno ainda dominado pela juventude, o cenário internacional da moda ainda é extremamente fechado à beleza de quem conta muitas primaveras. Alguns estilistas, entretanto, ousaram quebrar esse padrão, realizando campanhas criativas, delicadas e até chocantes. Confira quem foi.
Ronaldo Fraga
» Em 2009, o estilista mineiro Ronaldo Fraga emocionou a plateia do São Paulo Fashion Week trazendo ao palco idosos e crianças à passarela para apresentar sua coleção de inverno. Inspirada no espetáculo Giz, da companhia Giramundo, a grife montou um cenário de sonhos, com bonecos gigantes e peças de antiquário. Meninos e pessoas mais velhas vestiam as criações de Fraga e carregavam pequenas lousas em que se liam palavras como “linda”, “formosa” e “amor”.
Marc Jacobs
» Esse barbarizou. Em sua campanha outono-inverno 2011, mostrou um senhor completamente nu, com a genitália à mostra, cercado apenas de balões coloridos.
Missoni
» Ottavio Missoni, fundador da Missoni, comemorou 90 anos em 2011 de forma inusitada. Para celebrar seu aniversário, o italiano protagonizou a campanha de inverno 2011 de sua grife. O estilista faleceria cerca de dois anos depois, em maio de 2013.
Tom Ford
» Em outubro de 2010, foi a vez de o estilista Tom Ford – artista por trás de marcas como a Gucci – quebrar os padrões. Protestando contra o culto à juventude, Ford estampou na capa da revista alemã Madame a modelo americana Carmen Dell'Orefice, de 83 anos.
O blog Advanced Style clica idosas estilosas que caminham pelas ruas de Nova York.
Para além das passarelas e do campo profissional da moda, idosos e idosas fashion têm começado a povoar também a internet – seara dos blogs de moda de rua e estilo. Um dos mais famosos é o Advanced Style, criado pelo americano Ari Seth Cohen. Tudo começou em 2008, quando Ari percebeu senhores e senhoras com senso estético apuradíssimo caminhando pelas ruas de Nova York. Fascinado por tanta criatividade, confiança e autoconhecimento, decidiu percorrer as ruas da Big Apple atrás desses velhinhos, para fotografá-los. Hoje, ele publica não apenas fotos feitas por ele, como também as que recebe de pessoas de diversas partes do mundo.
Outro Tumblr de looks diários que anda bombando na web é o What Ali wore, cuja estrela é Ali, um turco de 85 anos que vive na Alemanha. O mais incrível sobre esse simpático senhor é que, não bastasse o gosto impecável para se vestir, ele também confecciona as próprias roupas. A iniciativa de clicá-lo é de Zoe Spawton, uma garçonete que acompanhava a passagem diária do tiozão pelo estabelecimento em que trabalhava.
O mais bem-humorado vovô fashion da internet, no entanto, talvez seja o chinês Liu Xianping, de 74. Ele virou febre como modelo da loja virtual YueKou, que pertence à sua neta e a outros quatro jovens empreendedores, vestindo roupas femininas. As imagens do catálogo da empresa são cada vez mais compartilhadas nas redes sociais de todo o mundo.
Fundada em 1997, com o nascimento da receita do croasonho, a marca Croasonho potencializou-se no mercado gastronômico destacando-se por Croasonhos artesanais com massa crocante e recheios surpreendentes. Vislumbrando difundir e expandir o negócio, em 2000 inaugurou a primeira loja da rede na praia de Atlântida, no Rio Grande do Sul e em 2009 foi criado o sistema de Franchising, remodelando a empresa e expandindo rapidamente entre as principais cidades do Brasil, adotando um modelo de negócio inovador. Hoje são mais de 70 lojas em 16 estados brasileiros e milhares de #Croalovers apaixonados pela marca!
A Croasonho foi novamente chancelada com o Selo de Excelência ABF 2016. Esse prêmio visa reconhecer a qualidade e excelência da empresa em relação a sua atuação como franqueadora, além de estimular a melhoria de seu desempenho por meio da valorização das melhores práticas e do profissionalismo das empresas que atuam no sistema franchising.
Divulgação Croasonho / Divulgação
O croissant vem ganhando recheios diferentes e, sucessivamente, mais fãs. Mas, o queridinho por muitos ainda é o de filé com muçarela.
De simples preparo, o prato também leva requeijão e tempero verde. A dica é do Croassonho.
Gastronomia 30/08/2012 | 06h35
Receita é ensinada por André Hanquet e Regina Severo, da Croasonho.
Chocolates e morangos é uma combinação que costuma dar água na boca. Some-se a isso o croissant, outra delícia, e nasce o Croasonho de chocolate com morangos.
A receita é ensinada por André Hanquet e Regina Severo, da Croasonho.
Rendimento: 10 porções