Embelezar


Edição nº 228 - de 15 de Janeiro de 2021 a 14 de Fevereiro de 2021

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Votos de que ano 2021 seja pleno de saúde e promissor.

Parabéns as datas festivas!

A categoria merece comemorar suas datas festivas de regulamentação profissional! Foram árduos os meios de buscar aprovação das respectivas leis etc. e, foram anos de petições, reuniões e até quase implorando às classes políticas para que assinassem as leis, decretos etc. Valeu o esforço e muito valeu a conquista!

Nossos parabéns, a este público de trabalhadores nacionais, em todos os cantos e recantos do país, muitos até trabalham em famílias unidas e reunidas em todas as áreas de um salão de beleza.

São milhões de trabalhadores, parte da maioria informais, outros compostos por associados, agremiados, comissionados etc. uma multidão respeitável em que todas as idades e variados tipos de formação onde atuam mulheres, homens, LGBTIQ+ estão irmanados em deixar “sua freguesia” ou “sua clientela” mais feliz, se sentindo mais bonitas, e, como sempre ficam encantadas com o atendimento.

São pessoas valorosas que muito também contribuem para a economia do país, quer por vias indiretas ao comprar seus acessórios, equipamentos e cosméticos etc.

Nosso carinhoso abraço, com votos de uma nos 2021 saudável e muito feliz!

Elisabeth Mariano e equipe EMBELEZAR.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.


TV Embelezar

Entrevista com a Ortopedista e Traumatologista Dr.ª Tania Szejnfeld Mann


Perfil da Ortopedista e Traumatologista Dr.ª Tania Szejnfeld Mann

Dr.ª Tania Szejnfeld Mann

A Dr.ª Tania Szejnfeld Mann é Ortopedista e Traumatologista especializada em tornozelo, pé e doenças do osso. Possui vasta experiência nos tratamentos e cirurgias dos diversos problemas relacionados ao tornozelo e pé.

Lesão Esportiva, Lesão Salto Alto, Cirurgia do Pé e Tornozelo, Artrose e Osteoporose.

Médica formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo em 2004. Terminou a residência médica também na Santa Casa de São Paulo, no Departamento de Ortopedia e Traumatologia (Pavilhão Fernandinho Simonsen) em 2007. Aprovada na prova de Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia, fez especialização em Medicina e Cirurgia do Pé e Tornozelo na Escola Paulista de Medicina/UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) em 2008. Doutora em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina/UNIFESP  (Universidade Federal de São Paulo) (2020).

É médica assistente no Grupo de Pé e Tornozelo da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP  (Universidade Federal de São Paulo), exercendo atividades de orientação nos atendimentos ambulatoriais e nos procedimentos cirúrgicos, coordenando as reuniões científicas e colaborando na formação dos ortopedistas. Frequenta os eventos da Sociedade Brasileira de Pé e Tornozelo, da qual é membro integrante e de congressos no Brasil e no Exterior.

Membro da diretoria da Associação Brasileira de Tornozelo e Pé (ABTPé) – gestão 2020-2021.

Membro da diretoria da Associação Brasileira Ortopedia e Osteometabolismo (ABOOM) – gestão 2020-2021.

Ortopedista contratada no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) no pronto- atendimento.Ortopedista no Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Realiza atendimento de ambulatório e cirurgia de pé e tornozelo.

Ortopedista do corpo clínico dos hospitais: AACD, São Luiz, Santa Paula, LeForte, 9 de Julho, Beneficência Portuguesa (BP Mirante).

Contatos:

Instagram: @drasaltoalto

Site: https://www.drataniamann.com.br/

LinkedIn: Tania Szejnfeld Mann

Telefone consultório: (11) 3885-5327

OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da TV EMBELEZAR, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.


Rádio Embelezar

Entrevista com a Ortopedista e Traumatologista Prof.ª Cláudia Diniz Freitas Viana

Cláudia Diniz Freitas Viana
Foto: Arquivo Pessoal

Perfil da Ortopedista e Traumatologista Prof.ª Cláudia Diniz Freitas Viana.

Prof.ª Cláudia Diniz Freitas Viana

FORMAÇÃO EDUCACIONAL

ATUAÇÃO PROFISSONAL

Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Brasil

2014-Atual Vínculo: livre, enquadramento funcional: médica,

Carga horária: 15

Outras informações: Coordenadora do Pronto Atendimento da Ortopedia na Unidade Vergueiro, atendimento ambulatorial em ortopedia e traumatologia – cirurgia do pé e tornozelo nas Unidades Paulista e Vergueiro.

Centro de Obesidade e Diabetes Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Brasil

2019 Vínculo: livre, enquadramento funcional: médica,

Carga horária: 4

Outras informações: atendimento ambulatorial em ortopedia e traumatologia – cirurgia do pé e tornozelo para extremidades insensíveis.

Hospital São Luiz Rede D’or, Brasil

2020 Vínculo: livre, enquadramento funcional: médica,

Carga horária: 4

Outras informações: atendimento ambulatorial em ortopedia e traumatologia – cirurgia do pé e tornozelo para extremidades insensíveis

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, ISCMSP, Brasil

2014-2018. Vínculo: livre, enquadramento funcional: médica,

Carga horária: 12

Outras informações: médica assistente voluntária no grupo de cirurgia do pé e tornozelo no Departamento de Ortopedia e Traumatologia.

Hospital Leforte Liberdade, Brasil

2010-Atual. Vínculo: livre, enquadramento funcional: médica,

Carga horária: 30

Outras informações: Coordenadora de Atendimento em Pronto Atendimento na Ortopedia, atendimento ambulatorial em ortopedia e traumatologia com ênfase em pé e tornozelo.

PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA

  1. Freitas, C.D., Pires, E.A., Roncatto, C.E., Santin, R.A.L. Tumor Giganto Celular Sinovial no Tornozelo.
  2. Freitas, C.D., Topolniak, R., Hamra, P., Guimarães, R.P., Salles, J.E.N., Mercadante, M.T. Prevalência, Associação e Correlação de Amputação da Extremidade Inferior em Pacientes com Neuropatia Diabética.
  3. Freitas, C.D., Garotti, J.E.R., Nieto, J., Guimarães, R.P., Ono, N.K., Honda, E., Polesello, G.C. Houve mudanças na incidência e na epidemiologia das fraturas do anel pélvico nas últimas décadas?
  4. Roessle, T.R., Freitas, C.D., Moscovici, H.F., Zamboni, C., Hungria, J.O.S., Christian, R.W., Mercadante, M.T. Avaliação terciária em pacientes traumatizados em hospital na cidade de São Paulo: Uma questão de necessidade.
  5. Vaz de Lima,M.; Benites,F.; Freitas,C.D.; Hungria,J.O.S. Estudo da freqüência de Delirium em pacientes idosos com fratura proximal do fêmur.
  6. Vaz de Lima,M.; Benites,F.; Freitas,C.D.; Hungria,J.O.S. Frequency of delirium in elderly patients with hip fracture.
  7. Vaz de Lima,M.; Benites, F; Aprile, A.R.; Pereira, M.H.S.L.; Freitas,C.D.; Hungria, J.O.S. Estudo da prevalência de Delirium em pacientes idosos com fratura do terço proximal do fêmur, internados na enfermaria do Departamento de Ortopedia de um hospital universitário.
  8. Machado, A. N., Zahran, B. S., Fracassi, B., Freitas, C. D., Giurno, D. V., Miranda, E. M., Lopes, F. J., Kawasaki, M. C., Manzoli, T. F..Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial no Centro de Saúde Escola da Barra Funda Alexandre Vranjac.
  9. Lima, S. M. R. R., Machado, A. N., Fracassi, B., Freitas, C. D., Giurno, D. V., Miranda, E. M., Kawasaki, M. C., Manzoli, T. F.. Sexualidade no Climatério.
  10. Marques, A. C. P. R.; Boute, T.; Ciasca, S.V.; Correa, L.M.V.; Fantini, M.O.; Freitas, C.D.; Gabriele, G.A.; Gimaiel, H.L.; Ishida, T.C.; Ishii, F.H.; Noto, C.S.; Rosa, J.R.P.;Santos, F.S.; Scartezzini, N.A.; Silva, R.O.; Sotomayor, K.A.D.; Souza, L.A.; Souza, M.P.; Takagi, H.S.; Takayanagi, I.J.; Zicarelli, C.A.M. Prevenção ao Uso de Drogas nas Empresas: o projeto do Centro de Integração Empresa-Escola de São Paulo (CIEE/SP).

RESUMOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS

  1. Freitas, C.D., Pires, E.A., Roncatto, C.E., Santin, R.A.L. Tumor Giganto Celular Sinovial no Tornozelo. In: 19º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia em Tornozelo e Pé, 2019, Florianópolis, Brasil. Anais do 19º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia em Tornozelo e Pé (APTPÉ), 2019.
  2. Freitas, C.D., Katayama, M.L., Pires, E.A., Roncatto, C.E., Santin, R.A.L. Tratamento cirúrgico avançado para Salvamento de Pé Diabético Infectado. In: 19º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia em Tornozelo e Pé, 2019, Florianópolis, Brasil. Anais do 19º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia em Tornozelo e Pé (APTPÉ), 2019.
  3. Freitas, C.D., Pires, E.A., Roncatto, C.E., Santin, R.A.L. Resultado Clínico Funcional do Tratamento Conservador nas Fraturas do Calcâneo no Paciente Diabético com Pé Insensível. In: 19º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia em Tornozelo e Pé, 2019, Florianópolis, Brasil. Anais do 19º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia em Tornozelo e Pé (APTPÉ), 2019.
  4. Freitas, C.D., Pires, E.A., Gobbo, D.K.P., Roncatto, C.E., Santin, R.A.L. Tratamento Cirúrgico para Pé Plano Adquirido do Adulto Grau II: Descrição da Técnica Cirúrgica. In: 8º FLAMECIPP, 2018, Porto de Galinhas, Brasil. Anais do 8º FLAMECIPP, 2018.
  5. Freitas, C.D., Pires, E.A., Roncatto, C.E., Santin, R.A.L. Resultado Clínico Funcional do Tratamento Conservador da Artropatia de Charcot 3B no Paciente Diabético com Pé Insensível. In: 8º FLAMECIPP, 2018, Porto de Galinhas, Brasil. Anais do 8º FLAMECIPP, 2018.
  6. Freitas, C.D., Topolniak, R., Hamra, P., Guimarães, R.P., Salles, J.E.N., Mercadante, M.T. Prevalência, Associação e Correlação de Amputação da Extremidade Inferior emPacientes com Neuropatia Diabética. In: 8º FLAMECIPP, 2018, Porto de Galinhas, Brasil. Anais do 8º FLAMECIPP, 2018.
  7. Freitas, C.D., Ferreira, G.F., Costa, M.T., Ferreira, R.C. Amputações menores x amputações maiores: avaliação do impacto na sobrevida dos pacientes diabéticos amputados pelo Grupo de Pé e Tornozelo em um hospital quaternário na cidade de São Paulo. In: 46º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, 2014, Rio de Janeiro, Brasil. Anais do 46º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia (SBOT/SLAOT), 2014.
  8. Roessle, T.R., Freitas, C.D., Moscovici, H.F., Zamboni, C., Hungria, J.O.S., Christian, R.W., Mercadante, M.T. Avaliação terciária em pacientes traumatizados em hospital na cidade de São Paulo: Uma questão de necessidade. In: 44º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, 2012, Salvador, Brasil. Anais do 44º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia (SBOT/SLAOT), 2012. Tema livre.
  9. Vaz de Lima,M.; Benites,F.; Freitas,C.D.; Hungria,J.O.S. Estudo da freqüência de Delirium em pacientes idosos com fratura proximal do fêmur. In: XXV Congresso Brasileiro de Psiquiatria “A Psiquiatria para a pessoa: o acolhimento da pluralidade”, 2007, Porto Alegre, Brasil. Anais do XXV Congresso Brasileiro de Psiquiatria, 2007. v. 1. POECRS 00744.
  10. Vaz de Lima,M.; Benites,F.; Freitas,C.D.; Hungria,J.O.S. Frequency of delirium in elderly patients with hip fracture. In: 2nd International Congress of Biological Psychiatry, 2007, Santiago, Chile. The World Journal of Biological Psychiatry, 2007. v. 8, supplement 1, 2007. p 132 P25-10.
  11. Vaz de Lima,M.; Benites, F; Aprile, A.R.; Pereira, M.H.S.L.; Freitas,C.D.; Hungria, J.O.S. Estudo da prevalência de Delirium em pacientes idosos com fratura do terço proximal do fêmur, internados na enfermaria do Departamento de Ortopedia de um hospital universitário. In: 38º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, 2006, Fortaleza,Brasil. Anais do 38º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia (SBOT/SLAOT), 2006. v. 1. Tema livre OR083 p 56.
  12. Marques, A. C. P. R.; Boute, T.; Ciasca, S.V.; Correa, L.M.V.; Fantini, M.O.; Freitas, C.D.; Gabriele, G.A.; Gimaiel, H.L.; Ishida, T.C.; Ishii, F.H.; Noto, C.S.; Rosa, J.R.P.; Santos, F.S.; Scartezzini, N.A.; Silva, R.O.; Sotomayor, K.A.D.; Souza, L.A.; Souza, M.P.; Takagi, H.S.; Takayanagi, I.J.; Zicarelli, C.A.M. Prevenção ao Uso de Drogas nas Empresas: o projeto do Centro de Integração Empresa-Escola de São Paulo (CIEE/SP). In: XVI Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), 2004, Florianópolis. Anais do XVI Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), 2004. v. 1.

APRESENTAÇÕES DE TRABALHO

  1. Freitas, C.D., Topolniak, R., Hamra, P., Guimarães, R.P., Salles, J.E.N., Mercadante, M.T. Prevalência, Associação e Correlação de Amputação da Extremidade Inferior em Pacientes com Neuropatia Diabética. In: 8º FLAMECIPP, 2018, Porto de Galinhas, Brasil. Anais do 8º FLAMECIPP, 2018. (Apresentação de trabalho / Congresso).
  2. Roessle, T.R., Freitas, C.D., Moscovici, H.F., Zamboni, C., Hungria, J.O.S., Christian, R.W., Mercadante, M.T. Avaliação terciária em pacientes traumatizados em hospital na cidade de São Paulo: Uma questão de necessidade. 2012 (Apresentação de trabalho / Congresso).
  3. Vaz de Lima,M.; Benites,F.; Freitas,C.D.; Hungria,J.O.S. Estudo da freqüência de Delirium em pacientes idosos com fratura proximal do fêmur. 2007 (Apresentação de trabalho / Congresso).
  4. Vaz de Lima,M.; Benites,F.; Freitas,C.D.; Hungria,J.O.S. Frequency of delirium in elderly patients with hip fracture. 2007 (Apresentação de trabalho / Congresso).
  5. Vaz de Lima,M.; Benites, F; Aprile, A.R.; Pereira, M.H.S.L.; Freitas,C.D.; Hungria, J.O.S. Estudo da prevalência de Delirium em pacientes idosos com fratura do terçoproximal dofêmur, internados na enfermaria do Departamento de Ortopedia de um hospital universitário. 2006 (Apresentação de trabalho / Congresso).
  6. Marques, A. C. P. R.; Boute, T.; Ciasca, S.V.; Correa, L.M.V.; Fantini, M.O.; Freitas, C.D.; Gabriele, G.A.; Gimaiel, H.L.; Ishida, T.C.; Ishii, F.H.; Noto, C.S.; Rosa, J.R.P.; Santos, F.S.; Scartezzini, N.A.; Silva, R.O.; Sotomayor, K.A.D.; Souza, L.A.; Souza, M.P.; Takagi, H.S.; Takayanagi, I.J.; Zicarelli, C.A.M. Prevenção ao Uso de Drogas nas Empresas: o projeto do Centro de Integração Empresa-Escola de São Paulo (CIEE/SP). In: XVI Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), 2004, Florianópolis. Anais do XVI Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), 2004. v. 1. (Apresentação de trabalho / Congresso).

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Dicas essenciais de higiene e segurança no salão de beleza

16 de julho de 2020 atualizado em 14 de dezembro de 2020

A indústria da beleza deve seguir um conjunto de normas para preservar a saúde de seus profissionais e clientes. Essas regras são regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e precisam ser cumpridas durante todo o ano.

No contexto de pandemia do novo coronavírus, a higiene e segurança no salão de beleza ganhou ainda mais importância. Pensando nisso, listamos 5 dicas para você ficar em dia com suas obrigações e oferecer um serviço confiável. Veja!

1. Esterilize os equipamentos após o uso

As doenças causadas pelo uso compartilhado de objetos em salões de beleza têm um motivo em comum: a falta de esterilização dos instrumentos. O procedimento é simples e prático, portanto, adote-o como rotina. Se preferir, estabeleça uma checklist para que a atividade não seja negligenciada no seu negócio.

2. Disponibilize equipamentos de segurança e itens descartáveis

Os profissionais da beleza estão em constante contato com pessoas, produtos químicos e agentes de poluição ambiental. Um exemplo é o excesso de ruídos, situação que pode comprometer a saúde. Por isso, forneça equipamentos de proteção individual (EPIs) para os seus funcionários. Para os clientes, sempre que possível, disponibilize itens descartáveis.

3. Exija o uso de máscaras e disponibilize álcool em gel para higienização

Essas medidas são essenciais para o funcionamento do estabelecimento. Afinal, trata-se de uma recomendação do Ministério da Saúde para proteção contra o novo coronavírus. Outra prática importante é limitar o número de pessoas no local para evitar aglomerações. Invista em um sistema de agendamento online para maior comodidade de todos.

Além disso, comunique aos clientes quais são as medidas de segurança adotadas pela empresa e indique como eles devem ir ao salão. Em caso de sintomas como tosse e febre, oriente-os a buscar uma unidade de saúde.

4. Mantenha o ambiente sempre arejado

Ambientes fechados contribuem para a propagação de diversos vírus, portanto, preze pela circulação do ar. Deixe as portas e as janelas abertas e use ventiladores para manter o espaço arejado.

5. Aposte em transações sem contato

A tecnologia já permite várias formas de movimentações financeiras online, como depósitos bancários, boletos, cartão de crédito, paypal etc. Esse procedimento é o mais adequado para evitar o contato físico comum do pagamento com dinheiro em espécie.

Ao adotá-lo, comunique os motivos da mudança e encoraje o seu público a realizar o pagamento com mais segurança. Caso use uma maquineta para pagamentos com cartão, proteja-a com um plástico filme e higienize-a a cada transação para eliminar o risco de contaminação.

Como você viu, garantir a higiene e segurança no salão de beleza é fundamental para evitar contaminações, como dermatites, micoses e até mesmo doenças mais graves, como hepatite e AIDS. Além disso, esses parâmetros são requisitos para legalizar e manter empresas em funcionamento, logo, não podem ser ignorados. Estabeleça com rigor as regras sanitárias, forneça itens de segurança e desfrute de um ambiente limpo e protegido.

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(Fonte: https://blog.eduk.com.br/post/higiene-e-seguranca-no-salao-de-beleza/, data de acesso: 12/01/2021)

Profissionais da beleza devem cuidar da saúde dos clientes

Publicado: Sexta, 19 de Janeiro de 2018, 16h58 Última atualização: 19/01/18 17h38

Ao entrar num de beleza, qualquer pessoa está suscetível a transmitir ou adquirir alguma patologia: desde uma simples micose nas unhas ou irritação no coro cabeludo até a infecção por doenças mais graves, como as hepatites B e C. Por isso, os profissionais da área de beleza têm papel fundamental não só na estética, como também na saúde dos clientes.

A empresária Nathaly Barreto conta que há 10 anos a mãe dela tenta se livrar de uma micose nas unhas adquirida, por descuido, em um salão de beleza. Por isso e pelo receio de problemas maiores, ela escolheu o salão que frequenta de forma criteriosa. “Eu vejo que as manicures são bem preocupadas, elas usam luva, máscara, rasgam na minha frente o pacote de esterilização dos instrumentos. Eu sempre sou exigente com este serviço”, diz.

É também com muito zelo que, durante 30 anos, a cabeleireira e maquiadora Laureana Silveira mantém um salão de beleza. Para ela, limpeza e esterilização dos instrumentos de trabalho, além das cadeiras e das mãos são indispensáveis. “O que acho mais importante é a consciência de cada profissional. É uma manutenção diária de higiene e cuidado. Nestes 30 anos, eu nunca tive problemas com isso”, comemora.

Os cuidados essenciais

A auditora de vigilância sanitária, Graça Brito, indica que os clientes observem se os objetos estão limpos, se foram esterilizados, se os produtos químicos têm procedência e estão dentro do prazo de validade. Além de se certificarem se o profissional tem formação para trabalhar com estes instrumentos e produtos. “É de fundamental importância que ele entenda os riscos que corre neste ambiente. Prevenir é chegar antes e assim estou me prevenindo de várias doenças que podem ser transmitidas no salão”, alerta.

Graça Brito estende as recomendações de cuidado também aos profissionais da beleza, que ficam no estabelecimento muito mais tempo do que o cliente. “Eles precisam cuidar para eles mesmos não sejam contaminados com alguma doença”.

Para Laureana Silveira, os alertas e a cobrança por parte da Vigilância Sanitária são muito relevantes. “Eu gosto quando algum especialista vem no meu estabelecimento conferir se está tudo em ordem, pra eu continuar mantendo um bom padrão e seguindo todas as normas”.

As normas e legislações que regem o funcionamento de salões de beleza são determinadas localmente, pelos estados e municípios. E cabe também a eles a fiscalização quanto ao cumprimento das regras sanitárias.

Erika Braz, para o Blog da Saúde

(Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/geral/53175-profissionais-da-beleza-deve-cuidar-da-saude-dos-clientes, data de acesso: 12/01/2021)

19 de Janeiro - Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional

O que faz a Terapia Ocupacional

A terapia ocupacional beneficia pessoas de todas as faixas etárias e que tenham alguma limitação ou incapacidade de realizar atividades do dia a dia.

Pense no seu dia a dia, e você vai perceber que ele é composto de uma série de atividades que precisam de diferentes habilidades. Mesmo que algumas delas pareçam muito simples, como escovar os dentes ou vestir uma camisa, existem condições de saúde que impedem ou dificultam sua realização adequada. O terapeuta ocupacional é o profissional que busca ajudar o paciente a realizar atividades cotidianas (ocupações) quando existem tais problemas. Essas atividades incluem tarefas de autocuidado (higiene, alimentação e vestuário); produtividade (trabalhar ou estudar); momentos de lazer (esportes, dança e pintura, por exemplo) e atividades sociais em geral.

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) define a terapia ocupacional como uma “profissão de nível superior voltada ao estudo, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas”.

Os profissionais trabalham em diversos locais, como hospitais, clínicas, ambulatórios e lares de idosos, mas não ficam restritos a estabelecimentos de saúde. É comum haver pessoas que precisam da sua ajuda em projetos sociais, escolas, empresas, casas de família, no sistema prisional, entre outros. “O terapeuta ocupacional desempenha papel primordial no âmbito da saúde coletiva, pois sua formação é capacita a lidar com questões sociais, de reabilitação física e psíquica, reintegração social e, a partir disso, contribuir para a promoção, prevenção e recuperação daqueles que necessitam de cuidado”, afirma Edna Mendonça, terapeuta ocupacional e doutoranda em saúde coletiva no Instituto René Rachou (Fiocruz Minas).

QUEM PRECISA DE CUIDADOS DE TERAPIA OCUPACIONAL

A terapia ocupacional atende desde recém-nascidos até idosos. “Qualquer pessoa que apresente alterações em seu desempenho ocupacional e/ou tenha dificuldades para realizar atividades cotidianas pode ser indicada para fazer terapia ocupacional”, explica Tatiana Pedroso, terapeuta ocupacional da Rede Lucy Montoro.

Para Edna, a terapia ocupacional conecta pessoas ao que elas precisam fazer ou ao que elas querem fazer. “É uma profissão que estuda o fazer humano, a ocupação humana, considerando que o ser humano é um ser ocupacional”, afirma. Como dissemos no início, pensamos pouco na nossa vida dessa forma: como uma sequência de “fazer coisas”. Veja abaixo exemplos de pacientes que comumente se beneficiam com a assistência de um terapeuta ocupacional:

CRIANÇA COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR.

O terapeuta ocupacional estuda o desenvolvimento infantil e os marcos do desenvolvimento. Com o brincar, ele pode estimular as partes motora, sensorial e neurológica da criança. Mas não somente um brincar aleatório. Ele direciona brinquedos e atividades conforme a idade e a necessidade de cada paciente. Em um bebê de poucos meses com atraso no desenvolvimento, por exemplo, é preciso estimular sentidos como a visão e a audição, além do controle do pescoço e o movimento de se virar;

ADULTO QUE SOFREU UM ACIDENTE E TEVE A SUA MÃO AMPUTADA.

O terapeuta ocupacional cria soluções para que esse paciente possa realizar tarefas simples do seu cotidiano com apenas uma mão: comer, beber, se vestir, escovar os dentes, pentear o cabelo, tomar banho, ir ao banco, mexer no computador ou qualquer outra atividade ou trabalho que ele necessite ou queira fazer. O objetivo é que o paciente possa executar suas atividades independentemente de sua condição física.

Pessoa que sofre de algum transtorno mental, como a depressão. Nesse caso, o terapeuta ocupacional trabalha no desenvolvimento de uma rotina de atividades diárias que seja satisfatória e crie um senso de propósito para o paciente, aumentando sua autoconfiança, autoestima e independência. O profissional pode ajudá-lo em tarefas simples de autocuidado, identificar e aprimorar habilidades que aumentem suas chances de conseguir um emprego e propor novas maneiras para que ele ocupe seu tempo de forma prazerosa.

O terapeuta ocupacional trabalha a partir das habilidades e limitações de cada pessoa, criando junto do paciente novas formas de fazer o que ele quer e precisa, com a maior autonomia e independência possíveis. “As estratégias podem ser desde uma modificação no modo de realizar uma atividade para evitar sobrecarga de uma articulação, por exemplo, até o planejamento abrangente de como executar uma atividade para realizá-la da forma mais eficiente possível. Em alguns casos, podem ser necessárias adaptações para realizar tais atividades. Essas adaptações podem ser indicadas e elaboradas pelo terapeuta ocupacional, seja com um equipamento de tecnologia assistiva, como órteses e cadeiras de rodas, seja com modificações ambientais para facilitar a funcionalidade e participação nas atividades”, explica Tatiana.

O histórico ocupacional do paciente também é fundamental. O terapeuta vai rastrear as atividades que a pessoa já fazia ao longo da vida, sem focar apenas na sua doença ou condição limitante: Se for uma criança, ele procura saber quais são suas brincadeiras preferidas, o que ela gosta de fazer; se for um adulto ou idoso, com o que ele trabalha ou já trabalhou e o que há de importante em sua vida. “A gente vai explorar quais são os interesses, as habilidades e a reserva de saúde de cada pessoa, o que vai muito além de olhar para a doença, as limitações e incapacidades. É a partir desse ponto que a gente se conecta e resgata, constrói ou insere na sua rotina, atividades necessárias ao desejo de cada um. Tem que fazer sentido para a pessoa”, afirma Edna.

O nível de autonomia é diferente dentro da realidade de cada um. Por isso, o profissional deve ter um olhar individualizado e fazer uma avaliação que leve em conta contexto de vida, idade, histórico ocupacional, desenvolvimento e objetivos do paciente.

É preciso ter criatividade e pensar em novas formas de ajudar o paciente. “O terapeuta ocupacional se questiona: ‘Como posso ajudar essa pessoa a ter uma vida melhor?’”, explica Edna. Para isso, é preciso entender o que impede e o que ajuda a pessoa a executar determinada atividade. “Temos terapeutas ocupacionais fazendo treinos de uso de transporte público com usuários com necessidades especiais, por exemplo. Cada história, contexto e modo de fazer é diferente e pedirá uma intervenção personalizada.”

DIFERENÇA ENTRE TERAPIA OCUPACIONAL E FISIOTERAPIA

Existe uma certa confusão a respeito da terapia ocupacional e da fisioterapia, pois muitos pacientes são atendidos por profissionais de ambas as áreas. As profissões compartilham o mesmo conselho de classe, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, mas existem muito mais diferenças que semelhanças.

O trabalho do fisioterapeuta é focado na prevenção e reabilitação de pessoas com distúrbios do movimento, ou seja, o fisioterapeuta pode atender, por exemplo, pacientes com deficiências (sejam de natureza cardíaca, respiratória, neurológica ou qualquer outra) que tenham sua capacidade motora afetada. Já a terapia ocupacional é focada na ocupação humana. “Nossos objetos de trabalho e nossos objetivos são completamente diferentes. Se o paciente tiver um comprometimento motor que também interfere na parte ocupacional, os profissionais podem contribuir e trabalhar juntos. Mas há casos em que a terapia ocupacional não tem nada a ver com a fisioterapia, como os casos de pessoas com transtornos mentais, por exemplo”, explica a terapeuta ocupacional Edna Mendonça.

Segundo ela, também há terapeutas ocupacionais atuando em planejamento de vida, atendendo pessoas relativamente jovens e que ainda têm muita saúde, mas que por algum motivo já estão em fase de aposentadoria. Nessas situações, o profissional faz um planejamento de acordo com as necessidades e os os desejos da pessoa naquele momento. “A terapia ocupacional não trabalha só focada em saúde, tem uma inserção muito grande na educação e na área social. É uma profissão de nível superior fundamental para a sociedade, mas que ainda não alcançou o devido reconhecimento”, completa Edna.

(Fonte: https://drauziovarella.uol.com.br/saude-publica/o-que-faz-a-terapia-ocupacional/, data de acesso: 12/01/2021).

Fibromialgia - definição, sintomas e porque acontece.

Autoria: Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles

20/04/2011

Definição

A síndrome da fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas.

A fibromialgia é um problema bastante comum, visto em pelo menos em 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia.

De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres. Não se sabe a razão porque isto acontece. Não parece haver uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa. Talvez os critérios utilizados hoje no diagnóstico da FM tendam a incluir mais mulheres. A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre os 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes.

O diagnóstico da fibromialgia é clínico, isto é, não se necessitam de exames para comprovar que ela está presente. Se o médico fizer uma boa entrevista clínica, pode fazer o diagnóstico de fibromialgia na primeira consulta e descartar outros problemas.

Na reumatologia, são comumente usados critérios diagnósticos para se definir se o paciente tem uma doença reumática ou outra. Isto é importante especialmente quando se faz uma pesquisa, para se garantir que todos os pacientes apresentem o mesmo diagnóstico. Muitas vezes, entretanto, estes critérios são utilizados também na prática médica.

Os critérios de diagnóstico da fibromialgia são:

  1. dor por mais de três meses em todo o corpo e
  2. presença de pontos dolorosos na musculatura (11 pontos, de 18 que estão pré-estabelecidos).

Deve-se salientar que muitas vezes, mesmo que os pacientes não apresentem todos os pontos, o diagnóstico de FM é feito e o tratamento iniciado.

Estes critérios são alvo de inúmeras críticas – como dissemos anteriormente, quanto mais pontos se exigem, mais mulheres e menos homens recebem o diagnóstico. Além disso, esses critérios não avaliam sintomas importantes na FM, como a alteração do sono e fadiga.

Provavelmente o médico pedirá alguns exames de sangue, não para comprovar a fibromialgia, mas para afastar outros problemas que possam simular esta síndrome. O DIAGNÓSTICO DE FIBROMIALGIA É CLÍNICO, NÃO HAVENDO EXAMES QUE O COMPROVEM.

Sintomas

O sintoma mais importante da fibromialgia é a dor difusa pelo corpo. Habitualmente, o paciente tem dificuldade de definir quando começou a dor, se ela começou de maneira localizada que depois se generalizou ou que já começou no corpo todo. O paciente sente mais dor no final do dia, mas pode haver também pela manhã. A dor é sentida “nos ossos” ou “na carne” ou ao redor das articulações.

Existe uma maior sensibilidade ao toque, sendo que muitos pacientes não toleram ser “agarrados” ou mesmo abraçados. Não há inchaço das articulações na FM, pois não há inflamação nas articulações. A sensação de inchaço pode aparecer pela contração da musculatura em resposta à dor.

A alteração do sono na fibromialgia é frequente, afetando quase 95% dos pacientes. No início da década de 80, descobriu-se que pacientes com fibromialgia apresentam um defeito típico no sono – uma dificuldade de manter um sono profundo. O sono tende a ser superficial e/ou interrompido.

Com o sono profundo interrompido, a qualidade de sono cai muito e a pessoa acorda cansada, mesmo que tenha dormido por um longo tempo – “acordo mais cansada do que eu deitei” e “parece que um caminhão passou sobre mim” são frases frequentemente usadas. Esta má qualidade do sono aumenta a fadiga, a contração muscular e a dor.

Outros problemas no sono afetam os pacientes com fibromialgia. Alguns referem um desconforto grande nas pernas ao deitar na cama, com necessidade de esticá-las, mexê-las ou sair andando para aliviar este desconforto. Este problema é chamado Síndrome das Pernas Inquietas e possui tratamento específico. Outros apresentam a Síndrome da Apneia do Sono, e param de respirar durante a noite. Isto também causa uma queda na qualidade do sono e sonolência excessiva durante o dia.

A fadiga (cansaço) é outro sintoma comum na FM, e parece ir além ao causado somente pelo sono não reparador. Os pacientes apresentam baixa tolerância ao exercício, o que é um grande problema, já que a atividade física é um dos grandes tratamentos da FM.

A depressão está presente em 50% dos pacientes com fibromialgia. Isto quer dizer duas coisas: 1) a depressão é comum nestes pacientes e 2) nem todo paciente com fibromialgia tem depressão. Por muito tempo pensou-se que a fibromialgia era uma “depressão mascarada”. Hoje, sabemos que a dor da fibromialgia é real, e não se deve pensar que o paciente está “somatizando”, isto é, manifestando um problema psicológico através da dor.

Por outro lado, não se pode deixar a depressão de lado ao avaliar um paciente com fibromialgia. A depressão, por si só, piora o sono, aumenta a fadiga, diminui a disposição para o exercício e aumenta a sensibilidade do corpo. Ela deve ser detectada e devidamente tratada se estiver presente.

Pacientes com FM queixam-se muito de alterações de memória e de atenção, e isso se deve mais ao fato da dor ser crônica do que a alguma lesão cerebral grave. Para o corpo, a dor é sempre um sintoma importante e o cérebro dedica energia lidando com esta dor e outras tarefas, como memória e atenção, ficam prejudicadas.

Como veremos a seguir, imagina-se que a principal causa dor difusa em pacientes com FM seja uma maior sensibilidade do paciente à dor, por uma ativação do sistema nervoso central. Não é de espantar, portanto, que outros estímulos também sejam amplificados e causem desconforto aos pacientes. A síndrome do intestino irritável, por exemplo, acontece em quase 60% dos pacientes com FM e caracteriza-se por dor abdominal e alteração do ritmo intestinal para mais ou para menos. Além disso, pacientes apresentam a bexiga mais sensível, sensações de amortecimentos em mãos e pés, dores de cabeça frequentes e maior sensibilidade a estímulos ambientais, como cheiros e barulhos fortes.

O que causa a Fibromialgia?

Não existe ainda uma causa única conhecida para a fibromialgia, mas já temos algumas pistas porque as pessoas têm esta síndrome. Os estudos mais recentes mostram que os pacientes com fibromialgia apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem fibromialgia. Na verdade, seria como se o cérebro das pessoas com fibromialgia estivesse com um “termostato” ou um “botão de volume” desregulado, que ativasse todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor. Desta maneira, nervos, medula e cérebro fazem que qualquer estímulo doloroso seja aumentado de intensidade.

A fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa, como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção grave. O mais comum é que o quadro comece com uma dor localizada crônica, que progride para envolver todo o corpo. O motivo pelo qual algumas pessoas desenvolvem fibromialgia e outras não ainda é desconhecido.

O que não mais se discute é se a dor do paciente é real ou não. Hoje, com técnicas de pesquisa que permitem ver o cérebro em funcionamento em tempo real, descobriu-se que pacientes com FM realmente estão sentindo a dor que referem. Mas é uma dor diferente, onde não há lesão na periferia do corpo, e mesmo assim a pessoa sente dor. Toda dor é um alarme de incêndio no corpo – ela indica onde devemos ir para apagar o incêndio. Na fibromialgia é diferente – não há fogo nenhum, esse alarme dispara sem necessidade e precisa ser novamente “regulado”.

Esse melhor entendimento da FM indica que muitos sintomas como a alteração do sono e do humor, que eram considerados causadores da dor, na verdade são decorrentes da dor crônica e da ativação de um sistema de stress crônico. Entretanto, mesmo sem serem causadores, estes problemas aumentam a dor dos pacientes com FM, e devem também ser levados em consideração na hora do tratamento.

Última atualização (20/04/2011)

(Fonte: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/fibromialgia-definicao-sintomas-e-porque-acontece/, data de acesso: 12/01/2021)

Desfiles mundiais lançamento de modas

MUNDO DA MODA

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Desfiles do Paris Fashion Week não terão presença de convidados neste mês

13 de Janeiro, 2021 às 13:43

Das Agências

Crédito: Divulgação

Acabou o mistério em torno da presença de convidados nas edições do Paris Fashion Week que ocorrerão neste mês. Seguindo as instruções das autoridades policiais da capital francesa, a Federação da Alta-Costura e da Moda informou às grifes participantes da semana de moda masculina (19 a 24 de janeiro) e de alta-costura (25 a 28 de janeiro) que os eventos não poderão ter público presencial. Apesar disso, podem ser realizados de “portas fechadas” e transmitidos pela internet.

Restrições de público

O lockdown na França acabou no dia 15 de janeiro, mas reuniões físicas continuam proibidas em Paris. Por ora, restaurantes, bares, cinemas, teatros e museus também seguem de portas fechadas, para conter o avanço da covid-19. O toque de recolher entre 20h e 6h continua vigente. Em algumas regiões, com regras mais rígidas, a restrição começa às 18h.

A informação referente ao Paris Fashion Week veio do presidente-executivo da Fédération de la Haute Couture et de la Mode, Pascal Morand. O órgão coordena o calendário do evento. Morand explicou ao WWD que as instruções da sede policial parisiense referentes a reuniões públicas valem “para desfiles de moda ou qualquer outro evento”.

Apesar disso, as marcas que planejavam realizar desfiles físicos continuarão com a possibilidade de gravá-los para transmissão ao vivo. Pelo cronograma preliminar do evento, divulgado em dezembro, não se sabe ainda quais formatos elas adotarão para apresentar as novas coleções. Na última edição do PFW Men’s, muitas grifes recorreram aos chamados “fashion films”.

Desde que protocolos rígidos de segurança sejam respeitados, as etiquetas também terão a possibilidade de fazer atendimentos individuais em showrooms. O calendário já divulgado para a fashion week masculina reúne desfiles de diversas marcas internacionais ao longo de seis dias. Entre elas, Jil Sander, 1017 Alyx 9SM, Doublet, Issey Miyake, Yohji Yamamoto e Dries Van Noten.

Desfiles masculinos e de couture

Neste mês, os desfiles da Semana de Moda Masculina de Paris, no segmento ready-to-wear, corresponderão à temporada outono/inverno 2021/22. As apresentações de alta-costura, o setor mais luxuoso da moda, serão dedicadas à temporada de primavera/verão 2021.

No PFW Men’s, a expectativa era de que marcas como Louis Vuitton e Dior realizassem desfiles com um pequeno público, se as condições de saúde da cidade permitissem. Com as instruções da polícia, as duas grifes não confirmaram os novos planos ainda. Segundo o WWD, várias etiquetas nem “finalizaram os arranjos” de seus shows até então, mesmo a poucos dias do início do evento.

Formatos de edições anteriores

Entre junho e julho do ano passado, o PFW Men’s e a Semana de Alta-Costura seguiram formato completamente digital. Para isso, o site do PFW virou uma espécie de hub on-line que reuniu todos os conteúdos relacionados às coleções, desde os eventos virtuais até showrooms.

A iniciativa foi uma parceria da Federação da Alta-Costura e da Moda com a empresa de software Launchmetrics. Já os desfiles femininos de primavera/verão 2021 prêt-à-porter, entre o fim de setembro e o início de outubro, adotaram uma programação híbrida, com apresentações físicas e digitais.

(Fonte: https://www.jj.com.br/hype/2021/01/112391-desfiles-do-paris-fashion-week-nao-terao-presenca-de-convidados-neste-mes.html, data de acesso: 13/01/2021)