Desde bebês o ser humano aprecia se “sentir bonito ou bonita”... vaidade que acompanha até fim da vida.
Para isto somos dependentes por décadas de profissionais de beleza, que estarão até aos suspiros finais...
Trabalhar destacando a beleza das pessoas é um dom abençoado, não apenas uma profissão.
Recente levantamento demonstra haver 19 milhões de pessoas brasileiras em que a maioria trabalha com o mundo da arte... NA ARTE DE EMBELEZAR PESSOAS...
Você quer saber QUANTOS SALÕES DE BELEZA HÁ NO BRASIL?
Ainda conforme dados do Ministérios da Economia, o setor de salões de beleza é o segundo maior em quantidade de empreendimentos ativos por todo o território nacional, SOMANDO MAIS DE 790 MIL ESTABELECIMENTOS. 21 de out. de 2022
Assim nas artes da beleza mais de 19 milhões de profissionais atendem 207 milhões de pessoas brasileiras...
Brasil tem 207,8 milhões de habitantes, mostra prévia do Censo 2022. O IBGE divulga hoje (28) a prévia da população dos municípios com base nos dados coletados pelo Censo Demográfico 2022 até o dia 25 de dezembro, que mostra que o Brasil chegou a 207.750.291 habitantes este ano.28 de dez. de 2022
Nossos parabéns, admiração e reconhecimento da importância de cada um e de cada uma de vocês profissionais da área da beleza por serem tão poucos na proporção do povo, mas, principalmente, parabéns por serem tão especialistas nas áreas de seus trabalhos e negócios, onde proporcionam beleza e felicidade a todas as pessoas.
Nosso fraternal abraço de Elisabeth Mariano e equipe EMBELEZAR.
Esperamos que aprecie as pesquisas que trazemos para você nesta edição.
Receba nosso fraterno abraço e a gratidão da Professora Mestra Elisabeth Mariano(*) e equipe
(*) Professora mestra em “Lideranças, Direitos Humanos, e, Comunicação Social. Participante em Beijing/China da Conferência Mundial da Mulher”/ONU/1995. Possui registro de todas as suas marcas no INPI e em domínios etc.Proprietária de todas as marcas em uso.
Autora com registros em arquivos também na Library Off Congress/EUA, e, também arquivados na Biblioteca Nacional/RJ dentre outras.
Formada pela ADESG/SP (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra) no 36º Ciclo DE POLÍTICAS ESTRATÉGIAS, em 1994.
Além de outras formações acadêmicas, “MESTRADO: LIDERANÇA, COMUNICAÇÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS.”
Pós-graduações em 6 áreas, destaca-se em Política Internacional: “Direitos internacionais das Mulheres e Comunicação Social” etc.
E, título de especialista em DIREITOS DE PROPRIEDADE DE MARCAS E DE DIREITO AUTORAL. Autora de várias obras literárias.
ATENÇÃO: Ninguém está autorizado ao - USO DAS MARCAS ou de DOMINIOS - em quaisquer tipos de mídia.
Usos indevidos são crimes de concorrência desleal e pirataria, portanto, estão suscetíveis as penas de todas as leis contra plágio, parasitismo etc. com INDENIZAÇÃO FINANCEIRA OBRIGATÓRIA ALEM DAS PENAS DAS LEIS. AVISE-NOS, E, INDIQUE PARA NÓS QUEM ABUSA DE NOSSOS DIREITOS AUTORAIS E DE MARCAS. Desde já agradecemos, e se tudo estiver correto em sua informação, faremos entrevista gratuita com você!
DENUNCIE PELOS E-MAILS:
Departamento Jurídico - Espaço Homem dpto.juridico@espacohomem.inf.br; (ou /e) Departamento Jurídico - Espaço Mulher dpto.juridico@espacomulher.com.br
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
André Silva
Podólogo desde 2003 (18 anos) pelo SENAC
Vários cursos no Sebrae, inclusive o Empretec.
Empresário do setor há 16 anos.
Sócio da Central Feet Podologia
Gestor e supervisor técnico da empresa
Conhecimento em várias áreas da Podologia com ênfase no uso da laserterapia. Um recurso altamente moderno no tratamento de fungos nas unhas.
Nossa empresa é a clínica oficial da Seleção Brasileira de Rugby / CBRU
Larga experiência em atendimento a idosos, crianças e atletas tanto profissionais de alta performance e não profissionais.
Atendimento em Home Care.
Em função da nossa experiência e credibilidade fazemos parte da pesquisa de lançamento de produtos com a nanotecnologia (prata coloidal) para tratamento de fungos.
Fazemos palestras em empresas voltadas à conscientização da saúde dos pés.
Treinamentos em centros de estética focado na capacitação das profissionais pedicures no que se refere a identificar possíveis patologias e postura profissional.
Trabalhos sociais: atendemos pessoas carentes, sem custo.
Atendemos seguindo todos os protocolos de segurança contra o COVID 19.
Obs.: avaliação 4,9 no Google
Endereço: Rua Ministro Jesuíno Cardoso, 524 - Vila Olímpia
E-mail: contato.cfp@centralfeet.com.br
Facebook: @centralfeetpodologia
Instagram: @centralfeet
Site: https://www.centralfeet.com.br/
Whatsapp: (11) 94006-5985
Tel.: (11) 3045-7277 | 3852-2228
Telefone: (11) 95855-0245
04/10/2022
As infecções de pele são condições mais frequentes do que as pessoas imaginam e podem se manifestar por diversas formas de acordo com suas causas. Geralmente, esse tipo de infecção pode derivar das bactérias presentes na nossa própria pele.
Ao encontrarem uma porta de entrada, como por exemplo, fissuras e feridas, essas bactérias que não causam doenças quando não ultrapassam a barreira da pele, podem gerar alguns danos devido a infecções. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre como prevenir infecções de pele de repetição.
As Infecções de Pele
Conhecidas também como infecções cutâneas, as infecções de pele costumam surgir quando há um desequilíbrio na flora bacteriana. Com isso, podem se apresentar como acnes, furúnculos, abcessos, ou até mesmo doenças mais graves causadas por estafilococos.
Além disso, existem outros tipos de infecções cutâneas que atingem os pés, virilhas, mãos e outros lugares derivados de fungos.
Fatores de Risco
Assim como outras condições, essas infecções podem afetar mais facilmente pessoas com os seguintes fatores:
• Imunidade baixa;
• Obesidade;
• Edema crônico;
• Insuficiência venosa;
• Insuficiência linfática;
• Diabetes mellitus;
• Desnutrição;
• Etilismo;
• Uso de drogas injetáveis;
• Infecção pelo vírus HIV;
• Internação hospitalar recente;
• Uso recente de antibióticos (independente da indicação);
• Terapia de hemodiálise;
• Uso crônico de corticoide tópico (pomadas, gel, etc).
Diagnóstico
Sempre que possível, deve-se tentar identificar o agente causador da infecção para um tratamento assertivo
Essa identificação é feita apenas através da análise de material infectado que deve ser coletado com a técnica adequada.
Tratamento
O tratamento dependerá da causa, localização, gravidade e evolução do caso
Quando não for possível coletar amostra adequada para identificar a causa, o tratamento será feito de acordo às principais causas para este tipo de infecção.
Tipos de infecção de pele
Celulite ou erisipela
Causas principais:
• Streptococcus Beta hemolítico do grupo A;
• Streptococcus pyogenes;
• Stafilococcus aureus;
• Bactérias do tipo Bacilos aeróbicos gram negativos (menos frequente);
• Fungos.
Seus sintomas são locais:
• Edema (inchaço);
• Hiperemia (vermelhidão);
• Calor;
• Dor;
• Celulite.
Dependendo da gravidade e da resposta do organismo da pessoa, pode levar a sintomas sistêmicos e alterações dos exames de sangue.
Infecções purulentas da pele
Acne vulgar
Também conhecido como espinha
Muito relacionado à oleosidade da pele
Tratam-se de pápulas e pústulas inflamatórias que afetam geralmente rosto, tórax, ombro e costas
Na maioria das vezes não tem indicação de tratamento antibiótico oral.
Cuidados no controle da oleosidade da pele, hormônios e alimentação podem ajudar na prevenção dos quadros
Medidas de descolonização da pele podem ajudar.
Erupções acneiformes
Tipo de reação cutânea, localizada principalmente em face induzida por:
• medicamentos sistêmicos (orais ou endovenosos)
o Corticóides,
o Hormônios androgênios,
o Lítio,
o Isoniazida
o Fenitoína
o Corticotropina
o Ciclosporina
o Dissulfiram
o Azatioprina
o VItaminas B2, B6, B12
• Cosméticos,
• Produtos químicos
Acne keloidalis nuchae (Acne quelóide da nuca)
Inflamação crônica e cicatrização dos folículos pilosos do pescoço posterior mais frequente em homens de pele escura.
Podem ocorrer pápulas foliculares, pústulas e cicatrizes hipertróficas
Rosácea
Vermelhidão crônica no rosto
Caracterizadas por:
• Telangiectasia (veja imagem abaixo),
• Eritema,
• Pápulas,
• Nódulos,
• Espessamento dos tecidos moles
• Proeminência sebácea da face central
Fatores de risco para o seu aparecimento
• Alterações auto-imunes
• Reações inflamatórias a microrganismos cutâneos
o Demodex folliculorum (ácaro que vive nos folículos sebáceos)
o Helicobacter pylori (bactéria causadora da gastrite)
o Supercrescimento bacteriano do intestino delgado
o Staphylococcus epidermidis
o Bacillus oleronius
o Chlamydia pneumoniae
• Hiper reatividade vascular,
• Exposição à luz ultravioleta
• Fatores genéticos.
o Antígeno leucocitário humano (HLA)
Fatores que podem piorar o quadro:
• Álcool,
• Comida picante,
• Bebidas quentes,
• Temperaturas extremas
• Exposição solar
• Estresse psicológico
• Exercício
• Irritação de produtos tópicos
• Certos medicamentos, como ácido nicotínico e vasodilatadores
• Consumo de Café
• Tabagismo
Rosácea com telangiectasia
Miliária
causada pelo acúmulo de suor sob os ductos sudoríparos écrinos obstruídos pela queratina.
Furúnculo
Inflamação superficial ou profunda do folículo piloso (lugar onde nascem os pelos)
A causa mais comum é bacteriana, mas fungos, parasitas e vírus também podem ocasionar este problema.
O tratamento varia de acordo com a causa
Carbúnculo
Conjunto de Furúnculos que se formam embaixo da pele e drenam seu conteúdo para o exterior através de folículos pilosos
Foliculite
Inflamação da porção superficial ou profunda do folículo piloso.
A foliculite pode ser infecciosa ou, menos frequentemente, não infecciosa.
A causa mais comum é a bacteriana. Mas fungos, vírus (como foliculite herpética) e parasitas também podem ser os agentes causadores.
Tratamento geralmente é sistêmico com algumas condutas tópicas que podem ajudar
Impetigo
Muito comum em crianças de 2 a 5 anos, mas também pode afetar adultos.
Pode ser primária (infecção bacteriana direta na pele normal) ou secundária (infecção em locais de pequenos traumas na pele, como escoriação, abrasão, picada de insetos, ou condição subjacentes, como eczema ou alergia)
Mais comum em situações de umidade e calor e pode ser transmitida com facilidade entre pessoas com contato próximo.
Tratamento é feito com antibióticos orais
Descolonização de pele também pode ajudar
Impetigo Bolhoso
Pápulas que evoluem para vesículas rodeadas de eritema.
Posteriormente, tornam-se pústulas que se ampliam e se decompõem rapidamente.
Formam-se então crostas espessas e aderentes, com uma característica aparência dourada
Impetigo não Bolhoso
Formam-se bolhas parecidas a queimaduras. Quando estouram, liberam um líquido amarelo claro
Esta apresentação em adultos deve levar à investigação de causa de baixa imunidade, como o HIV.
Ectima
Forma ulcerativa de impetigo em que as lesões podem atingir camadas tão profundas da pele que pode afetar camadas de gordura deixando cicatrizes permanentes
Infecção produtora de pus causada pelo Streptococcus pyogenes ou Staphylococcus aureus.
A lesão inicial é uma mancha avermelhada e inchada, que evoluiu para uma pequena bolha que se rompe formando uma ou várias úlceras perfuradas, recobertas por crostas espessa e aderente da cor de mel, cercada por margem violácea elevada
Ectima gangrenoso
Variante do Ectima causada por outra bactéria, a Pseudomonas aeruginosa.
Causa invasão bacteriana perivascular com necrose isquêmica secundária
Tratada com antibióticos e procedimentos cirúrgicos de limpeza quando necessário.
Erisipelóide
Causada por uma bactéria chamada Erysipelothrix rhusiopathiae, comum em animais como porco, cavalos, galinhas, peixes, etc.
Além da forma cutânea localizada (Erisipelóide) existem outras formas de apresentação:
Formas de apresentação da infecção por Erysipelothrix rhusiopathiae
Infecção cutânea localizada (Erisipelóide) – vide imagem acima
Tipo de celulite de evolução lenta, de cor violácea com centro claro e borda elevada que afeta principalmente dedos e dorso da mão (áreas de exposição)
Infecção cutânea difusa
Dado também por exposição ocupacional ou ingesta de alimentos contaminados mal cozidos.
Infecção sistêmica
Apresentação incomum com bacteremia, febre e quadro de sepse.
Endocardite
Quadro grave de infecção do coração, acometendo as válvulas cardíacas com altas taxas de complicações como:
• Insuficiência cardíaca
• Perfuração de válvula com necessidade de cirurgia cardíaca
• Insuficiência valvar com necessidade de cirurgia cardíaca
• abscesso miocárdio (músculo do coração)
• Infarto cerebral (acidente vascular cerebral por trombos)
• Insuficiência renal
• Glomerulonefrite proliferativa
Outras manifestações da infecção pelo Erysipelothrix rhusiopathiae
• Abscesso cerebral
• Meningite
• Endoftalmite
• Abscesso intra abdominal
• Abscesso do psoas
• Abscesso epidural e paravertebral
• Pneumonia
• Fascitis necrotizante
• Osteomielite (Infecção nos ossos)
• Artrite séptica
• Infecção de prótese
• Peritonite relacionada à diálise peritoneal com bacteremia
Pioderma gangrenoso
Inflamação crônica da pele frequentemente associada a doenças inflamatórias cronicas que afetam o corpo como um todo como doença inflamatória intestinal, artrite e distúrbios linfoproliferativos.
A doença pode começar como uma pústula isolada ou lesões espalhadas no tronco ou extremidades. Evoluindo para úlceras cutâneas dolorosas, marcadas por bordas solapadas e eritema periférico.
Hidradenite supurativa
Inflamação crônica da pele que envolve as glândulas sudoríparas
A oclusão folicular é o evento mais provável responsável pelo desenvolvimento inicial das lesões
Fatores de risco:
• Genético
• Obesidade
• Estresse
• Tabagismo
• Hormônios
• Medicações hormonais
Abscesso
Bactéria causadora mais comum é o S. aureus, mas pode ter outras causas, inclusive não bacterianas
Coleção visível, geralmente dolorosa, com hiperemia.
O tratamento é feito à base de antibióticos sistêmicos (orais e por vezes endovenosos) e drenagem do abscesso.
Compressas com água morna podem ajudar para a organização e drenagem espontânea do abscesso.
Se esta drenagem não ocorrer espontaneamente, terá que ser feito por procedimento médico
Sempre que possível, uma coleta da secreção é feita a partir da drenagem, com aspiração, para analisá-la e tentar identificar o agente causador do quadro.
Coletas de material por swab (cotonete) a partir de secreção externa em abscessos que já estão drenando podem apontar para bactérias que estão colonizando a pele e não as que estão verdadeiramente causando a infecção e por isso não devem ser consideradas.
Como Prevenir Infecção de Pele de Repetição
Investigação completa do estado do sistema imune da pessoa;
Controle de fatores que aumentam o risco;
Garantir uma boa limpeza das mãos;
Descolonização da pele (mupirocina nasal);
Clorexidina ou banhos de alvejante;
Curso prolongado de antibióticos na próxima crise;
Cobrir feridas abertas;
Realizar desinfecção ambiental.
Artigo Publicado em: 5 de set de 2018 e Atualizado em 04 de outubro de 2022
Infectologista - Infecções de Pele: o que Você Precisa Saber Dra. Keilla Freitas
Site: https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/
Daniel Amaro 21 de outubro de 2022 Economia
O setor de beleza tem se mostrado resistente e passado quase ileso pela crise econômica e sanitária. É um ramo promissor e crescente no Brasil. Segundo o Mapa de Empresas, do Ministério da Economia, entre 2020 e 2022, mais de 343 mil salões de beleza foram abertos no país que, atualmente, ocupa o quarto lugar dos maiores mercados consumidores do mundo nessa área, que tem seu fronte composto por profissionais, como cabeleireiros, manicures e pedicures.
Apesar de a pandemia de COVID-19 ter causado uma leve queda no número de registros desses negócios, o segmento ainda está entre os três que mais abrem empresas, atrás apenas do comércio varejista de vestuários e promoção de vendas. Ainda conforme dados do Ministérios da Economia, o setor de salões de beleza é o segundo maior em quantidade de empreendimentos ativos por todo o território nacional, somando mais de 790 mil estabelecimentos.
Com a expansão do mercado de beleza, a psicóloga Fabiana Amaral deixou de lado a profissão em que é graduada e decidiu investir em um salão. “No início não foi nada fácil, precisei pegar empréstimo para poder comprar todo o equipamento e material necessário. Montei o salão na garagem de casa, porque além de meu bairro ser próximo do centro comercial, não precisei gastar com aluguel”.
Ela diz que quando começou, a parte mais difícil foi conquistar a clientela. “Há 3 anos, quando abri o salão, eu atendia poucas pessoas, uma média de duas a três por semana. Hoje, atendo cerca de 25 clientes por dia”, conta.
A empresária afirma que buscou diversos cursos profissionalizantes. “Na época fiz cursos de corte, maquiagem e penteado feminino. Essas são as minhas especialidades. Ainda empreguei mais três funcionários para fazer serviços de cabeleireiro, depilação e manicure”.
Segundo Fabiana, um dos maiores fatores que a fizeram investir no empreendimento é o retorno financeiro. “O salão me dá uma renda líquida de cerca de R$ 6 mil por mês”.
Profissionalização
De acordo com a assessoria do Sebrae, neste segmento, além do profissional estar sempre bem-informado sobre novos produtos e serviços, também deve ser capacitado para aplicar novas técnicas. “A maior dificuldade do setor não está na concorrência, mas na falta de mão de obra qualificada. Considerando que beleza é algo bem especial e por depender de um atendimento altamente personalizado, a demanda por trabalhadores nesse mercado é alta”.
“Assim, os espaços de beleza devem investir em cursos, treinamentos e melhoria da qualificação profissional, pois isso traz mais valor, reconhecimento e ganhos. Os negócios e os profissionais da área precisam apostar sempre no bom atendimento, na gestão e na capacitação, assim como estar sempre atentos e ter uma preocupação constante com a qualidade dos serviços e produtos utilizados”, conclui a assessoria.
28 de junho é o Dia Internacional do Orgulho LGBT por Vicente Junqueira Moragas - NUICS — publicado há um ano
Dia 28 de junho é o Dia Internacional do Orgulho LGBT. A escolha da data deve-se ao fato de ter ocorrido, nesse dia, no ano de 1969, a rebelião de Stone all Inn, quando os frequentadores do bar homoafetivo decidiram enfrentar a violência policial O único lugar seguro para o público LGBTQIA+ até então, tornou-se o epicentro da marcha do orgulho no ano seguinte quando 10 mil pessoas se reuniram para celebrar o aniversário da rebelião.
A sigla LGBTQIA+ é atualmente designada como LGBTQQICAAPF2K+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queer, Questionando, Intersexuais, Curioso, Assexuais, Aliados, Pansexuais, Polissexuais, Familiares, 2-espíritos e Kink). O + representa as demais denominações afetivas que não se encontram representadas na heteronormatividade da sociedade. Busca-se, assim, representar as diferentes vertentes da expressão afetiva humana.
A celebração do orgulho conquistou diversos espaços no mundo e angariou pessoas para a causa LGBT. Neste ano, em 2022, cerca de 4 milhões de pessoas celebraram o orgulho homoafetivo na parada de São Paulo, que figura como uma das maiores do mundo. Após anos de marginalização, o grito da parada LGBT demanda acolhimento, respeito, direitos e equidade, em todos os cantos do planeta, promovendo o orgulho de ser quem se é."
Após dois anos de paralização por conta da pandemia, a Parada do Orgulho de Brasília ocorrerá em 03/07/2022, na esplanada dos ministérios, celebrando duas semanas de atividade de debates sobre a temática e de promoção da equidade na cidade.
O TJDFT acredita que a inclusão e o respeito à diversidade são solos férteis para o desenvolvimento de ideias inovadoras, a garantia da igualdade de oportunidades e uma Justiça acessível para todas as pessoas.
© Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta publicação, desde que citada a fonte.
No dia 8 de julho é celebrado o Dia Mundial da Alergia. A data foi instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para alertar a população sobre uma condição que pode ser moderada ou até, em casos extremos, levar à morte, em consequência da sensibilidade anormal da pessoa alérgica.
O evento normalmente é desencadeado por alguma substância do ambiente, aparentemente inofensiva, mas que causa alerta no sistema imunológico.De acordo com a OMS, a prevalência de doenças alérgicas continua aumentando no mundo, bem como a complexidade e a gravidade, especialmente entre crianças, idosos, imunosuprimidos e portadores de doenças crônicas. Além disso, a organização entende que o manejo dessas enfermidades constitui um grande desafio, reverberando na saúde pública e na economia.
Ao analisar os dados estatísticos, a OMS informa que atualmente cerca de 300 milhões de pessoas sofrem com asma, 250 milhões apresentam alergia alimentar, 400 milhões sofrem com rinite e 25% da população já desenvolveu alergia a algum fármaco, atingindo indivíduos em todas as faixas etárias, comprometendo de forma significativa a qualidade de vida dessa população.
O estudo aponta, ainda, que as doenças alérgicas frequentemente ocorrem juntas em um mesmo indivíduo, requerendo uma abordagem integrada para diagnóstico e tratamento por parte do médico generalista ou especialista. A rapidez do aumento na prevalência de doenças alérgicas, especialmente asma, sugere que mudanças ambientais, dieta, estilo de vida e comportamento individual que vêm ocorrendo nos últimos dois séculos podem ter papel preponderante neste fenômeno.
Especialista
De acordo com a especialista na área, titulada pela Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia, a médica Patrícia Rodrigues Ferreira Marques, dentre as alergias, existem quatro categorias que podem ser consideradas principais: da pele, alimentar, respiratória e medicamentosa. Ela explica que as alergias da pele normalmente são causadas por insetos ou pêlos de animais e, ainda, pelo contato com alguma superfície ou substância que desencadeia a irritação através de vermelhidão, erupção cutânea, prurido (coceira), bolhas ou feridas.
De outro modo, segundo a estudiosa, as alergias alimentares se manifestam com inchaço ou coceira nos lábios, diarreia, vômitos, rouquidão, distensão abdominal e, ainda, em alguns casos extremos, pode provocar o fechamento da glote. Não menos grave, as alergias respiratórias causam espirros, coriza, coceira nos olhos, falta de ar, tosse, dores de cabeça, crises de asma e bronquites, algumas seguidas de insuficiência respiratória grave com quadro de obstrução.
E, por último, em se tratando de elucidar essas quatro categorias, a especialista entende que existem também as alergias medicamentosas que variam de efeitos mais moderados, como náusea e vômitos, à anafilaxia (dificuldades respiratórias) ou até parada cardiorrespiratória, podendo inclusive levar o paciente a óbito.
“Todas as doenças alérgicas dependem de fatores genéticos e fatores desencadeantes externos para se desenvolverem”, atesta a médica especialista. Ela alerta que nessa época do ano, “as pessoas mais expostas aos fatores desencadeantes são as mais propensas às doenças alérgicas, pelo tempo frio e seco, onde o excesso de poeira e a poluição na atmosfera podem ser gatilhos para as doenças alérgicas”, ressalta atestando sua experiência na área.
Para combater as alergias existem uma série de tratamentos recomendados pelos especialistas, desde terapias mais tradicionais que fazem uso de anti-histamínicos, corticóides (com medicação de primeira e segunda geração) e vacinas, até aquelas "consideradas mais modernas, que incluem o uso da imunoterapia dessensibilizante com os anticorpos monoclonais e imunomoduladores”, explica a alergista e imunologista.
Hábitos que podem salvar
Este assunto também é tratado dentro da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O diretor da Saúde, o médico Marcos Antônio Nogueira, faz uma alerta, entendendo que as doenças alérgicas merecem muita atenção, pois elas precisam ser tratadas desde o início para que não se tornem crônicas e evoluam para quadros mais graves.
Por isso mesmo, celebrar a data é tão importante, já que proporciona a possibilidade de ampliar o debate e as discussões sobre um tema tão relevante para a saúde da população, proclama o diretor. "A informação é fundamental para toda a sociedade e pode auxiliar sobremaneira nos cuidados necessários para combater os mais variados tipos de alergia", comenta.
“Sem que a gente perceba, ao fazer uso da máscara adequada para combater a covid-19, algumas partículas mais grosseiras e pesadas que estão no ar são eliminadas e, com isso, existe uma proteção maior para aqueles que sofrem com as alergias respiratórias", relata dizendo ter sido ele mesmo um grande beneficiado em seu próprio quadro alérgico.
Vigilância Sanitária
A modernidade acabou por inserir em todo o mundo uma quantidade e uma variedade infinita de químicos que foram sendo absorvidos cada vez mais pelo corpo humano. São compostos ou produtos que fazem parte de praticamente todos os ítens produzidos hoje pela grande indústria, inclusive dentre os alimentos.
Sob esse aspecto, as alergias alimentares parecem simples, mas podem se tornar bastante complexas quando a questão é comer fora de casa ou abrir um simples pacotinho de alimento, embalado e processado, considerado aparentemente inocente. Essa realidade faz soar o alerta daquelas pessoas que não podem se expor a qualquer tipo de alimento.
Diante de uma lista de alimentos considerados os principais causadores de alergias, que podem ser graves ou até mesmo fatais, desde 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) editou uma resolução que obriga as indústrias a citarem nos seus rótulos quais são os principais ingredientes contidos naquele alimento específico.
A norma se aplica aos alimentos, inclusive bebidas, ingredientes, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia embalados na ausência do consumidor. Os rótulos, a partir desta data, foram obrigados a informar a existência de 17 alimentos considerados alergênicos, sendo eles: trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas); crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leite de todos os mamíferos; amêndoa; avelã; castanha de caju; castanha do Pará; macadâmia; nozes; pecã; pistaches; pinoli; castanhas; e látex natural.
Projetos de lei
No Parlamento goiano, alguns projetos apresentados tratam desta temática, relembrando sua importância. De autoria do líder do Governo, o deputado Bruno Peixoto (UB), o projeto nº 2855/18 institui a Semana Estadual de Conscientização sobre a Alergia Alimentar com o objetivo de promover informação e conhecimento sobre o assunto.
Em sua justificativa, o parlamentar entende que “quanto mais informação a população tiver sobre a alergia alimentar, maior e melhor será o acolhimento de quem já convive com a alergia alimentar, tendo mais condições de evitar a ocorrência de reações adversas pelo contato indesejado com o alimento que proporciona esse gatilho”, destaca.
De iniciativa do deputado Karlos Cabral (PSB), a propositura de nº 3511/18 institui a obrigatoriedade dos colégios da rede estadual, da pré-escola ao ensino médio, a fornecerem alimentos alternativos para o estudante que apresenta intolerância ou alergia a algum alimento ou qualquer outra doença que comprovadamente o impeça de ingerir o alimento disponível no cardápio da merenda escolar.
Na justificativa do projeto, Cabral observa que o objetivo é proteger e incluir, crianças e adolescentes, que sofrem com doenças crônicas, metabólicas, alergias e/ou intolerâncias e que, em decorrência disso, não podem consumir alimentos fornecidos na merenda escolar da rede pública estadual de educação.
“Ainda é comum no estado de Goiás encontrarmos crianças que têm como única ou mais nutritiva refeição diária o lanche oferecido pelos colégios, creches e demais estabelecimentos de ensino público. Quando, por algum motivo, elas não podem consumir o alimento ofertado, o estudante deixa de frequentar o ambiente escolar, ou tem seu rendimento escolar afetado”, destaca o parlamentar.
Além disso, a propositura relata que existem diversos casos, onde os portadores de doenças crônicas, como a diabetes por exemplo, podem impedir que alguns tipos de alimentos sejam consumidos pelos estudantes da rede pública de ensino. "É importante ressaltar ainda, que existem casos de alunos que têm mais de uma restrição alimentar e podem ser prejudicados ainda mais no seu desenvolvimento. Portanto, a questão alimentar é essencial no tratamento dessas deficiências e o não fornecimento adequado pode aumentar as sequelas", finaliza o parlamentar.
Agência Assembleia de Notícias
Por Xandy 11 de Julho de 2021 1270
Hoje, dia 11 de julho, é comemorado o Dia Nacional do Socorrista, uma data para lembrar a todos os profissionais que trabalham 24 horas por dia embaixo de sol ou chuva fazendo o melhor em prol da vida.
Em Jijoca de Jericoacoara, a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é uma ferramenta essencial à disposição da sociedade que tem como objetivo o atendimento rápido e eficiente às vítimas.
Ser um Socorrista de Emergência é ser um profissional da área médica habilitado e treinado para o socorro pré-hospitalar e o atendimento médico em locais e situações adversas.
Esta é uma profissão que está muito além de ser detentor de conhecimentos técnicos científicos. Está intimamente voltado a lidar com os extremos, com momentos de grandes dores e dificuldades. É estar preparado para diante das maiores complexidades, ter equilíbrio para atuar e dar o melhor de si pelo outro.
"Parabéns a todos socorristas por tudo o que fazem para salvar vidas, aliviar dores e dar um mínimo de dignidade para quem ali ferido ou em uma situação de urgência, gratidão".
Prefeitura Municipal de Jijoca de Jericoacoara.
Da Redação | 12/06/2006, 00h00
As drogas podem ser depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade do sistema nervoso central, cujo órgão principal é o cérebro.
Depressoras - diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo "desligado". Reduzem a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual. Podem produzir sonolência, embriaguez e até coma. São depressores o álcool, os barbitúricos (soníferos), os ansiolíticos (tranqüilizantes), os sedativos (calmantes), o ópio e a morfina, os xaropes e gotas para tosse, e os inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores).
Estimulantes - aumentam a atividade do cérebro, fazendo com que a pessoa fique "ligada", "elétrica". As principais são as anfetaminas, a nicotina (presente no cigarro) e a cocaína, que geralmente inibem as sensações de fome, cansaço e sono, podendo produzir estados de excitação e aumento da ansiedade.
Perturbadoras - também chamadas de alucinógenas, modificam a qualidade da atividade do cérebro, que passa a funcionar de forma anormal. Alteram a percepção e o pensamento e produzem alucinações e delírios. As principais são a maconha, o ecstasy e o LSD 25.
Existem ainda os esteróides anabolizantes, usados para aumentar a força muscular, que podem causar hipertensão, tumores no fígado, impotência, calvície, ataque cardíaco.
FONTE Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) Da Redação | 12/06/2006, 00h00
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), droga é qualquer substância que, não sendo produzida pelo organismo humano, altera seu funcionamento, restaurando ou prejudicando a saúde.
A questão principal em relação às drogas não é se elas são boas ou más em si, mas sim que relação o indivíduo estabelece com elas, especialmente no que se refere às drogas psicotrópicas ou psicoativas, capazes de afetar os processos mentais (pensamento, memória e percepção).
As drogas podem ser injetadas na pele, inaladas, ingeridas, injetadas na veia ou aplicadas no reto (supositório) - estas duas últimas são formas de absorção de efeito mais rápido - e circulam pelo corpo ganhando maior velocidade e alcance a partir do momento em que entram na corrente sanguínea.
O sangue leva as drogas dos tecidos para o coração por intermédio das veias, de onde ele parte para os pulmões para adquirir oxigênio e liberar dióxido de carbono. Dos pulmões, o sangue volta ao coração pelas artérias, carregando a droga, que passa a alcançar todos os tecidos e órgãos do corpo.
Fonte: Agência Senado
As drogas podem ser depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade do sistema nervoso central, cujo órgão principal é o cérebro.
Depressoras - diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo "desligado". Reduzem a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual. Podem produzir sonolência, embriaguez e até coma. São depressores o álcool, os barbitúricos (soníferos), os ansiolíticos (tranqüilizantes), os sedativos (calmantes), o ópio e a morfina, os xaropes e gotas para tosse, e os inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores).
Estimulantes - aumentam a atividade do cérebro, fazendo com que a pessoa fique "ligada", "elétrica". As principais são as anfetaminas, a nicotina (presente no cigarro) e a cocaína, que geralmente inibem as sensações de fome, cansaço e sono, podendo produzir estados de excitação e aumento da ansiedade.
Perturbadoras - também chamadas de alucinógenas, modificam a qualidade da atividade do cérebro, que passa a funcionar de forma anormal. Alteram a percepção e o pensamento e produzem alucinações e delírios. As principais são a maconha, o ecstasy e o LSD 25.
Existem ainda os esteróides anabolizantes, usados para aumentar a força muscular, que podem causar hipertensão, tumores no fígado, impotência, calvície, ataque cardíaco.
Como podemos trabalhar a prevenção do uso de drogas em jovens?
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul | 17 julho 2009 | ID: sofs-1167
Solicitante: Enfermeiro
CIAP2: A45 Educação em saúde/aconselhamento/dieta
DeCS/MeSH: Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias
Graus da Evidência: A - Estudos experimentais ou observacionais de melhor consistência, B - Estudos experimentais ou observacionais de menor consistência
Recorte Temático: Enfermeria
Cada profissional deve encontrar o momento e maneira mais adequada de abordar o consumo de drogas. Deve-se ter o cuidado de não colocar a questão de uma forma preconceituosa. Uma sugestão é introduzir o assunto no contexto de perguntas sobre hábitos alimentares. De qualquer forma deve-se conhecer o padrão de consumo de drogas de qualquer individuo para o qual se assuma a responsabilidade de cuidados continuados. É importante estabelecer um bom vínculo com o paciente, julgamentos morais impedem o estabelecimento de uma boa relação equipe-paciente, essencial nestes casos. Os profissionais da saúde devem encarar a dependência como doença e não como “falta de caráter”.
A estratégia básica para alcançar bons resultados é utilizar intervenções breves antes que o paciente tenha desenvolvido sintomas maiores na dependência das drogas e, provavelmente uma variedade de problemas associados. Identificando um usuário excessivo de drogas o profissional deve iniciar a abordagem informando o paciente sobre o fator de risco identificado: “Essa quantidade de álcool/droga que o senhor tem feito uso, mesmo que aparentemente não esteja lhe trazendo qualquer tipo de problema neste momento, deixa-o em risco aumentado para uma série de complicações.”
Para conhecimento do profissional que irá abordar este paciente vale lembrar que o uso contínuo de álcool/drogas acarreta diversas alterações metabólicas e lesões orgânicas. Destacamos aqui as alterações do sistema digestivo (gastrite, esteatose, pancreatite, hepatite alcoólica, cirrose,etc.), cardiovascular (arritmia, hipertensão arterial sistêmica, miocardiopatia alcóolica,etc.), sistemas hematopoético, muscular, imunológico, etc. Estudos mostram a coexistência do uso de drogas e a comorbidades psiquiátricas (depressão, personalidade antissocial, mania, etc.). Em relação às alterações no âmbito da vida social, são de elevado impacto e custo social os problemas no emprego, com os amigos, problemas legais, policiais, familiares, financeiros, casos de violência, previdenciários entre outros.
Existem três níveis de prevenção, cada um com os seus objetivos próprios:
A prevenção primária quer evitar ou retardar a experimentação do uso de drogas. Portanto, refere-se ao trabalho que é feito junto aos alunos que ainda não experimentaram, ou jovens que estão na idade em que costumeiramente se inicia o uso.
A prevenção secundária tem como objetivo atingir as pessoas que já experimentaram e que fazem um uso ocasional de drogas, com intuito de evitar que o uso se torne nocivo, com possível evolução para dependeria. Na prevenção secundária o acompanhamento conjunto com especialistas focais muitas vezes é indicado como uma forma preventiva de evitar danos maiores à saúde.
A prevenção terciária corresponde ao tratamento do uso nocivo ou da dependência. Portanto, este tipo de atenção devem ser feita por um profissional de saúde, cabendo a escola identificar e encaminhar tais casos.
Estudos com Grau de Evidência B sinalizam que a internação hospitalar para usuários deste tipo de drogas (crack) não é a melhor opção, o estudo aponta para o trabalho preventivo, social e familiar com estes pacientes.
As diversas formas de tratamento não são excludentes e podem ser empregadas concomitantemente (farmacologia, psicoterapia, abordagem familiar, grupos de auto-ajuda, Alcoólatras Anônimos, grupos religiosos, entre outros).
Estudo de Grau de Evidência A examinou quinze modalidades de tratamentos com usuários de drogas e revelou que os mais eficazes são as terapias cognitivas comportamentais que incluem treinamento de habilidades sociais, reforço comunitário e terapia familiar.
Bibliografia Selecionada:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Coordenação Nacional de DST/Aids. A Política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília: Ministério da Saúde; 2003. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pns_alcool_drogas.pdf. Acesso em: 06 maio 2015
Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3a ed. Porto Alegre: Artmed; 2004.
Gallotti RMD. Como abordar pacientes com problemas relacionados ao etanol? Rev Assoc Med Bras. 2002 Jul-Sept;48(3):189-90. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ramb/v48n3/11798.pdf. Acesso em: 06 maio 2015
Meyer M. Guia prático para programas de prevenção de drogas [Internet]. São Paulo: Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein; 2003 [citado 2008 Jul 2]. Disponível em: http://aed.one2one.com.br/alcooledrogas/imagens/Guia_Prevencao_Albert_Einstein.pdf. Acesso em: 06 maio 2015
Ramos SP, Bertolote JM. Alcoolismo Hoje. 3a ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1997