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Edição nº 153 - de 15 de Fevereiro de 2015 a 14 de Março de 2015

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Quando as oportunidades inovadoras e complementares no campo da tecnologia na área da saúde: física, medicina e biomedicina

Estamos no momento em que carreiras se definem como essenciais e são excelentes oportunidades para os especialistas na recuperação da saúde humana, principalmente, aquelas que se especializam nas áreas tecnológicas de ultima geração.

Trazemos aqui algumas informações sobre algumas dessas especialidades e mais pesquisas e noticias nesta edição, que esperamos sejam úteis para você.

Pela passagem do Dia Internacional das Mulheres, recebam nosso abraço especial aquelas mulheres que se destacam nessas áreas tão especializadas e inovadoras, nas quais ainda predominam os homens.

Elisabeth Mariano equipe.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

O que o físico faz?

Até o momento, a profissão de físico não é regulamentada no Brasil, embora haja um projeto para que tal regulamentação aconteça em breve. Assim, quem completa a graduação em física recebe o grau de bacharel ou licenciado em física.

O licenciado em física pode lecionar em escolas, no ensino médio, já que no Brasil esta disciplina começa a ser vista apenas neste nível. Também pode fazer pesquisas na área de educação. O mercado atual carece muito destes profissionais, por isto sua absorção no mercado de trabalho é praticamente imediata, acontecendo em muitos casos até antes da conclusão do curso.

Ao bacharel em física cabe a promissora parte de pesquisa e atuação como professor universitário.

Há investimento constante na área de pesquisa, já que a tecnologia avança sobre diversas fronteiras que antes eram consideradas inalcançáveis, desde a transmissão de dados até a aerodinâmica dos corpos. Cabe aos físicos desenvolver componentes que possam melhorar as tecnologias já conhecidas e criar ferramentas que contribuam para o desenvolvimento de novos equipamentos.

Como professor universitário, o físico normalmente tem um horário determinado para a sala de aula e liberdade para criar e participar de grupos de pesquisas em diversos assuntos.

Algumas das áreas de atuação de um físico são:

Além disso, outros mercados têm grande aceitação de físicos, por apreciar sua capacidade de analisar e resolver problemas, sendo um exemplo o mercado financeiro.

Para as pessoas que desejam seguir carreira na física, recomenda-se conhecimento de língua inglesa. Este é quase um pré-requisito, já que desde a graduação a maior parte doa bibliografia utilizada é estrangeira, além de que os trabalhos publicados, como artigos, normalmente são escritos em inglês.

(Fonte: http://www.sofisica.com.br/profissao.php, data de acesso 11/02/2015)

O que é Medicina Nuclear?

A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que utiliza métodos seguros, praticamente indolores, não invasivos e de relativo baixo custo para fornecer informações que outros exames diagnósticos não conseguiriam, através do emprego de fontes abertas de radionuclídeos. Habitualmente os materiais radioativos são administrados in vivo, por via venosa, oral, inalatória ou subcutânea, e apresentam distribuição para órgãos ou tipos celulares específicos, não havendo risco de reações alérgicas. Esta distribuição pode ser ditada por características do próprio elemento radioativo. Outras vezes, o mesmo é ligado a um outro grupo químico, formando um radiofármaco, com afinidade por determinados tecidos.

A radioatividade da maioria dos elementos empregados cai para a metade (meia vida) em questão de horas ou dias e a radiação emitida é do tipo gama, similar aos raios X. O tempo de permanência dos materiais radioativos no corpo do paciente é ainda mais reduzido considerando-se que muitas vezes ocorre eliminação deste pela urina. Tomando como exemplo o tecnécio-99m, isótopo empregado para a marcação da maioria dos radiofármacos, verificamos que sua meia-vida é de apenas 6 horas e emite radiação gama com energia de 140 keV. A dose de radiação dos procedimentos diagnósticos em Medicina Nuclear é, de uma forma geral, similar ou inferior à de outros métodos diagnósticos que empregam raios X.

Nas aplicações diagnósticas, a distribuição do radiofármaco no corpo do paciente é conhecida a partir de imagens bidimensionais (planares) ou tomográficas (SPECT), geradas em um equipamento denominado câmara cintilográfica. A maior ou menor captação dos compostos permite avaliar a função dos tecidos, ao contrário da maioria dos métodos radiológicos que dão maior ênfase na avaliação morfológica dos órgãos. A avaliação funcional realizada pela Medicina Nuclear traz, muitas vezes, informações diagnósticas de forma precoce em diferentes patologias. Essas alterações podem ser detectadas quando ainda não há mudanças significativas na anatomia e mesmo antes dos sintomas aparecerem, conferindo à cintilografia elevada sensibilidade diagnóstica e promovendo melhores chances de tratamento efetivo ao paciente.

Assim, estamos muito acostumados com as imagens anatômicas em exames complementares, que localizam, medem, calculam volumes, avaliam a forma em três dimensões, em cortes tomográficos e que caracterizam estruturalmente os órgãos e as lesões em estudo. Porém, a imagem funcional acrescenta uma informação diferente e o objetivo aqui é outro: conhecer o comportamento metabólico e como está a função do órgão em estudo. Outra vantagem é poder realizar, de uma só vez, exames de corpo inteiro no paciente como, por exemplo, no caso da cintilografia óssea e pesquisas de metástases.

Dentre os exames em Medicina Nuclear hoje disponíveis, incluem-se análises do funcionamento do coração, cérebro, tireóide, rins, fígado e pulmões, avaliação de doenças nos ossos, além do diagnóstico de tumores nos principais órgãos do corpo.

Alguns radioisótopos emitem radiação beta, com maior poder de ionização dos tecidos. Estes materiais também têm sua captação dirigida para tecidos específicos, como no exemplo do iodo-131 captado pela tireóide. Quando administrados em altas atividades, estes isótopos podem ser empregados com finalidade terapêutica (no exemplo citado, o iodo-131 permite a redução seletiva do parênquima glandular em casos de hipertireoidismo ou mesmo o tratamento de metástases do carcinoma bem diferenciado da tireóide). A Medicina Nuclear pode também auxiliar no tratamento de tumores neuroendócrinos e da dor nas metástases ósseas.

(Fonte: http://www.sbmn.org.br/site/medicina_nuclear, data de acesso 11/02/2015)

Biomedicina e Medicina: diferença entre as carreiras

Conheça as principais diferenças entre o tradicional curso de Medicina e o novo curso de Biomedicina: mercado de trabalho, salários, formação e atribuições de cada profissional.

Biomedicina versus Medicina

Embora muitos achem que se tratam de cursos similares ou até mesmo concorrentes, os médicos e biomédicos atuam em mercados de trabalho complementares, ambos trabalhando juntos para a melhoria da qualidade de vida e o tratamento das doenças.

As diferenças entre a [biomedicina http://www.guiadacarreira.com.br/artigos/profissao/biomedicina/] e a [medicina http://www.guiadacarreira.com.br/artigos/profissao/carreira-medicina/] começam no foco: enquanto o curso de medicina prepara os profissionais com um foco prático na cura direta das doenças e restauração da saúde atuando principalmente em hospitais, o curso de biomedicina prepara os profissionais para um foco de estudo, investigação e pesquisa das doenças atuando principalmente em laboratórios.

Do ponto de vista da cura das doenças podem ser vistas como profissões complementares: o médico utiliza os resultados laboratoriais obtidos pelo biomédico em seus diagnósticos, enquanto o biomédico utiliza em suas pesquisas dados práticos obtidos pelos médicos, um profissional contribuindo para uma melhor realização das tarefas do outro.

Por exemplo, enquanto um médico pode atuar descobrindo e diagnosticando os sintomas de uma nova doença, um biomédico de posse destes dados pode realizar uma pesquisa laboratorial e chegar até uma vacina, ambos contribuindo para a cura da doença e melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Em relação ao dia a dia, as atribuições do médico e do biomédico também são bastante distintas. Enquanto o médico atua principalmente atendendo pacientes, diagnosticando sintomas de doença e realizando atribuições tais como cirurgias, o biomédico atua principalmente coletando amostras biológicas, realizando exames de laboratório e fazendo pesquisas.

Faculdade de Medicina versus Faculdade de Biomedicina

O Curso de Medicina

Com uma duração de 6 anos e residência de no mínimo dois anos, um médico leva 8 anos para se formar.

O curso de medicina começa envolvendo a questão teórica, o aluno estudando a anatomia do organismo e a dinâmica das doenças nos primeiros anos, passando para plantões supervisionados por médicos formados no meio do curso de medicina e por fim o estudante realizando o período de residência onde ele vai atuar efetivamente como um médico completo tratando e curando os pacientes.

O Curso de Biomedicina

O Curso de Biomedicina básico tem uma duração de 5 anos, sendo fortemente recomendada uma especialização posterior, o biomédico levando em média 7 anos para se formar.

No inicio do curso de biomedicina, no chamado ciclo básico, o estudante aprende sobre fisiologia (funcionamento normal do corpo humano) , anatomia e muita biologia geral, estudando além do corpo humano, também as interações do mesmo com o meio ambiente. A partir do meio do curso de biomedicina, o aluno passa a estudar também exames e práticas laboratoriais, aprendendo também técnicas efetivas de pesquisa.

Mercado de Trabalho para Biomedicina e Medicina

Ambas as profissões tem um mercado de trabalho sólido e excelentes vagas, principalmente para médicos especializados em cirurgia e biomédicos especializados em pesquisa.

Se por um lado os médicos tem um salário médio maior em relação aos biomédicos, os biomédicos tem a vantagem de o mercado de trabalho estar mais favorável a biomedicina, havendo uma demanda maior para biomédicos em relação aos médicos.

Como saúde é uma questão constante para toda a população, há vagas de médicos e biomédicos em todo o Brasil, as melhores vagas estão nas grandes cidades atuando em grandes hospitais e grandes laboratórios.

Medicina e Biomedicina - Resumo da Atuação Profissional e Carreira:

Atributo Medicina Biomedicina
Habilitação: Médico Biomédico
Tempo médio para se formar: 8 anos 7 anos
Principal ambiente de trabalho: Hospital Laboratório
Foco da profissão: Curar as doenças Pesquisar doenças
Salário inicial médio: R$ 3.551,00 R$ 2.113,00
Nível de dificuldade do curso: Muito dificil Dificil
Mercado de trabalho: Favorável Muito favorável
Distribuição dos empregos: Todo o Brasil Todo o Brasil
(Fonte: http://www.guiadacarreira.com.br/artigos/carreira/biomedicina-medicina-diferencas/, data de acesso 10/02/2015)

Fertilidade de homens com câncer pode ser preservada

A técnica beneficia adolescentes e adultos que precisam passar por tratamento oncológico

Brasil - Saúde 10/02/2015 às 13h00

“Utilizada, com sucesso, em inúmeros casos na Clínica Insemine, o congelamento de sêmen é uma alternativa principalmente para adolescentes que precisam se submeter a tratamentos oncológicos. A procura na clínica aumentou 50% no último ano. Embora represente apenas 1% dos tumores que afetam os homens, a incidência de câncer de testículo tem aumentado nos últimos anos. A doença, que pode ser identificada no auto-exame, acomete especialmente adultos jovens, brancos, entre 20 e 40 anos, fase de maior a atividade sexual e reprodutiva e suas chances de cura são altas.

Conforme o médico Alberto Stein, especialista em oncofertilidade na Insemine, a criopreservação de sêmen, tirado de adolescentes que serão submetidos a tratamento anticâncer, é considerado um meio efetivo de preservar a fertilidade. “A incidência de câncer nos testículos é muito alta no país mas pouco divulgada e no momento em que recebem a notícia da necessidade de tratamento, poucas vezes, os pacientes são alertados quanto à possibilidade de preservar os espermatozóides que, pós tratamento, praticamente desaparecem”, revela.

O procedimento é indicado para pacientes que precisam passar por tratamento oncológico e que apresentem risco de lesar células germinativas, em função da quimioterapia e/ou a radioterapia. A ideia é que eles sejam encaminhados pré-tratamento oncológico, aos centros de referência que estão habilitados a realizar o procedimento de preservação de fertilidade. “Podemos, no futuro, utilizar o sêmen congelado e permitir que estes jovens realizem o sonho de terem filhos”. Para que isso aconteça é muito importante a orientação dos médicos que identificam a doença, completa Stein sobre a importância da divulgação do tema.”

(Fonte: http://maisexpressao.com.br/noticia/fertilidade-de-homens-com-cancer-pode-ser-preservada-24990.html#sthash.DyDjtbL9.dpuf, data de acesso 10/02/2015)

Médicos dão 10 dicas de segurança em cirurgia plástica

A banalização da cirurgia plástica e a entrada nos últimos anos no mercado de estética de empresas intermediadoras comandadas por empresários que visam o lucro culminaram em um menor nível de exigência de critérios de segurança. A maioria dos pacientes de cirurgia plástica são saudáveis e tem um grande desejo em realizar seu sonho, por isso às vezes não levam em considerações alguns aspectos que acarretam em um risco maior de insatisfação no pós-operatório. No entanto, justamente pelo fato de o paciente não ter doença grave antes da cirurgia e esta ser estética e eletiva, há grande repercussão na mídia quando ocorre uma complicação. Pensando nisto, cirurgiões plásticos se uniram para criar a CPA RIO – cirurgiões plásticos associados, uma sociedade formada para tornar a cirurgia plástica mais acessível através de uma parceria com hospital para conseguir facilidade de pagamento, mas sem abrir mão da segurança. Os médicos da CPA RIO listam abaixo 10 pontos que devem ser observados pelos pacientes, baseados também na nova cartilha da SBCP.

1) Todo médico pode realizar cirurgia plástica?

Com o mercado de estética em franco crescimento, muitos médicos vislumbram entrar neste nicho pelo caminho mais rápido, sem esperar os 11 anos necessários para a formação. Para encurtar o caminho, após os 6 anos de faculdade fazem direto cursos de estética, geralmente ministrados em finais de semana, para aprender a famosa ‘hidrolipo’ e a bioplastia. Como certificação, entram para sociedades de estéticas.

2) Qual a importância do credenciamento pela SBCP?

A sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica exige dos canditados uma formação de 2 anos em cirurgia geral e outra de 3 anos em cirurgia plástica em instituições credenciadas. Após este período, os candidatos são submetidos a uma prova de conhecimentos que conta com a parte escrita e, para os aprovados, uma segunda arguição oral baseada em casos reais, realizada pela comissão dos serviços de cirurgia plástica mais reconhecidos do país.

3) Quais exames são necessários no pré-operatório?

Exames simples como um coagulograma podem evitar surpresas durante a cirurgia, como um sangramento de difícil controle. Arritmias podem ser descobertas antes da cirurgia com um eletrocardiograma. A idade e condição clínica do paciente determinam outros exames adicionais como a avaliação cardiológica.

4) Qual a importância da hora da consulta?

Grande parte do sucesso de uma cirurgia começa antes do centro cirúrgico, especificamente no consultório. Uma consulta atenciosa é necessária para o paciente conseguir expressar suas expectativas. Detalhes da anatomia de cada paciente que podem limitar o resultado devem ser esclarecidos neste momento, para evitar insatisfação no pós operatório.

5) O que é importante no centro cirúrgico?

Aparelhos de anestesia modernos e equipamentos de segurança são essenciais para que a cirurgia transcorra de forma tranquila e, se houver alguma intercorrência, possa ser contornada.

6) É necessário o apoio de uma CTI?

Clínicas de estéticas menores podem não contar com o suporte de um CTI, essencial para oferecer o suporte necessário para contornar uma intercorrências mais grave. É fundamental a presença de um médico plantonista preparado para dar o pronto atendimento.

7) A Enfermagem deve ser especializada em plástica?

A cirurgia plástica tem algumas nuances que a diferem em relação ao curativo, posicionamento no leito e outros cuidados específicos. Uma enfermagem atenciosa e que observa estes detalhes é essencial para que nenhum problema ocorra no período de internação.

8) Quais os cuidados pós-operatorios principais?

O sucesso não é garantido após o término da cirurgia se alguns cuidados básicos não forem observados pelos pacientes. A manutenção do resultado depende de o paciente entender e respeitar as orientações do médico, mesmo que no início isto implique em restrição de algumas de suas atividades costumeiras.

9) Como ocorre a comunicação com o cirurgião pós-operatorio?

Como a cirurgia causa mudanças no corpo dos pacientes, podem surgir dúvidas em relação aos cuidados e se as alterações são normais. É importante também que seja disponibilizado o telefone de uma segundo membro da equipe que possa ser contactado caso algum problema ocorra com o cirurgião principal.

10) Porque não realizar hidrolipo no consultório?

A lipoaspiração no centro cirúrgico é mais segura porque existe o suporte da monitorização dos parâmetros cardíacos e respiratórios. Além disto, há um conforto maior pela sedação e pela presença do médico anestesista durante todo o procedimento.

O centro cirúrgico conta com ambiente esterilizado e luz apropriada, fazendo a diferença mesmo em hidrolipo de pequeno porte.

(Fonte: http://cpario.com.br/novidades/medicos-dao-10-dicas-de-seguranca-em-cirurgia-plastica)

15 dicas para como e quando obter uma segunda opinião

É comum ouvir que ninguém deve se submeter a uma cirurgia de coluna, por exemplo, sem antes ouvir uma segunda opinião de outro médico. À primeira vista, este conselho pode soar bem, tal como um ditado popular: duas opiniões são melhores do que uma.

No entanto, existe uma armadilha nesta linha de pensamento. Geralmente, quando um paciente busca um médico para uma segunda opinião, o parecer seguinte tem a tendência de sempre soar melhor que o primeiro parecer. Este é um fenômeno bem conhecido, mas na realidade, a segunda opinião pode não ser a melhor.

Para o neurocirurgião Eduardo Iunes, especialista em coluna, é muito comum que o paciente se sinta inseguro diante da necessidade de ter que se submeter a uma cirurgia de coluna. “Então, a questão é quando ele deve buscar uma outra opinião”. Dessa forma, o especialista relacionou algumas dicas, baseadas em sua experiência clínica, que podem ajudar o paciente neste processo.

Quando buscar uma segunda opinião

  1. Se o paciente não está confortável com o diagnóstico, o atendimento ou a indicação cirúrgica do primeiro médico, por qualquer razão, ouvir outro cirurgião para obter uma segunda opinião é uma boa ideia;
  2. Se o cirurgião não respondeu a todas as perguntas do paciente sobre a razão do procedimento proposto ou se suas respostas foram vagas, outra opinião é uma boa ideia;
  3. Se os objetivos pessoais do paciente são diferentes dos objetivos do cirurgião: por exemplo, se o paciente realmente quer evitar a cirurgia para tratar a sua dor e o cirurgião diz que a operação é a única opção terapêutica;
  4. Também é aconselhável contar com uma segunda opinião se o paciente já passou por outra cirurgia anterior que não funcionou e/ou se outra cirurgia está sendo proposta, após a primeira, que é indicada agora. Este conselho é especialmente verdadeiro se a cirurgia em questão for uma fusão da coluna vertebral. Muitas vezes, quando a cirurgia de fusão inicial não funciona, a cirurgia seguinte pode também não ser útil. Só em circunstâncias muito específicas (ou seja, pseudoartrose) é que a cirurgia adicional pode ser benéfica;
  5. Há casos em que o próprio cirurgião irá solicitar ao paciente que ele obtenha um laudo de outro especialista, antes de prosseguir com a cirurgia. Nestes casos, muitas vezes, é melhor deixar que o cirurgião escolha o profissional com quem o paciente deve colher a segunda opinião porque ele está mais apto a determinar qual parecer médico deve ser levado em conta no momento;
  6. A escolha de um cirurgião para uma segunda opinião é sempre difícil. O objetivo é obter uma opinião de um profissional especializado, experiente e ético. Embora não seja perfeito, o “boca a boca” ainda é útil no processo de escolha da segunda opinião.

A conversa com o “segundo cirurgião”

“O lado positivo do paciente procurar outra opinião cirúrgica é o fato dele manter a mente aberta. O paciente precisa ser tão crítico em relação à segunda opinião quanto foi quando recebeu a primeira, precisa fazer as mesmas perguntas para os dois profissionais”, recomenda o médico.

O paciente, ao conversar com o cirurgião, deve procurar saber:

  1. Qual é a experiência do cirurgião no tipo específico de cirurgia a qual o paciente se submeterá;
  2. Como foram os resultados passados do cirurgião em relação a este tipo de cirurgia;
  3. Quais são as alternativas para o procedimento proposto;
  4. Qual o prognóstico natural da doença, caso o paciente opte por não fazer a cirurgia de coluna;
  5. Quais são os riscos e possíveis complicações do procedimento;
  6. O que pode ser feito se a cirurgia não funcionar, ou seja, qual seria o próximo passo do tratamento.

Como regra geral, é importante que o paciente seja muito cauteloso em relação à segunda opinião de cirurgiões que:

  1. “Pintam um cenário muito bom para ser verdade”, pois não existem curas mágicas, nem cirurgias indolores;
  2. Suscitem muitas expectativas irreais;
  3. São excessivamente dependentes “de tecnologias de ponta”.

“Como conselho final, a pior coisa a fazer é assumir a segunda opinião automaticamente como melhor que a primeira. O paciente deve parar e refletir. Mantendo a mente aberta, ele vai evitar a queda em armadilhas de julgamento. E se após ouvir duas opiniões, o paciente ainda ficar em dúvida, o ideal é buscar uma terceira opinião. O paciente não deve operar sem ter a certeza absoluta de que a cirurgia será a melhor opção terapêutica para ele”, diz o neurocirurgião.

(Fonte: Saude Business Web - http://saudeweb.com.br - https://ams.petrobras.com.br/portal/ams/beneficiario/15-dicas-para-como-e-quando-obter-uma-segunda-opiniao.htm)

Cobrar bem, o eterno problema

Algumas questões ainda exigem cuidados do profissional. Confira a opinião de Marco Bianchini.

Saber cobrar corretamente pelos serviços prestados é um dom que muitos dentistas não têm e também não aprenderam nas universidades. Saber mensurar em dinheiro, o quanto vale os nossos serviços, não é lá uma tarefa fácil, mas todos nós temos que fazer isso diariamente, afinal de contas, esse é o nosso trabalho, é o que escolhemos para viver. Nos Estados Unidos, quando alguém quer saber em que você trabalha, a pergunta feita é: What do you do for living? Ou seja: O que você faz para viver? A mentalidade americana, onde o lucro não é pecado, já considera o trabalho como um meio de se ganhar a vida e, consequentemente, deve ser cobrado.

Assim, cobrar pelos serviços é uma obrigação, se queremos ser respeitados e ter nossos serviços valorizados. Entretanto, essa cobrança deve passar colada na ética e na honestidade. Baseado nesse assunto coloco para vocês uma conversa que tive com um paciente, que leu uma das minhas colunas e trocou alguns e-mails comigo, vejam abaixo:

“Pesquisando assuntos sobre implantes, me deparei com um artigo seu publicado em 2012 que me chamou muito a atenção, por aquilo que estou passando. Sou aposentado, tenho 65 anos de idade e há 25 anos uso uma prótese fixa, com quatro dentes da frente. Aos 15 anos de idade, portanto há 50 anos, fui ao dentista devido a uma cárie em um dente da frente e saí sem quatro dentes que foram extraídos sem minha autorização por estarem ‘comprometidos’, segundo o assassino travestido de dentista. Desde então, nunca mais meu sorriso foi o mesmo e meu estado de espírito também não. Depois de muitos anos utilizando uma prótese móvel, fiz uma fixa que utilizo até hoje, porém, devido ao longo tempo, os dentes em que a prótese foi apoiada estão comprometidos. Ao passar o fio dental ele está ‘passando pelos dentes’, tenho infecções constantes, dores e o pior: o mau hálito, devido às bactérias. Fui então fazer um orçamento para implantes dentários em uma clínica da minha cidade e quase caí das pernas. A ideia é tirar todos os dentes da parte de cima (12) colocar seis implantes e seis coroas sobre implantes (se é que estou correto); na parte de baixo quatro implantes e restauração dos demais dentes que estão em bom estado. Preço do tratamento: R$ 54.000, (cinquenta e quatro mil reais); com os descontos dados pela clínica, o valor caiu para R$ 48.000, (quarenta e oito mil reais). Claro que não tenho condições de pagar esses valores. Pergunto: O que fazer? Extrair todos os dentes e colocar uma dentadura? Procurar outro profissional? A clínica me pôs tanto medo quanto à qualidade dos demais profissionais no mercado! E aí me deparo com seu artigo onde o senhor diz: ‘Não seria mais fácil cobrar um pouco menos nos nossos próprios consultórios? Não seria mais prudente estendermos as parcerias que são feitas entre as empresas fabricantes de implantes e as escolas para dentro de nossas clínicas?’. Sinceramente estou perdido, o que devo fazer?”.

A minha resposta é: a sua situação é bastante comum em nossa área, já recebi alguns e-mails semelhantes ao seu. Sugiro que você procure outros profissionais e escute várias opiniões antes de decidir. Procure dentistas que tenham um bom currículo e com bastante experiência na profissão. Infelizmente, você não vai encontrar qualidade com preços acessíveis, geralmente, um bom trabalho odontológico custa caro. Uma saída é procurar uma escola que tem preços mais acessíveis.

A nova resposta do paciente: “Dr. Marco, agradeço muito pelo retorno, e não desista da sua tese, é muito triste ser subjugado pelo poder do dinheiro, ou pior, pela falta dele. Vou ver se encontro alguma solução, eu admiro pessoas que tem o ideal da profissão acima do poder financeiro. Certo dia, também parabenizei um jovem médico que escreveu que o médico deveria receber pela consulta, somente no retorno dela, quando o resultado do seu trabalho poderia ser avaliado. A consulta médica é um dos, senão único, serviço que se paga antes de ser prestado e sem avaliação da qualidade e resultado do mesmo. Aliás, poucos retornam e tão pouco o médico questiona o retorno para conclusão do tratamento. Acho que o CRM deve ter ‘cassado’ o registro dele por prescrever uma coisa tão sensata”.

Obviamente que podemos identificar algumas distorções bastante comuns em pacientes que tiveram experiências mal sucedidas com alguns colegas. Muitos pacientes tem a errada mania de contestar veementemente os valores cobrados pelos profissionais, sem saber exatamente como funciona o lado financeiro de um consultório odontológico. Quando escrevi aquela coluna em 2012, na qual eu criticava os cursos de especialização, que viraram verdadeiras clínicas populares, a ideia era de que se poderia reduzir um pouco os preços repassados aos pacientes se parcerias fossem montadas em clínicas particulares, semelhantes às que são montadas nas escolas. Jamais passou pela minha cabeça de que temos que cobrar mais barato porque os dentistas cobram muito caro, e a maioria da população não pode ter acesso a bons profissionais.

Para se tornar um bom profissional, seja dentista, médico ou advogado, há que se investir muito na formação profissional, infraestrutura e equipamentos, além do marketing pessoal. Tudo isso faz parte da vida de qualquer profissional liberal. Muitos clientes não gostam da ideia de profissionais da saúde adequarem os seus consultórios como negócios, mas é natural que isso aconteça, pois não é por que lidamos com a saúde que não iremos ser responsáveis com o nosso dinheiro.

Mesmo com todos esses aspectos que influenciam no valor cobrado, quem regula mesmo o preço é o mercado. De nada adianta colocarmos preços muito caros se não tivermos clientes para pagarem. Da mesma forma, pouco vale praticar preços baixos, para ganhar no volume, se o serviço prestado é de baixa qualidade e os pacientes não irão voltar. Vamos aqui exemplificar com a cobrança de uma consulta inicial. Na Implantodontia, a primeira consulta se resume ao exame clínico e explicações gerais, além da solicitação de exames. Na consulta de retorno é que iremos então passar o planejamento e orçamento. Assim, são duas visitas, onde muitas informações serão repassadas, totalizando pelo menos uns 90 minutos de atendimento. Como não cobrar bem por isso?

Na verdade, a culpa de a maioria das pessoas não poder ter acesso a bons profissionais e bons tratamentos não é da nossa classe e sim do sistema que está aí impregnado no nosso país, onde reina a corrupção, clientelismo e concentração de renda. E o que é pior: aqueles que conseguem se valorizar profissionalmente, depois de muito suor e investimento, são taxados de exploradores. Se todos tivessem um maior poder aquisitivo, fatalmente teriam acesso a mais bens e serviços. Infelizmente, o que se prega é que todos devem ter bem pouco, para dependerem mais e mais dos governos. Que destino cruel esse nosso!

“Pois a sabedoria é uma proteção, tal como o dinheiro, mas a sabedoria tem uma vantagem: dá a vida a quem a possui.” Eclesiastes 7, 12.

Marco Bianchini

Professor Adjunto III do Departamento de Odontologia da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (disciplinas de Periodontia e Implantodontia); Coordenador do curso de Especialização em Implantodontia da UFSC; Autor do livro "O passo a passo cirúrgico em Implantodontia".

Contato: bian07@yahoo.com.br

(Fonte: http://www.inpn.com.br/Materia/SextaBianchini/121845)

Dicas importantes para Constituição de Sociedade de Advogados

Natureza Jurídica

Para Abertura de Sociedade de Advogados, ainda não temos muitas opções. A OAB apenas registra Sociedade entre Advogados.

Sociedade Simples Pura. Está em estudo, a regulamentação da EIRELI (empresa individual de responsabilidade limitada)

Órgãos de Registro

A Sociedade de Advogados precisa registrar nos seguintes órgãos.

Procure sempre um Contador

Uma das coisas mais importantes para boa gestão do escritório de advocacia, é contar com o apoio de um Contador.

(Fonte: http://www.soluzionecontabil.com.br/advogados/)

Tributação Reduzida

Publicada Lei Complementar 147, que permite advogados no Simples Nacional

8 de agosto de 2014, 10h06

O Diário Oficial da União publicou, na manhã desta sexta-feira (8/8), a Lei Complementar 147, que inclui os prestadores de serviços de natureza intelectual no regime de tributação do Simples Nacional. A nova lei altera a Lei Complementar 123/2006, que regrava o sistema, e as Leis 5.889/1973 (trabalho rural); 11.101/2005 (Lei de Falências); 9.099/1995 (Lei dos Juizados Especiais); 11.598/2007 (Redesim e registro simplificado de empresas); 8.934/1994 (registro público de empresas); 10.406/2002 (Código Civil); e 8.666/1993 (Lei de Licitações).

Para os advogados, a principal boa notícia é a revogação do inciso XI do artigo 17 da Lei Complementar 123. O dispositivo vedava o recolhimento simplificado por sociedades empresariais que prestassem serviços decorrentes de "atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não".

A presidente Dilma Rousseff vetou quatro dispositivos do Projeto de Lei Complementar 60/2014 (221/12 na Câmara dos Deputados). Um deles foi a simplificação de procedimentos no Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), que arrecada e distribui valores referentes a direitos autorais. Para a Presidência da República, o Ecad é uma entidade privada e instituir regras para seu funcionamento extrapolaria os limites constitucionais da União. Outro foi a definição de facilidades em programas para a saúde do trabalhador no Ministério do Trabalho. A Presidência alertou que a forma como texto foi redigido poderia dar a entender que o Ministério teria a obrigação de custear os programas, que são de responsabilidade do empregador.

Dando ouvidos ao Ministério da Fazenda, a Presidência também vetou artigo que permitiria às optantes pelo Simples captar recursos em bolsas de valores, bem como de pessoas físicas e jurídicas, incluindo sociedades por ações, em conta de participação e em comandita por ações, além de fundos de investimento. A Fazenda afirmou que “a autorização de captação de recursos no mercado de capitais tornaria sem efeito a vedação de participação de outra pessoa jurídica, sobretudo sociedades por ações, em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, permitindo arranjos que infringiriam essa limitação”.

Por último, as mudanças relativas a trabalhadores rurais segurados especiais da Previdência Social foram rejeitadas porque a Medida Provisória 619, convertida na Lei 12.873/2013, já teria tratado do tema, segundo o Executivo.

Advocacia incluída

O Simples Nacional, ou "Supersimples", é um sistema de tributação diferenciado para as micro e pequenas empresas que unifica oito impostos em um único boleto e reduz a carga tributária.

Segundo projeções da OAB, com a inclusão das sociedades de advogados no Supersimples, o número de escritórios no país deve aumentar dos atuais 20 mil para 126 mil em até cinco anos.

No regime simplificado, as bancas com faturamento até R$ 3,6 milhões poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% de tributos. De acordo com o jornal Valor Econômico, atualmente, pelo regime de lucro presumido, as sociedades de advogados têm carga tributária de, no mínimo, 11,33%. Já os advogados autônomos ficam sujeitos a alíquotas de Imposto de Renda que chegam a 27,5% sobre os rendimentos, feitas as deduções.

Simples nacional para advogados e sociedades

Ligue (11) 5891-1752 ou contato@soluzionecontabil.com.br

(Fonte: http://www.soluzionecontabil.com.br/advogados/)

Leia a lei:

Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014

Mensagem de veto

Altera a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, e as Leis nos 5.889, de 8 de junho de 1973, 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, 9.099, de 26 de setembro de 1995, 11.598, de 3 de dezembro de 2007, 8.934, de 18 de novembro de 1994, 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e 8.666, de 21 de junho de 1993; e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1o A Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, passa a vigorar com as seguintes alterações:

(Continua...)

(Fonte: http://www.conjur.com.br/2014-ago-08/publicada-lei-coloca-advogados-simples-nacional)