FIPLC EM-EH


Edição nº 208 - de 15 de Setembro de 2019 a 14 de Outubro de 2019

Olá Leitoras! Olá Leitores!

A persistência tem se revelado o principal requisito necessário para se alcançar o sucesso

Thomas Edson, disse certa vez: “Talento é 1% inspiração e 99% transpiração”.

Thomas Jefferson, disse: “Eu acredito muito na sorte. Quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho”.

Quando nos determinamos a praticar um esporte, uma modalidade inovadora ou não, temos vários outros envolvimentos anteriores, durante, e posteriores, por exemplo, buscar o campeonato de uma “luta”.

Muito se exige inicialmente para o preparo de musculatura por várias modalidades, e, a habilidade de destreza, ousar acertar o golpe, imobilizar o adversário etc. serão centenas de vezes praticados, até milimetricamente se ter a segurança...

Assim em toda e qualquer modalidade esportiva o sucesso vem da persistência em se preparar, buscar a própria excelência de performance pessoal.

Há que ser alimentação adequada, balanceada, que exige esforço para comer o que lhe fará mais resultado para o que se propõe, e não para agradar ao paladar apenas.

Cultivar a própria imagem, e demonstrar o equilíbrio mental - emocional frente aos alimentos até muito apetitosos, é o máximo de maturidade com os projetos pessoais de saúde, e no caso de atletas, é além disso, é ter meios que o corpo seja “o decisor” para vencer todas as “partidas” até contando pontos em cada uma delas, chegara vitória, passar pela cerimônia de aplausos, receber a taça, a medalha, e ser noticiado, dar autógrafos... enfim assumir no papel de “campeão” ou “campeã”!!!

Aqui reconhecemos todo o esforço dos/as nossos/as para atletas brasileiros/as os melhores do mundo, nosso orgulho nacional e internacional.

Foi a disciplina aliada a persistência e o contínuo e árduo treinamento que lhes deu a vitória sobre si mesmos, e da vitória individual a soma dos grupos.

A VITÓRIA DE TODAS E TODOS PARAATLETAS FIZERAM O BRASIL SER CAMPEÃO! Nossa gratidão, orgulho, e reconhecimento.

Fraternal abraço para você que nos prestigia com a sua leitura, sobre o que selecionamos com muita alegria para esta edição.

Elisabeth Mariano e equipe: FIPLC_EM_EH

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Como ficará a privacidade com o avanço das cidades inteligentes?

Ferramentas de big data e IoT têm sido aplicadas para monitorar cidades, mas aumento e modernização do monitoramento levanta debates

Jonas Valente, Agência Brasil

12/09/2019 às 14h22

“O Ministério da Justiça (MJ) disponibilizou a estados recentemente o que chamou de “ferramentas de Big Data para combater a criminalidade”. O sistema recebe e cruza dados de cidades de todo o país para identificar possíveis atitudes suspeitas e orientar as ações de policiamento das corporações dos governos estaduais. As informações serão produzidas a partir de um monitoramento com diversos dispositivos, como câmeras espalhadas em milhares de cidades, viaturas e até mesmo de tornozeleiras eletrônicas de condenados privados de liberdade.

A iniciativa é um dos exemplos mais proeminentes do que vem sendo chamado de cidades inteligentes. Para o emprego dessas tecnologias é preciso ter um ecossistema de máquinas conectadas coletando dados e se comunicando entre si, naquilo que ganhou o nome de Internet das Coisas. Esse novo conjunto de soluções técnicas vem crescendo e recebendo atenção inclusive de autoridades, com aplicações em diversas áreas, do campo aos centros urbanos.

O sistema do MJ é um exemplo da adoção deste tipo de tecnologia voltada à segurança pública. Por meio dele, as polícias poderão mapear ocorrências de criminalidade por área, dia e horário, acompanhar em tempo real vias e espaços públicos por meio de câmeras e buscar informações sobre indivíduos e veículos recorrendo a bancos de dados de diferentes locais (identificando, por exemplo, uma pessoa em uma cidade que é foragida em outro estado).

“A partir do histórico de dados poderemos identificar padrões de ocorrências criminosas. O crime ele ocorre em padrões e você identificando o padrão torna mais eficiente a repressão. Ao final dos 4 anos, pretendemos atingir o estado da arte que é chegar e a partir destes dados e utilização de algoritmos mais elaborados possa realizar predição, recomendação e prescrição de ações”, explicou o diretor de Gestão e Integração de Informações da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Wellington Porcino, em apresentação da iniciativa em evento sobre tecnologia e segurança.

O programa foi inspirado em um projeto da Secretaria de Segurança Pública do governo do Ceará, que utilizará câmeras espalhadas no estado para dar suporte ao policiamento. Mas em outros locais, iniciativas de monitoramento se multiplicam. No Rio de Janeiro, tecnologia de reconhecimento facial foi instalada no início do ano em caráter de teste no carnaval e depois em outros pontos da cidade. Em julho, uma mulher foi detida por engano depois que o sistema a identificou como uma foragida.

Na avaliação do pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), Ricardo Moura, o projeto tem sido eficiente para combater crimes baseados em mobilidade, como furto de veículos, mas ainda traz questões no tocante à gestão dos dados dos cidadãos coletados.

“Ainda não observamos movimento sobre o debate acerca da questão da privacidade e de uso de dados pessoais. A gente precisa trazer essa discussão porque na verdade você tem esquadrinhamento da população e precisa saber como e por quem isso vai ser gerido, tratado, armazenado e acessado. Não deixa de ser uma mina de ouro produzida e sabemos que muitas empresas se baseiam em informação”, comenta.

Na Bahia, o governo estadual já implantou o reconhecimento facial e divulgou que até agosto mais de 50 pessoas haviam sido presas com o auxílio da ferramenta. “O aviso emitido pelo sistema e o acionamento rápido e eficaz das forças policiais têm garantido ótimos resultados e retirado criminosos do convívio com a sociedade”, elogia o secretário de segurança pública do estado, Maurício Teles Barbosa.

Serviços públicos

As tecnologias da chamada Internet das Coisas estão também em outros tipos de serviços públicos nas cidades. É o caso de abastecimento de água e luz. Sensores são instalados para verificar os fluxos e se houve algum problema. “Cai um disjuntor numa rua porque teve excesso de carga ou por causa de um raio e aquilo é rearmado por um sistema que está tentando detectar a causa disso”, exemplifica o gerente de programas para América Latina da consultoria global IDC, Pietro Dalai. Outro uso em crescimento, segundo ele, é a adoção de painéis solares e repasse de parte da energia gerada para a rede pública, recebendo energia de volta.

A IBM já desenvolve sistemas de iluminação inteligente envolvendo dispositivos em casas e lojas. Elas analisam as demandas de energia, a capacidade da lâmpada e as necessidades de troca. Segundo o executivo de Internet das Coisas para América Latina da empresa, Carlos Tunes, uma das formas de gestão da rede elétrica “baseada em movimentos de pessoas”. A companhia está trabalhando também na construção de carros conectados. “Conseguimos monitorar e rastrear condições de um automóvel para saber quando ele vai dar problema”, cona Tunes.

O centro especializado em desenvolvimento tecnológico CPQD montou um projeto-piloto em parceria com a prefeitura de Campinas e com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reunindo monitoramento de câmeras e melhoria de ações da administração pública. Por meio da integração de dados sobre diversas atividades é possível fornecer informações cruzadas que auxiliem a execução de serviços.

“Você pode ter os dados integrados em uma plataforma comum. Esses registros podem servir para uma empresa de trânsito de modo que ela saiba onde está mais congestionado e organize melhor o fluxo. Para além disso, empresa de transporte pode também orientar os responsáveis pela coleta de lixo, indicando onde deve e onde não deve ser feito recolhimento de resíduos”, explica o diretor de inovação do CPQD, Paulo Curado.

O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) também está conduzindo um projeto-piloto com apoio do BNDES focado no tema nas cidades de Santa Rita do Sapucaí e Caxambu, ambas em Minas Gerais; e Piraí no Rio de Janeiro. O foco foi reduzir os custos da gestão pública municipal, como iluminação e consumo de combustível da frota da cidade.

“Vamos conseguir dar informação para as pessoas de quando o ônibus vai estar perto. No caso das ambulâncias, a gente vai ter uma integração entre as cidades da região. O carro vai sair de um município e pegar pacientes em outro, revezando as ambulâncias. O sistema vai coordenar esse compartilhamento e criar caminhos para não gerar prejuízo”, diz o coordenador de cidades inteligentes do instituto, Fred Trindade.

O pesquisador sobre cidades inteligentes do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro Luã Fergus lembra que o emprego de soluções técnicas por administrações municipais não é novo, como a diferença da escolha do termo cidades inteligentes por um caráter mais propagandístico. No Brasil, acrescenta Fergus, este movimento ainda é muito concentrado no Sul e Sudeste, com destaque para Curitiba com políticas de implantação de parques tecnológicos, incubadoras e mecanismos de isenção fiscal.

Contudo, apesar o crescimento dessas iniciativas, pondera o pesquisador, ainda há pouca atenção aos impactos sociais do uso massivo de dados e à importância da garantia de direitos dos indivíduos. Ainda há pouca abertura pelas administrações à participação de segmentos sociais impactados por essas mudanças.

“A ignorância sobre os impactos sociais se deve também pela retórica de marketing que envolve as cidades inteligentes, visto que muitas das iniciativas são impulsionadas por companhias privadas com relação muito próxima das administrações públicas, guiando, assim, as prioridades políticas dos projetos de tecnologia. Os mais afetados por essas tecnologias - como negros, mulheres e jovens - são invisibilizados dos espaços de debate e de tomada de decisão, que é dominado por homens brancos de regiões ricas do país”, pondera Fergus.

(Fonte: https://computerworld.com.br/2019/09/12/como-ficara-a-privacidade-com-o-avanco-das-cidades-inteligentes/, data de acesso: 12/09/2019)

Fones de ouvido no escritório? O que colegas pensam quando você se isola

Pesquisa entrevistou mais de 800 pessoas sobre o que acham de quem usa o aparelho no expediente. E alguns resultados são, no mínimo, curiosos

Da Redação

03/09/2019 às 10h50

O AVSForum, grupo de profissionais do setor audiovisual, divulgou os resultados de uma pesquisa produzida pelo próprio veículo para entender a percepção que seus usuários tinham de quem usa fones de ouvido em diversas situações do dia a dia. O formulário de respostas (em inglês) obteve mais de 800 respostas e alguns resultados são bem interessantes.

Focando nos resultados sobre o ambiente de trabalho, 26,5% dos respondentes disseram que, ao ver uma pessoa usando fones, acreditam que elas não querem ser perturbadas - o maior percentual registrado.

Além disso, 21,9% também responderam que o uso do aparelho ajuda a manter o foco dentro do expediente e 16,6% também sentem que pessoas que usam fone estão mais ocupadas. Ou seja: no geral, fazer uso do aparelho é visto como algo comum dentro do mundo corporativo.

O uso de fones é mais presente na vida de quem trabalha em espaços abertos: 71,8% dos participantes afirmaram lançar mão do recurso, enquanto o percentual ficou em 65,65% para quem trabalha em cabines fechadas.

Pretensão sem fio

Um dado curioso é de que o número de pessoas que classificou como "pretensiosa" a prática de usar fones de ouvido triplicou quando os pares usavam fones de ouvido, como o Airpod (da Apple) ou Buds (da Samsung).

Além disso, 29% dos participantes da pesquisa admitiram ter escutado conversas de amigos enquanto estavam usando fones de ouvido ao menos uma vez ao dia.

(Fonte: https://computerworld.com.br/2019/09/03/fones-de-ouvido-no-escritorio-o-que-colegas-pensam-quando-voce-se-isola/, data de acesso: 10/09/2019)

Dia 21 de Setembro- Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

22 de Setembro - Dia Nacional do Atleta Paralímpico

Esta data visa homenagear, apoiar e divulgar todo o trabalho dos atletas paralímpicos, além de agir como uma ferramenta de inclusão das pessoas com deficiência.

O objetivo também é pôr em evidência todas as necessidades, reivindicações e lutas enfrentadas pelos esportistas brasileiros com deficiência.

Os atletas paralímpicos são aqueles que apresentam algum tipo de deficiência e que participam dos Jogos Paralímpicos, uma versão dos Jogos Olímpicos com modalidades adaptadas para esportistas com necessidades especiais.

Oficialmente, o Dia Nacional do Atleta Paralímpico foi instituído a partir do decreto de lei nº 12.622, de 8 de maio de 2012. Esta data é celebrada em sequência ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, em 21 de setembro.

A escolha desta data é uma homenagem a criação do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), que foi fundado em 22 de setembro de 1989.

Atualmente, o Brasil é uma das nações com maior representatividade a nível de desporto paralímpico, com excelentes atletas que são referências internacionais.

(Fonte: https://www.calendarr.com/brasil/dia-nacional-do-atleta-paralimpico/, data de acesso: 13/09/2019)

17 esportes praticados por pessoas com deficiência

Que a prática de exercícios físicos é algo de extrema importância para a saúde, muitos já sabem. Por este motivo, toda e qualquer pessoa deve se empenhar na prática de algum esporte, inclusive aquelas com deficiência. Para ajudar na escolha de alguma modalidade, trouxemos 17 esportes praticados por pessoas com deficiência para se inspirar.

O exercício físico e a prática regular de esportes têm o poder de dar mais força à pessoa com deficiência, melhorando a circulação sanguínea e o fôlego. Além do mais, exercitar-se faz com que o cérebro libere endorfina, o que resulta em sensações de prazer e alegria.

Além disso, praticar esportes é de grande auxílio para a reabilitação da pessoa com deficiência, mas há a necessidade de uma certa adaptação às regras e ao modo como se pratica as modalidades.

Entretanto, isso não é problema algum, pois hoje já existem muitos esportes adaptados que têm cumprido sua função de melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência.

Diante de tantos benefícios, ninguém vai querer ficar de fora dessa, não é mesmo? Continue lendo o post e encontre o tipo certo de esporte que se encaixa nas suas necessidades!

Esportes coletivos

A prática de esportes coletivos é de grande ajuda para a inclusão e a socialização de uma pessoa com deficiência.

Além desses esportes proporcionarem todos as vantagens físicas que lhes são inerentes, há, ainda, o contato com outras pessoas, que traz enormes benefícios emocionais.

Entres esses esportes, temos o basquete como campeão no número de praticantes. Além dele, há também o futebol, o rugby e o futebol americano.

Conheça adiante um pouco mais sobre os principais tipos de esportes coletivos.

1. Basquete

É um esporte que, à primeira vista, não poderia ser adaptado para a prática por pessoas com deficiência. Porém, ele tem ganhado cada vez mais espaço.

Quando nos referimos às pessoas com dificuldade para locomoção, o basquete, em nível de competições oficiais, deve ser praticado com cadeiras de rodas adaptadas e padronizadas à prática do esporte, seguindo uma certa linha.

Os atletas são classificados de acordo com o nível de comprometimento motor que obedece uma escala previamente determinada.

Além de ser um dos esportes mais praticados no mundo, o basquete apresenta vantagens, como dinamismo, estímulo das funções cognitivas, aumento do senso de estratégia, desenvolvimento da capacidade motora, criação de vínculos afetivos e sociais etc.

2. Bocha adaptada

A bocha adaptada é praticada por pessoas com deficiência e faz parte dos Jogos Paraolímpicos desde 1984. Trata-se de um esporte que requer bastante concentração, precisão e controle muscular.

Ele é indicado para pessoas com paralisia cerebral e outros problemas neurológicos. A disputa consiste em lançar bolas — que podem ser vermelhas ou azuis —, de modo que elas cheguem o mais próximo possível da bola branca (jack).

O atleta pode disputar sozinho, em dupla ou em equipes maiores. Eles podem utilizar as mãos, os pés e, até mesmo, a cabeça como auxiliares. Se o participante tiver maior comprometimento dos membros, pode contar com o apoio de um assistente.

3. Tênis de mesa

Esse é mais um esporte que recebeu adaptações para as pessoas com deficiência e é um dos mais tradicionais. Inclusive, esteve presente na primeira edição dos Jogos Paraolímpicos, em 1960.

As regras são as mesmas do tênis de mesa convencional. A única exceção é o saque, que é diferente para os usuários de cadeiras de rodas. Nesse caso, o sacador precisa fazer com que a bola ultrapasse a linha de fundo da mesa sem deixá-la sair pelas laterais.

Além disso, para o tênis em cadeira de rodas, a bolinha pode pular duas vezes na mesa.

Os atletas andantes que não têm condição de usar o braço livre — por causa de amputação ou outra deficiência —, podem utilizar a mão que segura a raquete para fazer o saque.

A grande vantagem desse esporte é que ele abrange quase todos os grupos, com exceção apenas para as pessoas com deficiências visuais.

Além disso, os participantes podem competir sozinhos em duplas ou em times maiores.

4. Voleibol sentado

Dinâmico e divertido, o voleibol sentado é uma ótima alternativa. Ele estimula o espírito de equipe e pode ser praticado por homens e mulheres com deficiência física.

No voleibol sentado, a quadra é menor. Ela tem 10m x 6m, e a rede apresenta uma altura de 1, 15m e 1, 05m para homens e mulheres, respectivamente.

Dentro da quadra, ficam dispostos 6 atletas em cada time. Vale destacar que os atletas precisam manter a pélvis encostada no chão.

5. Futebol de 5

O futebol de 5 é uma modalidade esportiva voltada para atletas cegos. Ela é disputada em uma quadra semelhante à de futsal, com apenas algumas alterações.

Os participantes usam vendas nos olhos já que alguns apresentam percepção luminosa e podem levar vantagem por causa disso. O diferencial nesse time é o goleiro, que enxerga normalmente. Além disso, a bola possui um barulho para orientar os jogadores.

A partida tem dois tempos de 25 minutos cada e um intervalo de 10 minutos. A modalidade começou a fazer parte dos Jogos Paraolímpicos em 2004 e o Brasil até então vem conquistando todos os pódios.

6. Goalball

Trata-se de uma modalidade esportiva feita exclusivamente para pessoas com deficiência visual. Presente nos Jogos Paraolímpicos desde 1976, o goalball se baseia nas percepções táteis e auditivas dos atletas, exigindo também bastante orientação espacial.

Nessa competição, a bola é lançada e, rolando no piso da quadra, os jogadores tentam fazer o gol. Enquanto uma equipe ataca, a outra tenta impedir o gol, deitando-se no chão para realizar a defesa.

São três jogadores em cada equipe e vence o jogo aquela que fizer o maior número de gols. Como você pode notar, é um esporte bastante dinâmico e interessante, tanto para quem está jogando como para quem está torcendo.

Esportes individuais

7. Natação

A natação é um dos esportes que mais trabalha todas as funções do corpo e também acabou se tornando um dos mais completos. Esse é um dos poucos esportes que têm a capacidade de dar leveza ao corpo, proporcionando extrema sensação de prazer ao flutuar na água.

A natação também acalma a pessoa, de modo que as partes do seu corpo que são diariamente sobrecarregadas, finalmente conseguem atingir um estágio de leveza e relaxamento.

Independentemente do tipo de deficiência, esse é um esporte que, com o auxílio de um profissional capacitado, se tornará uma tarefa prazerosa e ajudará na mobilidade dos membros.

Pode ser praticado por pessoas com deficiência visual ou física. As competições variam de 50 a 400 metros, nas modalidades peito, livre, borboleta e costas, e também com provas de revezamento, como medley e livre. Conforme a lesão, é dada a categoria a ser desenvolvida pelo atleta.

8. Remo Adaptável

O esporte de remo exige muita disciplina, potência, resistência e técnica apurada, sendo uma ótima opção para o desenvolvimento e recuperação da pessoa com deficiência, principalmente para quem tem dificuldade na mobilidade.

Para que seja praticado, a adaptação vai no equipamento. Dessa forma, as regras do remo são aplicadas igualmente para a modalidade adaptável.

Esse esporte já existe de forma adaptável no Brasil, desde 1980 e, em 2008, foi parar nos Jogos Paralímpicos, em Pequim.

9. Arco e flecha

O esporte conhecido como arco e flecha é um dos tipos mais democráticos quando nos referimos aos esportes para pessoas com deficiência. Ele pode ser praticado em pé ou sentado na cadeira de rodas.

Atualmente, há muitas competições que simulam a modalidade olímpica do esporte, de modo que deve haver um treinamento constante para se atingir um bom nível e uma boa mira.

10. Musculação

Chegamos ao esporte que é considerado essencial para pessoas que têm algum tipo de deficiência que afete os membros, pois, como já foi dito, uma parte do corpo tende a ficar sobrecarregada em detrimento de outra.

E é a musculação que tem a maior capacidade de fortalecimento dos músculos, uma vez que há um grande trabalho de vários grupos musculares isoladamente. Dessa maneira, a prática regular da musculação contribui para a resistência e a força do corpo.

A partir do momento em que há um fortalecimento dos músculos dos membros mais usados, haverá, também, a diminuição nas dores sentidas no dia a dia.

Mas é sempre bom lembrar que esse, como qualquer outro exercício físico, deve ser praticado sob a orientação de profissionais especializados no assunto, pois os exercícios se iniciarão de forma leve, aumentando gradativamente a intensidade.

11. Ciclismo

Para as pessoas cuja deficiência atinge os membros superiores ou inferiores, já existem bicicletas com uma adaptação que permite a prática do esporte.

Há também aquelas bicicletas que têm espaço para duas pessoas, em que um ciclista pode auxiliar o outro a guiá-la.

Nas competições de ciclismo, os atletas são divididos em três classes de acordo com a deficiência que eles têm.

12. Artes marciais

Não! Você não leu errado. A prática de artes marciais como judô, karatê, jiu-jitsu, muay thai e kung fu é uma excelente opção para quem se sente entediado com a musculação, mas quer trabalhar os músculos do corpo.

Além disso, elas proporcionam força e equilíbrio a quem as pratica, de modo que são extremamente importantes no processo de recuperação da autoconfiança.

As artes marciais são exercícios que podem ser facilmente adaptados e tudo o que se necessita para praticá-las é vontade e determinação. Isso resultará numa melhora global do desenvolvimento corporal e trará os benefícios do fortalecimento dos músculos do corpo.

13. Atletismo

No atletismo, há uma classificação que é feita em função da capacidade do esportista em realizar movimentos, além da potencialidade dos músculos que não sofreram lesão e das sequelas do tipo de deficiência.

Sendo assim, existem modalidades para pessoas com deficiência física, mental e visual – esta o atleta é acompanhado de um guia -, cada uma com suas particularidades.

As provas podem ser de arremesso, salto, lançamento e pista.

14. Esgrima

Nessa prática esportiva, as cadeiras de rodas ficam fixadas ao solo — para dar estabilidade — e uma armação especial garante que os atletas se posicionem a uma determinada distância e ângulo.

Na parte superior do corpo, o esgrimista tem liberdade de movimentos para marcar os pontos necessários para a vitória. As provas podem ser individuais e por equipe, e as armas utilizadas são o sabre, a espada e o florete.

O esgrima sobre cadeira de rodas é um esporte muito vibrante, ideal para pessoas que gostam de competições acirradas.

15. Tiro paraolímpico

O tiro esportivo paraolímpico é um esporte para homens e mulheres com deficiências físicas — amputação, lesões na medula, pessoas com paralisia cerebral, dentre outras.

Trata-se de um esporte de precisão e muito controle. Os participantes utilizam rifles ou pistolas para disparar em um alvo estático a uma distância que pode variar entre 10, 25 e 30 metros. Os atletas competem em duas classes: em pé e em cadeira de rodas.

16. Hipismo paralímpico

Esse esporte é um dos mais indicados para a reabilitação física e também social das pessoas com deficiência física ou visual. As partidas são organizadas de acordo com a habilidade funcional dos atletas.

Diferentemente do hipismo olímpico, o paralímpico consiste apenas no adestramento — não há provas de salto. Além disso, a areia deve ser mais compacta para oferecer maior segurança para os competidores.

Vale destacar que o local deve ter sinalização sonora para orientar os atletas com deficiência visual.

17. Halterofilismo Paralímpico

Essa modalidade é aberta para homens e mulheres com deficiências físicas, como: amputações, nanismo, acidente vascular cerebral, lesões cerebrais, perda de membro, paralisia cerebral, dentre outros.

É um esporte que exige muita força dos competidores já que, deitados, eles devem trazer a barra com pesos ao peito. Em seguida, devem mantê-la estável e reerguê-la estendendo completamente os braços antes de colocá-la na posição original. Vence o atleta que levantar o maior peso.

Um detalhe interessante é que o halterofilismo faz parte dos Jogos Paralímpicos desde 1964, mas apenas no ano 2000 as mulheres competiram pela primeira vez.

Como vimos, opções para aderir à prática de esportes é o que não falta. Cada modalidade tem as suas particularidades e cada pessoa tem suas possibilidades, mas é unanimidade a ideia de que competir melhora a autoestima de qualquer um.

Mas lembre-se de sempre buscar a ajuda de um profissional especializado nesse tipo de atividade, tanto da área da saúde, como do esporte. É essa pessoa que saberá quais são as suas dificuldades e como está ocorrendo a evolução, de modo que se possa aumentar, ou não, o nível exigido.

O importante é nunca parar de se exercitar e não se deixar entregar à vontade de ficar apenas em casa. Praticar esportes para pessoas com deficiência é muito mais importante do que se imagina para a recuperação, não só física, como mental.

E isso, junto a uma alimentação saudável, baseada em frutas, legumes, verduras e muita água, ajudará a manter a saúde em dia.

Como você pode observar, existem muitos esportes praticados por pessoas com deficiência. Agora, basta escolher um e começar a praticar!

Fonte: Blog freedom

Apr 11th, 2018

(Fonte: https://saramentonews.tumblr.com/post/172834028178/17-esportes-praticados-por-pessoas-com-deficiência, data de acesso: 13/09/2019)