FIPLC EM-EH


Edição nº 210 - de 15 de Novembro de 2019 a 14 de Dezembro de 2019


Olá Leitoras! Olá Leitores!

Um estudo de caso e um trabalho científico são excelentes para se avaliar o treinamento e admissão de pessoas com deficiências

Nesta edição trouxemos alguns alertas sobre a situação profissional e oportunidades de trabalho para pessoas com graves sequelas por doenças ou acidentadas.

A exemplo as pessoas: Homens e Mulheres Ostomizados. Assunto este que sequer há qualquer citação em palestras ou em informações para reinserção profissional. Acreditamos que as informações desta edição serão muito úteis para você e para todos os departamentos de recursos humanos nas empresas.

Fraternal abraço, e, nossos votos que você seja muito feliz em sua área profissional e oportunidade de carreiras.

Elisabeth Mariano e equipe FIPLC_EM_EH

REAd. Rev. eletrôn. adm. (Porto Alegre) vol.21 no.3 Porto Alegre Sept./Dec. 2015

http://dx.doi.org/10.1590/1413-2311.0722014.54834

ESTUDOS DE CASO

O TRABALHADOR COM DEFICIÊNCIA NA ORGANIZAÇÃO: UM ESTUDO SOBRE O TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO E A ADEQUAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

Andréia Maria de Carvalho Maia1

Maria Nivalda de Carvalho-Freitas1

1Universidade Federal de São João del-Rei - São João del-Rei, MG / Brasil deiammaia@yahoo.com.br nivalda@ufsj.edu.br

RESUMO

“Mesmo apoiados por leis que medeiam a inclusão da diversidade, ainda é difícil o acesso de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho, o que muitas vezes é justificado pela baixa qualificação profissional delas ou dificultado pelas práticas adotadas pelas empresas. A pesquisa investigou as pessoas com deficiência, os profissionais de recursos humanos e os profissionais de segurança no trabalho de duas empresas para avaliar como é realizada a inserção das pessoas com deficiência dentro das organizações mediante o treinamento e desenvolvimento e sua adaptação ao ambiente de trabalho, considerando que já se passaram 23 anos da aprovação da Lei de Cotas no Brasil. Os resultados demonstram que a Lei de Cotas e o tipo de deficiência ainda influenciam no processo de contratação. Os programas de treinamento e desenvolvimento adotados não utilizam estratégias metodológicas ou tecnologias assistivas para garantir igualdade de oportunidades para as pessoas com deficiência. São realizados preferencialmente treinamentos on-the-job. Nem todos os respondentes reconhecem a qualificação profissional como fundamental no momento da contratação, principalmente porque a contratação de pessoas com deficiência é eminentemente para funções operacionais. Por outro lado, grande parte das pessoas com deficiência se sente satisfeita e valorizada no seu trabalho. As adaptações no ambiente e o uso de tecnologias assistivas foram reconhecidos como importantes para o desempenho desse grupo.” CONTINUA....

(Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-23112015000300689, data de acesso: 13/11/2019)

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Pesquisa sobre pessoas ostomizadas, reflita nas condições delas para trabalharem, em quais profissões há vagas e adequação?

OSTOMIZADOS - CONHECER PARA CUIDAR MELHOR

“Todos os anos milhares de pessoas se submetem à estomia, que é um procedimento que salva vidas e alivia o sofrimento causado por algumas doenças ou condições intestinais ou urinárias.

Se você acaba de passar por uma cirurgia para confecção de um estoma intestinal ou urinário, qualquer que seja a razão médica, é natural que você tenha muitas perguntas e preocupações.

Esta página foi elaborada para ajudar você a entender melhor essa condição de saúde e tomar decisões importantes para viver bem com um estoma.”

ENTENDENDO O ESTOMA

Estoma intestinal ou urinário é uma abertura cirúrgica realizada no abdômen, onde é exteriorizada e fixada uma parte do intestino para possibilitar a saída das fezes ou da urina. O estoma pode ter caráter temporário ou permanente. Existem três tipos principais de estomias:

A colostomia, que é o tipo mais comum de estoma, é construída a partir do intestino grosso (o cólon) e geralmente elimina fezes de consistência normal ou levemente pastosa, não corrosivas à pele. Também elimina gases com odor normal.

A ileostomia é construída a partir do intestino delgado (o íleo) e elimina fezes líquidas ou semilíquidas corrosivas à pele, com odor e gases reduzidos.

A urostomia é construída conectando os ureteres a uma parte do intestino delgado que foi isolada para formar o estoma. Elimina urina com características normais e em fluxo constante.

As características normais do estoma são: cor rosa avermelhado, brilhante, úmido, sangra ligeiramente se esfregado, ausência de sensação ao toque e elimina fezes ou urina sem controle voluntário. A pele ao redor do estoma deve ser íntegra, sem lesões, e ter cor igual à cor da pele do restante do abdome. Se observar qualquer alteração em seu estoma ou pele ao redor, procure o seu serviço de referência.

A BOLSA COLETORA

A bolsa coletora é um equipamento essencial para a pessoa estomizada. Funciona como uma extensão do seu corpo, por isso, é importante realizar o autocuidado para manter sua qualidade de vida. A bolsa coletora é formada por um saco para coletar as fezes ou a urina, acoplado a uma placa adesiva para fixá-la ao abdome e proteger a pele do contato com o material eliminado pelo estoma.

Existem vários tipos de bolsas e sua indicação depende do tipo de estoma, tipo de material eliminado, idade, estilo de vida, presença de alterações no estoma ou pele ao redor e diversos outros fatores que serão avaliados pela equipe de saúde e pela pessoa estomizada.

Para receber as bolsas coletoras, que são disponibilizadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a pessoa estomizada deve agendar consulta no serviço de referência na sua região e, neste dia, levar o relatório do médico que a operou ou sumário de alta.

Cuidados com a bolsa coletora:

Quando e como esvaziar?

O primeiro passo é sempre esvaziá-la quando as fezes ou a urina alcançar 1/3 da capacidade da bolsa, ou seja, menos da metade.

Quando e como trocar?

O equipamento deve sempre ser trocado quando a placa ficar na cor mais clara. Isso normalmente pode acontecer até o 3ºdia de uso. Não é recomendado ficar mais de 5 dias com o mesmo equipamento, pois há risco de provocar dermatite (lesão) na pele.

Para trocar o equipamento, deve-se retirá-lo delicadamente, e sempre pressionar a barriga com a mão enquanto usa-se a outra para descolá-la. Lembre-se de sempre jogar o equipamento no lixo.

Depois de retirado, recomenda-se tomar banho para lavar a ostomia e retirar o resto de cola com água e sabonete. Caso não seja possível, é importante higienizar com água e sabão suave. Após o banho ou higienização, deve-se secar o abdome com leves toques antes de colocar um novo equipamento coletor. Para secar utilize de tecido macio.

Recorte o equipamento do tamanho exato da ostomia, não deixando sobrar nenhum espaço. Assim, as fezes ou a urina que saem da ostomia caem dentro do equipamento coletor sem entrar em contato com a pele, prevenindo dermatites.

Depois de recortado, retire o papel que cobre a placa do equipamento e cole de baixo para cima. Pressione com as pontas dos dedos o equipamento para ter certeza que colou bem na pele. Retire o ar da bolsa e feche com o prendedor (clamp ou velcro) ou feche a saída que parece uma torneirinha do equipamento de urostomia.

Nas primeiras trocas é comum utilizar o mensurador (régua circular), pois a ostomia pode estar inchada (edemaciada). Com o passar das semanas, a ostomia para de regredir, permanecendo o mesmo tamanho e com isso não há necessidade de medi-lo sempre.

Em caso de equipamento de duas peças, coloque a placa sobre a ostomia e encaixe a bolsa na placa. No caso de indicação de cinto, encaixe-o na bolsa ou na placa, a depender do modelo, depois de finalizar a troca.

Dicas importantes

Procure trocar o equipamento coletor na posição em que o corpo fique reto, seja deitado ou em frente ao espelho.

Sempre faça a limpeza da pele para trocar o equipamento coletor. É recomendado que se lave a pele e a ostomia com água e sabão neutro (suave). Tome cuidado para não esfregar com bucha e com força.

Se você possui pelos onde o equipamento ficará aderido, deixe-os sempre curtos utilizando uma tesoura e nunca raspe com lâmina de barbear.

Nunca utilize produtos como álcool, tintura de benjoim, pomadas e cremes, pois eles irão prejudicar a cola do equipamento coletor e até mesmo ferir sua pele.

Sempre que for dia de troca do dispositivo coletor, é recomendado antes de colar uma nova bolsa, expor o abdômen ao sol da manhã por alguns minutos. Para isto, lembre-se de proteger a ostomia com um tecido limpo ou gazes. Essa atitude ajuda a prevenir dermatites e fortalecer a pele ao redor da ostomia.

DICAS DE REABILITAÇÃO

Esportes e lazer:

De modo geral, após a recuperação da cirurgia, o paciente pode voltar a praticar exercícios que praticava antes, como pedalar, caminhar, nadar ou qualquer outro que goste.

Caso sinta-se mais seguro, use o cinto especial para seu conforto. Você deverá evitar apenas alguns esportes de grupo em que possa ocorrer trauma corporal com outra pessoa (exemplo: futebol, basquete, entre outros).

Nada impede que você viaje de avião ou qualquer outro meio de transporte. Da mesma forma poderá frequentar teatros, cinemas e shows. Você pode dirigir normalmente sendo necessário o cuidado com o atrito entre o cinto de segurança e a bolsa coletora para não ferir o estoma.

Alimentação:

A alimentação do estomizado deve ser normal e saudável, evitando alimentos que podem causar complicações, como diarreia, gases e constipação.

A dieta deve ser equilibrada e dividida em seis refeições ao dia, respeitando os horários para contribuir com a regularidade do funcionamento do intestino. É muito importante se alimentar de 3 em 3 horas, sempre mastigando bem os alimentos para facilitar a digestão e evitar a obstrução da estomia. Ao introduzir algum alimento diferente na dieta, experimente pequena quantidade e apenas um alimento novo de cada vez para ver a reação do organismo.

É essencial beber de 2,0 a 2,5 litros de água por dia e ingerir sempre uma quantidade adequada de fibras para o bom funcionamento do intestino.

Certos alimentos podem provocar alterações na função intestinal, por exemplo:

Sexualidade

As relações sexuais são normais, já que não há perda da capacidade sexual. O ideal é a conversa com seu parceiro, explicando a ele que a estomia não atrapalha a vida sexual. Se necessário, vá junto com seu parceiro ao seu médico, pois ele esclarecerá melhor sobre a vida sexual depois da cirurgia de estomia.

Antes da relação sexual esvazie a bolsa, verifique se ela está bem colocada, e se o clamp está bem fechado para evitar a saída do conteúdo durante a relação. Caso se sinta incomodado com a exposição da bolsa coletora existem disfarces, como pequenas bolsas ou tampões para o uso durante momentos íntimos.

Gravidez:

Algumas mulheres estomizadas podem engravidar normalmente, outras não. Isso depende da doença que provocou a cirurgia e quais órgãos foram afetados. Somente o médico poderá dizer quais são as chances e os riscos.

Mulheres estomizadas, como qualquer outra gestante, deverão ter um acompanhamento nutricional para suas particularidades, e comparecer regularmente às consultas de pré-natal. Devem ter em conta também que o crescimento do feto provoca distensão abdominal podendo afetar o estoma.

SERVIÇOS DE ATENÇÃO À SAÚDE DO ESTOMIZADO

São unidades de saúde especializadas para assistência à saúde das pessoas com estoma, que desenvolvem ações de reabilitação, incluindo orientações para o autocuidado, prevenção e tratamento de complicações no estoma e pele ao redor, capacitação de profissionais e fornecimento de bolsas coletoras e demais acessórios.

Para ter acesso aos serviços a pessoa estomizada deve procurar a sua Unidade Básica de Saúde ou a Secretaria Municipal de Saúde de seu município e solicitar o encaminhamento para o serviço de referência na sua região.

Estomia como deficiência física

Segundo o decreto presidencial nº 5.296/2004, as pessoas estomizadas estão reconhecidas como pessoas com deficiência. Dessa forma, possuem direito ao passe livre em transporte coletivo, atendimento prioritário, reserva de vagas em concursos públicos e empresas privadas. Usufrua seus direitos.

PROCURE AJUDA E SEUS DIREITOS EM

Serviços

Serviço de Atenção à Saúde da Pessoa Ostomizada - SASPO

Legislação

Portaria Nº 400, de 16 de novembro de 2009

(Fonte: http://www.saude.mg.gov.br/ostomizados, data de acesso: 03/11/2019)

Contratação de PCD (Pessoa Com Deficiência)

A diversos ganhos, mas não basta contratar para atingir a cota, esses profissionais podem contribuir de maneira positiva e eficiente quando aloca em um cargo que possa exercer plenamente sua atividade e precisam ser vistos e inclusos tanto na sociedade quanto nas organizações.

Como funciona a contratação de PCD?

Há algumas diferenças no processo seletivo para profissionais com e sem deficiência. Pessoas com deficiência podem concorrer às vagas que não são exclusivas, mas é preciso ter atenção para que a vaga seja coerente com as limitações do profissional e que haja acessibilidade para tal.

No processo, é preciso fazer algumas adaptações, conforme necessidade do candidato, a avaliação da competência, escolaridade e experiência profissional deve ocorrer de acordo com as exigências de cada cargo.

É de suma importância contar com consultorias especializadas.

O NURAP – Núcleo de aprendizagem profissional e assistência social possui acesso aos profissionais, têm um processo de recrutamento e seleção, consegue orientar gestores e o RH sobre como lidar com este tema, além de oferecer soluções para adaptações do ambiente de trabalho, cursos e treinamentos tanto para o recém-contratado quanto para os demais colaboradores.

O que diz a lei?

Sobre a legislação brasileira 8.213/91 determinou que as empresas obedecessem às exigências legais a fim de preencher a cota para contratar PCD prevista.

A empresa com 100 (cem) ou mais empregados deverá preencher de 2% a 5% dos seus cargos, com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência habilitadas, na seguinte proporção:

Pode parecer um assunto recente, mas as normas legais que asseguram o exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiências e sua efetiva integração social estão em vigor desde 1989, com a publicação da Lei 7.853, de 24 de outubro de 1989.

Na verdade a própria CF/88 já previa as garantias dos seguintes direitos na contratação de PCD:

De acordo com o Decreto 3.298/1999 considera-se deficiência toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.

O sistema de cotas prevê que a empresa somente pode dispensar um empregado inserido no sistema de cota se ocorrer a contratação de um substituto em condição semelhante. A Multa por descumprir a regra da Lei vai de R$2.700,00 a R$220.000,00 por PCD não contratado.

Para ler a lei na íntegra, clique aqui.

Quais são os benefícios de ter pessoas com deficiência no quadro de funcionários?

A sociedade ainda tem muitos preconceitos com os PCDs, por imaginar que eles não são capazes, a convivência pode mudar essa imagem e melhorar o clima organizacional, percebendo assim que são pessoas produtivas independente de suas limitações.

Além da empresa e dos empregados, ganha o país, com a diminuição do desemprego e maior inclusão social.

Passa-se a entender melhor que as pessoas são diferentes, cria-se empatia, independentemente de terem ou não alguma deficiência.

Empresas que contratam pessoas com deficiência sofrem uma mudança cultural positiva, descobrem que ter PCDs no quadro de funcionários permite lidar com as diferenças e que se havia qualquer tipo de preconceito, era por falta de conhecimento.

Como contratar pessoas com deficiência?

Conheça o Programa Effective, que envolve o recrutamento e seleção, mapeamento de cargos e funções, sensibilização das equipes, preparação e integração dos colaboradores de maneira simultânea: 50% na empresa e 50% no Nurap, afim de resguardar e facilitar o bom desenvolvimento da pessoa com deficiência e o cumprimento da cota de maneira efetiva.

Departamento de Relacionamento e Inclusão - http://www.nurap.org.br/‎

(11) 2344 – 2422

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(Fonte: https://nurap.org.br/contratacao-de-pessoas-com-deficiencia/?gclid=EAIaIQobChMI_MOdtafO5QIVVweRCh1iEQi7EAAYAyAAEgJtovD_BwE, data de acesso: 03/11/2019)

Brasil tinha mais de 418 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho, em 2016

“O mercado de trabalho formal brasileiro contabilizou a presença de 418.521 pessoas com deficiências e reabilitadas (PcDs) em 2016 – um crescimento 3,79% em relação a 2015, quando havia 403.255 PcDs com vínculo empregatício. Os dados fazem parte da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2016 e incluem empregadores da iniciativa privada, empresas públicas diretas e indiretas e órgãos públicos.” CONTINUA..

““A maior barreira para as pessoas com deficiência entrarem no mercado de trabalho é o preconceito da sociedade e das empresas, que não reconhecem, nas pessoas com deficiência, a capacidade laboral. No entanto, a Lei nº 8.213, de 1991, a Lei de Cotas, a Constituição Federal, a Lei 10.098 de 2000, o Decreto nº 5.296 de 2004 e a Lei 13.146, de 2015, e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) formam o arcabouço de proteção legal que obrigam a todos a promover a superação de barreiras para inclusão de PcDs na sociedade e no mercado formal de trabalho”, frisa Fernanda.... ” CONTINUA

“... Pontos positivos – Apesar da resistência, a contratação de PcDs é vantajosa para as empresas. Fernanda destaca que os estabelecimentos que cumprem sua responsabilidade ganham visibilidade mundial, uma vez que existe uma quantidade crescente de consumidores preocupados em comprar artigos de empresas politicamente corretas e apoiá-las.

“Além disso, o ambiente de trabalho fica mais amigável e diversificado, melhorando a produtividade e a harmonia na empresa. Também nos é relatado que há diminuição no absentismo (falta ao trabalho) nas empresas. As pessoas com deficiência costumam faltar menos ao trabalho, entre outros pontos positivos”, afirma.”

Fonte: Ministério do Trabalho

Titulo original: País tem mais de 418 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho By Redação| 17 de janeiro de 2018|Inclusão e diversidade|

(Fonte: https://www.anamt.org.br/portal/2018/01/17/pais-tem-mais-de-418-mil-pessoas-com-deficiencia-no-mercado-de-trabalho/, data de acesso: 03/11/2019)

Oitava edição do “Contrata SP “reuniu mais de duas mil vagas de emprego para pessoas com deficiência

Evento aconteceu nesta quarta-feira (25), na Expo Barra Funda; interessados devem comparecer com currículos e documentos pessoais (RG, CPF, Carteira de Trabalho, laudo ou certificado de reabilitação profissional

Leia: http://www.capital.sp.gov.br/noticia/oitava-edicao-do-contrata-sp-reune-mais-de-duas-mil-vagas-de-emprego-para-pessoas-com-deficiencia

UNICEF: 3,5 milhões de estudantes brasileiros foram reprovados ou abandonaram a escola em 2018

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Instituto Claro apresentaram em 31 de outubro, uma análise atualizada e inédita de dados nacionais sobre abandono, reprovação e atraso escolar, baseados no Censo Escolar. O documento revela que 3,5 milhões de estudantes brasileiros de escolas públicas municipais e estaduais foram reprovados ou abandonaram a escola em 2018.

Para contribuir com as escolas no enfrentamento do fracasso escolar, as duas organizações lançaram o curso online Trajetórias de Sucesso Escolar, estratégia que tem por objetivo inspirar e orientar redes de ensino e escolas a desenvolver projetos e políticas curriculares, alinhadas à Base Nacional Comum, que garantam o direito de aprender para crianças com atraso escolar.

A cultura do fracasso escolar ainda é realidade no Brasil, gerando altas taxas de reprovação, distorção idade-série e abandono escolar. Apenas em 2018, escolas estaduais e municipais reprovaram mais de 2,6 milhões de estudantes.

Os dados apontam que meninos têm uma probabilidade 64% maior de repetir de ano do que meninas, e a taxa de reprovação entre os meninos é 71% maior que das meninas. A taxa também chega quase a dobrar nos anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano), mas é o ensino médio que mais reprova no país.

No total, mais de 912 mil estudantes deixaram as escolas em 2018. O ensino médio é a etapa que mais perde estudantes, tendo 461.763 abandonado a escola em 2018, a maioria ainda no primeiro ano. No geral, as regiões Norte e Nordeste são as mais afetadas pelo atraso e o abandono.

Olhando para grupos específicos, observa-se que as populações de pretos e pardos têm taxas de abandono que chegam a ser mais que o dobro que a de brancos. Mais de 453 mil pretos e pardos abandonaram escolas estaduais e municipais em 2018, enquanto esse número foi de pouco mais de 181 mil estudantes brancos. O número de reprovados pretos e pardos também é duas vezes maior que o de brancos, somando, em 2018, mais de 1,2 milhão de estudantes reprovados.

Crianças e adolescentes indígenas são os mais afetados pela distorção idade-série e abandono escolar. Enquanto a taxa de abandono para as escolas públicas municipais e estaduais é de 3%, entre os estudantes indígenas a taxa é de mais de 6%. Já a distorção idade-série atinge mais de 41% dos indígenas matriculados. No último ano, mais de 15 mil abandonaram a escola.

O atraso escolar também afeta mais de 383 mil crianças e adolescentes com deficiência, o que corresponde a mais de 48,9% das matrículas. Quase 30 mil deixaram as escolas estaduais e municipais em 2018. A taxa de reprovação dos estudantes com deficiência é de 13,8%, enquanto, para o grupo sem deficiência, a taxa é de 8,7%.

“Os estudantes brasileiros ainda enfrentam uma cultura de fracasso escolar, que naturaliza a reprovação, levando a quadros de distorção idade-série e ao abandono escolar. Nossa proposta, com a divulgação dos dados e o lançamento do curso online da estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar, é contribuir para que estados e municípios desenvolvam um diagnóstico claro do problema e divulgar recomendações para auxiliá-los na busca por soluções”, afirma Ítalo Dutra, chefe de Educação do UNICEF no Brasil.

Curso – Diante desse cenário, o curso online tem como público-alvo gestores de rede, gestores escolares e professores, e visa auxiliá-los no diagnóstico, planejamento, adesão e desenvolvimento de estratégias para o enfrentamento da cultura do fracasso escolar.

“O Instituto Claro e o UNICEF estão unidos para contribuir diretamente com o desenvolvimento das crianças e dos jovens no Brasil. Acreditamos que o caminho para reverter o quadro que os dados nos mostram é por meio da educação. Com o curso Trajetórias de Sucesso Escolar, disponibilizamos para os educadores o apoio técnico e as ferramentas para que possam elaborar estratégias de aprendizado sob medida para cada realidade, ampliando as possibilidades de sucesso dos alunos”, afirma Daniely Gomiero, diretora de Comunicação Interna e Responsabilidade Social Corporativa da Claro e vice-presidente do Instituto Claro.

O site da estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar também permite que o usuário possa identificar os recortes de dados por região, Estado, município, até chegar às escolas. É possível obter dados de reprovação, distorção idade-série e abandono escolar referentes a cada unidade de ensino. A funcionalidade permite que a escola possa ter conhecimento da própria situação e possa desenvolver, a partir das recomendações disponíveis, estratégias de enfrentamento desses problemas, além de fornecer dados essenciais para criação de políticas públicas.

Todo o conteúdo e funcionalidades podem ser acessados pelo link: https://trajetoriaescolar.org.br

Trajetórias de Sucesso Escolar – A estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar é uma iniciativa do UNICEF, Instituto Claro e outros parceiros para o enfrentamento da cultura de fracasso escolar no Brasil. O site disponibiliza indicadores de fluxo escolar nacionais, estaduais, municipais e por escola, retirados do Censo Escolar. O objetivo é facilitar um diagnóstico amplo sobre a distorção idade-série no País – quando um estudante está com dois ou mais anos de atraso escolar –, reprovação e abandono; e oferecer um conjunto de recomendações para o desenvolvimento de políticas educacionais que promovam o acesso, permanência e aprendizagem desses estudantes. Além de taxas de distorção e índices de abandono e reprovação, o site disponibiliza recortes por gênero, raça, localidade e deficiência, que mostram as relações entre o atraso escolar e as desigualdades brasileiras.

Instituto Claro – A área de Responsabilidade Social da Claro investe continuamente em ações relacionadas à Educação e à Cidadania por meio do Instituto Claro, com o objetivo de atuar em frentes sociais que integram a tecnologia e a informação como fonte de desenvolvimento e conhecimento. Dessa forma, realiza e apoia projetos como o Campus Mobile, o Educonex@o, o Programa Dupla Escola, entre outros. O Instituto Claro é qualificado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pelo Ministério da Justiça, e é reconhecido pelo Departamento de Comunicação Global das Nações Unidas (DCG/ONU) como uma organização não governamental corporativa que promove os ideais e princípios sustentados pela Carta das Nações Unidas.

Conheça outras realizações no site do Instituto: https://www.institutoclaro.org.br/

Informações para a imprensa:

Elisa Meirelles Reis – Oficial de Comunicação – UNICEF Brasil

Telefone: (61) 3035 1979 / (61) 98166 1649 – E-mail: ereis@unicef.org

Ester Correa Coelho – Oficial de Comunicação – UNICEF Brasil

Telefone: (61) 3035 1973 – E-mail: escorrea@unicef.org

Comunicação da Claro

Instituto Claro

Aline Monteiro, (11) 4313 1211, aline.mosilva@claro.com.br

Contato com imprensa

In Press Porter Novelli, (11) 4313 1544, imprensaclaro@inpresspni.com.br

(Fonte: https://nacoesunidas.org/unicef-35-milhoes-de-estudantes-brasileiros-foram-reprovados-ou-abandonaram-a-escola-em-2018/amp/, data de acesso: 03/11/2019)

DATAS COMEMORATIVAS DE 15 DE NOVEMBRO ATÉ 14 DE DEZEMBRO DE 2019

Datas comemorativas de 15 de Novembro a 30 de Novembro de 2019

15 - Dia do Esporte Amador;

15 - Dia do Joalheiro;

16 - Dia Internacional da Tolerância;

16 - Dia Nacional dos Ostomizados;

17 - Dia da Criatividade;

17 - Dia Internacional dos Estudantes;

18 - Dia do Conselheiro Tutelar;

19 - Dia Internacional do Homem;

20 - Dia Nacional da Consciência Negra;

20 - Dia do Biomédico;

20 - Dia do Auditor Interno;

21 - Dia Nacional da Homeopatia;

22 - Dia do Músico;

23 - Dia do Engenheiro Eletricista;

23 - Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil;

25- Dia do Doador Voluntário de Sangue;

25 - Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres;

27 - Dia do Técnico de Segurança no Trabalho;

27 - Dia Nacional de Combate ao Câncer;

28 - Dia Mundial de Ação de Graças.

(Fonte: https://www.calendarr.com/brasil/calendario-novembro-2019/, data de acesso: 29/10/2019)

DATAS COMEMORATIVAS de 01 a 14 de Dezembro de 2019

01 - Dia Internacional da Luta contra a AIDS;

01 - Dia do Numismata;

02 - Dia Nacional das Relações Públicas;

02 - Dia da Astronomia;

02 - Dia Panamericano da Saúde;

03 - Dia Internacional da Pessoa com Deficiência;

03 - Dia Internacional do Deficiente Físico;

04 - Dia Mundial da Propaganda;

04 - Dia do Pedicuro;

04 - Dia do Orientador Profissional;

04 - Dia do Perito Criminal Oficial;

05 - Dia Mundial do Solo;

05 - Dia Internacional do Voluntário;

06 - Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres;

08 - Dia da Família;

08 - Dia da Justiça;

09 - Dia do Fonoaudiólogo;

09 - Dia do Alcoólico Recuperado;

10 - Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos;

10 - Dia Universal do Palhaço;

11 - Dia do Engenheiro;

13 - Dia Nacional do Cego;

13 - Dia do Ótico;

13 - Dia do Engenheiro Avaliador e Perito de Engenharia;

13 - Dia do Pedreiro;

14 - Dia Nacional do Ministério Público.

(Fonte: https://www.calendarr.com/brasil/calendario-dezembro-2019/, data de acesso: 29/10/2019)