Parabéns ao povo sustentáculo da economia e progresso do Brasil...
Sem a presença de todas e todos vocês, este país, jamais teria a grandeza mundial, sendo o maior produtores em varias áreas da agricultura, veterinária, Engenharia Civil e Petrolífera, da Aviação, da Marinha etc. áreas hospitalares, hoteleiras etc.
Sois Homens e Mulheres de muito valor... em todas as áreas da vida humana...
Nós, o POVO BRASILEIRO acreditamos na sua força de trabalho abençoada!
Parabéns aos que também estão em aguardo de vagas...
CORAGEM E FÉ!
São inseparáveis para se alavancar “o sucesso e o milagre!!!”...
Fraternal abraço, Elisabeth Mariano e equipe FIPLC_EM-EH
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Quase 6 milhões de desalentados
Com total de 5,902 milhões, o número de desalentados também ficou estável no trimestre. Mas cresceu 25,6% em relação a igual período de 2020: mais 1,204 milhão. Eles representam 5,6% da força de trabalho, ante 4,2% um ano atrás.
Os ocupados somam 86,025 milhões. Pequeno crescimento (2%) no trimestre, com 1,725 milhão de pessoas a mais. E queda de 8,6% em um ano – 8,126 milhões a menos. O nível de ocupação (percentual de ocupados em relação às pessoas em idade de trabalhar) foi a 48,7%, ante 54,8% há um ano.
Excluídos e subutilizados
Já a população fora da força de trabalho, que soma 76,377 milhões, caiu ligeiramente (1,1%) em um trimestre, com 817 mil a menos. E aumentou 16,2% em um ano: 10,644 milhões a mais.
Segundo o IBGE, os subutilizados (pessoas que gostariam de trabalhar mais) agora são 32,380 milhões. O instituto apurou estabilidade em três meses e crescimento de 22,7% em 12, com mais 6 milhões nessa situação. A taxa de subutilização é de 29%, ante 29,5% no trimestre anterior e 23,2% há um ano.
Com e sem carteira
Em relação a outubro, o número de empregados com carteira assinada no setor privado (29,792 milhões) ficou estável. O de empregados sem carteira (9,809 milhões) cresceu 3,6% e o de trabalhadores por conta própria (23,503 milhões) subiu 4,7%. Na comparação anual, o total de empregados com carteira cai 11,6%, os sem carteira diminuem 16% e os autônomos, 4,4%. Já os trabalhadores domésticos (4,919 milhões) cresceram 4,5% no trimestre, mas caem 21,4% em um ano. Ontem (30), o Ministério da Economia divulgou resultados do emprego formal, mas os dados não são comparáveis.
Entre os setores, no trimestre dois crescem (agropecuária e áreas ligadas a serviços). Em 12 meses, a maioria cai e alguns ficam estáveis. O emprego nos serviços de alojamento e alimentação registra queda de 28,1% (menos 1,585 milhão) e a indústria, de 10,3% (perda de 1,251 milhão de vaga).
Menos R$ 16 bi na economia
A taxa de informalidade subiu para 39,7%: 34,1 milhões de informais. Ficou um pouco acima do trimestre imediatamente anterior (38,8%) e abaixo do registrado no início de 2020 (40,7%).
Estimado em R$ 2.521, o rendimento médio subiu 2,9% no trimestre e ficou estável na comparação anual. A massa de rendimentos mostrou estabilidade em três meses e caiu 6,9% em relação a janeiro do ano passado: menos R$ 15,7 bilhões.
Por Larissa Quintino Atualizado em 31 jan 2020, 11h09 - Publicad
No Brasil, o Dia do Trabalhador só foi reconhecido em 26 de setembro de 1924 através do decreto nº 4.859 assinado pelo então presidente Artur da Silva Bernardes.
A criação da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) foi instituída através do Decreto-Lei nº 5.452, em 1º de Maio de 1943, na gestão de Getúlio Vargas. Durante o governo Vargas realizavam-se grandes manifestações que incluíam música, desfiles e normalmente o anúncio de alguma nova lei trabalhista. Até hoje, alguns governos seguem a tradição e comunicam o aumento do salário mínimo nesta data.
O dia do trabalho é comemorado com manifestações convocadas pelas principais centrais sindicais do Brasil para revindicar melhores condições de trabalho.
A perseguição no trabalho pode acontecer por diversos motivos e de diversas maneiras, podendo desencadear doenças físicas e psicológicas no profissional.
Além dos desafios do dia a dia, das reuniões, metas, prazos e desafios, algumas pessoas têm de enfrentar situações ainda mais desagradáveis no ambiente de trabalho.
É o caso de pessoas que sofrem humilhações e assédio moral no trabalho. A perseguição no trabalho pode ocorrer de diversas maneiras e por diferentes motivos, desestabilizando a vida de uma pessoa, podendo desencadear até doenças físicas e psicológicas.
A perseguição pode partir de um superior (como chefe, gerente ou coordenador) ou de um dos colegas do mesmo nível hierárquico. A vítima pode ser ridicularizada e humilhada em reuniões, almoços e no dia a dia, sendo excluída da maioria dos eventos e conversas ou até ser motivo de piada.
Superiores que perseguem seu colaborador costumam chamar sua atenção na frente dos colegas, responsabilizando a pessoa pelos erros, fazendo questão de supervalorizar suas limitações e destacando a pessoa como um exemplo a não ser seguido.
A pessoa perseguida é colocada em situações constrangedoras e, na maioria das situações, acaba sendo exposta. A longo prazo essa situação abala a autoconfiança e autoestima, reduzindo a produtividade e fazendo com que a pessoa se isole e acabe pedindo demissão.
Principais causas do constrangimento no trabalho:
A maioria das pessoas que praticam assédio moral tem muitos problemas pessoais, emocionais e familiares.
Elas acabam descontando toda essa frustração no ambiente de trabalho, pois projetam as pessoas da sua família nos colegas de trabalho e agem com os colegas de trabalho da mesma forma que agem com seus familiares — por não conseguirem resolver seus problemas pessoais e familiares, acabam se perdendo nas relações profissionais.
Converse
O diálogo é a melhor ferramenta para solucionar problemas. Antes de mais nada, converse com a pessoa que te persegue, fale sobre como você se sente e pergunte se tem algo que você pode fazer para melhorar ou para ajudá-la.
Muitas vezes, a pessoa não tem nem consciência de que está fazendo isso e, quando alguém chama sua atenção, ela pode mudar o comportamento.
Aja com indiferença
Quando colocado em uma situação constrangedora, não deixe que essa situação te desestabilize emocionalmente. Respire fundo e mantenha o foco nas suas atividades. Não existe nada pior do que ser tratado com indiferença, portanto, seja indiferente até que a pessoa canse e perceba que sua provocação não está fazendo efeito.
Tenha compaixão
Um ponto importante é não se abalar e não deixar que a situação faça com que você se torne uma pessoa insegura. Entenda que a situação tem muito mais a ver com os problemas da pessoa e, muitas vezes, não tem relação direta com você.
Por mais difícil que seja, compreenda que quem faz isso sofre muito mais do que a vítima: o perseguidor se sente tão ameaçado e inseguro, que precisa inferiorizar os outros para se sentir bom o suficiente.
Tome providências burocráticas
Se nada disso adiantar e você estiver realmente incomodado e prejudicado com essa situação, existem vários procedimentos que podem ajudar: registre todos os casos e tenha testemunhas, converse com os superiores de quem está fazendo o assédio moral e registre boletins de ocorrência.
Se mesmo assim o problema não for resolvido, entre entrar em contato com os sindicatos e/ou advogados trabalhistas para resolver a situação.
Equipe Sbie
27 de dezembro, 2016
Publicado em 16 de agosto de 2018 - Modificado em 14 de janeiro de 2021
Inteligência emocional é um conceito da psicologia que caracteriza o indivíduo que é capaz de identificar seus sentimentos e suas emoções com mais facilidade.
Para que alguém seja bem-sucedido acadêmica e profissionalmente, faz-se necessária uma boa dose de dedicação, esforço e disciplina — disso, a maioria das pessoas sabe. O que muitos ignoram é o fato de que desenvolver inteligência emocional (IE) auxilia não só nesses processos intelectuais, mas em todos os âmbitos da vida.
Saber como agir em momentos de dificuldade e melhorar os relacionamentos interpessoais depende de como os pensamentos, os sentimentos e as atitudes são gerenciados.
Essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo de nossa existência.
Contudo, para que a inteligência emocional seja desenvolvida, é preciso adquirir conhecimentos específicos sobre si e os outros à sua volta.
Por isso, trouxemos para você algumas dicas de como desenvolver inteligência emocional para alcançar o equilíbrio entre a razão e a emoção, mantendo as relações mais saudáveis e crescendo como pessoa. Acompanhe!
O que é a inteligência emocional?
Como foi dito, “Inteligência emocional é um conceito da Psicologia que caracteriza o indivíduo capaz de identificar seus sentimentos e suas emoções com mais facilidade.”
O termo foi difundido com mais ênfase pelo psicólogo norte-americano Daniel Goleman, autor do livro homônimo.
É possível lidar com as pessoas e suas emoções, assim como compreender os próprios sentimentos, por meio do desenvolvimento de habilidades.
Diferentemente do quociente de inteligência (QI), a inteligência emocional não trata de conhecimentos de cunho intelectual, científico ou acadêmico, mas de saber reconhecer e lidar com sentimentos e emoções, visando ao desenvolvimento pessoal e profissional.
A inteligência emocional é uma habilidade que pode ser desenvolvida
Essa habilidade, quando bem trabalhada, favorece o bom relacionamento entre as pessoas, permitindo um maior entendimento nas relações pessoais, e a melhor interação (e comunicação) no trabalho. Portanto, há vantagens nos dois setores.
Além disso, a IE influencia, de forma positiva, a saúde física e mental. Ela previne transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão, bem como distúrbios psicossomáticos.
A ciência já comprovou que doenças cardíacas, câncer e diabetes, entre outras, têm relação com sentimentos não trabalhados corretamente pelo paciente.
Outro exemplo é o herpes labial, cujo surgimento é comum em algumas pessoas que passam por momentos de estresse.
Indivíduos que conseguem desenvolver inteligência emocional são cada vez mais valorizados. Isso porque reconhecer suas próprias limitações e trabalhar para ser indulgente com as falhas dos outros são capacidades acessíveis apenas àqueles que estão em permanente estado de vigilância na busca pela excelência.
Dicas sobre como desenvolver a inteligência emocional
No trabalho, na escola, na faculdade, em casa ou em qualquer ambiente, é preciso lidar frequentemente com as pessoas, suas culturas, suas formas de pensar, suas atitudes etc. Além disso, precisamos gerenciar a nós mesmos e às cobranças internas ou externas.
A inteligência emocional pode ser desenvolvida em todas essas situações, ou seja, nas diferentes áreas da nossa vida.
No entanto, para descobrir como fazer isso, é preciso tomar consciência de si e vigiar-se para lidar com as adversidades da melhor maneira possível.
Abaixo, listamos algumas técnicas que podem ajudar a desenvolver a IE. Confere com a gente!
1. Observe e analise seu próprio comportamento
Para explorar seu próprio comportamento, é necessário avaliar-se duplamente: em alguns momentos, a observação deve ocorrer quando as situações se colocarem diante de você, independentemente de serem boas ou ruins.
Observe quais são as reações da mente e do corpo, além das sensações e dos pensamentos que foram instigados.
Em um segundo momento, a análise deve ocorrer após a chegada dos sentimentos (sejam eles positivos, sejam eles negativos). Pode-se tentar descobrir o que desencadeou tais reações físicas e mentais.
A IE está na avaliação das atitudes e das sensações e no entendimento de como elas impactam o cotidiano e as relações. Isso proporciona uma mudança quando há a percepção de que os resultados foram negativos.
2. Domine suas emoções
Existem pessoas com o comportamento enérgico e outras que são mais tranquilas. Entretanto, ninguém está livre de cometer atos precipitados, no calor do momento.
Agir sem pensar é natural do ser humano, pois, desde os tempos primórdios, isso serve como forma de defesa, sendo que tal forma de reação está gravada em nosso subconsciente.
O cérebro humano precisa se adaptar à sua nova realidade evolutiva e reconhecer que atitudes impetuosas podem gerar desconforto nas relações (ou pior: consequências difíceis de serem contornadas).
A impulsividade não é uma boa aliada na maioria das situações.
Portanto, o ideal é dominar os impulsos e as emoções antes de tomar decisões ou dizer alguma coisa. Tente recobrar a calma e a razão em vez de simplesmente deixar o instinto atuar. Alguns exercícios podem ajudar nesse processo:
Manter o autocontrole é uma virtude que garante a contenção de excessos. Todavia, é importante lembrar que o objetivo deve ser o equilíbrio: não a supressão das emoções, mas sim o controle delas.
3. Aprenda a trabalhar as emoções negativas
Para que o bem-estar próprio seja garantido, é necessário manter as emoções que nos afligem sob controle. Afinal, o fato de lidarmos com emoções negativas é um mal inevitável.
Quando elas nos acometem de forma intensa e permanecem em nosso interior por um longo tempo, acabam com nossa estabilidade.
A Inteligência Emocional é uma ferramenta poderosa, que nos apresenta um ponto de vista mais equilibrado sobre a vida, proporcionando uma autorregulação dos nossos sentimentos. Não temos apenas bons momentos e bons sentimentos.
Quando as emoções negativas (raiva, medo, insegurança e tristeza, por exemplo) aparecem, é preciso dominá-las e não permitir que elas nos controlem. Nesse ponto, se houver dificuldades, a intervenção de um bom profissional da Psicologia pode ajudar.
4. Aumente a sua autoconfiança
Saber o que deseja, definir até onde se quer chegar e alcançar seus objetivos nem sempre são etapas fáceis. Para tanto, é necessário reconhecer seus pontos fracos e fortes, trabalhando para modificá-los ou aprimorá-los. E esse desafio só pode ser vencido por meio da autoconfiança.
O cérebro humano é dotado de uma potencialidade enorme. A questão é que a maioria das pessoas não tem consciência disso e desacredita de si mesma ao enfrentar obstáculos que julga serem intransponíveis.
Por isso, acreditar no seu potencial e em suas habilidades fortalece a ideia de que você tem a capacidade necessária para gerenciar os momentos de crise e superar as dificuldades.
Acreditar em si e ressaltar suas qualidades ou seus talentos são ações que funcionam como combustíveis para alavancar carreiras e melhorar a qualidade de vida.
5. Aprenda a lidar com a pressão
O estilo de vida atual exige muito dos indivíduos. São várias as questões para lidar no dia a dia que, não raro, pedem soluções rápidas. A pressão pode ser externa, vinda de chefes ou pessoas a quem devemos prestar contas, ou interna, pois nós mesmos acabamos por nos cobrar resultados.
Contudo, devemos aprender a priorizar o que é mais importante. Assim, não sucumbimos às exigências ou deixamos que a ansiedade domine a situação.
Alguns mecanismos podem ser criados para gerenciar isso, como elaborar uma lista com os afazeres, elencando os mais e os menos urgentes.
Cuidar da saúde, ter momentos de lazer e respeitar seus limites são ações que podem auxiliar na aquisição de mais segurança (o que, consequentemente, facilitará no controle dos sentimentos negativos gerados pela pressão).
Quanto mais a inteligência emocional for aprimorada, mais confortável e seguro o indivíduo se sentirá para resolver seus problemas.
6. Não tenha medo de se expressar
Como já dissemos, não deixar a emoção dominar a situação não é o mesmo de não demonstrá-la. Expor o que sente e expressar sua opinião é fundamental para que o equilíbrio seja mantido.
Você certamente já interpretou de forma errada a ideia de algum colega e só conseguiu compreendê-la depois de uma explicação, não é?
Situações como a descrita acima são normais, sendo que a melhor forma de evitar um conflito é se expressando. A IE está na maneira como o pensamento é racionalizado — e o mesmo vale para as emoções mais íntimas: é preciso falar sobre os sentimentos na relação e expressar o carinho, o amor ou, até mesmo, a carência.
A fala é o caminho mais seguro para entender e trabalhar as impressões internas. Por meio do diálogo, esclarecemos os pontos de vista e debatemos sobre questões complexas para que possamos resolvê-las, não permitindo que fiquem obscuras caso não haja uma conversa sincera e madura.
7. Desenvolva o sentimento de empatia
Há algo em comum entre os maiores líderes do mundo: a empatia. Geralmente, pessoas que ocupam tais postos e são bem-sucedidas preocupam-se com suas equipes de forma genuína.
Elas sabem seus nomes, reconhecem suas histórias e são solidárias quando necessário.
Ter empatia ajuda no desenvolvimento da inteligência emocional
Colocar-se no lugar do outro não é um ato praticado apenas por seres humanos — sequer é privilégio dos adultos. Pesquisas realizadas com animais (cachorros, chimpanzés etc.) e com crianças demostraram que eles também são dotados do sentimento de solidariedade.
Nada melhor para compreender o outro do que colocar-se na pele dele. Isso ajuda a pessoa a entender suas atitudes e a ser mais tolerante e compreensiva.
Como resultado, haverá a constatação de que os indivíduos ao seu redor têm necessidades, limitações e falhas, mas que também talentos e qualidades, assim como você. O respeito mútuo surgirá naturalmente, como consequência desse exercício.
Segundo Goleman, o conhecimento de si mesmo alimenta a empatia. Isso porque, quanto mais conscientes somos acerca de nossos próprios sentimentos, mais conseguimos entender a emoção alheia.
8. Coloque em prática a resiliência
Situações difíceis podem surgir na vida de qualquer um. O que diferencia as pessoas é como elas reagem a tais eventos. A resiliência está em receber os impactos da rotina e ter a capacidade de absorvê-los, mantendo-se firme e focado, aprendendo com os próprios erros e lidando, de maneira inteligente, com os fatos.
Ser resiliente envolve administrar os sentimentos mesmo quando o controle das situações está fora do seu alcance.
Trata-se de saber reconhecer as emoções e o efeito que elas causam na sua mente e no seu corpo. Assim, o indivíduo poderá canalizar seu potencial e aumentar seu desenvolvimento.
9. Formule uma “resposta” em vez de “reagir”
Outra teoria criada por Goleman é que nós, seres humanos, somo guiados por dois cérebros: o emocional e o pensante. O cérebro emocional é o primeiro a ser afetado pelos acontecimentos. Sendo assim, a pessoa que reage é aquela que se deixa levar inconscientemente pelo seu lado emocional e impulsivo.
Estamos falando do mais puro efeito de ação e reação. Basta que alguma coisa aconteça para que o indivíduo sem muita inteligência emocional deixe essa parte de seu cérebro reagir instantaneamente.
Já o cérebro pensante é aquele responsável pelo ato de responder. Em vez de apenas agir por instinto, quem se deixa levar pelo cérebro pensante analisa toda a situação ao seu redor e decide qual é a melhor forma de se comportar naquele momento.
Não deixe seu corpo reagir no modo automático. Use seu cérebro pensante e seja mais racional!
10. Conheça os seus limites
Seus limites serão descobertos à medida que você avançar no autoconhecimento, por isso é tão importante conhecer-se cada dia mais.
Além de ter plena certeza de quais são os seus defeitos e as suas qualidades, é preciso reconhecer que você tem, sim, alguns limites. Infelizmente, muitas pessoas enxergam as limitações como incapacidades (e, por isso, aquele que reconhece e respeita seus limites é visto erroneamente como fraco).
Partimos do ponto de que ter fraquezas não é motivo para sentir vergonha: todos temos nossos pontos fracos e isso é mais do que normal.
Somos seres dotados de sentimentos e erramos muitas vezes, mas também estamos em constante aprendizado. Antes de reconhecer seus limites, você precisa aceitar que não é perfeito, mas sim uma pessoa como qualquer outra.
Em seguida, observe tudo em sua volta. Quantas vezes você concordou em fazer algo mesmo sabendo que não podia ou não queria? Parte do fato de conhecer suas limitações está ligada à ideia de dizer “não” sem sentir culpa e de aceitar que há coisas as quais você não é capaz de fazer.
Lembre-se do mais importante: conhecer seus limites significa respeitar a si mesmo. O lado bom de respeitar suas próprias limitações é poder proteger sua saúde emocional, deixando de fazer aquilo que poderia causar algum mal ou trauma.
Quais são os benefícios do desenvolvimento pessoal por meio da IE?
O foco da inteligência emocional é desenvolver a habilidade de potencializar cada emoção e redirecioná-la de modo que sejam alcançados resultados positivos nos diversos âmbitos da vida.
A IE traz melhorias para os relacionamentos interpessoais e para as competências profissionais, além de aumentar a qualidade de vida.
Essa é uma abordagem que deveria ser ensinada nas escolas, pois assim educaríamos pessoas mais competentes, felizes e seguras. A consciência emocional melhora a realidade pessoal e social. Vejamos alguns exemplos disso a seguir.
Uso do pensamento e do raciocínio
A IE aumenta a clareza da mente e facilita as tomadas de decisões, assim como o raciocínio. Ao administrar as emoções, o sujeito “abre” espaço em seu pensamento para que as ideias fluam de forma mais ordenada, possibilitando, assim, a resolução dos problemas de maneira mais objetiva e menos impulsiva.
Compreensão das emoções
Compreender as próprias emoções é o primeiro passo para adquirir a IE. Só assim podemos trabalhar do modo mais adequado com cada um dos nossos sentimentos.
É preciso estar no controle, pois apenas nós mesmos somos responsáveis por nossas emoções. Entendendo-as, temos domínio sobre nossas respostas e decisões — atitude que resulta em um estado de espírito mais otimista e sereno.
Controle das emoções próprias e alheias
Existe uma técnica para apaziguar ou evitar discussões que é muito difundida na Psicologia e até no meio popular. Bem simples, ela consiste em diminuir o tom de voz sempre que o interlocutor aumentar o dele.
Outro método é simplesmente calar-se diante de alguém visivelmente nervoso. Por mais que essas técnicas possam parecer simples, é preciso muito controle emocional para colocá-las em prática.
A IE permite a utilização de competências sociais, o que produz a habilidade de interação com outras pessoas e a capacidade de gerir suas emoções. Esses fatores são os pilares que sustentam a popularidade, a liderança e a eficácia interpessoal.
Autoconhecimento
Nada do que dissemos neste artigo pode ser realizado se não houver o autoconhecimento. Para ter IE, é necessário entender o que se está sentindo: saber reconhecer suas capacidades e, também, seus limites.
Autoconhecimento é fundamental para a inteligência emocional
Quando existe consciência das próprias habilidades e competências, a pessoa é capaz de traçar metas e objetivos, transformando sonhos em realidade.
Conhecer sua essência é transformador e traz um entendimento maior das ferramentas que se tem para realizar o que deseja. Desenvolver inteligência emocional é algo gradativo, pois esse conceito é maleável e pode ser modificado ao longo da vida.
O cérebro pode ser treinado para ter comportamentos emocionalmente inteligentes e transformá-los em hábitos. No entanto, é preciso fazer isso com cautela, pois sentir emoções (e não neutralizá-las) é o que torna nossa existência mais rica.
A inteligência emocional tornou-se uma questão bastante discutida nos dias de hoje justamente devido ao aumento absurdo do número de pacientes que sofrem com doenças psicológicas como depressão, ansiedade e síndrome do pânico.
Tudo o que foi citado neste artigo tem o poder de fortalecer o lado emocional do ser humano e, assim, torná-lo um pouco mais resistente às patologias citadas.
Reforçamos, então, que as práticas para desenvolver a inteligência emocional devem se tornar hábitos para que os resultados apareçam.
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Referência:
Goleman, Daniel. O cérebro e a inteligência emocional: novas perspectivas. Objetiva, 2012.
Goleman, Daniel, Richard Boyatzis, and Annie McKEE. “O poder da inteligência emocional.” Rio de Janeiro: Campus (2002).
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