Nesta edição queremos trazer um breve recorte atual do que se encontra na mídia sobre o tema que aborda “crianças e adolescentes”...
A responsabilidade é dos pais, parentes, dizem uns/alguns ou umas/algumas que “sempre dizem que nada tem a ver com isso!”
Enfim, publicidades sobre as causas, sensibilizam pessoas, mas, podem ser usos políticos/partidários por imagem de marketing social.
É importante que se saiba o que está sendo feito em reportagens serias, com levantamentos reais da “verdade em prol das crianças!”
Aqui nosso abraço fraternal e sugestões a todas as pessoas, quer atuante nas areas acadêmicas, empresariais, financeiras, políticas etc.!
Elisabeth Mariano e equipe FIPLC_EM_EH
No Brasil, a cada ano, cerca de 26 mil jovens entre 10 e 19 anos de idade perdem a vida por acidentes, suicídio, violência, doenças relacionadas à gravidez e a outros males que, na sua maioria, poderiam ser prevenidos ou tratados.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_juventude.pdf
https://www.bbc.com › portuguese › brasil-57923377
22 de jul. de 2021 — Hillis, ela mesma mãe adotiva de 11 filhos, se esforça para confrontar uma ideia que se disseminou desde o início da pandemia de que crianças...
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-57923377
Artigo | Por onde anda a prioridade absoluta da defesa das crianças?
15 de jun. de 2021 — Durante as últimas três décadas mais de 265 mil crianças e adolescentes foram assassinadas no Brasil.
https://www.brasildefato.com.br › 2021/06/15 › artigo-...
data de acesso: 14/09/2021
http://bvsms.saude.gov.br › bvs › publicacoes › sau...
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_juventude.pdf
https://www.uol.com.br › redacao › 2021/09/01 › saud...
1 de set. de 2021 — E não à toa a pesquisa foi divulgada hoje, setembro é o mês de combate e prevenção ao suicídio no Brasil, chamada de Setembro Amarelo —o...
Leia a lei 8069 -
L8069compiladoa
http://www.planalto.gov.br › ccivil_03 › leis
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a... 1 o A adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro ou...
http://www.planalto.gov.br › ccivil_03 › leis › l8069
Art. 1º Esta LEI dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. · Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos...
Lei nº 14.154, de 26.5.2021
Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da...
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14154.htm
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. · O PRESIDENTE DA...
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_juventude.pdf
1 de set. de 2021 — E não à toa a pesquisa foi divulgada hoje, setembro é o mês de combate e prevenção ao suicídio no Brasil, chamada de Setembro Amarelo —o...
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O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda principal causa de mortes no Brasil e uma das mais recorrentes razões de sequelas e incapacidade no mundo. Mais de 16 milhões de pessoas são afetadas ao ano - e, destas, cerca de 6 milhões não resistem. Popularmente conhecido como AVC, a condição é mais comum em adultos mais velhos, mas a incidência em jovens e pessoas de meia idade tem crescido nas últimas décadas. Isso torna ainda mais necessário o alerta sobre certos hábitos que podem influenciar esse aumento da incidência dos casos e as formas de prevenção, principalmente, entre os jovens.
O AVC é uma condição que ocorre quando a circulação de sangue para o cérebro é interrompida de alguma forma, impedindo que o órgão obtenha nutrientes e oxigênio. O acidente vascular cerebral geralmente é causado por um coágulo (AVC isquêmico) ou por algum sangramento (AVC hemorrágico).
AVC isquêmico - acontece quando há a obstrução de uma artéria cerebral, que interrompe o fluxo de sangue. Geralmente é causado por tromboses ou embolias. O AVC isquêmico é o mais comum na população em geral (85% dos casos) e também entre os jovens: um estudo realizado com indivíduos de menos de 50 anos concluiu que esse tipo de acidente vascular cerebral acometeu 86% dos pacientes e era mais incidente naqueles acima de 36 anos.
AVC hemorrágico - acontece quando um vaso sanguíneo se rompe espontaneamente, causando um sangramento dentro do tecido cerebral. É o tipo de acidente vascular cerebral menos comum, mas que tende a ser mais grave.
O AVC é uma das principais causas de incapacidade em pessoas do mundo todo. Das pessoas afetadas, cerca de 70% têm algum prejuízo funcional e 30% encontram dificuldades de locomoção. Embora as sequelas não estejam diretamente relacionadas com a idade do paciente, os jovens podem sentir mudanças mais bruscas na rotina, já que costumam ser mais ativos. Por outro lado, o organismo de uma pessoa mais nova possui capacidade de reaprender funções perdidas com mais facilidade, o que especialistas chamam de neuroplasticidade. Isso permite que jovens possam se recuperar em até 100%.
Aproximadamente um quarto dos acidentes vasculares cerebrais acontecem em pessoas com menos de 65 anos. Nos anos 2000, um estudo realizado no Paraná tomou como base a incidência de 10% dos casos em pacientes com idade inferior a 55 anos e de 3,9% em pacientes com idade inferior a 45 anos.
Desde a década de 80, no entanto, esse número vem crescendo. De acordo com o Datasus, no período entre 1998 e 2007 o aumento das internações causadas por AVC em jovens de 15 a 34 anos aumentou 64% entre os homens e 41% entre as mulheres. Em 2012, o Ministério da Saúde registrou 4 mil internações por este problema entre os indivíduos abaixo de 45 anos no Brasil.
No país, o número de mortes anuais causadas por acidente vascular cerebral chega a cerca de 100 mil pessoas em todas as faixas etárias - o que indica morbidade e mortalidade importantes. Entre os anos 2000 e 2010, 62 mil pessoas abaixo dos 45 anos faleceram por AVC.
Ao analisar as estatísticas entre 2008 e 2012, no entanto, um estudo realizado no Brasil mostrou que a tendência é de estabilidade dos dados de incidência e mortalidade.
Especialistas dividem as causas em dois motivos principais:
É preciso levar em consideração algumas características específicas que aumentam os riscos de desenvolvimento da doença. No caso de AVC em jovens, os agravantes são:
Um recente estudo divulgado pela revista médica The Lancet levantou a suspeita de que o excesso de trabalho como causador de estresse pode estar relacionado a um maior risco de AVC em jovens. A pesquisa concluiu que, entre as 600 mil pessoas acompanhadas durante o estudo, aquelas que trabalhavam mais de 55 horas por semana tinham uma chance 33% maior de ter AVC do que os que trabalhavam entre 35 e 40 horas semanais.
Esse resultado pode ser explicado de maneira multifatorial: o excesso de trabalho faz com que a pessoa tenda a se alimentar mal, a fazer menos exercícios físicos e a ter menos tempo para cuidar de sua saúde. Além disso, o estresse pode também aumentar a incidência de hipertensão e diabetes.
Durante a pandemia de coronavírus, muitos jovens mudaram a rotina de trabalho presencial pela remota e, a confusão entre ambiente profissional e casa flexibilizou os limites entre expediente e folga. Além do excesso de trabalho.
Outro fator importante é o aumento de casos associados de Covid-19 e complicações causadas pela formação de coágulo de sangue dentro de veias. Isso pode explicar o aumento em 7 vezes de AVC isquêmico em pessoas com menos de 50 anos, sem comorbidades, que enfrentaram o coronavírus.
Com um estilo de vida saudável, é possível reduzir em até 80% os casos de AVC em jovens - o mesmo vale para adultos acima de 45 anos.
Ao longo da História da Cultura Ocidental, a participação dos jovens era desconsiderada nos movimentos e transformações sociais ocorridas ao longo do tempo. A “voz da juventude” foi por muito tempo reclusa aos olhos de uma sociedade conservadora que, na maioria das vezes, ligava o jovem à imaturidade, ignorância e subserviência familiar. No entanto, a partir da segunda metade do século XX, esse cenário começou a sofrer consideráveis transformações.
A partir da década de 1960, intensas manifestações culturais e políticas juvenis indicavam que o papel do jovem começava a ter outro lugar. Nesse período, podemos destacar a ação do movimento hippie, que se contrapôs aos valores morais de sua época pregando ideais de “paz e amor”, criticando a sociedade de consumo e realizando intensa oposição à Guerra do Vietnã. Embalados pelo prazer, o uso de alucinógenos e o rock’n’roll mostraram o novo lugar da juventude.
Com o esvaziamento desse primeiro movimento, a geração hippie deu lugar a uma juventude mais conservadora que não mais se simpatizava com a ação transgressora da geração anterior. Os chamados yuppies da década de 1980, mediante a expansão do capitalismo e a competitividade do mercado de trabalho, começaram a estudar cada vez mais cedo, buscando uma carreira profissional proeminente acompanhada do tão sonhado conforto material.
A consolidação de um mundo cada vez mais integrado pelo processo de globalização provocou uma nova onda de movimentos juvenis que se colocam contra a própria sociedade que o exclui. O movimento punk é um claro exemplo de ação juvenil calcada pela crítica de um sistema que visa padronizar comportamentos em torno de um mundo cada vez mais atrelado aos resultados imediatos e à eficiência. Em contrapartida, essa reação à globalização também trouxe outras conseqüências.
A juventude nascida na década de 1980 integra, de acordo com alguns estudiosos e analistas, a chamada geração “Z”. O uso desta letra vem do termo inglês “zapping”, ou seja, dar “uma volta”. Essa tal volta, por conseguinte, simboliza a enxurrada de tecnologias que colocaram esses jovens em contato simultâneo com a TV, telefone celular e internet. A facilidade de acesso à informação transforma essa nova geração, de certa maneira, um pouco mais acomodada.
Em contrapartida, essa nova situação da juventude não indica uma morte das utopias e da ação direta do jovem na sociedade. Por mais que não possamos ver claramente a ascendência de novos movimentos juvenis politizados, não podemos desconsiderar a presença de uma juventude que possui e demonstra suas demandas sob as mais diferentes formas. Enquanto isso, as gerações futuras nos reservam a transformação que os adultos de amanhã talvez não imaginassem.
POR RAINER SOUSA
Mestre em História
Publicado por Rainer Gonçalves Sousa