Querer estudar, se formar com excelente currículo e notas de avaliação, contudo, sem condições materiais, somente se tiver bolsa garantidora.
Eis a situação de milhares e milhares de estudantes universitários/as brasileiros/as... Trabalhar o dia inteiro, com uma simples alimentação.
O estresse diário entre longas horas em conduções lotadas, a atenção desgastada no trabalho cansativo, e, ficar centrado no estudo noturno.
Uma realidade difícil e perigosa de jovens, homens e mulheres, que se deslocam de bairros distantes até as faculdades com aulas noturnas...
Assim, estamos diante das estatísticas de jovens brasileiros, que em 2020 somaram 8.604.526 inscritos/as na educação superior.
Eis os nossos futuros mestres e doutores, eis as nossas futuras mestras e doutoras, que logo honrarão o Brasil em eventos internacionais.
Esperamos que você aceite nossa pesquisa, e, se junte a nós para festejarmos a honra de termos esta juventude estudiosa e trabalhadora honrada.
Gratidão e fraternal abraço da Professora Mestra Elisabeth Mariano, detentora das marcas e direitos autorais.
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Estudar em casa não é uma das tarefas mais fáceis, afinal existem muitas distrações e tudo parece conspirar contra esse desafio: a TV da sala ligada, parentes conversando, o vizinho que decidiu fazer uma reforma de última hora, sem contar aquele grupo de amigos que decide conversar o dia inteiro pelo aplicativo de celular. É preciso muita disciplina para não perder o foco!
Se você já passou por essas situações deve entender a dificuldade de abstrair e conseguir atentar-se somente aos estudos. Porém, como não é possível mudar a rotina de casa e muito menos fugir das suas obrigações, separamos algumas dicas importantes para que você consiga fazer da sua casa um ambiente propício para seus estudos. Algumas atitudes simples farão toda a diferença na hora de se concentrar nas matérias. Fique por dentro:
Ambiente organizado
Um dos fatores mais importantes quando se trata de estudar em casa é escolher o ambiente mais adequado. O ideal é procurar um local tranquilo, com pouca movimentação, pouco barulho e boa iluminação, se for natural, ainda melhor. Por mais agitada que seja a rotina doméstica, sempre tem um lugarzinho da casa onde as pessoas transitam menos, como o quarto, o quintal e, se for o caso, a garagem. Além disso, não se esqueça de pegar todos os materiais antes de acomodar para estudar, assim você evita interromper seu trabalho a toda hora.
Crie um cronograma de estudo
Também é importante que os estudantes, principalmente os que fazem estágio, criem um cronograma de estudo em uma agenda ou quadro branco, por exemplo. Esse recurso facilita a visualização das tarefas a serem cumpridas como as aulas, provas, atividades extracurriculares e possíveis folgas para o lazer. Dessa forma você será capaz de otimizar seu tempo e ainda diminui o risco de esquecer algum compromisso. Isso evita, por exemplo, que você perca noites de sono estudando para aquela prova que lembrou em cima da hora.
Porém, sempre se lembre de deixar uma folga na agenda para possíveis mudanças. Essa flexibilidade é oportuna não somente para encaixar as tarefas que possam surgir de última hora, mas também para reservar um tempo para o descanso. Afinal, não é por muito estudar que você vai aprender: estudar seis ou oito horas por dia além da faculdade pode te deixar sobrecarregado e diminuir sua assimilação. Portanto, quando planejar seu cronograma, é interessante estabelecer um limite diário de horas de estudo.
Faça anotações
Uma boa tática para fixar o conteúdo e ajudar a lembrar o que foi explicado em sala de aula é fazer anotações. Um caderno com palavras-chave, abreviações ou expressões comuns podem remeter a informações importantes e te ajudar quando for estudar em casa. Se quiser, você também pode criar cabeçalhos em seu caderno ou até mesmo desenhar situações para exemplificar o que foi dito. Outra opção para tudo ficar ainda mais claro é grifar as palavras-chave com um marca texto, isso facilita tanto a visualização quanto a memorização.
Estude as disciplinas mais difíceis primeiro
Por estar com a mente mais descansada nas primeiras horas de estudo, comece se dedicando à matéria na qual você tem mais dificuldade. Assim, você terá mais concentração e tempo para poder esclarecer as dúvidas que surgirem no decorrer da tarefa. Se após isso tiver um resultado ruim, não desanime. Alterne técnicas de estudo e veja qual delas foi mais eficaz para você, assim, sempre que se deparar com uma matéria mais “trabalhosa” saberá o caminho a seguir para superar qualquer dificuldade.
Tais matérias também devem estar na lista de prioridades em relação aos testes: se programe para estudá-las com antecedência e no dia anterior à prova, em especial, descanse. Focar demasiadamente na matéria na noite anterior pode atrapalhar seu sono e te deixar ainda mais ansioso. Por isso, se for abrir os cadernos, apenas repasse os principais pontos e procure ter uma boa noite de sono. Afinal, o repouso é fundamental para diminuir o stress e melhorar a memória.
Fuja do que te distrai
Distrações são comuns, principalmente na era tecnológica que vivemos, onde é comum que uma mensagem no celular ou até mesmo uma música tire nosso foco dos estudos. Quando percebemos, estamos horas procrastinando na internet enquanto deveríamos estar estudando. Para que isso não aconteça, desligue o celular e se livre de qualquer detalhe que possa desviar sua atenção. Além disso, se você precisar usar o computador para pesquisar algum tema relacionado ao estudo, se policie para não acessar as redes sociais e desligue as notificações instantâneas.
Se ouvir música durante os estudos melhora sua concentração, se atente apenas para não extrapolar no volume, que deve permanecer razoável. Também procure escolher repertórios em idiomas que não entenda, isso faz com que você não se distraia cantando. Uma boa dica é optar por faixas instrumentais, como música clássica, por exemplo, assim não há letra que possa atrapalhar seu raciocínio.
Pratique a leitura
Saber interpretar um exercício é extremamente importante para o bom entendimento de um conteúdo ou exercício, por isso é importante que você sempre pratique a leitura por meio de livros do seu interesse ou até mesmo textos de blogs com conteúdos educacionais. Dificuldades de leitura podem fazer com que as tarefas se tornem um fardo na hora do estudo, comprometendo, até mesmo, o bom desempenho acadêmico.
Teste a si mesmo
Questionar a si próprio às vezes é bem esclarecedor, principalmente durante o estudo, pois fazendo perguntas a si mesmo será possível focar no conteúdo lido. Essa prática ajuda a recordar o assunto em momentos importantes como, por exemplo, uma prova. Saber o que, por que, quando, como, onde e quem enquanto lê a matéria apresentada te ajuda a memorizar melhor o tema.
Faça um grupo de estudos
Se você tiver muita dificuldade em entender o conteúdo das aulas, uma boa opção é montar grupos de estudos entre seus colegas de sala ou até mesmo entre pessoas que procurem pelo mesmo assunto. Hoje em dia existem grupos em redes sociais e sites especializados que podem auxiliar nessa busca.
Escreva os pontos importantes
Outro método oportuno de estudo é escrever as partes mais importantes do conteúdo apresentado para que assim possa fixá-los mais facilmente. É importante que o material seja escrito à mão, pois quando escrevemos, o cérebro ativa importantes funções no organismo que nos fazem recordar melhor do que escrevemos. Se decidir digitar o que considera importante também será eficaz, mas nem tanto quanto à escrita, pois as redes neurais não serão estimuladas da mesma forma.
Você deve estar se perguntando qual critério adotar para selecionar o conteúdo importante a ser estudado, não é mesmo? Claro que tudo é importante, mas existem pontos que podem ser verdadeiros “gatilhos” mentais, te ajudando a recordar o tema. São justamente esses tópicos que devem ser escritos à mão e de forma sucinta para que possa se lembrar com mais clareza depois.
Tire momentos para descansar
Não devemos viver só de estudos, descansar também faz parte da memorização do conteúdo lido. Por isso tire um tempo para si e faça algo que goste como, por exemplo, um esporte, ler um livro, assistir um filme ou até mesmo dormir um pouquinho. É importante dar pequenas pausas e não exagerar nas horas em frente aos livros para que o cérebro possa descansar.
Gostou das dicas? Então continue acompanhando o blog da Cia de estágios para ficar por dentro de assuntos que te ajudem a melhorar o desempenho acadêmico e ter dicas para conquistar o tão sonhado estágio.
Tiago Mavichian CEO & Founder
Os dados divulgados pelo Inep mostram o retrato do ensino superior no país
Publicado em 23/10/2020 17h49
A cada quatro estudantes de graduação no Brasil, três frequentam estabelecimentos privados. Existem no país 2.608 instituições de educação superior. Dessas, 2.306 são privadas e 302 públicas. E, do total de matrículas na educação superior (8.604.526), a maior parte, 6.524.108, está na rede privada.
As informações fazem parte do Censo da Educação Superior 2019, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e divulgado nesta sexta-feira (23) pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro.
Em 2019, a matrícula, na rede pública, cresceu 0,1% e, na rede privada, 2,4%. Segundo o Ministério da Educação, o processo de expansão da educação superior no Brasil teve início no final dos anos 90 e encontra na rede privada o seu principal motor.
“O Estado brasileiro não seria capaz de cumprir a sua missão constitucional se não fosse a parceria e a atuação da rede privada. Setenta e seis por cento da educação do ensino superior tem a ver com a rede privada”, disse o ministro Milton Ribeiro.
Aumenta o ensino a distância
O censo também revela que o ensino a distância se confirma como tendência de crescimento na educação superior brasileira. Em 2019, das 16.425.302 vagas ofertadas no nível superior, 10.395.600, foram na modalidade a distância.
Os dados do censo apontam ainda que, na última década, entre 2009 e 2019, o número de matrículas em cursos nessa modalidade aumentou substancialmente.
Em 2009, os ingressantes no ensino a distância correspondiam a 16,1% do total de calouros. Em 2019, esse público foi de 43,8%. Nos últimos 5 anos, o número de estudantes que ingressaram nos cursos de graduação presenciais diminuiu 14,3%.
Retrato do ensino superior
Segundo o Censo da Educação Superior 2019, quase metade dos alunos matriculados na rede privada (45,6%) conta com algum tipo de financiamento ou bolsa, como o Programa Universidade Para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).
A pesquisa também aponta que, das 2.608 instituições de educação superior no Brasil, 2.076 são faculdades, 294 centros universitários, 198 universidades e 40 Institutos Federais de Educação e Centros Federais de Educação Tecnológica.
Em 2019, do total de alunos matriculados em cursos presenciais, a maior parte, 57,6%, estudava à noite.
O Brasil conta com 17.539 estudantes estrangeiros em cursos de graduação que são de 177 diferentes nacionalidades.
Em relação aos professores, são 386.073 que atuam na educação superior no Brasil. Desses, 37,5% possuem mestrado e 45,9%, doutorado. Esses dados mostram, segundo o Ministério da Educação, uma visível melhoria da qualificação dos docentes que atuam na educação superior no Brasil e que a meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE) já foi alcançada. A meta propõe ampliar a proporção de mestres e doutores para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% de doutores.
Em 2019, quase 1,7 milhão de estudantes cursavam licenciatura no país. “Esse contingente de futuros mestres está sob a responsabilidade de instituições públicas e privadas e precisa ser adequadamente formado”, disse o ministro da educação Milton Ribeiro, ao comentar a importância do papel dos professores na melhoria do ensino brasileiro.
Segundo o Censo, em 2019, os cursos de bacharelado concentraram a maioria dos ingressantes da educação superior (66%), seguidos pelos de licenciatura (19,7%) e tecnológico (14,3%), que são os cursos de curta duração que oferecem o grau superior tecnólogo.
O censo
Os dados da educação superior oferecem informações detalhadas sobre a situação e as tendências do setor para guiar as políticas públicas de educação no país.
“É pela ótica do censo que veremos como a educação superior anda lado a lado com a educação básica. Os efeitos de uma etapa sobre a outra reforçam o papel institucional do Ministério da Educação”, finalizou o ministro.
Desemprego segue em alta e chega a 14,7 milhões de brasileiros Número de pessoas em busca de uma vaga aumentou 3,4% no trimestre encerrado em abril, na comparação com os três meses anteriores.
Estudo mostra diferenças salariais e trabalhistas entre pessoas com e sem deficiência, sugerindo políticas específicas para categorias e níveis de severidade da deficiência. Para autora, nos níveis mais elevados, transferências do governo são fundamentais para evitar empobrecimento da pessoa e de sua família
19/10/2020 - Publicado há 1 ano Atualizado: 21/10/2020 as 10:32
Edilana Damasceno, do data_labe Colaboração para o UOL, do Rio 17/08/2021 04h00
Todas as vezes em que perguntava por uma colega de trabalho, Luciana* (nome alterado a pedido dela) descobria que ela havia sido demitida da empresa de call center.
Foi assim até a jovem de 18 anos, moradora da periferia de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ), ser desligada em abril de 2021. Antes disso, viu mulheres engrossarem as folhas de demissão durante a pandemia de covid-19.
Luciana não é um exemplo isolado. Uma análise do data_labe, laboratório de dados localizado na Favela da Maré (RJ), indica que raça, gênero e território.
Uma análise do data_labe, laboratório de dados localizado na Favela da Maré (RJ), indica que raça, gênero e território influenciam no nível de empregabilidade. A equipe realizou cruzamentos entre as pesquisas "Pnad Contínua de 2017 a 2021" e "Pandemia na Favela - A realidade de 14 milhões de favelados no combate ao novo Coronavírus", do DataFavela (uma parceria do Instituto Locomotiva, da Central Única das Favelas - Cufa e da Favela Holding) e verificou que a desocupação de mulheres negras é o dobro da desocupação de homens brancos.
A proporção se repete quando comparamos a quantidade de pessoas com emprego formal na favela e no asfalto. tem duas vezes mais probabilidade de estar desocupado...
Brasil por: Drielly Peniche e Isabela Salles |20/11/2021 às 09:00
66% da população que recebe um salário mínimo é negra; menos de 22% das chefias são ocupadas por negros
Quase 63 mil pessoas desapareceram em 2020 no Brasil
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021, divulgado no mês de julho, o número de pessoas desaparecidas no Brasil no ano passado foi de 62.587. Em São Paulo, Estado com maior registro de casos, a taxa foi reduzida em 15% em comparação ao ano anterior, mas o número de 18.342 desaparecidos ainda é preocupante.
Brasil por: Fernanda Bastos |15/07/2021 às 10:00
Dados inéditos do 15° Anuário de Segurança Pública mostram que foram registrados 876.582 crimes contra mulheres em 2020
Das 694131 ligações ao número, 694131 eram denúncias desse tipo de crime. Além disso, no ano passado, 582.591 mulheres registraram ter sofrido algum tipo de ameaça. Em 2020, foram 14651 estupros de mulheres e mais que o dobro de estupros de vulnerável. ( continua...)
Se somadas as tentativas, o número é ainda mais alarmante: foram 76 vítimas de ódio baseado em gênero.
18/01/2021 - 09:05
Atualizada em: 18/01/2021 - 09:05
Na primeira quinzena de 2021, ao menos 50 mulheres foram assassinadas em crimes tipificados como feminicídio, média de 4 a cada 24 horas. Se somadas as tentativas, a quantidade é ainda maior: foram 76 vítimas de ódio baseado em gênero.
Sendo que 1.246 mulheres foram assassinadas em suas residências, o que já pode significar um determinado número de feminicídios. Além disso, 3.756 mulheres foram vítimas de morte violenta, em 2019, sem causa determinada. Se somar os dois números, chega- se a 7.493 mulheres mortas nesse ano, sem que se saiba exatamente quantos foram os feminicídios...