Conforme dados abaixo pesquisados e referentes a anos anteriores, podemos ter uma “mini” visão panorâmica de nossa juventude antes, durante e depois da pandemia. Além de quantificá-los aproximadamente, analisar sobre idades, e, também por suas escolhas de gênero, embora não tenhamos encontrado outros dados tipo se deficiente ou não, se concluíram segundo grau ou curso profissionalizante, se estão em emprego ou áreas mais liberais etc. condições de moradia, formação intelectual, se continuam estudando, se já possuem alguma profissão ou habilitação profissional, áreas que residem etc.
Assim diante de mais dados, trazemos o que conseguimos, servem para uma visão geral... contudo doravante estamos em um recomeço...
E, tudo terá que ser reestruturado e adaptado as novas fases, com novas experiências adquiridas de forma inesperadas, tudo se reinventará...
Temos como sugestão que as áreas sociais mais acessíveis (condomínios, igrejas, escolas, clubes de serviços, clubes esportivos etc.) promovam encontros e debates de jovens, eles precisarão desses apoios para um recomeço para estes mais de 47 milhões de novos cidadãos e novas cidadãs, gente que nos ajudará a construirmos uma nova fase e novas bases para o desenvolvimento do Brasil, com foco também, na proteção social e ambiental, e, da paz!
Assim, parabenizamos nossa juventude brasileira, que independente de religiões, escolhas de vida amorosa, fazem o desenvolvimento de suas carreiras...
Para o país, gente saudável socio e politicamente com boa formação técnica ou universitária, com boas práticas sociais serão sempre benvindas...
Fraternal abraço com votos de muita força de vontade e coragem para se reconstruir profissionalmente! E, “reconstruirmos juntos o país!”
Elisabeth Mariano e equipe FPLC_EM_EH
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Unicef/Naua/julho de 2021
ONU celebrou resiliência da juventude em tempos de pandemia
BR julho 2021 - Assuntos da ONU
15 de julho é o Dia Mundial das Habilidades dos Jovens; secretário-geral António Guterres lembrou que nível de desemprego entre o grupo é desproporcional;
um entre cinco jovens não está trabalhando ou recebendo treinamento adequado.
Ouça o áudio - 1'27"
A data foi instituída pela ONU - Organização das Nações Unidas em 2014 e celebrada pela primeira vez em 2015. O objetivo desta data passa por alcançar melhores condições socioeconómicas para os jovens como uma forma de enfrentar os desafios do desemprego e do subemprego.
O destaque da efeméride vai para as habilidades dos jovens e para a importância delas à escala global. Por todo o mundo são realizadas atividades que colocam as competências dos jovens no centro das atenções.
A ONU estima que a população jovem desempregada é de 75 milhões e que os jovens têm 3 vezes mais probabilidades de ficarem desempregados do que os adultos. Um em cada cinco jovens (125 milhões) está a trabalhar, mas a viver em condições de extrema pobreza (com menos de 1 dólar por dia).
O reconhecimento destes problemas e a implementação de diferentes programas pelos Governos e pelas instituições visam assegurar a absorção dos jovens no mercado do trabalho.
A ONU destaca a importância dessa comemoração como forma de mobilizar as pessoas para a valorização das competências dos jovens no progresso das nações, acreditando que somente assim seja possível investir nos jovens e garantir, entre tantos outros aspectos, ensino de qualidade e a redução da pobreza.
Secretária Nacional de Juventude participa do programa (PARTICIPOU)
AR em 08/08/2021 - 19:30
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, os jovens entre 15 e 29 anos correspondem a 23% da população brasileira, somando mais de 47 milhões de pessoas. 6 de ago. de 2021
Jovens entre 15 e 29 anos correspondem a 23% da população brasileira
Secretária Nacional de Juventude participa do programa
Brasil em Pauta
No AR em 08/08/2021 - 19:30
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, os jovens entre 15 e 29 anos correspondem a 23% da população brasileira, somando mais de 47 milhões de pessoas.
E para conectar estes jovens a todas as inovações tecnológicas e ao mercado de trabalho atual e futuro, várias iniciativas estão sendo colocadas em prática no país.
Quem detalha todo esse trabalho é a secretária Nacional de Juventude, Emilly Coelho, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
No Brasil, 2,9 milhões de pessoas de 18 anos ou mais se declaram lésbicas, gays ou bissexuais. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS): Orientação sexual autoidentificada da população adulta, divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a primeira vez que esse dado é coletado entre a população brasileira e, na avaliação do instituto, ainda pode estar subnotificado.
Os dados, coletados em 2019, mostram que 94,8% da população adulta, o que equivale a 150,8 milhões de pessoas, identificam-se como heterossexuais, ou seja, têm atração sexual ou afetiva por pessoas do sexo oposto; 1,2%, ou 1,8 milhão, declaram-se homossexual, tem atração por pessoas do mesmo sexo ou gênero; e, 0,7%, ou 1,1 milhão, declara-se bissexual, tem atração por mais de um gênero ou sexo binário.
Publicado em 25/05/2022 - 10:02 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
25/02/2021 • Finanças pessoais, Psicologia e neurociência • por Andre Massaro
Sim, fobia financeira existe e tem esse nome esquisito aí: Crometofobia (às vezes chamado de Crematofobia).
A palavra vem de “chermato”, que é dinheiro em Grego, e designa, de forma geral, o medo do dinheiro e de “assuntos financeiros”.
A fobia financeira (crometofobia) é relacionada com um outro tipo de fobia (que, inclusive, já foi objeto de um artigo aqui no site) chamada peniafobia, que é o “medo de ficar pobre”.
Mas é importante, então, distinguir as duas coisas: A crometofofia é o medo de dinheiro (já vou explicar melhor o contexto), enquanto a peniafobia é o “medo de ficar pobre” (e não o medo de pessoas pobres, como alguns gostam de dizer…).
Fobia financeira ou “medo de dinheiro”?
A tradução literal de crometofobia seria “medo de dinheiro”.
Sabemos que existe todo tipo de fobia bizarra, mas é difícil imaginar alguém que tenha medo do dinheiro “físico” (notas e moedas).
Alguém que você poderia fazer sair correndo simplesmente chegando perto dela, com uma nota de cem reais na mão e falando “buuu!”.
A fobia financeira acaba sendo, então, mais associada a um desconforto que a pessoa sente, ao ter que tratar de assuntos financeiros, do que medo do dinheiro em si.
Medo do dinheiro ou NOJO do dinheiro?
Existem pessoas que têm NOJO do dinheiro físico. O nojo é, até certo ponto, justificável, pois as notas e moedas circulam de mão em mão e são enfiadas “sabe-se lá onde”.
Inclusive, muitos gurus de autoajuda (que puxam mais para o lado do misticismo) gostam de dar uma “forçada de barra” e dizer que o nojo do dinheiro físico é algo que pode, por vias misteriosas, prejudicar a situação financeira da pessoa.
Bem, vou falar por mim… Eu não acho que o dinheiro físico seja a coisa mais “limpinha” do mundo e não sinto nenhum tipo de prazer em manipular notas e moedas.
Mas pode ter certeza de que eu fico feliz da vida ao ver grandes saldos em conta corrente e investimentos.
Atualmente, o dinheiro físico é apenas uma parte do meio circulante existente (a maior parte do dinheiro é escritural – ou seja, só existe na forma de registros eletrônicos) e caminhamos, rapidamente, para um mundo em que o dinheiro será 100% digital.
Isso significa que, em breve, os gurus de autoajuda e “místicos da prosperidade” terão que inventar alguma outra lorota para explicar o insucesso financeiro de algumas pessoas…
Os sintomas e manifestações da fobia financeira
A crometofobia pode ter múltiplas manifestações e pode ser, muito facilmente, confundida com a já mencionada peniafobia (ou mesmo a ansiedade financeira).
Porém, a peniafobia leva a uma preocupação excessiva com o dinheiro, no sentido de controlá-lo e acumulá-lo.
Aqueles que sofrem de peniafobia tendem a ser aquelas pessoas que têm dinheiro, sabem tudo sobre suas finanças e agem de forma mesquinha até consigo próprias.
Já quem sofre de fobia financeira, tipicamente, tem um comportamento oposto, de EVITAR assuntos financeiros (o que acaba levando ao descontrole financeiro).
Quem tem fobia financeira sente grande desconforto ao ver, por exemplo, o próprio saldo bancário ou a fatura do cartão de crédito.
A pessoa evita ter contato com essas informações para “não ter dor de cabeça” e, com isso, acaba abandonando as próprias finanças e deixando que a situação fique fora de controle.
As pessoas que sofrem de crometofobia também costumam reagir de forma agressiva quando confrontadas com sua situação financeira ou quando são forçadas a discutir algo que envolva dinheiro.
Frequentemente gritam, se descontrolam e dão chiliques na linha “Eu não quero falar sobre isso! Me deixe em paz!”.
Outro sintoma são pensamentos associados a estados depressivos e de ansiedade relacionados com dinheiro.
E, nesse aspecto, a crometofobia acaba se associando à ansiedade financeira.
Consequências da crometofobia
A consequência menor da fobia financeira é o desconforto. Toda fobia acaba afetando, em maior ou menor grau, a qualidade de vida da pessoa.
A consequência maior (e mais grave) é o descontrole financeiro.
Ao evitar ter contato com as próprias finanças, frequentemente a pessoa deixa saldos descobertos em sua conta corrente, gasta além dos limites e acaba se endividando (muitas vezes, sem sequer saber).
Acaba sendo como a pessoa que evita ir ao médico (pois tem pavor de receber uma “notícia ruim”) e, por conta disso, nunca faz exames e procedimentos de rotina.
No dia em que tem alguma dor insuportável, a pessoa se rende, resolve ir ao médico e descobre que tem uma doença grave (às vezes terminal) que poderia ter sido tratada antes.
A crometofobia tem o potencial de causar um caos na vida da pessoa. Às vezes um caos tão grande que ela não consegue mais sair dele.
E essa é a maior ironia da fobia financeira. A pessoa alimenta, com sua fobia, exatamente aquilo de que tem medo – que é uma situação financeira descontrolada, desconfortável e causadora de grandes angústias.
Como praticamente toda fobia, o que vai determinar a conduta é o impacto dela sobre a vida da pessoa.
Se a fobia financeira for uma coisa realmente paralisante, doentia (que gera episódios de depressão ou de agressividade) ou está colocando o equilíbrio financeiro da pessoa em alto risco, o ideal é buscar ajuda profissional especializada com alguém da área de saúde mental.
Se for uma coisa “menos grave”, o interessante é ir fazendo uma “terapia de dessensibilização caseira”, onde a pessoa vai se expondo, gradativamente, às situações e assuntos financeiros que desencadeiam a reação aversiva.
O problema é que é raro a pessoa fazer isso de sua própria iniciativa. Não é comum uma pessoa que sofre de fobia financeira “tomar consciência” de sua própria situação de forma espontânea.
Na maioria das vezes, a pessoa só ”cai em si” (quando cai…) quando a situação já está totalmente fora de controle. Nesse momento, em geral, a pessoa já está endividada, sem dinheiro e sendo cobrada por credores (às vezes de forma agressiva).
Por conta disso, acaba sendo muito difícil tentar ajudar alguém que está sofrendo de fobia financeira. É muito comum que, ao tentar ajudar, a pessoa reaja de forma agressiva e acuse aqueles que estão oferecendo ajuda de “se meterem na vida dela”.
Por isso, se precisar ajudar alguém, a recomendação é o uso da sensibilidade…
Se a pessoa a quem você está tentando ajudar é a si próprio, “vá com calma” e faça a dessensibilização de forma gradual, até sentir que está com mais controle sobre sua vida financeira.
Se for ajudar outra pessoa, cuidado para não fazer nada que possa ser interpretado como “invasão de espaço”, pois isso pode ter o efeito oposto, fazendo com que a pessoa “só de birra” se fixe ainda mais naquele comportamento.
E, se sentir que não deve “fazer nada”, não faça. Não se coloque na situação de ser o “herói” de alguém – especialmente de alguém que não quer ser salvo.
Em algum momento, a pessoa acaba tendo uma confrontação forçada com sua própria situação.
Durante o beijo, entramos em contato com a saliva do parceiro, que pode conter seres patogênicos. Entre as doenças que podem ser transmitidas, podemos citar a cárie e o herpes.
A herpes labial pode ser transmitida pelo beijo
Beijar muitas pessoas em uma noite é um comportamento facilmente observado entre os jovens.
Apesar de parecer um ato inofensivo, o beijo expõe-nos a uma série de problemas, alguns extremamente sérios. Durante a troca de saliva, ocorre a transmissão de vírus e bactérias, por exemplo, que podem ser patogênicos.
A seguir listaremos cinco doenças que podem ser transmitidas pelo beijo:
→ Herpes labial
O herpes labial, doença viral causada pelo herpes simples, não apresenta cura e pode ser transmitido pelo beijo. Normalmente não causa graves danos, entretanto, em pessoas imunocomprometidas, as consequências podem ser severas. Inicialmente o paciente percebe uma coceira e uma ardência local; posteriormente, surgem bolhas que se fundem e formam uma ferida que elimina secreção. Após um certo período, a ferida seca e inicia-se a formação de uma crosta.
→ Cárie
A cárie é um problema de saúde de múltiplas causas que desencadeia a desmineralização da estrutura dos dentes. Muitas bactérias estão associadas ao problema e podem ser transmitidas pelo contato no momento do beijo. Para evitar a cárie, a saúde bucal é essencial.
→ Mononucleose
A mononucleose, também chamada de “doença do beijo”, é causada por um vírus denominado de Epstein-Barr, que é principalmente transmitido pelo beijo. O quadro clínico dessa doença é marcado por febre alta, faringite e linfadenomegalia (aumento dos linfonodos). Podem ocorrer ainda dores abdominais, esplenomegalia, hepatomegalia, vômitos e tosse. Em casos graves, a doença pode causar a morte do paciente.
→ Meningite
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A meningite é uma doença grave caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o sistema nervoso. Essa doença pode ter causas variadas, como lesões, medicamentos, cânceres e infecções por bactérias, vírus e fungos. Como no momento do beijo ocorre a troca de saliva, esta pode contar organismos capazes de desencadear a doença, como a bactéria Neisseria meningitidis.
→ Sífilis
A sífilis é uma doença infeciosa desencadeada por uma bactéria denominada de Treponema pallidum. É uma doença relativamente grave que, se não tratada adequadamente, pode evoluir para comprometimento de órgãos importantes como coração e fígado. Apesar de ser transmitida predominantemente por via sexual, a sífilis pode ser transmitida pelo beijo caso haja cancro na boca ou a pessoa esteja com sífilis secundária.
Por Ma. Vanessa dos Santos (Autora)
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Cinco doenças transmitidas pelo beijo"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/cinco-doencas-transmitidas-pelo-beijo.htm Acesso em 01 de julho de 2022.
O impetigo é uma infecção na pele causada por bactérias que habitam nossa pele, boca e trato respiratório superior. Com a queda no sistema imunológico, se proliferam e a doença se manifesta.
Impetigo é uma infecção cutânea, altamente contagiosa, causada por dois diferentes germes: o Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva, com o formato aproximado de um cacho de uva, que pode formar colônias na pele e nas narinas de pessoas saudáveis, e o Streptococcus pyogenes (estreptococos beta-hemolíticos do grupo A) que habita normalmente nossa pele, boca e trato respiratório superior.
De maneira geral, essas bactérias não fazem mal nenhum ao hospedeiro. No entanto, uma queda no sistema de defesa do organismo, um ferimento superficial na pele (um pequeno corte, um arranhão, a picada de um inseto) ou mesmo lesões provocadas por outras doenças de pele que possam servir de porta de entrada para o micróbio, são fatores favoráveis para a manifestação da doença.
Embora possa acometer pessoas de qualquer idade, o impetigo é mais comum em crianças entre dois e seis anos, especialmente nos meses mais quentes e úmidos do ano e em ambientes com condições de higiene precárias.
O contágio pode ocorrer através do contato direto com as feridas ou com gotículas da secreção nasal das pessoas infectadas ou, ainda, por objetos contaminados (roupas pessoais, de cama, de banho, brinquedos, etc.). O período de incubação varia de quatro a dez dias, fase em que o paciente pode transmitir a doença, apesar de não apresentar nenhum sinal visível da infecção.
Portadores de diabetes ou com o sistema imunológico comprometido correm risco maior de desenvolver impetigo.
Tipos e sintomas
As manifestações cutâneas do impetigo variam de acordo com o tipo do agente infeccioso:
Impetigo comum ou não bolhoso: O agente infeccioso costuma ser a bactéria estreptococos. A principal manifestação da doença é o aparecimento de pequenas bolhas parecidas com espinhas cheias de pus (pápulas eritematosas), especialmente ao redor do nariz e da boca, mas que também podem surgir nos braços e nas pernas. Quando rompem e vazam, essas bolhinhas dão lugar a feridas avermelhadas que, depois, são cobertas por uma crosta cor de mel, que cai sem deixar cicatrizes.
Impetigo bolhoso: É causado pelo Staphylococcus aureus, que produz toxinas que favorecem o aparecimento de vesículas maiores, cheias de líquido amarelado. Em geral, elas se instalam no peito, braços, abdômen e nádegas, principalmente de bebês e crianças na idade pré-escolar, e podem vir acompanhadas de febre e mal-estar. Quando rompem, deixam no lugar uma lesão vermelho-vivo, inflamada e úmida, que não dói, mas pode coçar e desaparece sem deixar marcas. Segundo dados publicados pela Anvisa, o impetigo bolhoso é responsável por 10% dos casos da doença.
Ectima’ É considerada a forma mais grave do impetigo, porque acomete as camadas mais profundas da pele. Geralmente é causada pelo Streptococcus pyogenes, embora possa ocorrer uma infecção simultânea pelo Staphilococus aureus. As lesões (uma ou várias) – úlceras profundas, dolorosas e cheias de pus – aparecem sobretudo nas pernas e deixam cicatrizes depois de curadas. Outro sinal de ectima é a presença de linfonodos (gânglios linfáticos) aumentados na cadeia próximas das feridas, como resposta do sistema de defesa do organismo contra o agente agressor.
Diagnóstico
O diagnóstico baseia-se na avaliação clínica das lesões que aparecem na pele. No entanto, é possível recorrer a exames laboratoriais para determinar o agente patogênico, o que ajuda a estabelecer o disgnóstico diferencial com outras doenças de pele e a selecionar o tipo de tratamento mais indicado para o caso.
Complicações
Em geral, o impetigo é uma doença benigna que evolui favoravelmente, desde que receba o tratamento adequado. Em alguns poucos casos, porém, podem ocorrer as seguintes complicações:
Glomerulonefrite pós-estreptocócica – doença renal grave produzida pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A, o mesmo causador de infecções em órgãos da orofaringe;
Celulite infecciosa – doença grave, potencialmente fatal, que afeta os tecidos sob a pele e pode alcançar os nódulos linfáticos, a corrente sanguínea e disseminar-se pelo organismo.
Observação: não confundir a celulite infecciosa com a lipodistrofia ginoide (também conhecida popularmente por celulite), distúrbio que afeta mais as mulheres e é causado pelo acúmulo do tecido gorduroso, água e toxinas sob a pele, que adquire uma aparência característica.
Tratamento
O tratamento do impetigo deve começar tão logo seja feito o diagnóstico da doença ou, no máximo, 48 horas depois do aparecimento dos primeiros sintomas para evitar complicações. Ele inclui a indicação de antibióticos por via oral ou em forma de cremes e pomadas de uso tópico, isto é, aplicados diretamente sobre as lesões cutâneas, depois que as crostas foram amolecidas com água morna e retiradas.
Mesmo que os sintomas tenham melhorado com as primeiras doses ou aplicações do antibiótico, é fundamental que seu uso seja mantido nos horários e prazo prescritos pelo médico para evitar que as bactérias desenvolvam resistência aos remédios.
Os cuidados com a higiene pessoal e com a área infectada, somados ao tratamento medicamentoso, além de acelerar o processo de cura, são medidas fundamentais para reduzir os casos de contágio e possíveis recidivas da doença.
Recomendações/Prevenção
Na maioria dos casos, o risco de contágio do impetigo só desaparece 48 horas depois de iniciado o tratamento com antibióticos ou quando as feridas deixaram de eliminar secreção e estão cicatrizando. Enquanto isso não acontece, o paciente deve permanecer em casa, sem contato direto com os outros moradores, e seus objetos devem ser separados para seu uso exclusivo. Essas medidas se tornam necessárias, porque impetigo é um problema de pele muito contagioso.
Além disso, você deve observar as seguintes recomendações:
Acima de tudo, não se automedique. Procure o dermatologista ou o pediatra tão logo apareça qualquer problema na pele.
Fontes
Maria Helena Varella Bruna é redatora e revisora, trabalha desde o início do Site Drauzio Varella, ainda nos anos 1990. Escreve sobre doenças e sintomas, além de atualizar os conteúdos do Portal conforme as constantes novidades do universo de ciência e saúde.