FIPLC EM-EH


Edição nº 243 - de 15 de Agosto de 2022 a 14 de Setembro de 2022

Olá Leitoras! Olá Leitores!

08 de Setembro - Dia Mundial da Alfabetização

O principal motivo provável do atraso em tantas áreas de poder no Brasil, e nas implantações de políticas públicas no país, podem ser a taxa de analfabetismo funcional até ao analfabetismo jurídico, e, ausência de políticas públicas necessárias no país.

Lastimável o “EMPREGUISMO POR FAVORITISMO E NEPOTISMO ETC.”... deixa-se de privilegiar a competência e a dedicação ao trabalho como uma causa vocacional.

A seguir, mediante a data comemorativa trazemos pesquisas encontradas em ano 2021, e ano 2022 (pesquisamos também alguns textos ano anteriores).

Cabe a leitora e ao leitor buscar as suas conclusões em suas análises pessoais.

Contudo, sem dúvida, é quase impossível um ser humano normal psicologicamente se “considerar feliz, diante de tantas infelicidades semeadas, propagadas, e não solucionadas... a falta de ensino básico é indispensável para aprender qualquer função de atividade laborativa, do contrário, sempre haverá falta de mãos de obras especialidades.

Considero importante que se incluíam estudos de disciplinas em todas as áreas de ensino básico, o entendimento da necessidade do respeitos as leis, as normas, aos treinamentos profissionais etc. para obter sucesso em qualquer área de trabalho.

Esperamos que os /as jovens estudantes de vários cursos tecnológicas, mais promissoras em ofertas no momento, em tecnologia, entendam que “são, estão e lidarão com pessoas”, não só com as máquinas...

Aprender comportamento de relações humanas e de incentivos sociais é UM SER NOBRE.

Fraternal abraço as/aos professoras /es desde os ensinos básico até aos acadêmicos e aos de orientações técnicas e tecnológicas, e, que incentivem todas e todos ao solidarismo.

Elisabeth Mariano e equipe FIPLCEM-EH.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Dia Mundial da Alfabetização é celebrado em 8 de Setembro

Com o propósito de fomentar a alfabetização nos vários países, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) instituíram esta data em 1967.

O processo da aprendizagem de ler e escrever (alfabetização) está diretamente relacionado com o desenvolvimento de um país, conforme indicam pesquisas na área. Quanto mais pessoas analfabetas, menor é o índice de desenvolvimento.

Por esse motivo, nas últimas décadas vários países têm assumido o compromisso de combater o analfabetismo. Atualmente, a alfabetização atinge cerca de 85% da população mundial, de acordo com dados da ONU.

No entanto, estima-se que ainda existem quase 800 milhões de adultos no mundo que não sabem ler, escrever ou contar, e aproximadamente 250 milhões de crianças consideradas analfabetas funcionais (não conseguem interpretar os textos).

O objetivo não é apenas alfabetizar, mas fazer com que os jovens e adultos saibam interpretar um texto criticamente e que desenvolvam prazer com a leitura.

(Fonte: https://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-da-alfabetizacao/, data de acesso: 13/08/2022)

Educação vira arma para combater a desigualdade racial no Brasil

Negros ocupam menos de 3% dos cargos executivos no Brasil

Matheus Meirellesda CNN

Em São Paulo

20/11/2021 às 22:38 | Atualizado 20/11/2021 às 22:44

A educação pode ser a arma para combater a desigualdade racial após 133 anos da abolição da escravatura, servindo de alicerce para oportunidades, empreendedorismo, entender e promover a representatividade.

Atualmente, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que homens e mulheres negras ocupam menos de 3% dos cargos executivos no Brasil. Nas universidades, apenas 16,4% dos professores são pretos ou pardos – no ensino superior público, o número é ainda menor: 14,4%. Dentro desse universo, 45% dos docentes negros tem mestrado e 30%, doutorado.

“A gente tem 10 anos de lei de cotas e não conseguiu atingir, nosso objetivo, pois ainda existe muita resistência”, diz o advogado Ewerton Carvalho. Nascido e criado na periferia de São Paulo, ele escapou da criminalidade e foi parar na Uniafro, instituição que promove o ingresso de pretos e pobres na universidade. Mas ao entrar na faculdade, deparou-se com um ambiente com poucos negros. “É assustador, assim… Eu fiz cinco anos e não tive um professor negro”, surpreende-se.

O caminho até os postos de liderança é longo. “A prioridade delas é arrumar um emprego para melhorar as condições de vida da família, então muitas não optam pela magistratura ou carreira acadêmica. Você precisa passar quatro, cinco anos estudando para o concurso, pelo menos seis anos para poder se tornar doutor em Direito e ir para o mercado de trabalho”, explica o professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Adilson Moreira, doutor em Direito.

Ele vê avanços nos últimos anos. “Vimos o aparecimento de programas de cotas raciais no ensino superior, no serviço público, também temos observado um número cada vez maior de adoção de programas de diversidade no setor privado.

A advogada e comunicadora Monique Prado questiona o cenário do mercado de trabalho. “Será que as empresas estão tendo a responsabilidade social e o compromisso de absorver profissionais negros? Precisamos entender que a questão racial é a questão do século”.

(Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/educacao-vira-arma-para-combater-a-desigualdade-racial-no-brasil/, data de acesso: 13/08/2022)

Educação -`percentual de pessoas alfabetizadas no Brasil

Um dado importante sobre educação é o percentual de pessoas alfabetizadas. No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2019, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 6,6% (11 milhões de analfabetos).

A taxa de 2018 havia sido 6,8%. Esta redução de 0,2 pontos percentuais no número de analfabetos do país, corresponde a uma queda de pouco mais de 200 mil pessoas analfabetas em 2019.

A Região Nordeste apresentou a maior taxa de analfabetismo (13,9%). Isto representa uma taxa aproximadamente, quatro vezes maior do que as taxas estimadas para as Regiões Sudeste e Sul (ambas com 3,3%). Na Região Norte essa taxa foi 7,6 % e no Centro-Oeste, 4,9%.

A taxa de analfabetismo para os homens de 15 anos ou mais de idade foi 6,9% e para as mulheres, 6,3%. Para as pessoas pretas ou pardas (8,9%), a taxa de analfabetismo foi mais que o dobro da observada entre as pessoas brancas (3,6%).

No Brasil, a proporção de pessoas de 25 anos ou mais de idade que finalizaram a educação básica obrigatória, ou seja, concluíram, no mínimo, o ensino médio, passou de 47,4%, em 2018, para 48,8%, em 2019.

Também em 2019, 46,6% da população de 25 anos ou mais de idade estava concentrada nos níveis de instrução até o ensino fundamental completo ou equivalente; 27,4% tinham o ensino médio completo ou equivalente; e 17,4%, o superior completo.

O nível de instrução foi estimado para as pessoas de 25 anos ou mais de idade, pois pertencem a um grupo etário que já poderia ter concluído o seu processo regular de escolarização.

O acesso à Educação de qualidade é direito fundamental para o desenvolvimento da cidadania e ampliação da democracia. Os investimentos públicos em educação são de extrema importância para a redução da pobreza, criminalidade e ampliação do crescimento econômico, bem-estar e acesso aos direitos fundamentais pela população.

https://youtu.be/htHKxLMIWrY (assista ao vídeo)

(Fonte: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18317-educacao.html, data de acesso: 13/08/2022)

Analfabetismo por idade e gênero

Entre os jovens do sexo masculino, a taxa de e mais, as mulheres representavam 59,4% (575.806), enquanto os analfabetismo era ligeiramente superior à do contingente feminino (1,9% e homens correspondiam a 40,6% (393.622).

A pesquisa “todos pela educação” do IBGE mostra um cenário lamentável, mas iniciativas sociais como as bibliotecas infantis do escritor Ricardo Cabello tentam mudar esse cenário.

Publicado em 09/05/2022 às 22:33.9 de mai. de 2022

Resultados da pesquisa

40,8% das crianças brasileiras não foram alfabetizadas...

40,8% das crianças brasileiras não foram alfabetizadas, mostra pesquisa. A pesquisa “todos pela educação” do IBGE mostra um cenário lamentável, mas iniciativas sociais como as bibliotecas infantis do escritor Ricardo Cabello tentam mudar esse cenário. Publicado em 09/05/2022 às 22:33.9 de mai. de 2022

(Fonte: https://exame.com/brasil/pesquisa-jovens-brasileiros-alfabetizados/, data de acesso: 13/08/2022)

Cerca de 244 mil crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos estão fora das Escolas No Brasil

O número é produto de um levantamento da organização Todos Pela Educação, com dados de 2021, que registram um crescimento de 171,1% na evasão escolar em relação a 2019.

Em termos gerais, os estudantes que não frequentavam estabelecimentos de ensino há dois anos representavam 0,3% do total, contingente que passou para 1% e corresponde ao maior nível observado nos últimos seis anos.

O levantamento foi produzido com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) do segundo trimestre de 2021, e publicados na nota técnica “Taxas de atendimento escolar da população de 6 a 14 anos e de 15 a 17 anos”. A consulta é promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A nota técnica também destacou que houve um aumento de alunos desta faixa etária em situação de atraso escolar: cerca de 396,8 mil cursavam a pré-escola em 2019, etapa dedicada a crianças entre 4 e 5 anos. Em 2021, são 702,7 mil: um crescimento de 77% que aponta para os maiores valores absolutos e relativos da série histórica iniciada em 2012.

O levantamento constatou a tendência na queda de jovens de 15 a 17 anos que deixaram a escola sem concluir o ensino médio: o patamar era de 7,1% em 2019 e está agora em 4,4% no segundo semestre deste ano. Números que representam um contingente de 407 mil jovens.

Apesar disto, houve redução no percentual de jovens dessa faixa etária matriculados no ensino médio regular ou que já concluíram essa etapa de estudos: passou de 77% em 2019 para 74,9% esse ano.

“Isso se deu, especialmente, por um aumento, em 2021, no número de jovens de 15 a 17 anos que estavam frequentando etapas anteriores (Ensino Fundamental Regular, EJA do Fundamental, ou Alfabetização de Jovens e Adultos)”, justifica o estudo.

Procurado para comentar as conclusões do estudo, o Ministério da Educação não se manifestou até o momento.

*Sob supervisão de Stéfano Salles

(Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/com-maior-numero-em-seis-anos-brasil-tem-244-mil-jovens-de-6-a-14-fora-da-escola/#:~:text=Cerca%20de%20244%20mil%20crian%C3%A7as,escolar%20em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20a%202019, data de acesso: 13/08/2022)

Aproximadamente 9 milhões de brasileiros 50+ são analfabetos

Ariane Angioletti

19 de jan. de 2020

Os dados do analfabetismo brasileiro são do IBGE e demonstram que este ainda é um problema social bastante latente e que precisa ser combatido.

Sabe-se que o analfabetismo no Brasil já teve números de epidemia. Nossa população não tinha acesso à educação como tem hoje, assegurado em lei.

Porém, acabou-se criando a falsa ideia de que estamos lidando bem e exterminando o analfabetismo, especialmente quando percebemos o aumento no número de pessoas graduadas nas universidades.

Ainda falhamos, do ponto das políticas públicas, como educadores. Nossas políticas ainda estão direcionadas para os jovens e especialmente para os números e índices sobre educação. O resultado disto é o número gigantesco de analfabetos funcionais que possuímos.

Temos 9 milhões de analfabetos com 50 anos ou mais. Destes, 6 milhões são idosos. Quase 40% destes, estão no Nordeste, e 10% na região Sudeste. Temos, ainda, um número bem alarmante: de todos os alfabetizados no Brasil, 38 milhões são alfabetos funcionais.

O que isso significa? Que essas pessoas assinam seu nome, às vezes fazem contas básicas de 1+1, conseguem decorar o número ou nome da linha do ônibus e outras informações que se repetem no seu dia-a-dia. Elas conseguiriam, numa regra geral, ler todo este texto, reunindo as sílabas e as frases, porém, ao final, não conseguiriam explicar o que leram.

E qual o motivo de ainda termos adultos e idosos analfabetos ou alfabetizados funcionais?

Inicialmente, pensando nas pessoas de 50 ou mais, elas nasceram do anos de 1970 para trás. Momento em que não tínhamos políticas de educação. São os jovens adultos, crianças e adolescentes que atravessaram parte de ditadura.

Entre as décadas de 1960 e 1970, os brasileiros passavam, em média, dois anos na escola e mais de um terço da população com mais de 15 anos era completamente analfabeta no país.

Nos anos 60, os homens brasileiros estudavam, em média, 2,4 anos ao longo da vida, enquanto as mulheres tinham 1,9 anos na escola. A população negra estudava menos de um ano. Cerca de 46% da população era analfabeta, não conseguindo assinar o próprio nome.

Uma década mais tarde (1970), os números não eram muito melhores. Os homens estudavam 2,6 anos e as mulheres, 2,2 anos. Quatro em cada dez brasileiros ainda eram analfabetos e o percentual de analfabetos cai para um terço dos brasileiros (33%) na década de 1980.

Esses brasileiros cresceram, formaram famílias muitas vezes numerosas e seus filhos mais velhos eram retirados da escola para auxiliar no cuidado dos mais novos. Ainda existia o forte apelo do trabalho infantil, que passou a ser combatido na mesma Constituição Federal que veio assegurar o acesso à educação, em 1988.

Nos dias atuais, os governos oferecem os programas de Educação para Jovens e Adultos, onde os idosos estão incluídos. Porém, algumas questões mantém os idosos longe das salas de aula.

Estes não são os únicos motivos, mas são os que mais escuto na minha rotina com idosos, em palestras, grupos de idosos, nos atendimentos no escritório.

O reflexo do analfabetismo, já na velhice, é a dependência ainda maior de terceiros para realizar atividades diárias, como ler uma prescrição médica, assinar documentos e responder sozinho nos atendimentos realizados. Depender de auxílio para o seu deslocamento, especialmente quando a tecnologia está tomando conta de todos os serviços e de maneira cada vez mais orbitando pela linguagem escrita.

E o que podemos fazer? Estimular o idoso a querer aprender, desconstruindo a ideia que existe "idade certa para aprender". Motivar a criação de turmas da Educação de Jovens e Adultos direcionada ao público idoso, considerando as suas necessidades, a adequação do material, do espaço físico, de sua localização e do horário das aulas.

Você também pode abordar os idosos que conhece, que não sabem escrever, e se disponibilizar a ensinar o "abc" a ele, aos poucos, com carinho e cuidado, até que ele(a) se sinta seguro para buscar a continuidade do aprendizado.

Você quer ler mais sobre envelhecimento e direito do idoso? Então clica aqui: https://www.arianeangioletti.com/artigos que estou sempre trazendo dados e informações!

Se você chegou a este texto por alguma rede social, não esqueça de curtir e compartilhar, assim a informação aparecerá para mais pessoas e, juntos, vamos disseminar a cultura do envelhecimento saudável, ativo e sustentável!

Fontes:

  1. http://portal.inep.gov.br/documents/186968/484154/Estat%C3%ADsticas+da+educa%C3%A7%C3%A3o+b%C3%A1sica+no+Brasil/e2826e0e-9884-423c-a2e4-658640ddff90?version=1.1
  2. https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18317-educacao.html
(Fonte: https://www.arianeangioletti.com/post/brasileiros-idosos-analfabetos, data de acesso: 13/08/2022)